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Capítulo 43 - Segredo


Sinto o vento frio bater no meu rosto enquanto caminho pela rua indo ao seu encontro. 

 Foi tão estranho e ainda é um pouco, mesmo agora sendo tão natural que um dia normal onde dois conhecidos se esbarram sem querer em um fliperama, enquanto eu esperava dar a hora da minha aula e ele por descuido acabou saindo cedo demais de casa para o trabalho. 

Ou foi o destino ao colocar os dois pontos perto e com um belo fliperama quase vazio no nosso caminho? 

Nunca vamos saber. A verdade é que ninguém sabe dos nossos encontros semanais de quarta. 

Sei o que a Nina e a Belle insinuariam e o Jimin? Bem, para que criar um problema onde não tem? Somos apenas dois amigos passando tempo junto. 

Ajeito o cachecol que cobre um pouco mais do meu rosto. Não acredito que estou falando isso, mas tem dias que sinto falta do calor do Brasil. Apenas alguns dias. 

Algo lá no fundo do meu cérebro grita que se eu estou escondendo das minhas amigas e namorado, aquilo não podia ser cem por cento certo. 

Não estou traindo o Jimin,e não tem nada aqui mais que amizade, é algo apenas meu para variar um pouco. 

A vida toda tive que dividir tudo até mesmo ceder coisas que queria para os meus irmãos. Até mesmo a minha vida girava em torno deles já que meus pais trabalhavam o tempo inteiro e era eu quem tinha que fazer comida e deixar de sair para cuidar deles. 

Não que me arrependa ou não os ame, mas mudar para a Coréia foi a primeira coisa que fiz por mim em anos e estar aqui, ter essa liberdade, é meio viciante. 

Fazer amigos novos também sempre foi um problema, quando conhecia pessoas novas era sempre pelas minhas amigas, igual nossos vizinhos e os outro. 

Não que ele tenha sido diferente, mas gosto de ter esses momentos apenas nosso. Foi bem reconfortante descobri que ele tinha essa mesma dificuldade que eu, principalmente depois do acidente com a sua família.

De longe o vejo encolhido no frio com seus óculos de grau redondos. Seus lábios grossos se contorcem em um sorriso quando me vê chegando os deixando em um formato lindo de coração. 

— Ei Doyon – Digo a mais animada que o frio pode me permitir ficar.– Desculpa a demora hoje, uma colega estava terminando de anotar algumas coisas do meu caderno. 

— Tudo bem. – Se mexe um pouco para se esquentar. — Não cheguei a muito tempo. 

— O que quer fazer hoje? – começo a andar do seu lado. 

— Vamos tomar algo quente, estou congelando aqui. 

— Ótima ideia – Passo meu braço pelo dele para me esquentar um pouco.

A primeira vez que ele ofereceu foi super esquisito, masa gora, como todo o resto as coisas apenas iam naturalmente entre nós. Sei muito bem a impressão que aquela cena passa, mas parei de me importa com isso o a muito tempo. 

Entramos em um café enquanto sento, Doyon pede o nosso de sempre. 

— Você parece chateado– Falo depois que se senta na minha frente entregando a minha bebida quente. 

— Han vai para Xangai –Diz sem me olhar colocando o copo na boca. 

Graças a nossa amizade,acabávamos dividido coisas que tecnicamente não são nossas. Como quando contei sobre a depressão da Nina (agradeço a Deus por ela ter ficado tão focada no Cheol que esqueceu de brigar comigo por isso), ou sobre o amor platônico do Han pela Belle. 

— O que aconteceu? –Pego um dos cookies que ele trouxe. 

— Bem, vejamos. Depois que ele pegou a mulher que ele está apaixonado na cama com o irmão, não demorou muito para arrumar uma desculpa ir para lá por algum tempo, para fechar um contrato que não precisa de nada que esteja lá. 

— Ai! – Fiz uma expressão de dor – E eca! – seguida com uma de nojo. 

Doyon deu uma gargalhada baixa. 

— Concordo. Mesmo não gostando disso, acho que para ele é melhor, dá um tempo, ficar longe dos dois.Principalmente agora que eles estão exalando amor – Revira os olhos e me faz rir. 

— Você precisa de uma namorada. – Seu rosto cora de leve — Aquela ajudante que entrou na semana passada? Ela é bonita, porque não a chama para sair? – Escoro meu rosto na palma da mão. 

A vermelhidão do seu rosto fica ainda mais intensa me forçando a fazer um esforço enorme para não começar a rir. 

— Ela é minha colega de trabalho, Line. 

— Qual o problema nisso? O Ji é vizinho da Belle, tecnicamente a Nina conheceu o Cheol em um beco escuro e o Jimin me ligou sem querer. – Dou de ombros — Não dá para controlara onde vamos encontrar "a" pessoa. 

— Eu sei, mas – suspira escorando na cadeira — ela tem namorado. Vamos deixar isso para lá tudo bem? 

Doyon junta as sobrancelhas encarando o copo a sua frente enquanto bate o dedo nervosamente pela mesa. 

Com certeza não devo menciona-la mais. Volto a dar ao assunto do Han mais atenção depois indo para as normais besteiras e coisas aleatórias que conversamos até a hora da minha aula. 

Como toda semana ele sempre é gentil e me acompanha até a faculdade.

— O que? – Pergunto enquanto assistia à Belle arrumar a mala.

— Eu e o Ji vamos viajar no final de semana. Porque você está assim? Não é como fosse a primeira vez que vou viajar. – Ela diz balançando a cabeça.

— A Nina não volta da casa do Cheol até semana que vem. – Falo preocupada.

— Não quer ficar sozinha? Pede o Jimin para ficar aqui com você, uai. – Ela fala sem prestar muita atenção.

— Mas esse é o problema, ficar aqui sozinha, com ele. – Fico nervosa, instintivamente levando a mão à boca para roer as unhas.

Belle para de arrumar a mala e me encara percebendo o que meu nervosismo significava.

— Desculpa, é que eu ando meio distraída. – Ela se aproxima dando um tapinha na minha mão. – Para de fazer isso, vai deixar suas unhas horríveis.

Mas é uma perua mesmo.

— Por que vocês não saem? Cinema, restaurante. Tem tanta coisa para se fazer aqui.

— Pensei nisso, mas uma hora a gente vai ter que voltar. – Respiro fundo me controlando para não voltar com a mão para boca.

— Porque você não pede para o Doyon vir ficar aqui junto com Jimin? Vocês são amigos, e com o Ji indo comigo e o Han em Xangai ele vai ficar sozinho também, e vocês não ficariam sozinhos.

— Verdade. – Adoro a ideia apesar de que a nossa amizade não avançou para aonde eu conto que nunca fiz nada, com ninguém.

— Mas ainda acho que você deveria conversar com o Jimin em vez de fazer isso, vocês já saem há meses, uma hora vai ter que falar disso. – Escora na mala me olhando com carinho — Ele é um amor, vai entender.

— Eu sei, mas ele é homem, bonito, carinhoso, cheiroso, uma espécie em extinção. O que mais tem é mulher querendo alguém como ele. – Paro quando a imagem mental do meu homem lindo invade minha imaginação. — Ah, Belle, você já viu aquelas covinhas?! Não tem coisa mais linda. Aí a namorada dele não quer você sabe o quê. – Olho para a Belle sinto minhas bochechas ficarem vermelhas e ela ri de mim. — Ele vai me trocar.

— Dói tanto assim a palavra sexo, Line? - Ela pergunta me olhando de canto de olho com malícia passando pelo rosto. — E se ele fizer isso, é porque não te merece. – Se afastou da mala colocando as duas mãos sobre meus ombros encarando fundo nos meus olhos — Aline, você fez uma escolha. Uma que não tem o menor sentido de se envergonhar. O Jimin também tem uma, de te respeitar e continuar do seu lado, ou ir embora, e se esse é o caso, você estar se livrando do cara errado. – Sorri se afastado — Mas não acho que seja o caso. – Colocou uma blusa preta que tenho certeza se da Nina na bolsa — Então para de surtar porque vai ficar sozinha com seu namorado.

— Não estou surtando – cruzo os braços nervosa.

Aham, tá! – Belle vira pra continuar a arrumar as roupas, seus cabelos loiros agora quase na cintura quase dançam balançando no ar. — Conversa com ele antes de pedir para o Doyon vir.

— Está bem. – Digo com os pensamentos perdidos indo em várias direções.

Vou para o meu quarto ainda com a cabeça cheia de pensamentos que variavam em ouvi a minha amiga e em ouvi a pequena Line doida que vive dentro da minha cabeça.

Mesmo sabendo que ele não poderia ficar a noite toda aqui, ainda mandei mensagem para o Doyon vir passar o dia aqui. O que agradeço a Zeus por ter aceitado sem fazer muitas perguntas.

Caio no sono um pouco mais aliviada.

Durante o dia continuo pensando no que a Belle falou, e tomei a decisão de conversar com o Jimin. Apenas não sei o dia.

A tarde chega e com ela o Jimin e o Doyon, ambos com uma cara de quem não está entendendo o que está acontecendo.

— Oi Měilì. – A algumas semanas Jimin começou com a linda e adorável mania de me chamar de linda em chinês. Que de alguma forma soa doce dos seus lábios que me derrete inteira. 

Ele me deu um beijo que me pareceu meio desesperado e me abraçou forte. 

 — Oi Line. – Doyon me cumprimenta com um sorriso. 

 — Onde estão as meninas? – Jimin pergunta indo em direção ao sofá 

 — A Belle viajou com o Ji e a Nina está na casa do Cheol. Achei que tinha tem falado – junto as sobrancelhas tendo quase certeza absoluta de ter o feito. 

 — Ah, falou sim, só tinha me esquecido – fecha os olhos de leve os e faz uma careta fofa. Doyon me encara estranho enquanto Jimin se ajeita no sofá aproveita para me puxou para a cozinha. 

 — Olha Line, gosto muito de você, mas não gosto desse tipo de coisa. – Ele está muito desconfortável. 

 — Por que? É um favor pequeno. – Faço um bico 

 — Você chama isso de pequeno? – Seus olhos se abrem parecendo assustados. – Seria muito estranho. 

 — Eu faria por você se me pedisse. 

 — O que? – Fala um pouco alto ficando vermelho. 

 — Claro, você é meu amigo, porque não faria?

 — Line, isso é muito estranho. – Ele diz com sua voz mais profunda do que o normal. 

 A linda boca em formato de coração de Doyon se contorce, e a expressão no seu rosto me deixa apavorada. Sei instantaneamente que ele não vai ficar. 

 — Mas você só vai sentar e assistir. – Digo em um ato de desespero para que ficasse. 

 — COMO É? – Quase deu um grito, mas cobre sua boca com a mão – Desculpa Line, mas não posso, como olharia para vocês. Não, não. 

 — Olhar para gente? Como assim? – Foi quando percebo que estamos falando de coisas diferente. – Do que você está falando? 

 — Eu primeiro achei que você queria fazer um ménage, mas pelo visto quer que eu dê um de voyeur. – Ele diz chegando perto e diminuindo o tom de voz com seu rosto ficando cada vez mais vermelho. 

 Mãe eterna! O que esse menino está pensando? Minhas unhas das mãos e dos pés devem parecer pintadas de vermelho no momento. Aliás, não deve ter parte desse corpo que não esteja vermelha. 

 Custei a descobrir o que eram essas coisas, e a Nina e a Belle quase caíram do sofá de tanto rir da minha cara por isso. Nunca me imaginei numa situação dessa. 

 Aonde tem um buraco aqui. Por favor?! 

 — Seu pequeno pervertido! – Bati em seu ombro. Não consigo nem olhar para ele mais. 

— Claro que não é isso! Apenas não quero ficar sozinha com o Jimin. 

 — Por que você não quer ficar sozinha com ele? – pergunta confuso, mas antes que eu pudesse responder a compreensão bate em seus olhos e continua quase como se aquilo fosse apenas para ficar dentro da sua cabeça — Vocês dois ainda não... 

 Balanço a cabeça que não antes que ele pudesse terminar a frase. É sério isso? Um amigo, homem, me perguntando se eu e meu namorado não... 

 — Mas porquê? - Ele para me analisando um pouco, primeiro se nossa amizade tinha chegado naquele ponto, mas acho que chegou a mesma conclusão que eu, depois de achar que quero fazer com os dois, entramos foi correndo nesse nível de intimidade. Não demora para o espanto passa pelo seu rosto — VOCÊ É VIRGEM?! – sua boca faz um "o" com o grito. 

 Licença, eu vou ali me matar. 

 Tampo sua boca e o olhei com a cara fechada. 

 — Fala mais alto que o meu porteiro não ouviu! – Digo entre os dentes, irritada. 

 — Desculpa, Line. – Ele coloca sua mão no meu queixo e o levanta. – Me desculpa mesmo. Claro que fico – Sorriu ainda vermelho — Mas sabe que não posso ficar a noite toda, tenho que ir para o restaurante. 

 — Obrigada. – Agradeço ainda vermelha e ele também. — Eu sei. Até lá penso em alguma coisa. 

Fomos para o sofá onde o Jimin estava colocando a Dama e o Vagabundo pela vigésima vez. Jimin é completamente apaixonado por aquela animação. Não me incomodava no começo, mas senhor, quase toda vez que íamos ver filme era esse. 

 — Vamos ver esse filme de novo? – Doyon reclamou rindo. 

 Mas o Jimin o ignora e o filme continua, mas acabo dormindo escorada em seu ombro por causa da noite mal dormida. 

 Acordo na minha cama, sozinha, mas sentia cheiro de comida, então vou direto para a cozinha e encontrei o Jimin cozinhando. O abracei por trás. 

 — Ei. – Disse animada. 

 — Oi. – Ele é frio comigo. S

olto meus braços e o olho, está com uma expressão séria e evita meus olhos. 

 — Senta, fiz comida, já que cochilou sem comer nada. 

 — Tem algo de errado? – Tomo coragem para perguntar. 

 — Sim, mas coma primeiro. – Coloca uma tigela de arroz na minha frente. 

 — Onde está o Doyon? – Mudo de assunto. 

 — Foi para o restaurante a algum tempo. – Coloca um pouco de macarrão na boca. 

 E aquele foi o fim da conversa enquanto comíamos. Um silêncio ensurdecedor que acaba comigo. Sua expressão não parece nervosa, mas sim desapontado. 

Quando finalmente acabamos fomos para a sala, ele se senta no sofá e olha para mim esperando que me junte a ele. 

 — Por que o Doyon estava aqui? – foi direito ao assunto. 

 Fico em silêncio por alguns segundos, não quero mentir, mas a verdade levaria a uma conversa que estou evitando a tempos. Mas que escolha tenho agora? 

 — Por que não queria ficar sozinha com você. – Quando digo aquilo soa bem mais estranho do que pretendo. Pude ver seu olhar se entristecendo e aquilo me matou por dentro. 

 — Porque? Acha que vou fazer algo que você não queira? – Sua voz é baixa e contida. — Line, já percebi que você evita ficar sozinha comigo, mas esperava que fosse vir conversar comigo, não que fosse pedir para o Doyon para ser seu guarda costas. 

 — Desculpa – Me encolho um pouco no sofá —, devia ter contado, mas fiquei com medo de como você reagiria quando contasse que eu quero esperar até me casar. – Solto de uma vez respirando fundo — Da última vez que falei isso, acabei solteira. 

 — Então é isso. – Falou pensativo. – Line. – Ele se vira me olhar nos olhos. – Eu respeito a sua decisão e quero estar com você por quem você é, não pelo seu corpo. 

 Deus, esse homem é de verdade? 

 — Bem, pelo seu corpo também, não posso mentir. – Ele me olha de cima a embaixo — Mas você entendeu o que eu disse. – Jimin puxou meu queixo para cima delicadamente. 

— Esse idiota que não aceitou esperar por você, não faz a menos ideia de como estou agradecido. – Deu uma risadinha acabei rindo com ele. 

 — Mas não foi apenas por sua causa que pedi o Doyon para vir. – Confesso o encarando com um sorriso. 

 — Por que então? – Pergunta confuso. 

 — Fiquei com medo de ceder à tentação, e meu amor, como você me tenta. - Dou uma risadinha nervosa. 

 — Eu te tento? – Me puxa para mais perto pela cintura, vira meu rosto com as pontas do dedo e vi seu olhar malicioso se aproximar mais e me beijou, sua língua acaricia a minha enquanto deita meu corpo no sofá. 

Queria empurrá-lo, mas em vez disso minhas mãos seguem para de baixo da sua blusa e senti seu tanquinho. Ele parou e me olhou com um sorriso safado. 

 —Bom saber! 

Jimin levanta e me ajuda a sentar direito, estou atordoada demais para fazer isso sozinha. — Isso não foi justo. – Falo sem fôlego. 

 — Não era para ser justo, Měilì! – Ele dá um beijo na testa enquanto se ajeita no sofá com um sorriso convencido e liga a TV.

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