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Capítulo 56 - Tudo Tem Um Preço


Meu corpo está completamente rígido e paralisado, não consigo nem ao menos falar alguma coisa, qualquer coisa, para amenizar a raiva e a dor que vejo nos olhos da minha amiga. 

 — Nina, não é o que... – Nate levanta tentando pegar no braço da irmã que puxa abruptamente. 

— O que parece? – o interrompe com uma risada irônica — Sério isso? 

 Seus olhos raivosos voltam a me encarar. 

 — Deixa eu vê se entendi, esse imbecil aqui – aponta para o irmão —, te droga e te deixa sozinha largada em um sofá na casa de alguém que você não conhecia, no meio de uma festa com um bando de idiotas bêbados que nem ele, e se eu e o Alex não chegássemos a tempo um outro babaca depravado ia fazer sei lá o que com você – ela pausa passando a mão pelo rosto —, sei lá o que não, porque sabemos muito bem o que ele faria, não é? 

Meu corpo se encolhe e sinto um bolo se formar na minha garganta com memórias distorcidas passando pela minha cabeça. 

 — E mesmo assim, aqui está você, de mãozinha dada com o cara mais inconsequente, babaca e egoísta que conheceu e tenho a infelicidade de dividir o mesmo sangue. Sério isso Cibelle? Depois de tudo que... – ela se interromper agora passando a mão no cabelo atrapalhando os cachos. — Quer saber? Façam o que quiser. 

 Quando minha amiga deu as costas foi quase como se tivesse levado um soco no estômago que me fez levantar e ir atrás dela. 

 — Nina – falo segurando seu braço quando passa pela porta da cafeteria —, a gente estava apenas conversando. Ela tenta puxar o braço, mas seguro com mais força. — Nina, sei que está chateada, mas... 

 — Chateada? – me interrompe com raiva — Isso nem chega perto de definir como estou agora Cibelle. – Volta a puxar o braço, mas dessa vez não seguro — Como você consegue olhar para cara dele depois de tudo que ele fez? Entenderia se você o socasse ou algo do tipo, mas encontrar com ele ficar de mão dada e conversinha? Não dá e nem quero entender. 

 Volta a dar as costas para mim descendo a rua. Tento andar mais rápido que ela e paro na sua frente vendo seus olhos lacrimejados. 

 — Foi por sua causa que vim aqui. – Quase grito a fazendo parar. 

 — Como é que é? – ela dá um passo para trás — Se você vier com aquele papo de novo que eu não posso ficar sem a minha família juro que te dou um soco. 

 Sem me deixar responder ela desvia de mim seguindo seu caminho. Um segundo depois vejo Nate passar correndo e segurar a Nina. 

 — Não culpe ela, fui eu quem insistir para podemos conversar. 

 — Claro que a culpa é sua! – ela o empurra para trás com força — Quantas vezes eu vou ter que falar para ficar longe da minha vida? Te socar não foi suficiente? Mudar literalmente para o outro lado do planeta, não foi o suficiente? Vou ter que colocar uma placa de neon escrito "some da minha vida, Nate" para você entender? 

 Nate se encolhe com cada palavra da minha amiga, é quase como se doesse fisicamente cada palavra de raiva que saia dos seus lábios. 

 — Nina... – tento ir em sua direção, mas ela se afasta. Nesse ponto o bolo na minha garganta sufoca meu peito deixando as lágrimas saírem. 

 — Não! – ela olha para rua fazendo sinal para o táxi que se aproxima — Só quero ficar o mais longe possível de vocês dois. 

O táxi para ela abre a porta, mas um pouco antes de entrar, ela para e nos olha, ainda com raiva, com lágrimas descendo pelo rosto. Por um misero tenho a falsa esperança que ela possa me ouvir, mas a conheço bem demais para saber que não seria isso que sairia dos seus lábios. 

 — Espero que tenha valido a pena. – Fala olhando diretamente para mim e entra no carro que logo se mistura com os outros. 

 Não, não, não, não, não. 

Sinto as lágrimas que descem pelo meu rosto e pressiono minha contra meu rosto tentando de algum modo voltar algumas horas atrás e dar um tapa na minha própria cara e não vir aqui.

Sua mão segura meu ombro, que imediatamente me afasto olhando seu rosto vermelho. 

 — Isso tudo é culpa sua – cuspo com raiva —, é tudo culpa sua! Porque não podia apenas ficar quieto na sua vida? Ela nunca vai te perdoar e agora graças a você ela pode nunca me perdoar também. – Me afasto quanto tenta se aproximar. 

 — Belle, me desculpa não achei que ela apareceria aqui. Nunca quis nada de ruim acontecesse. Meus ombros caem enquanto olho para rua procurando um táxi. 

 — Você nunca quer, mas mesmo assim coisas ruins sempre acontecem ao seu redor – se encolhe mais —, apenas, vá embora Nate. 

 Faço sinal para outro táxi que se aproxima com desespero e entro sem nem olhar para trás e dou o endereço de casa, na esperança que ela estivesse lá.

Sinto um alivio enorme quando chego no apartamento e escuto sons vindo do quarto dela. 

Me aproximo da escada de madeira, mas antes que a alcance vejo uma mala preta ser jogada de lá acertando o chão, pouco depois outra e em seguida minha amiga desce pegando as malas passando por mim como se não me visse. 

 — Nina, aonde você está indo? – minha voz sai chorosa. 

 Me ignorou indo até a sala colocando as malas no sofá indo até a área de serviço e volta com algumas roupas que socou dentro de uma das malas. Seu rosto ainda está muito vermelho e inchado e ainda coberto de raiva e magoa que nem tenta esconder. 

 — Nina! – de novo sou ignorada, paro na sua frente e ela me olha sem o mínimo de vontade — Você pode pelo menos me ouvir? 

 Se vira pegando as malas depois me encara por meio segundo. 

 — Ouvi o que Cibelle? Que se encontrou com ele por minha causa? Que odeia me ver afastada da minha família? Já ouvi esse discurso antes e sinceramente não estou com saco nenhum para ouvir isso de novo. Passa por mim indo até a porta. 

 — Então é assim? Não vai nem me ouvir ou falar aonde está indo? 

 Jogou as coisas no chão virou abruptamente dando um passo na minha direção ficando bem próxima de mim. 

 — Olha nos meus olhos e fala que seu discurso não tem nada haver com o fato de você ficar me enchendo nos últimos oito anos que tenho que voltar a ter mais contato com a minha família. – Engulo seco deixando mais algumas lágrimas caírem quando apenas balanço a cabeça concordando — Como imaginei. Não estou afim disso de novo. – Abaixa pegando suas coisas — Quanto aonde estou indo, vou ficar uns dias com o Cheol, até achar um lugar para mim. 

Quase sinto meu peito quebrando literalmente com a dor que aquilo está me causando. 

 — Um lugar para você? Você tem uma casa Nina, essa bem aqui, comigo e a Line. Não acha que está exagerando? 

 — Eu exagerando? – se ela ia falar algo, muda de ideia e apenas segue o caminho até a porta, mas para antes de abri- lá — Se você quer ver seu ex, não me use como desculpa, mas pelo menos avisa ao seu atual que por sinal está procurando por você. 

 Nina abre a porta e sigo atrás dela, agora com muita vontade de lhe dá uns tapas, mas me seguro. 

Quando saio na porta vejo o elevador se abrindo e um Ji um pouco pálido saindo. Quando seus olhos me encontram um alívio imenso passa por eles e vem na minha direção quase correndo me abraçando. Ele fala algo, mas não entendo, tudo que minha atenção se prende é na minha amiga entrando no elevador. 

 — Pergunta a sua namorada – fala olhando para o Ji depois vira para mim — Adeus Cibelle. 

 Me segurei no braço do Ji e deixei as lágrimas caírem à vontade enquanto sinto meu corpo ser levado para dentro do apartamento. 

 — Belle – escuto meu nome junto sinto suas mãos segurando meu rosto —, meu amor, o que está acontecendo? 

Tento me acalmar abraçando sua cintura sentindo seu cheiro almiscarado que de alguma forma sempre consegue ter esse efeito em mim. 

Quando acho que consigo falar sem que o choro tome lugar conto tudo que aconteceu, mas sua reação não foi bem o que espero. Ji se afasto um pouco com as sobrancelhas juntas me olhando indignado. 

 — Então, você deu o bolo em mim e na minha família para ir se encontrar com o seu ex-namorado? No mesmo instante fecho meus olhos. 

Droga o almoço. Quanta merda uma única pessoa pode fazer em apenas um dia? 

 — Ji... — E você nem ao menos me ligou, ou mandou uma mensagem. Tem o mínimo de noção do quanto estava preocupado com você? Do que tive que ouvir... – agora é ele que fecha os olhos tentando manter a calma. 

 — Me desculpa, era para ser algo rápido, eu ia encontrar com você de lá, mas aí a Nina apareceu.  

— Por que você ligou para ele? – sua voz sai mais grossa que o normal. 

 O olhei um pouco confusa, sem entender a pergunta e sem entender porque parece tão magoado. 

 — Como assim porque? Te falei porquê, sei que a Nina sente falta do irmão e isso de não conversarem a anos por minha causa. 

 — Não, não foi por isso que você quis vê-lo, não é? – seu olhar desconfiado começa a me irritar. 

— Do que está falando Ji? – passa a mão no rosto limpando as lágrimas. 

 Deu dois passos para longe de mim e aquilo pareceu que alguém estava enfiando uma faca no meu peito. 

 — Você ainda o ama – parece falar mais para si mesmo do que para mim —, isso explica tudo. Porque você sempre quis me usar apenas para o sexo, como não consegue olhar nos meus olhos e dizer que me ama, é porque nunca teve espaço para mim. 

 — Ji, você está doido? – uma risada nervosa sai sem meu comando. 

 — Estou? Então porque você nunca falou que... – o som do toque do meu celular o corta. 

 Um número que não conheço insiste na chamadas e arrasto meu dedo pelo botão verde, quase como um reflexo. 

 — Oi? Na minha frente Ji fica inconformado balançando a cabeça. 

 — Sempre vai ser assim, não é? Sempre vai ter algo mais importante que eu, sou apenas um estepe para você. – Respira fundo — Não posso viver assim Belle, e não vou. 

 Ji se vira e sai do apartamento me deixando completamente sozinha. 

 O que eu fiz? Como consegui estragar e acabar com as duas relações mais importantes que tenho? Minhas pernas perdem as forças e meu quadril encontra o chão escorando minha cabeça nas costas do sofá. 

Um baixo som de voz me lembra que o celular ainda está ligado e volto a coloca-lo no ouvido. 

 — Oi, me desculpa – minha voz sai quase como um miado. 

 — Oi, aqui é do Chung ang University Hospital

 A mulher do outro lado começa a falar quando sinto o meu mundo que agora parece ser resultado de um ataque de bomba nuclear, ser completamente revirado.

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