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Capítulo 04 - Fica Quieto Ai



— Até quando vai continuar ligando para ela? Acho que já deu para notar que não quer falar com ninguém.

— Devia ir até lá. – anda pela sala de uma lado para o outro com o celular na mão.

Respiro fundo olhando bem nos olhos do meu irmão.

— Hyung, ela foi embora, não atende nem mesmo o Cheol e a Belle. Acha mesmo que ir até lá vai faze-la falar com você? Nem ao menos sabe onde ela está!

Ele não me responde, apenas continua a olhar fixamente para o celular, enquanto termino de colocar as coisas na minha mochila e joga-la sobre o sofá. Foi quando entendi o que ele realmente quis dizer com "ir até lá".

— Minseok – uso meu tom mais sério conseguindo sua atenção. —, acha que se entrar em um avião e ir até lá, vai "salva-la" de seja o que for que tenha fugido e vai conseguir ficar com ela?

O rosto do meu irmão fica vermelho desviando os olhos dos meus.

— Só quero ajudar Mathew. – quase não escuto sua voz.

— Irmão – coloco a mão sobre seu ombro —, não se meta nisso. Se for lá, e ficar do lado dela acha que vai acontecer algo entre vocês? E ai? Vai voltar para contar para o Cheol que vai ficar com o amor da vida dele? – parece até que soquei sua cara dele — Sei que o considera do mesmo jeito que a mim, e que é por isso que nunca falou nada para Nina, porque começar agora?

— Não é apenas pelo que sinto ou deixo de sentir Mathew. Estou preocupado com o verdadeiro motivo dela ter ido embora.

— Bae Hana – falamos juntos.

Agora meu irmão está inquieto, ainda mais preocupado.

Claro que ela foi um dos motivos de tudo isso está acontecendo, mas ninguém sabe o que realmente aconteceu, aparentemente nem mesmo para as amigas contou se a nossa psicopata favorita fez algo, bem, algo a mais depois de expor o Tae. Aquilo deixou bem claro que ela não teria escrúpulos nenhum para consegui o que queria.

Mas o olhar do meu irmão me faz por um momento pensar que ele sabe seja lá o que for.

— Tem alguma coisa que não me contou?

Meu irmão é um péssimo mentiroso. Por isso foi tão fácil descobri que sente pela Nina, é por isso que todo mundo descobriu. É só prestar um pouco mais de atenção que fica bem na cara. O que acaba fazendo dele um advogado honesto, que resume em um pobre. Não pobre, pobre, mas com uma clientela pequena.

— Sim, mas não posso contar. – aperta levemente o aparelho entre seus dedos.

— Como assim não pode me contar? – junto as sobrancelhas. — Quando é que tem algo que você não pode me contar?

— Desde que é confidencial entre mim e um cliente. – suspira sentando no sofá.

— Cliente? Porque a Nina precisaria de um advogado? – ele não me responde, apenas desvia o olhar de mim, enquanto minha cabeça estrala — O que a Bae Hana fez? Precisa contar para o Cheol.

— Mathew – fala meu nome depois de um tempo longo demais. —, é melhor ir, Cheol está esperando.

Sua voz saiu calma, mas seus olhos estão presos em o que parece ser pensamentos profundos e conflituosos. Sei que aquele é o máximo de informação que vou conseguir tirar dele.

Pego minhas coisas e apenas saio.

Parte de mim sente raiva da Nina, por ter ido assim, abandonado meu amigo, o magoado e levando junto meu irmão. Não sou o único com ressentimento crescendo, mas pelo menos eu tento entender o porquê. Talvez seja por ficar tão perto do Cheol a maior parte do dia e vê-lo tentar entender o que ninguém parece ter uma resposta certa.

Bae Hana, isso é algo que todos concordamos que está no meio da decisão inesperada da Nina, mas nada realmente aconteceu depois disso. Para ser sincero nem a vimos mais.

Quando chego no estúdio, encontro a mesma cena deploráveis que vejo nas últimas semanas.

Um Cheol, pálido, com olheiras fundas, escuras, focado no trabalho, colado ao lado do celular esperando uma ligação que nunca chegaria, e a porcaria de um pote de lamen vazio. É a única coisa que esse infeliz come, quando come.

Está bem mais magro do que nas fotos que a Line mandou a alguns dias. Fotos cuidadosamente escolhidas, onde ela não está, e completamente apago, quase fosco comparado ao brilho que estampa as fotos, que agora prece ter sido tiradas a uma vida atrás.

— Deixa eu adivinhar, não dormiu ontem, não é? Passou a noite toda aqui. De novo. – fala a última parte baixo.

— Cochilei uma hora no sofá, está satisfeito? – sua voz sai irritada.

Mau-humor, choro em momentos aleatórios, isolamento e uma quase total perda de habilidade social que não envolvesse o trabalho. Esse é a versão quebrada do meu melhor amigo deixada pela Nina.

— Bem longe disso. – coloco a mochila no chão e tiro uma marmita que meu irmão preparou. — Hyung mandou isso para você. – empurro devagar a vasilha em seu ombro.

Por um segundo ele tira os olhos do caderno e da aparelhagem de som e olha para a embalagem quadrada e azul em minhas mãos.

— Agradece ele para mim, mas não estou com fome. – volta seu foco para o trabalho.

— Precisa comer algo que não seja industrializado! – agora é minha voz que sai irritada. — E porque para variar um pouco, você não vai lá em casa e agradece ele você mesmo?

Respira fundo.

— Não começa com isso de novo Mathew. Temos trabalho a fazer. Vamos debutar em alguns meses.

— É, vai ser ótimo ter esse Cheol deprimido do meu lado. – me ignora e isso me deixa estranhamente nervoso — Até quando vou ter que ficar olhando para essa versão patética sua? Quando você vai deixar alguém te ajudar em vez de ficar ai se consumindo esperando inutilmente ela volta? Nina foi embora, nem ao menos teve a coragem de te dizer o porquê, ou adeus. É essa a importância que você tem para ela. Aceite que ela não vai voltar, e siga sua vida.

Não parei para respirar, as palavras se embolaram com tudo que vi nas últimas semanas, a dor latejando nos seus olhos, as lágrimas, as horas que passou ligando e ligando, os gritos de desespero... ah os gritos. Só de pensar neles quebra uma parte da minha alma.

Os primeiros dias não podíamos deixa-lo sozinho que já começava a fazer as malas e mesmo sem saber aonde ela exatamente está, não se importava, estava disposto a procura por ela em cada casa, até encontrá-la. Única pessoa que conseguiu fazer ele parar foi a mãe, é a única pessoa que escuta.

Seus olhos me encaram mais quebrado do que antes, se é que isso é possível. Abaixa a cabeça pega a própria mochila e sai da sala, parando na porta.

— Vou para casa, já adiantei muita coisa. – para um segundo pegando ar mas ainda sem me olhar — Nunca mais fale assim dela. – seu tom mudou de arrastado para defensivo em segundos.

O som de uma fungada é a última coisa que escuto do meu amigo quando some pelo corredor.

Merda!

Jogo meu corpo no sofá. Sou o pior amigo que ele pode ter agora, não sei como o ajudar, nunca o vi tão mal por um termino.

Sei que a Nina não é como as outras, mas estou perdido aqui, não sei o que fazer, o que falar. Se ela pelo menos tivesse lhe dado um ponto final, ele poderia seguir a vida.

As pessoas vão chegando e não escuto o que estão falando direito, algo sobre a edição da música que gravamos ontem.

Encaro meu celular com uma esperança inútil e começo a digitar.

"Nina, você nem imagina a raiva e o desapontamento que estou sentindo agora. Estou morrendo em ficar aqui assistindo meu amigo sofrer. Por favor, seja lá o que tiver acontecido, conte para ele, você deve pelo menos isso, um ponto final, uma forma de seguir em frente. Deixe ele voltar a viver!"

Aperto enviar e observo a mensagem ser entregue, para minha surpresa ela é visualizada poucos instantes depois. Parece que o Cheol não é o único com problema para dormir, lá deve ser duas da manhã.

Para minha surpresa maior ainda, ela começa a digitar e um minuto depois a mensagem chega.

"Olha aqui Mathew, aqui é a Vanessa, amiga da Nina. Não ouse falar assim com ela. Sei que é amigo do Cheol e que vê-lo sofrer não é nada fácil, mas acredite quando falo que aqui não está sendo nenhuma festa! Acha mesmo que ela queria ir embora? Fazer ele sofrer? Se sim, você não a conhece nem um pouco, o que não te dá nenhuma direito de falar merda! Só para você saber, ela não contou para ninguém o que aconteceu, e sou obrigada a assistir minha amiga remoer seja lá o que aconteceu todos os dias.

Ah, tenha o mínimo de decência e não mostre isso para ele nem para Belle e a Line, isso não vai fazer bem para ninguém.

Vou apagar essa mensagem antes que ela veja e não mande mais das suas merda! Se quer desabafar sua frustação, procure um psicólogo."

Pisco algumas vezes para a tela brilhante, lendo e relendo a mensagem. Não sei porque, mas em vez de ficar nervoso e responder, apenas faço o que a desconhecida do outro lado manda. 

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