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Capítulo 33 - Finalmente


Não conseguia para de olha-la. Suas bochechas coradas,o sorriso largo, ah! Aqueles olhos que me prenderam desde a primeira vez que os olhei. 

— Não vai me contar aonde vai me levar? – perguntou depois que saímos do prédio. 

 Seus olhos brilhavam com curiosidade me fazendo sorrir enquanto chamava o táxi. 

— Não! Vai ser surpresa, mas sei que vai gostar. – Minha voz saiu mais empolgada do que queria.

Passamos o caminho todo no meio da conversa mais animada que já tive. Line contou tão cheia de carinho sobre sua aluna, Mi-Chanque não consegui deixar de sorrir com a forma que seu rosto se iluminava. 

Adora vê-la assim. Virou o corpo para mim empolgado, mas desfazendo o sorriso deixando um pequeno bico que a fez ficar tão fofa que queria aperta-lo.

— Nem uma dica? Qualquer coisa. Estou morrendo descuriosidade aqui! 

 Até tentei não rir, mas foi quase impossível com a expressão fofa e um pouco irritava que estava estampada no seu rosto. 

 — Tudo bem, uma dica –me ajeitei —, gosta de peixe? 

 Juntou as sobrancelhas tombando a cabeça de leve. 

 — Adoro, especialmente frito. – Deu uma risadinha — Porque? Estamos indo em algum restaurante? Ou me levar para pescar? Já aviso que esses sapatos não foram feitos para isso. –brinca. 

 — Não sei – rir voltando olhar para frente. Estávamos quase chegando. 

 — Essa dica foi horrível,não ajuda em nada. – Cruzou os braços — Além de me deixar com vontade de comer peixe. 

 Dei uma gargalhada alta e vi o motorista me olhar estranho pelo espelho. Line passou os próximos minutos tentando acerta aonde iriamos, mas errou em todas as alternativas me rendendo boas risadas, já que continuava a insisti que ia leva-la para algum tipo de lago. 

Quando chegamos e saímos do carro vi sua boca formar um "o" perfeito e logo em seguida começar a rir baixo. 

 — Como não desconfiei antes? – balançou a cabeça de leve — Aquário. 

 Seus olhos passaram pela entrada observando casais e famílias entrando no ambiente. 

 — A Belle me falou que você queria vim aqui, então pensei que poderia gostar de vir comigo. 

Senti meu rosto esquentar e sem minha permissão meus olhos desviaram dela. 

 — Eu amei! – com um sorriso largo Line abraçou meu braço.

Entramos e a vi ficar maravilhada com os animais marinhos, com a estrutura, tudo.Havia bastante gente no aquário, mas não via nenhuma delas, apenas Line tinha o poder de atrair meus olhos.

 — Sabe – desviou o olhar de um tubarão que passou por cima de nós —, aqui é muito lindo, mas não consigo deixar de sentir um pouco depena deles estarem presos aqui.

 — É – respirei fundo —, mas acho que a maioria nasceu aqui – me virei para olha-la —, você não sente falta de algo que nunca teve. 

— Sim, mas ainda é um pouco triste, né? – tocou o vidro grosso com as pontas dos dedos e um peixe azul quase apareceu seguir os movimentos circulares que seus dedos faziam antes de sumir nadando — Nós humanos somos muito cruéis com os animais. 

Como argumentar com isso?

Depois de alguns segundos Line volta a ficar do meu lado, mas sem me olhar me puxa para um pequeno amontoado de pessoas que pareciam estar vendo algum show.

 Assistimos algumas atrações, os tubarões sendo alimentados (admito que um corpo inteiro tremeu com aquela cena, até segurei amão da Line no impulso do susto, o que adorei fazer por sinal) e depois fomos para os pinguins. 

Seus olhos voltaram a se iluminar com os pequenos animais "bem vestidos" que escorregavam pelo gelo caindo na água brincando um com o outro. 

— Acho que a uns dois anos eles vestiram os pinguins com hanbok, ficou a coisa mais fofa desse mundo – comentei lembrando da matéria 

— Sério? Meu Zeus, queria ter visto isso. 

Olhei para os lados aproveitando que uma família tinha acabado de sair nos deixando sozinhos e me virei e comecei a imitar os pinguins. 

As risadas dela me alegravam de uma forma que não tinha comparação. Colocou as mãos sobre meu rosto pressionando devagar.Seus olhos ainda brilhavam dás lagrimas de risos.

— Você é tão fofo que da vontade de te colocar em um potinho. 

Desceu a mão do meu rosto, mas segurei seu pulso sentindo minhas sobrancelhas juntarem. 

— Não sou fofo Line – meus olhos correram pelo lugar para certificar de que nossa única companhia era os pinguins, voltando para seus olhos. 

Seus lábios se abriram para me responder, mas a beijei antes que conseguisse. 

Tão macios, tão quentes. Mexiam perfeitamente sobre os meus sua língua passava pela minha enquanto pressionava seu corpo contra o meu. Suas mãos subiam por meus braços o apertando de leve. 

Podia, queria ficar aqui para sempre apenas a beijando,mas tive que me afastar dela quando um dos funcionários pediu para que parássemos. Seu rosto ficou vermelho, e imagino que o meu estava do mesmo jeito quanto me curvei pedindo desculpas.

 Rindo, nos dois saímos para ver o restante do lugar,até que passamos pela loja de presente. 

— Já volto – disse um pouco próximo do seu ouvido vendo sua pele se arrepiar um pouco. 

Fui até a loja deixando-a observando um cardume que parecia estar dançando na água. Queria dar algo para que ela se lembrasse de hoje, mas nada parecia certo até que vi aquele pinguim de pelúcia gigante. Pareceu exagero? Claro, mas não consegui me controlar e quando notei estava saindo de lá com ele nos braços torcendo para que ela gostasse. 

— O que é isso? – Disse abraçando a pelúcia que era quase do seu tamanho. — É tão fofo

— Você gostou tanto dos pinguins então... – Senti meu rosto esquentando

— Eu amei! – Ficou na ponta do pé e deu um beijo na minha bochecha.

Peguei a pelúcia para levar e entrelacei nossos dedos voltando a andar sentindo seus olhos pesarem em meu rosto o deixando ainda mais vermelho.

— Quer comer alguma coisa? – Perguntei para a minha linda companhia a olhando.

— Quero sim! Estou faminta. 

A levei em um restaurante e nos sentamos em um canto mais reservado para conversar. Line sentou na minha frente enquanto o pinguim estava do meu lado. 

— Será que ele está incomodado em ser a vela aqui? - Line brinca depois de fazemos o pedido. 

— Vela? – tombei a cabeça um pouco para o lado sem entender. 

— No Brasil é assim que a gente chama alguém que está com um casal, tipo atrapalhando. No nosso caso o pinguim aqui. – Deu uma risadinha. — A expressão fica: "segurar vela"

— Mas porquê uma vela? 

Escorou o rosto na palma da mão parecendo pensar com cuidado. 

— Não faço ideia – deu uma risada. —É uma expressão que sempre existiu, acho que nunca fiquei curiosa em procurar de onde surgiu. – Voltou a ficar reta na cadeira — Espera, que descubro em um minuto. — Sacou o celular digitando com agilidade e em menos de vinte segundo falou empolgada que tinha achado — Gente – deu outra risada—, escuta isso: "Na idade média tinha um emprego de segurar o lampião" – levantou o olhar para mim um pouco vermelha — Para tudo mesmo — Não precisou mais que isso para entender o que ela quis dizer — "Veio daí o termo 'segurar vela',que significa estar entre um casal sem participar da brincadeira. Hoje em dia usamos essa expressão para indicar uma situação onde um casal e uma pessoa solteira saem juntas." – guardou o celular voltando a escorar o rosto sobre apalma da mão — Sair comigo também é cultura, bem, meio inútil, mas... – deu de ombros. 

—Nunca vou esquecer. – Dei uma gargalhada pegando sua mão livre passando o dedo de leve sobre ela. 

Durante o jantar Line me contou da sua família, e como sentia falta deles,especialmente dos irmãos mais novos. Compartilhávamos aquilo em comum já que não ia com muita frequência ver a minha família, apesar de como ela, falar com eles quase todos os dias. 

Acabamos entrando em um assunto um tanto delicado, ex. Não foi bem de propósito, mas me surpreendi muito quando ela me contou que tinha tido apenas um namorado anos atrás. Mas ela pareceu acreditar com facilidade quando disse que tive apenas uma também que durou alguns anos. Achoque depois do desastre do cinema, é fácil acreditar.

 Nunca fui muito atento para isso, e minha antiga namorada literalmente chegou para mim e disse que estávamos namorando. Não discuti já que na época gostava dela a algum tempo também.

—Bem - Disse depois que saímos do restaurante —, espero está me saindo melhor do que da última vez. Passeia mão livre sobre seus ombros. 

—Com certeza está – levantou o rosto me olhando com um sorriso lindo derretendo todo o meu corpo. 

—Quer tomar um café? – nos aproximamos da calçada e fiz sinal para o táxi que estava vindo.

 —Claro! Para que dormir, não é mesmo?

Apertei contra o meu corpo antes de entramos no táxi e ver o motorista rir como pinguim gigante. 

—Sabe, tinha cafeterias mais perto – Line sorriu quando saímos olhando encantada para a N Seoul Tower.

—Sim, mas não tem essa vista. – Beijei sua têmpora antes de voltarmos a andar. 

Deixei ela e o pinguim na mesa e fui até a atendente, mas não antes de escapar dos olhares da Line para comprar o que realmente queria. 

Quando voltei para a mesa a vi olhando para a noite escura sendo iluminada pelas luzes da cidade, completamente deslumbrada. Mas até para mim aquela vista era deslumbrante, mesmo que já a tivesse visto tantas vezes antes. 

—Trouxe chá para você – lhe entreguei o copo de viagem —, não queria que perdesse a noite de sono por minha causa. 

—Obrigada – colocou seus lábios sobre o copo tomando a bebida quente e por um segundo me senti um idiota por sentir inveja daquele copo. 

Respirei fundo tentando colocar aquilo no fundo da minha cabeça e levantei a sacola azul que tentei tomar o máximo cuidado para que ela não me visse trazendo e a coloquei sobre a mesa. Seus olhos curiosos saíram da bebida indo da sacola para mim. 

—Tive uma ideia, mas se não quiser fazer tudo bem, viu. 

Se meu rosto estava tão vermelho quanto estava ardendo, estava parecendo um tomate maduro. 

—Que ideia? – seus cabelos caíram de leve pelo seu ombro quando tombou a cabeça. 

Peguei a sacola tentando manter o ar entrando e saindo dos meus pulmões e tirei dois cadeados de dentro, um branco e outro amarelo. 

—Bem, pensei de cada um escrever o que achou de hoje ou o que espera que aconteça a partir de hoje e colocamos na grade sem o outro vê e daqui a um ano voltarmos aqui e lermos. 

Meus olhos oscilaram dela para os cadeados, mas sem realmente olha-la direito. Senti seu toque em uma das minhas mãos fazendo levantar e encarar seu rosto levemente corado acompanhado de um sorriso tímido. 

—Adorei a ideia. Posso ficar com o branco?

Concordei com um sorriso largo estampando meu rosto enquanto entregava o cadeado e a caneta para ela. 

Mudei de mesa e lá escrevi minha pequena mensagem no objeto de metal e fomos para o lado de fora. Nos separamos e cada um prendeu em um local e nos encontramos no banco que tínhamos deixado o pinguim. 

—Aqui – Line me entrega a chave do seu cadeado —, agora me dá o do seu. – Fiz oque ela me pediu — Te devolvo em um ano. 

—Mal posso esperar. 

Sentamos no banco passei o braço sobre seu ombro e Line escorou a cabeça em mim e ficamos olhando a vista enquanto conversávamos sobre tudo e sobre nada.Deixando meu peito ser consumido pelas palavras escritas naquele cadeado e desejando com toda a minha força que elas se realizem.



NOTA:

Hanbok: é um tradicional vestido coreano . Muitas vezes, é caracterizado por cores vibrantes, linhas simples e ausência de bolsos. Embora o termo significa literalmente "roupas coreanas", hoje hanbok muitas vezes se refere especificamente ao hanbok da Dinastia Joseon e é usado como roupa formal  ou semi formal durante as festas e celebrações tradicionais. O hanbok moderno não segue exatamente o mesmo estilo usado na dinastia Joseon, uma vez que passou por algumas mudanças importantes no século XX, por razões práticas.

Ele é composto pelo jeogori (que se refere à parte de cima), a chima (que se refere à saia e também pode ser chamada de sang (裳) ou gun (裙) em hanja ), o raji (que se refere à calça), o po (que é um termo genérico para robe) e o magoja (um tipo de jaqueta).

N Seoul Tower: A N Seoul Tower, oficialmente denominada CJ Seoul Tower e mais conhecida como Namsan Tower ou Seoul Tower, é uma torre de comunicação e observação localizada no monte Namsan na região central de Seul, Coreia do Sul. Ela marca o ponto mais alto em Seul.

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