Capítulo 18 - Nostalgia
Ei Pessoas, tudo bem??
Me deixa contar uma novidade para vcs!!!
Lá no meu intagram (mihgpereira_escritora) - link na bio -, comecei a fazer pequeno contos que vão está disponíveis apenas nos meus story's ( Tem um detaque de Contos da Unnie, onde vou deixa-los).
Vou tentar postar um continho a cada duas semanas, mas sem promessas! Espero muito que gostem e me contem o que acharam.
Estou planejando varias coisas legais para o meu instagram, então me segue lá para não perder nada.
Tenham uma leitura mara!
Respira e inspira. Respira e inspira. Calma Van, não mate o pai do seu sobrinho ou sobrinha. Socar o Ji bem no meio do nariz me trouxe um prazer enorme, mas não aliviou toda a raiva.
Quando finalmente sai do quarto, o café está pronto, e o homem alto de largos ombros está quase encolhido no canto do sofá olhando para a tevê desliga.
Passo por ele calada tento fingir que não está ali, mas é quase impossível. Como um pedaço de bolo e taco o máximo de café que consigo por cima.
Volto para o quarto, para troca de roupa e me encaro no espelho. A Van que acordou por semanas preocupada com a amiga, sumiu, e agora estou inteiramente revoltada, e não é apenas com o idiota na sala.
Pego minha bolsa e quando saio de novo, Ji já está de pé ao lado da porta me esperando.
O elevador parece menor e mais pesado com o clima tenso, mas mesmo assim, Ji permanece calado, olhando para frente completamente inerte aos seus pensamentos. Admito que é um alivio que não esteja tentando puxar assunto.
Caminho vendo um taxi se aproximar, mas gentilmente ele toca em meu ombro.
— Aluguei um carro enquanto você dormia. – aponta para um carro preto que não faço a mínima ideia de qual o modelo.
— Tudo bem. – falo o acompanhando.
— Quer dirigir? – tira a chave do bolso — Você sabe o caminho melhor que eu.
Sem responder, apenas pego a chave e abro a porta.
Depois de alguns minutos estamos no hospital, e do nada uma raiva estranha entra nas minhas veias, mas não cem por centro direcionada ao Ji.
Quando entro no quarto, Nina está acordada comendo o que parece ser canja de galinha.
Ela parece mais leve conversando com o Nate enquanto Caleb está no celular. Deixo minha bolsa no canto quase na mesma hora que Caleb entrega o celular para a minha amiga revirando os olhos.
— Ela quer falar com você.
Com um sorriso, isso mesmo que você leu, SORRISO, Nina pega o celular.
— Pela quinta vez, estou bem, Belle – o nome dela faz o Ji ficar tenso ao meu lado —, o médico falou que vou ficar bem, só tenho que ficar alguns dias. – fica calada por uns segundo segurando uma risada. — Pode ficar tranquila que sozinha é a última coisa que estou. Tem quatro pessoas aqui e nem sei se pode tantas de uma vez só. – seu sorriso diminui colocando um pouco de comida na boca. — Eu sei que você não gosta – rir. Senhor o que aconteceu quando voltei para casa? —, exatamente por isso coloquei comida na boca. – fala de boca cheia e sei que a minha amiga do outro lado está odiando isso. — Uai, seu irmão o meu, a Van e o Ji acabaram de entrar.
Nina afasta o celular um pouco do ouvido parecendo ter ouvido um grito e olha diretamente o Ji.
— Sim, seu noivo está aqui – ela revira os olhos —, ex, atual, pai do seu filho. O importante é que você entendeu. Quer falar com ele? Espera! – aponta o celular para Ji e franze o cenho — Belle quer falar com você. O que aconteceu com o seu nariz? – ela olha para mim e parece entender quase de imediato, mesmo sem ter resposta.
Receoso e ligeiramente pálido, Ji pega ao aparelho e vai para o canto do quarto, mas uns quinze segundos depois ele volta entregando o celular para o Caleb com uma reverência falando um "obrigado" pesado com sotaque. Caleb nem o olha direito antes pegar o celular.
— Você parece melhor – tento abafar a raiva, mas não consigo.
— Me sinto melhor – sorri —, o que quase morrer, drogas e uma psiquiatra não fazem. – tenta brincar, mas ninguém rir.
— Acha isso engraçado? – rosno tentando me conter.
— Claro que não, só estou tentando aliviar a tensão aqui. – empurra a bandeja desistindo de comer.
— Se realmente se preocupasse com qualquer uma de nós teria contado o que esse idiota te falou – aponto para o Ji —, e que merda aconteceu na Coréia para te fazer vim embora e te deixar desse estado lamentável. – no final estou quase gritando.
Nina me encara triste, depois olha para o Ji.
— É por isso que está aqui?
— Também. – Ji fala baixo.
— Que merda está acontecendo? – Caleb junta as sobrancelhas — Ele fez alguma coisa com você?
Agora Caleb e Nate olham para o Ji como se ele fosse uma das dez pragas do Egito.
— Ele não me fez nada. – Nina defende o Ji, depois respira fundo — Caleb, Nate, vocês podem nós dá licença por alguns minutos?
Nate está a ponto de resmungar quando vejo Nina apertar de leve sua mão, e com um suspiro, saí do quarto junto com Caleb. Ji que provavelmente não entendeu muita coisa, está pronto para sair junto com eles, quando Nina pede para ele fiar.
— Acho melhor você tomar uma água – ela tenta soar calma enquanto me sento ao seu lado e o Ji fica em pé ao meu lado.
— Não quero água, quero saber o que aconteceu, e se esse infeliz aqui é parte disso.
— A culpa não é do Ji, Van. A culpa é minha. – a olho estranho — Eu que ignorei os avisos em neon bem na minha cara. – tenta se ajeitar na cama, mas vejo a dor em seu rosto, e antes que me levante para ajudar, Ji que está com o rosto vermelho segura seu braço e a ajuda a arrumar o travesseiro. — Devia ter contado antes, mas estava com tanta raiva de mim, da situação e carregando tanto culpa que... bem, isso não importa agora. – respira fundo olhando para nós dois. — Mas respondendo, a merda piorou quando acabei sendo presa com a Bae Hana no dia que fomos comemorar que Cheol e Mathew assinaram com a gravadora...
— Você devia ter me contado – minha voz saí baixa depois do golpe de martelo do Thor que acabei de receber.
— Eu sei – Nina limpa a lagrima que desce pelo seu rosto
— Devia ter contato para todo mundo – Ji fala mais alto sem esconder a raiva, mas não dá Nina. — Eu, o Han podíamos ter ajudado, temos recurso para isso.
— A ideia era não envolver ninguém nisso.
— Mas estamos envolvidos! – Ji passa a mão pelo cabelo — Achou que a vida de todo mundo ia apenas seguir?
— Sei que seria difícil no começo, mas a vida segue, uma dia eu seria, esquecida. – sua voz morre no final.
— Você realmente não faz ideia do tamanho da afeição dele. – sua voz agora é triste — o Cheol está...
— Sei como ele está! – corta — Leio todas as mensagens que ele me manda. Todos os dias.
Silêncio.
Devagar, Ji senta na beira da cama e me olha antes de voltar a olhar para a minha amiga.
Por mais que queira falar poucas e boas para os dois desgramados egoístas, preciso me acalmar e absorver o que ela me contou. Não quero falar algo que possa me arrepender, ou piorar essa melhora que teve.
E bem, está obvio que esses dois precisam colocar alguns pontos nos "is", e eu me acalmar.
Levanto da poltrona olhando Nina bem nos olhos e ela apenas concorda com meu comentário silenciosos e saio do quarto.
Ando pelos corredores com vontade de socar mais alguém. Ou de ligar e contar tudo para a Belle, só para ela mesma vim aqui e espancar aqueles dois. Depois juntar todo mundo e socar aquela filha da puta!
Para ser bem sincera, não sei como a Nina deixou as coisas chegarem nesse ponto. Ela nunca foi uma pessoa que engole provocação, intimação ou qualquer coisa do tipo. Na verdade, ser pavio curto sempre foi algo problemático, principalmente quando juntado ao álcool.
Me lembro de quando fomos na boate e a Belle bebeu um pouco além e estava tentando sair fora do típico cara babaca que não sabe o significado da palavra "não". Nina entrou no meio tirando a nossa amiga de lá, mas não sem o cara tentar puxa-la.
Ai meus amigos, Nina pareceu uma leoa defendendo seu filhote e empurrou o cara enquanto eu e Line tiramos a Belle de lá.
O cara literalmente dava dois da Nina, mas aquela tampinha, estava disposta a dá uns belos socos no cara, que depois descobrimos ser lutados de boxe. Os amigos do cara que afastaram eles, mas não antes que ela chutasse os bagos dele gritando: "Quem sabe assim você aprende o que significa não".
Sei que esse é um lado que minha própria amiga não gosta, e que está com o Cheol fez aquilo parar, mas não achei que ela tivesse se livrado de tudo. Bem, não se livrar, mas suprimir até que tudo explodiu na sua cara, e na nossa.
— Você está bem? – não preciso olhar para saber que é o Caleb.
— Ótima! – sinto algo gelado tocar meu braço, quando o olho está segurando uma latinha de chá de pêssego.
— Seu favorito. Um pouco de açúcar vai ajudar.
— Obrigada – porque diabos estou aceitando isso? — Contaram para Belle?
— Mais ou menos. Nina não queria que você tivesse que mentir para ela, então me pediu para falar que tinha sido assaltada, e quando estiver em casa contaria a verdade. Parece que ela não se importa muito se eu estou mentindo para a minha irmã.
— Não seria a primeira vez – falo nem um pouco arrependia de esfregar isso na cara dele.
— Van, você também não queria que ela soubesse.
— E você lutou muito para me fazer mudar de ideia. – o olho cheia de ironia
— Como eu deveria saber que você queria? Nunca me deixou entrar, só me ligava quando bebia.
— Sério isso? – me afasto um pouco ficando de frente para ele — Caleb, você apenas falava que queria algo sério, aleatoriamente pelo celular, mas nunca na minha cara, nunca me pediu para ter nada sério com você. Ah! Só uma dica, se uma mulher te liga falando que te quer depois de beber, ela te quer, seu imbecil!
"Mas você só via o que queria. Ficou me alimentando com essa historinha de querer namorar, me levava para jantar, apresentava para seus amigos, mas na hora de pedir alguém em namoro, não foi para mim que você pediu – minha voz vai ficando mais alta — Você ainda teve a cara de pau de namorar com a Line, uma das minhas melhores amigas – o empurro contra a parede —, você é um desgraçado, mulherengo, mentiroso. Eu devia ter ouvido a Nina e só usado você, nunca devia ter me apaixonado. Você só me fudeu, em todos os sentidos."
— Por que não me falou? – segura meu braço com cuidado subindo até limpar a lagrima solitária que desceu pelo meu rosto — Por que não me falou que me amava?
— Eu ia contar, mas adivinha, você apareceu com sua novidade primeiro. – puxo sua mão com violência.
— Queria namorar com você Van, mas tudo com você era complicado. Não podia contar para minha irmã, nem mesmo para sua amiga, você contou, e convenhamos que a Nina só descobriu porque você sabia que tínhamos um passado e não queria ter problema com ela. Mas tudo que fazíamos tinha que ser escondidos, nunca falou que gostava de mim, nem ao menos demonstrou. Cheguei em um ponto que fiquei apavorado de você me machucar, e eu gostava muito da Line. Mas eu amei você – sinto sua mão tocar a minha —, acho que ainda amo.
Não vou olhar, não vou olhar, não vou olhar. Merda olhei!
Seus olhos castanhos me encaram com dor e não faço a menor ideia de como meu rosto está.
Sua outra mão passa pela minha cintura, e uma voz grita na minha cabeça para me afastar, mas meu corpo fica parado, imóvel, até sentir seus lábios tocarem os meus depois de me puxar.
Deixei que o veneno da nostalgia encher meu corpo, apreciar seu toque e querer mais. Até que volto a ouvir a vozinha e o empurro acabando com o prazer deixando a raiva voltar, e com força minha mão marcar seu rosto.
— Nunca mais faça isso! – me afasto tocando meus lábios e saio de perto.
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