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Capítulo 48 - Sombra Do Passado


Tudo estava perfeitamente bem, até que não estava. 

De alguma forma os últimos minutos aconteceram rápido e em câmera lenta ao mesmo tempo. Belle se levantando para chamar Nina e Cheol quando notou que o Mathew devorava o quinto pedaço de pizza. O bater na porta quando voltava pelo corredor. O segundo de silêncio quando notávamos que o único que não estava ali era o Han que ainda estava em Xangai. 

Então ela abriu a porta. 

Não sei bem se foi a minha expressão de choque ou se foi a palidez no rosto da minha amiga que fez todos eles continuarem em silêncio, mas podia se ouvir até um alfinete cair na sala. 

Que merda está fazendo aqui? Como conseguiu entrar no prédio? Essas perguntas pesaram na minha mente junto com vulto da Nina correndo acertando seu rosto com o punho. 

Os dois caem no chão e a Nina não para de acertar socos enquanto ele tenta apenas segurar seus braços que com facilidade escapa do seu aperto acertando qualquer parte do seu corpo que desse. 

Demora alguns segundos para que o Cheol tivesse a reação de tentar segurar a namorada, mas mesmo visivelmente se esforçando para segura-la, a raiva da minha amiga é muito maior quando puxa seu corpo do aperto e volta para cima dele. 

Precisou que Doyon e Minseok ajudassem o Cheol para que ela parasse, mas não a fez desistir de se desvencilhar deles. O homem que ainda está no chão, com a roupa toda amassada, levanta parte do corpo limpando o sangue da boca e a olha com um sorriso. 

— Você ainda tem um ótimo soco, irmãzinha. – Com dificuldade levanta do chão com dor no rosto. 

— Não sou sua irmã – Nina cuspe as palavras com raiva. 

— Bem, temos os mesmos pais, e acho que essa é a definição para irmão, não é? – seus olhos foram para a Belle que ainda está a poucos passos dele parada, parecendo uma boneca de cera — Você continua linda Belle. – Sua voz sai suave enquanto minha amiga da um passo para trás. 

— Não ouse falar com ela – Nina grita — Não ouse olhar para ela, seu desgraçado. – Vira o rosto até seus olhos encontrarem o do Ji que está tão perdido quanto o resto dos meninos. — Tira ela daqui! – Fala em coreano. — Ji, tira a Belle daqui agora! 

Sem responder, Ji levanta passando os braços protetoralmente em volta da nossa amiga que o segue sem hesitar para fora do apartamento. 

 — Vocês podem me soltar. Não vou para cima dele, de novo. – Os olhos dela voltam para o irmão. 

Os três um pouco hesitantes a soltaram, mas não saem de perto, já que ela não fazia a menor questão de disfarçar a raiva que corre pelo seu corpo. 

 — Quem é ele? – Cheol pergunta enquanto passa a mão por seu ombro. Cheol mantem uma postura ereta quase protetora por trás da minha amiga, que sinceramente não precisa de proteção nenhuma depois do que vi. 

 — Como sou sem educação – ajeita a postura fazendo uma reverência — Sou Natanael, irmão mais velho da Nina. – Fala em um coreano quase arrastado de quem tinha começado a pouco a fazer aulas. — Você deve ser o namorado, Lee Cheol. Pronunciei certo? 

 — Falou sim – Cheol sem saber o que fazer direito, retribui a reverência, mas recebe um olhar quase assassino da Nina. 

— Vocês devem ser amigos dela – Se virou para a nossa direção fazendo outra reverência. 

— O que você pensa que está fazendo? – Nina entra em seu campo de visão falando em português. — Aparece do nada e quer ser legal com os meus amigos? Está querendo levar mais um soco nessa sua cara? Porque com certeza não terminei com ela. 

 Respira fundo, mas aquilo parece ter lhe causado dor. 

 — Eu vim em paz, Nina. 

— Não existe paz com você, Nate. – Por ser mais alto que a Nina, consigo ver o sorriso de satisfação quando ouviu a irmã o chamar pelo apelido. — Falei da última vez que não queria te ver nunca mais e não em oito anos. Não tem nada que tenha a dizer que me interesse. 

 — Você não pode ficar com raiva de mim para sempre. Sou seu irmão. – Juntou as sobrancelhas grossas do mesmo jeito que minha amiga faz. 

 — Você tem o mínimo de noção do que fez? Do que poderia ter acontecido com ela naquele lugar? – Nina se afasta um pouco voltando para mais parto do Cheol — Você não é meu irmão, ela é minha irmã – bateu no peito com raiva —, e o que fez a ela é imperdoável. 

 Passou a mão no cabelo curto que começava a aparentar as ondas dos cachos iguais os da Nina com dor no rosto, mas não acho que é por causa dos socos. 

 — Acha que não tenho noção do que fiz Nina? – Fala com amargura — O que me custou? O que perdi? – Pressiona suas têmporas com força — Não vim até aqui para brigar. 

— Não estou nem aí para o que você quer ou deixar de querer. Você perdeu o direito de querer qualquer coisa a muito tempo. - Nina passou por ele abrindo a porta. — Não quero te ver de novo. Vai embora. 

 Mesmo que com sua voz firme, dava para ver os caquinhos de dor nos olhos da minha amiga. 

 — Tudo bem – deu alguns passos até ficar em frente à minha amiga de novo — Não vou desistir Nina, vou ficar em Seul até falar comigo. Nina fecha os olhos respirando fundo enquanto Natanael saia. 

 — Então, bem-vindo a Seul. Me faça o favor de não aparecer aqui nunca mais. – Fechou a porta com força. 

 Nina não se mexe, ficou encarando a porta com a respiração pesada até que chego por trás a puxando para um abraço. Ela não chorou, mas sua respiração fica pesada batendo no meu ombro até que o Cheol se aproxima a puxando para ele. 

 Devagar sua respiração foi diminuída até que a controla e se afastou um pouco, mas ainda ficando entre seus braços. 

 — O que está acontecendo pequena? – Cheol passa a mão carinhosamente por seu rosto. Nina segura sua mão e se afasta mais. 

 — Vou te explicar tudo, mas primeiro preciso ir ver a Belle. 

 — Tudo bem. Da um sorriso sem vontade e volta a abri a porta para o corredor vazio e sigo atrás dela até o elevador. 

 — Você está bem? – Vejo sua mão tremendo de leve. 

 — Não. – Fala sem me olhar — Mas não é isso que importa agora. 

 Assim que as portas se abrem vemos a Belle no sofá com um copo de água na mão. Sua cor já tinha voltado, mas está visivelmente nervosa. 

 — Você está bem? 

 — Você está bem? 

 As duas falam juntas. 

 — Porque não estaria bem? – Nina mente — Quero saber se você está bem. 

 — Porque ele é seu irmão. – Apertou os dedos envolta do copo. 

 Nina se senta do lado dela entrelaçando os dedos com força, quase como se a palavra "irmãos" fosse algum tipo de praga. 

 — Já te falei que não tenho irmão Belle. Agora para de fugir da pergunta e me responde. 

 — Não sei como estou – diz no meio de um suspiro —, não achei que fosse vê-lo de novo, muito menos que fosse abrir a porta e dar de cara com ele. 

 — Ele nunca devia ter vindo aqui – As palavras escapam de mim com raiva. 

 Não as conhecia quando tudo aconteceu, mas as amo demais para não me sentir como se estivesse lá, vivendo aquele dia com elas e ter o mesmo ressentimento correndo nas veias. 

 — Não devia – A voz do Ji vem da cozinha se aproximando de nós. — Nina – Joga uma bolsa de gelo azul que minha amiga pega no ar —, seu punho deve estar doendo. 

 Desvio o olhar para a sua mão que estava bem vermelha e começando a inchar. 

Olho por um segundo o rosto do Ji, e ele parece fazer um esforço muito grande para esconder a raiva, que para ser sincera não está dando muito certo, mas nenhuma das duas parece perceber ou simplesmente ignoram. 

 — Obrigada. – Colocou a bolsa sobre a mão. — Contou para ele? – Desvia o olhar para Belle que concorda com um aceno. 

 — O que ele quer? – Ji tenta parecer calmo. 

 — Não sei direito – Falou olhando para Belle — Falou que só vai embora da cidade depois de conversar comigo. Não tem a menor possibilidade de isso acontecer. 

 Ficamos em silêncio enquanto ela e a Belle tinha uma das suas conversas de olhares, que sempre me irrita. 

 — Talvez... – Ji começa, mas discretamente Belle aperta a batata da perna que o faz parar de falar. — Quero dizer, você devia aperta mais o gelo, se não sua mão vai ficar pior amanhã. 

 — Está bem – Fala juntando as sobrancelhas achando estranho. Dou um pulo do sofá fazendo os três sobressaltar. 

 — Não vou deixar que ele estrague nossa noite. Levantem essas bundas daí e vamos voltar lá para baixo e comer o restante daquelas pizzas e depois o brigadeiro aberto que você fez Belle. E nem quero ouvir o papo de "não estou mais com fome", "quero ir para o meu quarto" ou qualquer coisa do tipo, estão me ouvindo? 

 Encaro as duas que depois de tirar os olhos de mim se encaram deixando um sorriso escapar de seus lábios. 

 — Claro, mãe. – Nina tenta brincar se levantando. 

 — O que a senhora mandar – Belle continua. 

 — Aish! Duas idiotas! – resmungo em português indo em direção ao elevador ouvindo-as atrás de mim. 

 Aquele pode não ser o momento ideal para aquilo, mas não vou deixar as duas se remoerem com a raiva, não vou deixar que elas sejam engolidas por aquilo de novo, nenhuma delas merecem isso. Ele nunca devia ter voltado, seja lá qual for o motivo, ele não tem o esse direito.

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