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Capítulo 11- Medo



O vento frio que vem do mar bate no meu rosto e tento deixar meus pensamentos serem levados com as ondas, mas como todas as vezes os gritos de "não" da minha namorada tomam todo o meu corpo, e um longo suspiro de dor saí pela minha boca.

Tenho que voltar hoje para Seul, mas quero mesmo ficar mais alguns dias aqui, mas sei que é covardia da minha parte. Sei que a Belle está brava por ter vindo para cá sem falar nada e não realmente falar muito quando ligo. Basicamente pergunto apenas do bebê e ela estão e se tem tomado as vitaminas. Tudo muito técnico e frio.

Mas ela não me pressiona a conversar muito, acho que é notável que estou magoado, não que faça questão de esconder.

Também não gosto do que meu pai falou, nos obrigar a casar, mas nunca imaginei que a Belle teria aquela reação, sair correndo como se isso fosse a pior tortura que o inferno podia dar a ela.

Não é como se andasse com uma aliança no bolso, mas achei que estávamos caminhando para isso, mas aparentemente não.

Respiro fundo quando sinto algo chocar contra meu corpo e quase me jogar no chão me apertando. Tudo que consigo ver é o cabelo negro liso tampando meus olhos e um perfume familiar.

— Ji! – reconheço sua voz doce e assim que se afasta um pouco seus olhos castanhos, brilham com um sorriso largo.

Um pouco mais alta, mais velha e se possível mais bonita da última vez que a vi.

— Joo-hyun? – a olho melhor com um sorriso crescendo, a abraçando de volta — O que está fazendo aqui? Achei que estava na China.

— Para ser sincera – se afasta e senta ao meu lado na pedra —, fugindo da minha mãe – dá uma risadinha.

— Por que?

Ela desvia o olhar por meio segundo, antes de falar.

— Preciso de férias – dá de ombros —, e fiquei sabendo da sua exposição. Não consegui ir em Seul, então corri para ver aqui. Quem diria que Go Ji, tem um talento tão lindo?! Fiquei completamente apaixonada! Acho que comprei uns três quadros. Na verdade, acabei de sair de lá e vim dar uma volta, e olha quem eu encontro, meu novo pintor favorito, mas com uma carinha extremamente desolada. – aperta minha bochecha do mesmo jeito que fazia quando éramos crianças. Ainda detesto, mas sei que como antes, isso só vai incentiva-la a fazer mais.

— Fico feliz que tenha gostado, ainda mais você que tem tanto bom gosto para arte. Ainda coleciona?

Junta as sobrancelhas fazendo um ligeiro e familiar biquinho.

— Sim coleciono, mas sei que está fugindo do meu último comentário. – sorri — Tudo bem se não quiser falar, mas deixa a sua nonne favorita te pagar uma refeição. Tem tempo demais que não te vejo.

— Tem uns sete a oito anos, não é? – pergunto me levantando e a ajudo.

— Por ai – sorri — Tem um restaurante ali na esquina vamos lá, estou com frio demais para andar mais que isso.

É quase impossível dizer não para o seu sorriso. Estranho como mesmo sem nos falarmos por tantos anos, a sensação que nos vimos ontem paira no ar, nossa amizade parece completamente intacta.

A ajjumar termina de colocar os condimentos na mesa e começo a colocar a carne na pequena grelha redonda entre nós.

— Coloca para fora, o que aconteceu? Tenho certeza que não virou um pintor melancólico, isso passa muito longe do seu trabalho.

Sorri e dois segundos depois me pego contando toda a história. História minha e da Belle, a que ela ouviu atentamente, me olhando seria, o que é um pouco estranho, porque sempre pude ver em seus olhos que me via como uma criança, mas isso tem muito tempo.

— O.M.G.! – exclama quando termino — Não acredito que vivi para ver Go Ji apaixonado, e prestes a ser pai. Realmente já vi tudo nessa vida. – dá uma risadinha cobrindo a boca com a mão.

— Que bom que minha miséria te diverte. – me pego falando algo que claramente a Nina falaria. Estranho. Não gostei muito disso.

— Não estou me divertindo, só que sempre imaginei o Han apaixonado, pai de família. Você sempre foi mais do tipo que gosta de conquistar, não manter. Mas claramente as pessoas mudam, e estou feliz por você. A Belle parece incrível.

— Mas não quer casar comigo. – deixo meus ombros caírem.

— Essa história de casamento foi ideia do seu pai, e vocês nunca falaram de casamento. – escora os cotovelos na mesa e o queixo nos dedos entrelaçados — Você quer realmente casar com ela, ou está apenas magoado porque ela saiu gritando que não na frente do seu pai?

— Fiquei me perguntando exatamente isso nos últimos dias. Acho que é até por isso que sai quase fugido de Seul, não queria discuto sobre algo que nem eu e nem ela ponderamos, e mesmo brava, por ter saindo de lá assim, sei que ela também precisa de espaço para pensar. – respiro fundo escorando na cadeira — Mas depois de pensar e muito. – um sorriso idiota cresce no meu rosto — Eu amo a Belle, nonne, e não consigo não passar um dia se quer sem ela na minha vida.

Por alguns segundo ela apenas sorriu para mim, quase como se tivesse orgulho do que ouvia.

— Meu menininho cresceu! – brinca bagunçando meu cabelo — Então acho que sabe o que fazer. – fala empolgada.

— Mas ela claramente não quer.

— O que você sabe é que seu pai, jogou uma bomba do nada no colo de vocês dois, e por instinto ou preservação pessoal, ela disse que não. Você mesmo disse que ela precisava de espaço tanto quanto você. Agora é hora de levar essa bunda grande sua de volta a Seul, e conversar com a sua namorada.

Sei que ela tem razão, do mesmo jeito que o Doyon e o Han, mas me sinto preso, pesado.

— Estou com medo de perde-la – as palavras saem quase como um murmuro enquanto desvio meus olhos.

Sinto sua mão fina, delicada tocar a minha, e levanto os olhos.

— Conhece ela bem Ji, vai saber exatamente o que falar. – ela me faz senti confortado e de um jeito estranho, inspirado. — Agora o que acha da gente sair daqui, entrar no meu avião e te levar de volta para casa? Deixando esse medo aqui.

— Essa é uma ótima ideia!

Seul parece diferente, mas não sei dizer como ou porquê. Talvez eu me sinta diferente.

Estamos no carro da Joo-hyun está quase chegando na minha casa quando percebo que quanto mais chegamos perto, mais nervosa fica. Isso está vindo desde o aeroporto.

— Sabe que pode me perguntar, não é? – esbarro meu braço em seu ombro de leve.

— Não sei do que está falando – seu rosto fica violentamente vermelho me fazendo rir.

— Ele não tem namorada, se é que está curiosa. – tento ao máximo não rir.

— Não estou! – olha pela janela — Mas tem muito tempo? – quase sussurra.

— Você foi a última. – ainda vermelha volta a me olhar — Não conta que te falei, mas ainda tem foto de vocês dois juntos na carteira.

Seu sorriso agora é bobo, vermelho e seus olhos brilham. Algumas coisas nem o tempo pode apagar.

— Quer subir? – pergunto quando o carro para — Não se preocupa, o Han está viajando. Você pode me ajudar com algum discurso inspirador para usar com a Belle.

— Claro! – rindo sai do carro depois de mim. — Seu irmão realmente comprou esse prédio, nem acredito.

— É, assim que começou a trabalhar na empresa, ele comprou e mandou reformar.

— Até colocou cerejeiras – fala baixinho olhando através mim, parecendo perdida em alguma memória.

— Ele fez questão. – passo o braço sobre seus ombros e a aperto contra meu corpo.

Volto a olhar para frente e meu corpo congela ao olhar bravo da Belle saindo do prédio.

Ela me encara com raiva e dá as costas para nós entrando de novo no prédio, mas parece ter pensado melhor e volta marchando em nossa direção.

Solto o ombro da Joo-hyun, e me afasto um pouco dando um passo para frente segurando o ombro da Belle quando se aproxima, e antes que ela fale o que está passando em seus olhos, a abraço, mas sinto ela tentando se afastar.

— Belle! – abraço mais forte depois giro meu corpo para ficar de frente a minha amiga, sem soltar minha namorada. — Essa é a Shin Joo-hyun, a nonne que te falei. Nonne, essa é minha namorada Belle.

Um pequeno "o" abre na boca da Belle, ates de se curvar como a Joo-hyun e estender a mão para ela.

— Como você não me fala que ela é tão linda assim? – nonne me dá um tapa no ombro, depois olha para a barriga que está ligeiramente maior — Esse é o mocinho que tem deixado o ajushi com cabelos brancos? Já gostei de você! – brinca.

— É bom ter um rosto para o nome. Han falou muito de você quando estava expondo o passado do Ji para mim.

— Ele fez o que? – arqueio a sobrancelha fazendo as duas rirem.

Oppa fez o certo, tinha que avisar para ela onde estava se metendo, você não é exatamente uma pessoa fácil.

— "Oppa"? A quantos anos não escuto você o chamando assim. – falo um pouco nostálgico.

De vermelha tomate, Joo-hyun fica parecendo sem lugar, olhando em volta, claramente nervosa.

— Vou deixar vocês! – sorri se afastando um pouco — Belle, se ele fizer algo é só me chamar que vou dar uns tapas para ele ser direito com você! Foi um prazer conhecer a mulher que colocou juízo nesse ser – bagunça meu cabelo.

— Foi um prazer te conhecer também. Amei seu casaco! Não se preocupe, vai ter uma fila de gente para bater nele, se não me tratar bem. – brinca, mas não deixa de ser verdade.

Joo-hyun faz um reverência voltando para o carro mas para.

— Vamos combinar de sair para comer, vou ficar algum tempo em Seul, bem, pelo menos até minha mãe me achar – sorri.

— Adoraríamos! – falo e ela dá um tchau de longe entrando no carro e sumir no transito.

— Esse final foi estranho. – Belle comenta sem sair do meu braço.

— Foi estranho até para mim que a conheço a vida toda.

Belle parece perceber o meu braço e se afasta de mim, voltando a me olhar brava, mas com bem menos intensidade.

— Precisamos conversar. – arqueia a sobrancelha cruzando os braços.

Sei que se falar agora, vou apanhar, mas senhor, ela fica ainda mais linda com essa ruguinha entre as sobrancelhas.

— Podemos fazer isso lá dentro? – aponto para o prédio.

Sem responder ela vira o corpo e entra no prédio sem falar mais nada até entramos no apartamento dela. Tiro meu sapato deixo minha bolsa no chão da entrada e vou para sala onde ela anda de um lado para o outro.

— Tudo bem que não devia ter corrido daquele jeito na casa do seu pai, mas ir para Jeju sem falar nada? Não conv...

Seguro seus ombros escoro minha testa na dela o que faz ela parar de falar. Envolvo meus braços no seu corpo quente e macio, sinto o cheiro bom que vem do seu cabelo. A nossa protuberância que encosta na minha barriga, que remexe levemente.

— Senti sua falta. – as palavras saem cheias de alivio.

Me afasto devagar, relutante, quero ficar ali para sempre, mas o faço e levo minha mão até seu rosto, que está lindamente corado.

— Posso por favor falar primeiro? – com bico relutante ela concorda.

A puxo devagar para o sofá e me sento de frente para ela.

— Primeiro quero pedir perdão por ter ido para Jeju sem falar nada, sei que isso te machucou, ainda mais nas atuais circunstâncias, mas essa não foi minha intenção. Quando saiu gritando "não" para os quatro cantos do mundo, fiquei com um medo absurdo de te perder. No fundo achei que iria me largar e ir para o Brasil para não ter que lidar com o meu pai. E esse é o segundo pedido de desculpas. Ele é um homem tradicional, se importa muito com imagem, as vezes até mais do que com a gente. – engulo seco tentando manter o foco — Mas ele não falou aquilo por mal, ele é uma boa pessoa.

"Mas voltando, esse tempo em Jeju me fez pensar, muito. No começo estava com raiva por ter saído falando não, sem nem ao menos falar comigo, que não visse um futuro comigo, e o que seria de nós a partir desse ponto. Isso me assustou muito, porque não quero um futuro sem você."

"Sei pelo que já passou e entendo que possa está com medo também, esse é um passo enorme, não apenas para nossa relação, mas Belle e Ji indivíduos, que não tem um histórico particular com em relacionamentos bons. Mas modéstia parte, acho que nós dois juntos somos incríveis."

Ela dá uma risadinha com os olhos lacrimejados.

— Posso nunca ter falado a palavra casamento, mas sempre disse que quero passar o resto da vida com você, e isso nunca mudou, e nunca vai mudar. Preciso que você saiba, que quero isso por mim, Go Ji, eu amo você, eu quero ficar cada minuto ao seu lado e do nosso filho – abaixo escorando meu joelho no chão segurando sua mão —, eu quero me casar com você Cibelle Oliveira. Você quer se casar comigo? 

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