Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 52 - Aviso Cruel


— Mas é claro que você não vai levar essa blusa horrorosa para casa da sua sogra. – Belle arranca a blusa laranja da mala da Line e a joga para longe — Nem sei porque ainda tem isso. 

 — Porque foi meu irmão que me deu – irritada, Line marcha até o outro lado do quarto e pega a blusa do chão. —, e ela não é tão feia assim. 

 — Realmente não é tão feia – Belle me olha um pouco espantada —, para ficar em casa vestida de mendigo. 

 Nós duas rimos enquanto Line apenas resmunga xingamentos em português guardando a blusa. 

 Belle parece bem melhor do que a pálida e frágil do outro dia, mas isso não me faz mudar de ideia quanto ao médico, mesmo que ela não perca uma oportunidade de insistir que não precise. 

 O semblante de raiva da nossa amiga, some quando se senta na cama juntando as mãos. 

 — E se eles não gostarem de mim? – levanta o rosto nos olhando — Sei o quanto a família é importante para ele, o que vai ser da gente se eles não gostarem de mim? 

 Belle abaixa na frente dela, enquanto me sento ao seu lado. 

 — Aline Lopes – Belle quase fala com raiva —, não começa a colocar coisas negativas na sua cabeça. Você é uma ótima pessoa, inteligente, esforçada, altruísta, forte, um amor de pessoa e faz o Jimin muito feliz. Que família não iria gostar de você? 

 — Amiga – pego em sua mão —, contanto que você não cozinhe, vai sair tudo bem. 

 Mal fecho a boca e já recebo um belo tapa duplo. Um no ombro da Line e outro na perna da Belle. 

 — Ai! – reclamo, mas sou completamente ignorada. 

 — Então – Belle continua —, não precisa ficar assim. – Puxando os ombros da Line, a coloca de pé apertando de leve suas bochechas. — Agora vai, porque seu namorado está te esperando na sala a uns vinte minutos. 

 — Apenas porque vocês quiseram revisar minha mala – faz aspas com os dedos revirando os olhos. 

 — Ainda bem que fizemos isso, pelo amor de você levar aquela blusa – brinco a abraçando de lado.

 Fomos para sala onde Jimin quase deu um pulo do sofá com um sorriso tão largo que juro que vai começar a rasgar a sua pele e seus olhos brilham tanto que desvio o olhar, me sentindo uma intrusa. 

Jimin da um beijo na testa da minha amiga deixando sua pele morena completamente vermelha. 

Claro que já tinha notado isso antes, mas sempre me surpreendo com a felicidade que emana igualmente dos dois quando estão perto um do outro. 

Eles são o tipo de casal que você olha e mesmo sendo extremamente brega, tem certeza que foram feitos um para o outro. 

 Os dois saem despedindo de nós e todo o nervosismo que estava no rosto da minha amiga a alguns minutos, parece ter se dissipado. Me jogo no sofá e Belle faz o mesmo na outra ponta. 

 — Não vai ver o Cheol? – Sua voz sai arrastada. — Agora não, ele está dando aula de piano para alguma criança. – Ligo a tv no primeiro drama aleatório que está passando. — Não vai ver o Ji? 

 — Não, o Han está na cidade apenas por hoje e o pai deles quer conversar com eles. 

 — Hum... 

 Quase que automático nos olhamos e o mesmo sorriso paira nos nossos rostos. Juntas pulamos do sofá. 

 — Compras! – falamos juntas indo cada uma para o seu quarto. 

 — Amo a Line, mas isso é mais divertido sem a cara rabugenta dela e os comentários, "mas você já tem três dessa no seu armário" – falo do provador enquanto me enfio em um vestido azul marinho. 

 — Ou "para que precisa do mesmo sapato de cor diferente?" – Belle rir enquanto me espera sair do provador. 

— Isso é uma das poucas coisas divertidas de ser mulher e ela não aprecia. 

 Rio ouvindo meu celular tocar na bolsa que está com ela. 

 — Atende para mim? Deve ser o Cheol. – Digo olhando o vestido no espelho antes de sair para que ela veja. 

 — Não é o Cheol – abro a cortina vermelha e saio vendo sua expressão estranha —, é o Babaca Escroto

 Sem falar nada apenas ando em sua direção e pego o aparelho e ignoro a chamada colocando o celular de volta na bolsa. 

 — O que achou desse vestido? – olho para o outro espelho — Não sei se gostei desse babado na manga, deixa meus ombros ainda mais largos. – Fiz um bico. 

 — Nina... – a olho, mas seus olhos não estão em mim, mas na minha bolsa —, aquele é o Nate, não é?

 Respiro fundo antes de responder. 

 — É, mas pretendo manter o que venho fazendo nos últimos oito anos, ignorá-lo. 

 — Nina, ele é seu irmão e... 

 — Não começa com isso. – As palavras saem com raiva. — Você é minha irmã, você faz parte da minha família que escolhi ter e isso é muito mais importe para mim do que sangue. Se ele se arrepende, ótimo, mas certas coisas na vida não têm volta. – Me ajeito de novo em frente ao espelho. 

— Agora, o vestido, o que acha? 

— O vermelho que experimentou antes ficou bem melhor – Belle se levanta me abraçando 

— Também te amo. 

 — Aish, melosa demais! – rir me afastando 

— Ainda vou descobrir como o Cheol te aguenta. – Me empurra de leve — Leva o vermelho, que quero olhar sapatos – abre um sorriso largo. 

 Saímos da loja e andamos por mais algum tempo antes de paramos para comer alguma coisa. 

— Não acredito que me fez comer aquilo tudo – Belle reclama passando a mão pela barriga. — Olha a altura do meu estômago. 

 — A gente não devia nem estar andando, se eu fosse uma boa amiga estaríamos no médico agora, fique feliz que só estou te entupindo de comida. 

 — Te falei que não quero passar o fim de semana esperando o médico em um hospital, não senti mais nada depois daquele dia, acho que não vou morrer se esperar dois dias para ir. – Abre um sorriso olhando para uma sorveteria — Mas admito que mesmo cheia quero muito um sorvete de morango. 

 — Não é melhor evitar laticínios por enquanto? – falo com ela me arrastando para sorveteira. 

 — Aquilo foi apenas um iogurte estragado. – Revira os olhos se enfiando na fila atrás de uma garota com o cabelo pintado metade de azul e a outra metade de roxo. Respiro fundo quase vendo o chocolate brilhar na vitrine dos sorvetes. 

 — Como se eu fosse capaz de dizer não para açúcar. 

Meu celular volta a tocar quase no mesmo instante que saímos da sorveteria, mas agora sinto meu rosto se contorcer em um sorriso. 

 — Oi pequena – sua voz doce faz meu peito derreter. — O que está fazendo? 

— Estou na rua entupindo a Belle de comida – dou uma risadinha, mas em vez da Belle implicar de volta, ela boceja. 

 — Quero te ver, estou com saudade. 

 — Jantamos juntos ontem – dou outra risadinha. 

 Antes que Cheol pudesse responder, Belle pega o celular da minha mão. 

— Vem encontrar com ela! Depois que me entupiu de comida estou doida querendo a minha cama. 

 Cheol fala algo que a faz rir e logo depois ela fala onde estamos e desliga o telefone. 

 — Você poderia ter pelo menos deixado eu me despedir – arqueio a sobrancelha. 

— Para que? Ele deve chegar em uns vinte minutos e eu vou para casa agora. A comida bateu e preciso muito dormir. 

Se aproxima da beirada da calçada fazendo sinal para um táxi que se aproxima. — Levo as sacolas para você. – As pegou da minha mão. 

 — Me liga quando chegar em casa e se sentir mal de novo também, ok?

— Está bem, está bem. Mas aproveita o seu raro dia de folga com seu namorado. 

 Quase que me despejando de perto dela, Belle que já está visivelmente com os olhos pesados entra no táxi e some entre os carros. 

 Me sento na mesa do café onde a Belle falou que eu estaria e esperei enquanto jogo algo no celular. 

 Nem os menos precisou que ele falasse algo, assim que se aproxima por trás de mim, sinto seu perfume se misturar com o vento que passa por mim. 

 — Oi amor. – Digo sem olha-lo. 

 — Como você faz isso? – fica do meu lado beijando minha têmpora antes de se sentar na minha frente. 

 — Segredo! – Guardo o aparelho o olhando com um sorriso sorrateiro. 

 — Achei que ia te encontrar cheia de sacolas – seus olhos passam no chão ao meu lado. 

 — A Belle levou para casa, não ia abusar de você, de novo. 

 — Ela está se sentindo melhor? 

 — Está sim, acho que foi apenas a junção do iogurte estragado e a falta de comida. Bem a cara dela isso. – Rir. 

 Cheol toca minha mão entrelaçando nossos dedos. 

 — O que você acha de pegamos dois cafés quentes e irmos para o nosso lugar em Seokchon

 — Amei a ideia. 

 Não estamos longe, pegamos o café e sentamos no banco de madeira de frente para o lago onde se podia ver o parque. 

 O dia está frio e tem poucas pessoas nos bancos próximos, apenas algumas passando, fazendo caminhada, conversando e andando de bicicleta. Me ajeito no banco e nos braços no meu namorado enquanto escoro a cabeça em seu ombro, ficando em um silêncio confortável. 

 — Ele ligou de novo – digo depois de um tempo. 

 Do meu lado Cheol apenas respira fundo e me aperta um pouco mais contra seu corpo. 

 — E você não atendeu de novo. – Diz sem tirar os olhos do lago. — Nina, sei que te irrita ele tentar contato com você de novo, e ainda mais por não desistir. Mas já cogitou que talvez seja melhor o escutar? 

 — Não. Ele não tem nada que queira ouvir. – Levanto a cabeça o olhando. 

 — Talvez assim ele vá embora. Não precisa dizer nada se não quiser, apenas escute. 

 Meu rosto se contorce em uma carranca que irritantemente o faz sorrir. 

 — Tão cabeça dura – seus dedos passam pelo meu rosto até segurar minha mandíbula e tocar a ruga que se forma entre as minhas sobrancelhas com seus lábios. 

 Não consigo manter a carranca com ele me olhando assim. 

 — Você é bonzinho demais. – Volto a escorar a cabeça em seu ombro. 

 Acho que ouvi ele dizer que não era, mas quando me viro para perguntar ele apenas fala que não disse nada.

 Agora estou ouvindo coisas. Loucura mandou um olá. 

Estamos voltando para a minha casa em um táxi quando sinto meu celular vibrar com uma mensagem. 

 Chegamos na entrada do prédio alguns flocos de neve começaram a cair e meus olhos deslumbraram os pequenos pedacinhos de gelados caindo do céu. 

 Por mais que meu corpo ainda não está acostumado com aquelas temperaturas baixas, não deixo de me apaixonar ainda mais por Seul quando a neve começa a cair. 

 Sinto a mão do Cheol passar pela minha cintura e nas poucas, mas maravilhosas vezes que ele tenta não se incomodar com as outras pessoas passando, toca meus lábios com os seus carinhosamente, mas tirando qualquer folego que tem no meu peito. 

 Sem vontade se afasta de mim dando um passo esticando sua mão para que a pegasse. 

Cheol escora na parede enquanto esperamos o elevador, resolvo olhar o celular e me arrependo no segundo que olho o número desconhecido. Anexado a uma foto minha e do Cheol em Seokchon, uma única frase: "Você foi avisada".


NOTA:

Seokchon:  fica no distrito de Songpa, em Seul, inclui o Lago Seokchon e a Ilha da Magia de Lotte World. A área do lago é de 217.850 m² e sua profundidade média é de cerca de 4,5 metros.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro