Capítulo 42 - Fica Comigo
Depois de ficarmos alguns minutos nos pegando no sofá e já não aguentando mais, a trouxe para o meu quarto. Também, não acho que seria muito agradável se o Han dou o Doyon pegassem a gente naquele estado no sofá da sala.
A Belle tem um jeito único de me enlouquecer e por mais que nas últimas semanas tenha sido forte o suficiente para evitar, agora, quando realmente deveria ser, não estou aguentando mais.
Tento ao máximo não transparecer o meu desapontamento e dor quando ela não falou "eu te amo" de volta, apesar dos seus olhos que gritam as palavras, eu ainda preciso ouvi-las.
Não é como se a Nina não tivesse me alertado que isso aconteceria, mas no fundo esperava que fosse diferente. Porém com seus lábios passando pelo meu corpo e Belle seminua na minha frente, está realmente complicado de afastá-la.
Seguro em seus braços tiro seus lábios do meu pescoço até que fica sentada no meu colo com um olhar de dúvida. Respirei fundo tentando controlar o impulso de puxa-la de volta para mim, mas antes que voltasse a abri-los, senti suas mãos segurando meu rosto.
— Olha para mim, Ji– O carinho em sua voz me faz obedece-la. Seus olhos brilham e gritam as palavras que tanto quero, mas sei que não vou ouvir, não tão cedo. — Sou sua – diz comum sorriso que se forma junto com o rubor nas bochechas —, apenas e inteiramente sua. – Seus lábios tocam os meus em um beijo carinhoso. Se afasta relutante depositando um selinho no final antes de volta a me olhar — Fica comigo.
Como, em nome de Zeus, conseguiria falar não?
Com as mãos em sua cintura, eu a coloco na cama ficando por cima dela que solta uma risadinha olhando dentro dos meus olhos. Belle tem o poder de me deixar completamente derretido.
A onda de calor que começa nos meus pés e sobe por meu corpo tem muito mais a ver com a declaração que fiz para ela na galeria e todos sentimentos que sua pequena risada evocou do que com só sexo.
Passo os dedos pela lateral do seu rosto gravando os detalhes daquele olhar repleto de sentimentos e me aproximo beijando seus lábios, sentindo-a abrir de leve suas pernas para melhor ficar entre elas.
Afasto dos seus lábios beijo sua mandíbula. Desço para o lóbulo da sua orelha, ouvi um suspiro pesado escapar dos seus lábios que fez o fogo que corre pelo meu corpo triplicar a intensidade. Mordo seu pescoço e em meio a um gemido Belle levanta o quadril roçando nossas partes intimas.
Sem poder me controlar, rosno, o que a faz se esfregar ainda mais em mim. Nunca fui um cara barulhento com relação ao sexo, mas até hoje nunca havia feito amor.
Eu sento o fluxo de sentimentos em cada toque e não quero me segurar, nem vou. Porém não vai ser por isso que vou deixar passar impune. Belle pagará por me fazer gemer, e o fará gemendo o meu nome três vezes mais, em número e volume. E para o inferno com os demais moradores dessa casa.
Volto a mordê-la meus instintos falam mais alto quando lhe dei um tapa com apertão na lateral da sua coxa.
Não tenho paciência para tentar desabotoar seu sutiã de renda, seguro cada lateral e o rasgo deixando seus seios completamente expostos para a minha boca suga-los enquanto a sento se remexer de baixo de mim.
Seus gemidos me enlouquecem, eu quero me sentir dentro dela. Sugando e mordiscando seus seios, sinto as mãos de Belle me tocarem.
— Belle. — Sussurro jogando a cabeça para trás ouvindo-a gemer algo desconexo. — Ah, Belle. — Me delicio com seus dedos descendo e subindo pela extensão de meu membro.
Seus seios já estão vermelhos na minha boca, inchados, sensíveis e lindos. Mas eu quero mais dela, muito mais.
Sua pele se arrepia debaixo dos meus lábios quando os arrastos pela sua barriga, até sua calcinha,já completamente molhada. Sem tira-la pressiono meus lábios por cima do seu ponto mais sensível, ouço um grunhido misturado com um gemido de prazer sair da minha namorada.
Tirei-a devagar para torturá-la, o que não consigo por muito tempo. Logo ela já estava jogada em algum canto do quarto enquanto minha boca a tocava.
Como senti saudade do seu gosto doce e do som dos gemidos quando minha língua tocava cada parte dela.
Ouvi satisfeito seu gritinho ao introduzir dois dedos enquanto chupava,até que no meio do grito com meu nome ela goza deliciosamente na minha boca.
Belle sem ar, suada e com o rosto avermelhado me deixa ainda mais duro. Ela sabe exatamente o que eu estou pensando quando abriu os olhos e me deu um sorriso malicioso, eme chamou com o indicador. Prontamente fui até ela que enfia os dedos no meu cabelo colocando nossos lábios em sincronia enquanto sentia sua intimidade molhada tocar a minha.
Quando essa mulher tirou minha cueca? Não faço a menor ideia.
Afastou os lábios dos meus se aproximando do meu ouvido.
— Eu quero você –Sussurra mordendo o meu lóbulo com um pouco de violência.
Um sorriso safado cresce no meu rosto enquanto a olho morder de leve o lábio inferior. Com uma das mãos passo apertando toda a lateral do seu corpo enquanto entrava nela devagar. Sem tirar os olhos dos meus, Belle geme pedindo por mais. Minha mão encontro a sua entrelaçando nossos dedos quando estou por completo dentro dela.
Apertei sua cintura com a mão livre me movimento em um vai e vem alucinante. Seu cabelo caí em cascata quando ela olha para baixo e meus olhos logo acompanham.Ver minha namorada mordendo os lábios com tanta força ao me assistir entrar e sair nela me deixou alucinado.
Não há xingamento que materializasse o que eu quero fazê-la sentir,então ao invés de falar eu seguro firme sua cintura, controlando seus movimentos até que ela não poça fazer mais nada que não fosse fechar os olhos,gemendo baixinho enquanto segura em meus ombros como se sua vida dependesse disso.
Um sentimento bom paira entre nós, já não tiramos os olhos um do outro.
Por mais que já tivéssemos feito isso milhares de vezes antes, agora era diferente, não era só sexo que vejo nos olhos da linda mulher debaixo de mim.
Seus olhos brilham de prazer me querendo, mas não apenas meu corpo, não mais e aquela era a melhor sensação que já tive na vida.
Os movimentos ficam mais rápidos e com sua mão livre, Belle me puxa passando a unhas nas minhas costas beijando meus lábios gemendo meu nome entre eles quando aumento ainda mais a velocidade.
Não estou aguentando mais e sinto que ela também não.
Afasta nossos lábios segura meu rosto com carinho e olhando nos olhos um do outro gozamos juntos.
Antes mesmo de recuperar o fôlego, solto nossas mãos e a abraçando volto a beijá-la. Rindo Belle me afasta com a respiração pesada.
— Deixa eu tomar fôlego primeiro. – Seus dedos passaram pelo meu rosto indo até minha testa tirando uma mecha do cabelo pregado com o suor.
— Não consigo. –Sorri beijando sua mandíbula descendo pelo seu pescoço. — Você é viciante. –Minhas mãos descem pela lateral do seu corpo. — Sei que tem algum tempo –sussurrei em seu ouvido —, mas acho que se lembra bem de que dentro de quatro paredes, sou eu quem mando.
A pele dela arrepia junto com um sorriso que ela tenta conter mordendo os lábios junto com um suspiro pesado. Um sorriso cúmplice toma seu rosto quando viro seu corpo, a deixando de lado na minha frente, abro uma das suas pernas deixando meus dedos passar devagar descendo por sua virilha, a ouvindo suspirar:
— Ah, Ji...
— Para! – fala rindo tentando me afastar.
—Não mesmo! – continua a fazer cócegas pela lateral do seu corpo enquanto se mexia tentando escapar dos meus dedos.
Mas como é delicada como um rinoceronte, Belle acaba me empurrando com força demais e me joga para fora da cama e bato no criado faz o abajur cair e quebra.
—Ji! – Belle me chama com certo desespero se aproxima da beirada da cama.
—Estou bem. – sentei no chão passando a mão na cabeça olhando os pedaços de vidro no chão. — Melhor que meu abajur – ri.
—Desculpa – coloca a mão sobre a boca tentando não rir.
Antes que falasse algo, a porta do meu quarto se abre com um olhar preocupado do meu irmão que logo se torna de pura vergonha quando olha para a Belle na minha cama que cobre seu corpo nu com o lençol branco.
—Desculpa Belle – Sua voz saí instável e nervosa —, não sabia que estava aqui,achei que o Ji pudesse ter se machucado.
—Tudo bem Han – Belle evita olha-lo enquanto volto para cama. —Foi só o abajur que quebrou. Vou limpar depois.
—Ok. – Meu irmão fica o tempo todo encarando o chão pediu desculpas mais duas vezes antes de sair fechando a porta.
—Isso nem foi constrangedor. – Ela dá uma risadinha deitando no meu peito.
—Imagina – rir passando os dedos por seus cabelos loiros que estava um pouco embaraçado.
Ficamos algum tempo ali, com ela nos meus braços, trocando caricias, beijos, sorriso.Tudo que queria desde o começo.
—Belle. – Vira o corpo de bruços apoiando as mãos e o queixo no meu peito —Esqueci de pergunta como foi no seu trabalho, seu chefe deve ter ficado satisfeito com a entrevista. Deve largar do seu pé por um tempo.
Junta as sobrancelhas bufando um pouco enquanto quase pacientemente espero que ela me contasse.
—Na verdade ele nunca mais vai pegar no meu pé. Seu tom me deixa um pouco na dúvida do que tinha acontecido.
—Isso era para soar como uma coisa boa, mas porque sinto que não é?
—Pedi demissão – diz em meio a um suspiro. — Ou ele que me demitiu, acho que tanto faz agora.
Sobressalto um pouco puxando meu corpo para cima, mas sem que ela saísse de cima de mim.
—O que aconteceu?
Belle levantou se sentando do meu lado coberto pelo lençol.
—Quando falei que sabia quem você era, ele logo tirou a conclusão que a gente era intimamente ligado, e mandou que quando escrevesse falasse da sua vida pessoal. – Suspira — Melhor, da nossa vida pessoal, e não aceitou muito bem quando neguei.
Por um segundo não soube o que falar. Me senti um idiota de primeira por ter em algum momento achado que tivesse alguma possibilidade dela me vender no começo.
Belle abraçou as pernas e olha para o nada enquanto não conseguia fazer nada além de admira-la. Seus fios dourados brilham com a luz do final da tarde que entra pela claraboia, sua pele clara se misturava com os tons alaranjados, seus olhos castanhos, mesmo um pouco distantes e preocupados brilham me deixando perplexo de como poderia me apaixonar por ela ainda mais.
Com delicadeza seguro seu rosto virando para mim. Seus olhos preocupados somem e seus ombros relaxaram.
—Obrigado – Escorei minha testa na dela sentindo meus olhos arderem.
Sinto seu toque leve no meu rosto ao mesmo tempo que um sorriso largo se abria em seu rosto.
—De nada. – Beijou meus lábios — Por algum tempo vai ser você que vai pagar a comida. – Deu uma gargalhada alta
—O que? – finjo indignação. — Você é mais velha, e os mais velhos pagam a comida.
—Zeus, o cavalheirismo morreu mesmo. – Finge sair da cama, mas agarro sua cintura a puxando para mim.
—Por mim você não precisa trabalhar nunca mais. – As palavras escapam da minha boca e me arrependo quando vejo seus olhos arregalados e sua respiração começara ficar irregular.
—Ji... – meu nome sai um pouco dolorido.
Coloco meu dedo sobre seus lábios antes que fale algo.
—Falei sem pensar. Podemos esquecer que falei isso e aproveitar o restante da noite? – tento sorrir maliciosamente — Não estou nem perto de ter terminado com você, senhorita Oliveira.
Volta a sorri sentando no meu colo envolvendo seus braços no meu pescoço deu um beijinho na ponta do meu nariz.
—Estava com saudade do meu Ji safado.
Seus lábios voltam a encontrar os meus ainda sorrindo, mas a única coisa que grita dentro da minha cabeça era sua voz repetindo inúmeras vezes "meu Ji".
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