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Capítulo 45 - Em Um Café


Estou calma, estou calma, estou calma. 

 Continuo mentindo para mim mesma de olhas fechados enquanto o copo de café samba pela mesa entre meus dedos. 

 Já tinha feito outras entrevistas de emprego antes, na verdade várias desde que sai do jornal, mas de alguma forma meu ex-chefe descobria e pelo visto fala que eu mato filhotes de cachorros, pela rapidez que a entrevista acaba. 

Mas dessa vez espero ser mais esperta que ele, porque esse emprego, é perfeito demais. 

  Revista K, uma das maiores revista de moda da Coréia. Juntar minhas duas paixões, escrever e moda em um único lugar é muita sorte. 

 Vou agradecer ao Tae pelo resto da vida por ter descoberto que eles estão contratando. 

 Agora estou aqui, estilosa dentro de um terninho preto (o máximo que dá para ficar em um terninho preto junto com a exigência da etiqueta coreana), em um café do outro lado da rua olhando para o prédio da revista, três horas adiantada. 

 Meu coração bate cada vez mais rápido, minhas extremidades cada vez mais frias. Observo cada pessoa que entra e saia do prédio com um desejo crescente que aquilo desse certo. 

 Meu celular toca e vejo a quinta mensagem de boa sorte no meu visor nos últimos minutos. Todos os meus amigos fazem questão de e encher delas ontem anoite, até mesmo o Han com quem não converso a dias, mandou uma seco "Boa sorte". 

 Ele tem andado tão distante, me evitando. Com certeza vou conversar com ele quando voltar. 

Nina até levantou muito mais cedo que o seu habitual para fazer suas panquecas de chocolate que sou completamente apaixonada, apenas para me animar. O que deu super certo. Não sei o que ela coloca naquela massa, mas senhor! 

 Minha respiração fica mais pesada a cada minuto que passa e estou à mercê de um devaneio, observando uma garota usando um casaco vermelho que acho maravilhoso quando escuto um baixo "senhorita" que me faz olhar para o lado e ter que me controlar muito para não deixar meu maxilar cair. 

 Do meu lado um espécime macho com maxilar quadrado, lábios grossos, uma pele um pouco mais morena do que se vê nos coreanos por aqui e simplesmente deslumbrante. 

 Pisquei algumas vezes tendo a sensação de que já o tinha visto em algum lugar. Algo no seu rosto me é muito familiar, mas não faço ideia de onde. 

 — A senhorita está se sentindo bem? – Fala no seu coreano mais formal juntando as sobrancelhas o deixando ainda mais bonito e terrivelmente sexy. 

 Na verdade, tudo nele era terrivelmente sexy sem esforço nenhum, até o jeito que segura o copo de café e a alça da bolsa preta que cai de lado no seu corpo que deve ser... para com isso Belle.

— Estou bem – Sinto a dúvida tomar meu rosto. 

 — A senhorita está pálida – Explica. 

 Pego a tela do meu celular observo meu rosto mais branco que o normal e fico assustada por um segundo por estar parecendo tanto mesmo meu rosto coberto por uma grossa camada de maquiagem. Abro o melhor sorriso que o nervosismo pode deixar. 

 — Estou bem, apenas um pouco nervosa. 

 O homem sexy me olha por alguns segundos antes de sentar a uma cadeira de distância de mim na bancada de frente para a janela. 

 — Entrevista de emprego? – Aponta discretamente para a minha roupa. 

 — Sim. – Respirei fundo — Emprego dos sonhos. – Olho um pouco perdida para o prédio na minha frente.

 — Você é estilista? – Se ajeita na cadeira me olhando melhor. 

 Sigo seus olhos até a pasta preta do meu lado, onde têm copias de antigos artigos. Sua grande maioria traduzido. 

 — Não. – Sorri com a ideia — Sou jornalista. 

 Seu corpo fica ereto, mas com um sorriso quase doce nos seus lábios carnudos. 

 — Você é uma das candidatas para a caga de colunista de dicas. – Sai quase como um resmungo. 

 Meu corpo automaticamente se distância um pouco dele com meus olhos estreitando um pouco. 

 — Você também é um candidato? Ou trabalha lá? 

Não costumo ligar para essas coisas, mas desde que me mudei para cá vi o quanto as pessoas aqui são competitivas, algumas dispostas a fazer literalmente qualquer coisa para conseguir o que quer.

 Claro que pessoas assim tem em qualquer lugar do mundo, mas a pressão da sociedade aqui vai para um outro nível. 

 — Acho que pode se dizer que trabalho lá. – Dá uma risadinha. 

 — "Pode se dizer"? – Junto as sobrancelhas. 

 — É um pouco complicado. – Bebi o restante do café — Mas tenho certeza de que vai causar uma boa primeira impressão. A maioria das mulheres que veem fazer entrevista acham que tem que vim exibindo estilo da cabeça aos pés, outras acham que é apenas uma entrevista como em uma empresa de software. Mas você está na medida certa. Apenas relaxe e elogie o Seoul fashion week – olha as horas no celular se levantando —, elas valorizam muito a moda daqui. Tenho que ir, mas foi um prazer... 

 — Cibelle – Fiz uma reverência. 

 — Combina com seu rosto – Abre um largo sorriso. 

 — Obrigada... 

 — No Seyoon. – Fez uma reverência 

— Boa sorte na entrevista. 

 — Obrigada – Repeti observando sair com seu sorriso largo pelo café. 

 O sigo com os olhos atravessas a rua entrando no prédio que observo a horas. O encaro até sumir enquanto minha cabeça repete seu nome varias vezes tentando lembrar porque me é tão familiar, porque tudo nele é familiar. 

 Sinto meu cérebro dá um estalo quando desesperada abro minha bolsa e pego a última edição da revista que folheei na primeira hora no café, e não demoro muito para achar. Estampado em uma das paginas da revista No Seyoon de terno, que senhor, está ainda mais gato. 

 — Ele é um dos modelos da revista. – Sussurro para mim mesma dando uma risadinha. — Tem razão de ser tão lindo. – Suspiro guardando a revista e voltando para o meu café. 

 Encaro meu celular por meio segundo antes de pega-lo e ir direito para o google e pesquisar tudo que podia sobre o SFW, tento decorar o máximo que que conseguia e pulando o que já sabia. 

 Estou quase dando pulinhos no meio da rua quando sai da entrevista. 

 Tudo foi tão bem que estou até assustada. O nervosismo sumiu quando entrei na sala e podia sentir meu rosto retorcendo em um sorriso com cada pergunta que faziam. 

 Deixar meu horário da entrevista com o nome do Tae, foi a melhor ideia que tive. Primeira entrevista que faço sem a interrupção de alguém com o meu ex-chefe no telefone. 

 Eles pareciam adorar tudo que saia da minha boca e uma das senhoras até esboçou um sorriso quando mostrei a versão traduzida de algumas matérias que tinha escrito na época da faculdade onde eu e a Van fizemos um blogue de moda para uma das minhas aulas. Ainda recebi elogios. Isso elogios no plural.

 Se um dia ver No Seyoon de novo, tenho muito que agradecer pela dica do SFW. A maioria das candidatas falavam o de Paris ou Nova Iorque, outra nem ao menos sabia que em Seul tem uma semana de moda. 

 Tudo bem que é algo recente, mas aquilo foi uma falta grave, cartão vermelho no segundo que aquelas palavras saíram dela. 

 Quando falei que sou do Brasil, acho que todos esperavam que minha referência fosse o São Paulo FW, e claro que não deixei de mencionar, mas primeiro fui em cima da minha dica e ver a expressão de surpresas delas foi, maravilhoso. 

Sai de lá realmente confiante que aquela vaga vai ser minha, agora é apenas esperar a mensagem com a reposta. 

 Os próximos dias seriam muito longos. 

 Compro comida e soju na volta para casa. Não que fosse comemorar antecipado ou algo do tipo, mas estou animada demais para apenas chegar em casa comer lamen, ver algo na tv antes de ir dormir. 

 Mandei uma mensagem para o Ji pedindo para que fosse lá para casa, quero muito beijar ele inteiro. 

 Estou chegando na entrada do prédio quando vejo Cheol extremamente nervoso marchando ferozmente para o táxi parado em frente, batendo a porta com muita raiva depois que entrou. 

Meus olhos saem do táxi que vai embora indo para o prédio e entro o mais rápido que os saltos debaixo dos meus pés deixam. 

 Quando entro em casa vi a Line com as sobrancelhas juntas e braços cruzados olhando a tv com raiva e nenhum sinal da Nina. 

 — Ei – Coloco as coisas em cima da mesa enquanto minha amiga me respondia um pouco mal-humorada olhando para mim — O que aconteceu? Acabei de ver o Cheol quase quebrando a porta de um táxi. 

 — Não faço ideia, quando cheguei os dois já estavam brigando no quarto dela e como é típico da nossa amiga é claro que não quer falar o que está acontecendo. 

 Respiro fundo terminando de tirar a última garrafa na mesa. Line pressionou as têmporas tentando melhorar o humor e está pronta para falar algo quando escuto a voz da Nina. 

 — Você chegou! – Diz anima sem mexer muito a boca vindo na minha direção com o cabelo preso com uma marcara de hidratação no rosto e com outras na mão. — Trouxe comida e soju. A entrevista deve ter disso boa. 

 Lá está a Nina de máscara. Bem nesse caso figuradamente e literalmente. Ela adora fazer isso, fingir que tudo está bem. Mas a máscara não escondia seus olhos vermelhos. 

 — Estou faminta e isso está com um cheiro ótimo. – Joga uma das máscaras para Line levantando a outra para mim. — Quer? 

 — Não, o Ji já vai descer para comer com a gente. Deixa para ele me ver bagunçada e com máscara quando não tiver mais com ele fugir de mim. – Dou uma risadinha indo até a porta quando ele bate. 

 — Deixa te contar uma coisa – Nina sorri se sentando do lado da Line —, você podia estar de mendiga agora que esse homem ainda ia estar caidinho por você. 

 — Isso é verdade – Line concorda colocando kimchi na boca. 

 Não respondo, apenas sorrio abrindo a porta vendo o homem lindo sorrindo para mim enquanto agarro seu pescoço dando-lhe um beijo.

 A noite foi normal, normal até demais. Comemos, rimos assistimos filme, Ji e Nina implicaram um com outro, Line revirando os olhos para os dois e eu no meu canto observando e rindo horrores a criancice deles. 

 — O que? – Ji faz um biquinho pidão. — Mas quero dormir com você. Odeio dormir sem você do meu lado. 

 — Onw! – Sinto meu rosto ficar corado apertando de leve sua bochecha. 

 — Preciso de você do meu lado para jogar minhas pernas por cima. É mais confortável assim. – Diz rindo alto. 

 — Aish! – lhe dou um tapa generosamente forte. 

 — Ai! Isso doeu! – Passou a mão pelo local certamente vermelho — Era só uma brincadeira, é realmente ruim dormir sem você. – Volta a fazer o beicinho. 

 — Também não gosto de dormir sem você – passo os braços ao redor do seu pescoço —, mas tem uma coisa que preciso fazer. – Sorri beijando a ponta do seu nariz — Mas amanhã sou inteirinha sua. 

 As mãos do Ji passam pela lateral do meu corpo indo para minha bunda a apertando com força me fazendo arfar. 

 — Tem certeza? – sussurra no meu ouvido o mordendo de leve. 

 — Você – Falo com dificuldade o meio de um suspiro —, não está ajudando muito para que seja uma boa amiga hoje. 

 — Desculpa – Diz fingido —, não era minha intenção. – Sorri maliciosamente para mim enquanto se afasta, mas não antes de me dar um beijo que parecia querer levar a minha alma com ele 

— Boa meu amor. 

 Com um sorriso safado Ji vai embora me deixando bamba na porta de casa. 

 Demoro um pouco, mas me recomponho, e sigo o mesmo caminho que minhas amigas tinham feito minutos antes indo para seus quartos. 

 Depois de tomar um banho e vestir meu pijama quentinho saio do quarto indo em direção ao da Nina subindo a pequena escada de madeira em silêncio, ouvindo o baixo choro que vinha de lá. 

 Não sei se ela não me ouviu entrando, ou se apenas não se importou, mas não saiu da posição fetal agarrada em um dos travesseiros. 

 Sem falar nada apenas deitei do seu lado a fazendo virar para mim que escorou a cabeça no meu ombro e continuou o choro enquanto a abraço.

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