Capítulo 23 - Travesseiro De Gestante
Oieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Olha quem apareceu assim do nada!!!
Para que não sabe, hoje dia 05/05 é o dia que a Malévola favorita de vocês veio a esse mundo. Isso msm é meu NIVEEEER!!! uuurruuuu!
Parabéns para mim!!!
O aniversário é meu, mas quem ganha o presente são vocês!!! (nossa isso foi muito comercial das casas bahia e magazine luiza...hahahaha)
Um capítulo lindinho para vocês!!!
Então aproveitem!! não esquece de me seguir no Instagram (link na minha bio), votar, comentar para me contar suas teorias mirabolantes e se você quiser me dá algo de presente, manda o link do livro 1 para seu amigo, convence uma pessoa a começar a ler Amores, que me ajuda muuuuuuuuuuuito.
Agora me sentir uma youtuber.... hahaha
Mas AJUDA MUITO MESMO!
Contudo, fiquem com Deus, muito obrigada a todos vocês que param seu tempo para ler meu livro. Aos doidos das teorias que amo de paixão com seus comentários enorme, aos que comentam com reação, aos que não comentam, aos que votam, e não votam, TODOS vocês que amam meus personagens tanto quanto eu, MUITO OBRIGADA!
Tenham uma leitura MARAAAAAAAA!!!
Meu peito saco todo o meu corpo com o sentimento de saudade mais forte que já senti na vida.
Tenho que usar toda minha força para não abraçar a Belle, e colocar minha cabeça sobre sua barriga, quando a Nina fala que é por minha causa que meu bebê está agitado.
— O coxão da Line ainda está no quarto, atrás do armário. Dorme lá! – Sou tirado do transe pela voz da Belle que reprimi uma risada olhando para o irmão claramente nervoso.
Sem responder a irmã, Caleb sai resmungando algo em português, que pelo tom percebo que não são apalavras agradáveis. Pega as coisas que só agora reparo está no chão e bate à porta nos deixando sozinhos.
A palma da minha mão formiga de vontade e quando percebo ela está a meio caminho de toca-la, quando paro e recolho minha mão.
Sinto os olhos da Belle em mim, mas não a encaro, talvez por medo do que vou encontrar, ou pura vergonha depois de tudo.
Quero dizer tanta coisa, mas não sei por onde começar, nem se ela quer que eu comece. Talvez devesse ir embora.
Não vejo quando se aproxima, apenas sinto sua mão quente tocar a minha e levar até a barriga, que no mesmo instante começa a se remexer com força.
— Papai também sentiu saudades bebê! – meus olhos ardem e as lágrimas descerem pelo meu rosto enquanto a criança ainda no ventre, mexe ainda mais forte e escuto um baixo resmungo da Belle. — Está doendo muito? Desculpa! – a olho apressado e não sei exatamente o porquê de estar pendido desculpa.
— Está tudo bem. Ele sempre fica agitado esses últimos dias quando coloco algum vídeo nosso e escuta sua voz. Ele já sabe que você é o pai dele. – seus olhos brilham com um amor incomparável.
— Você fez isso? – minha voz saí toda esquisita e chorosa.
— Você é um idiota Go Ji, e odeio o que fez – encolho ainda mais —, mas isso não te faz uma pessoa má, e nem desfaz o fato de você ser o pai. Não tiraria ele de você.
— Obrigado. – esfrego o tecido grosso do meu casaco no rosto tentando amenizar as lágrimas.
Ficamos em silêncio por alguns segundo e a vejo tentar disfarçar algumas lágrimas no rosto.
— Se quer agradecer, me ajuda a levantar daqui! – se remexe, mas sem sucesso — Minha coluna está me matando, quero deitar na minha cama.
Dou um pulo do sofá, coloco um dos seus braços envolta no meu ombro, seguro sua cintura e dou um impulso para levantarmos.
A coloco na cama e escuto ela dá outro resmungo de dor.
— Belle, vou preparar uma bolsa quente e se quiser posso massagear suas costas para ajudar a aliviar a dor.
Me olha por alguns segundos, decidindo se aceita ou não, mas o que parece ser outra pontada de dor, a faz concordar.
— Já que vai na cozinha, bem que poderia fazer aquele chá de camomila que só você consegue fazer? Estou a dias querendo. – abre um sorriso largo pidão.
— O que você quiser. – sorrir saindo do quarto.
Preparo o chá enquanto a bolsa esquenta e coloco junto por dois minutos um hidratante para ficar quentinho também.
Quando volto para o quarto, ela está deitada de lado parecendo muito desconfortável.
Ajeito os travesseiros para ela sentar e coloco a bolsa na sua lombar. Sento no ponta da cama e tiro uma das suas meias e passo um pouco de hidratante.
— Sua perna está inchada. – falo quando me olha estranho — Uma enfermeira no Brasil me mostrou como pode ajudar a desinchar.
Aperto sua pele subindo pela panturrilha e voltando.
Depois que terminou o chá, voltou a deitar, tirando a parte de cima da camisola ficando de sutiã para o meu completo desespero interno, e não ajuda em nada os baixos gemidos que dá quando aperto as partes mais doloridas.
Como ela pode ficar ainda mais linda assim? Vontade de agarra-la e dar mais motivos para gemer.
— Você já contou para o seu chefe da gravidez? – pergunto qualquer coisa que passa na minha cabeça, apenas para me distrair dos gemidos que já então fazendo efeito no meu corpo.
— Tive que contar – dá outro gemidinho. SENHOR! —, nem minhas melhores habilidades de looks estavam conseguindo disfarçar mais. Mas ela foi bem compreensível, mesmo tendo começado a pouco tempo, ela gosta muito do meu trabalho.
— Não falaram nada por não ser casada? – porque perguntei isso?
— Me perguntaram se ia me casar com o pai, apenas isso. – sua voz saí seca.
— Entendi – não pergunta, Ji, não pergunta Ji!
Respiro fundo algumas vezes, mas não adianta em anda. Não sei o que falar depois disso, e me concentrar em sua pele macia, quente e que arrepia ao meu toque, não está ajudando, nem o maldito sutiã de renda que está ficando pequeno em seu seio e deixa parte da sua auréola exposta.
Vou acabar falando merda ou a atacando.
Por pura maldade, Belle começa a gemer ainda mais, e sei que ela me viu olhando para seus seios. Já não controlo mais meu corpo depois que a vejo esfregar as pernas devagar depois de um longo gemido.
Minha mão saí das suas costas e sobe pela lateral do seu corpo.
Para com isso Ji, ela está cheia de hormônio, ainda está com raiva, provoca-la assim só vai piorar as coisas.
Mas meu corpo não escuta mais minha cabeça, pelo menos não a que deveria ouvir, e elas passeiam pela barriga até a base do seu seio direito, enquanto minha outra mão abre suas pernas devagar.
Com o rosto vermelho, e olhos negros de desejo, Belle apenas assente e a envolvo em beijo quente.
Sinto meu corpo leve, mesmo com o braço dormente e imóvel debaixo da sonolenta mulher ao meu lado.
Quieto no quarto escuro observo as estrelas pelas janelas.
Quero poder congelar esse momento, ficar preso aqui como em uma das fendas da senhora Peregrine.
Mas infelizmente uma hora o relógio tem que continuar rodando.
A sinto mexer ao meu lado, mas quase não respiro, para não atrapalha-la.
— Estou acordada – sinto quase um divertimento em sua voz — não precisa fingir que não precisa de ar.
Solto o ar e apenas sorri. Quantas vezes ela percebeu que faço isso?
— A gente... – começo virando para olha-la.
— Não devia ter feito isso! – se afasta de mim um pouco e aquilo doeu demais. — Ainda estou com raiva pelo que fez. Ter falado aquelas coisas para ela. Sei que não deve ter sido fácil, mas não era seu lugar falar aquelas coisas. Ainda não sei direito o que aconteceu no Brasil, mas imagino que o que falou tem a ver com isso, e o seu nariz meio roxeado.
— Eu sei. E sinto muito por isso, vou passar o resto da vida me desculpando com vocês duas por isso.
— Três
— Três? – a olho confuso.
— Não está esquecendo do Cheol? Ou acha que não vai ter que se desculpar com ele?
Droga o Cheol!
No fundo da minha alma sei que assim que contar, vai ser o fim da nossa amizade. As chances da Belle me perdoar, são baixas, mas ele?
— Ele vai me odiar para sempre.
— Provavelmente, talvez um soco ou dois. – seu tom é quase alegre.
— Estou começando a colecionar. – toco meu nariz que não doí tanto mais.
— Nina? – pergunta com uma risadinha
— Van, sem contar um soco no peito do seu irmão e antes de saímos de lá, Nate quase amassou meu rin.
— O que? – ela explode em uma risada. — Está muito ferrado com o Cheol!
Sei que estou. Mas agora uma outra coisa é mais importante.
— E você? levaria um soco seu muito feliz se isso pudesse nem que remotamente concertar as coisas entre nós.
Belle encara o teto por alguns segundos pensativa.
— Não vou te bater. Estou grata por ter ajudado minha amiga, trazido ela de volta para casa, para que eu mesma possa dá uns tapas nela, e se desculpado. Mas não sei bem como vamos ficar, pelo menos não tudo está em panos limpos, e eu voltar a ver o homem que me apaixonei de novo.
Engulo seco sem uma resposta.
— Me desculpa por ter te decepcionado. – deixo algumas lágrimas caírem pelo meu rosto molhando o travesseiro — Eu te amo e vou fazer de tudo para ser merecedor do seu amor, e do nosso bebê.
— Sei que vai – ela sorri — Só não sei se vai voltar inteiro. – brinca.
Sorrio de volta e me sento na cama procurando minha camisa.
— Onde você vai? – faz um beicinho fofo.
— Bem, ia para casa, deixar você descansar. Por quê?
— Fica – puxa meu braço com força e volto para a cama — Você é mais confortável do que esse travesseiro de gestante horrível – aponta para o "u" rosa enorme jogando no canto do quarto. — Mas sem sexo. De novo. – fica levemente ruborizada.
— Pode me usar – não resisto ao olhar malicioso —, como travesseiro.
Belle me dá um tapa forte no ombro e me puxa jogando a perna, barriga e o braço em volta de mim.
— Humm... te bater faz a gente se sentir melhor, interessante – dá uma risadinha fechando os olhos e dois segundos depois já está suspirando pesado.
A observo dormir, meus dedos passam pelo seu cabelo desgrenhado e me dou conta que não tem absolutamente nada que não faria por essa mulher. Até mesmo ter alguns ossos quebrados.
Sei que ela tem razão, para poder ter a chance de fazer as coisas certas com ela e o bebê, preciso concertar tudo. Não quero perder a amizade do Cheol, mas ele merece saber.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro