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Capítulo 31 - Em Todas As Horas


Pressiono meu rosto contra o travesseiro macio e levanto meu corpo sem vontade de sair da cama, mas pelo menos hoje consegui sair.

Na verdade, acordei me sentindo melhor que nos outros dias, apesar do que tinha acontecido.

Mexo para sair da cama sentindo meu corpo dolorido, mas com uma fome que poderia comer uma pizza gigante sozinha. Aquilo me animou um pouco mais.

O cheiro da comida que subiu quando abri a pequena porta para a escada de madeira fez meu estômago reclamar mais um pouco. Entrando na cozinha tive a visão da voz que me enxia de perguntas nos últimos dias.

- Bom dia! - me sentei pegando um biscoito que estava na mesma - Sabe que não precisa vir aqui todo dia, né?

Seus olhos castanhos abriam um pouco mais que o normal com seus cílios batendo algumas vezes antes de um sorriso estranho pairar no seu rosto.

- Você acabou de me dar bom dia e está comendo? Estamos progredindo. Mas só para você saber, já é boa tarde.

Dei uma risada falsa revirando os olhos

- Nossa como você é engraçado. - Joguei um dos biscoitos no Doyon que o pegou com facilidade. - Mas sério, você deve ter coisa melhor para fazer do que ficar aqui, sem necessidade,já que não tenho cinco anos. - Arqueei a sobrancelha.

Descorou da bancada se sentando na minha frente.

- Bem, eu trabalho só mais tarde então... - deu de ombros - E também as suas amigas estão preocupadas com você. - Suas sobrancelhas grossas juntaram - Não apenas elas.

Respirei fundo lembrando muito bem das palavras horríveis que disse para o Cheol, palavras que ele não merecia em nada ouvi-las.

- O Ji ou foi a Belle que te contou? - coloquei mais um biscoito na boca enquanto Doyon me entregava uma vasilha com comida de verdade.

- Não precisou deles me contarem, já que ele dormiu lá em casa. - Levantei meus olhos encarando os dele- Não se preocupe, não contei nada. Também acho que você devia contar.

- Não era nem para você saber - arqueei a sobrancelha colocando um pouco de macarrão na boca.

- Não culpe a Line, ela só queria me alertar. - Respirou fundo balançando de leve a cabeça - Apenas fica mais fácil de te ajudar quando sabemos o que tem de errado.

Parei de comer por um segundo o olhando e pelo esforço dele de não rir, minha boca devia estar toda suja de molho preto.

- Estou bem. - Ele faz menção de falar algo, mas antes mesmo de ouvir de novo o discurso da ajuda continuo falando - Por acaso, ele ainda está lá em cima?

- Não. Saiu cedo para ir para o trabalho.

Senti meu peito apertando e uma culpa horrorosa tomando meu corpo. Odeio quando fico assim, sem vontade,no meio de um obscuro e pesado nada.

Ainda tem o meu trabalho. Zeus, nem quero pensar no que ia ter que engolir quando voltasse a ir para o meu e cada dia que passa fica cada vez mais difícil levantar para ir.

Limpei meu rosto,remexendo o macarrão algumas vezes antes de voltar a olha-lo e ter coragem de perguntar.

- Como ele estava? Respirou fundo levantando da cadeira.

- Liga para ele Nina.Caso não te atenda - pegou o celular e logo ouvi o som do meu -, te mandei o número do Mathew. Ele vai saber onde o Cheol está.

- Obrigada. Por tudo.

- De nada - deu um sorriso - Que bom que está melhor. Se precisar de alguma coisa...

- Eu sei.

Doyon saiu, deixando meus pensamentos vividos nas minhas palavras para o Cheol. Peguei meu celular olhando para as inúmeras mensagens preocupadas que tinha me mandando.

Ele era tão fofo de ter vindo até aqui só para saber de mim e fui uma vaca com ele. Sei que deve ter sido ruim me ver lendo as mensagens e não o respondendo, mas não sabia o que falar. Não queria mentir falando que estava bem ou só ocupada e isso não é algo que se conta por mensagem, mas não conseguia não ver as mensagens que me ajudavam a me manter firme, acho que posso usar essa palavra.

Mas vê-lo aqui ontem, aforma como olhou para dentro dos meus olhos, aquilo era tudo que eu não queria e acabei fazendo o que de melhor faço, o afastando com palavras acidas.

Pensei em pedir desculpas, mas ele merecia mais que uma simples mensagem depois de tudo o que aconteceu. Mereça alguém melhor que eu.

Depois de algumas horas tentando subornar o Mathew, finalmente o convenci de me contar aonde o Cheol poderia estar. Claro que isso me rendeu um telefonema um tanto estranho para uma das estagiarias que trabalham comigo e tentar convence-la de ir em um encontro duplo comigo e o amigo do cara que provavelmente não quer nem me ver pitada de ouro.

Agora aqui estou eu, anoite,parada atrás de uma árvore, congelando olhando-o acertar uma cesta atrás da outra naquela quadra vazia tentando tomar coragem de ir falar com ele.

- Deus, estou parecendo uma stalker aqui. - Resmunguei para mim mesma - Para com isso Nina. Ele não vai te morder. - Respirei fundo -Provavelmente não vai mais querer te ver porque você é uma doida toda danificada, mas pelo menos vai poder seguir sua vida. Sozinha.

Meu peito doeu quando pensei na ultima palavra, de uma forma que nunca tinha doido na vida, na verdade nem ao menos sabia que pensar em um provável dor emocional, poderia causar uma física.

Pela quadragésima vez nos últimos vinte minutos respirei fundo, mas dessa vez coloquei um pé na frente do outro e antedei até ficar poucos metros dele.

- Oi - falei um pouco alto demais.

Cheol da um pulo colocando a mão sobre o peito me olhando um pouco assustado e tive que pressionar meus lábios com força para reprimir a risada.

- Nina? - suas sobrancelhas juntaram um pouco - Como você...? O que está fazendo aqui?

- Bem, estava pensando -encarei o chão por um segundo antes de voltar a olha-lo -, se a gente podia conversar?

Por o que pareceu quase uma vida, ele ficou calado desviando o olhar de mim para bola na sua mão.

- Claro - deu um sorriso forçado andando até um banco e fui atrás dele.

Sentei do seu lado me sentindo a pior pessoa que já pisou na terra. Bem, não a pior da terra, mas com certeza a pior que estava sentada naquele banco.

Virei meu corpo para o seu lado encarando seus olhos castanhos que me olhavam com a mesma preocupação da noite anterior.

- Acho que pedir desculpas por ter sumido e ter te tratado daquela forma horrível, não é o suficiente, mas com toda sinceridade, me desculpa Cheol. Você não merecia aquilo.

Respirei devagar tentando me manter no controle de mim.

- Vou entender se você não quiser mais me ver. - desviei o olhar encarando o chão.

Senti sua mão tocar meu queixo e gentilmente me fazer olha-lo e senhor, tudo que vi em seus olhos castanho foi carinho e preocupação. Com certeza não mereço isso tudo.

- Me conta o que está acontecendo Nina. Porque a mulher que você mostrou ser nas ultimas semanas, não tem nada a ver com a que vi ontem. - Sua mão subiu pelo meu rosto até chegar na lateral do meu olho esquerdo - O brilho dos seus olhos, tinham sumido, parecia que...

- Não tinha ninguém lá.- O interrompi e concordou - A Belle já falou isso, algumas vezes.

Gentilmente segurei sua mão e a tirei do meu rosto, mas não a soltei.

- Você pode me contar qualquer coisa, pequena.

Senti todo o meu peito derreter com o apelido que se tivesse saído de qualquer outra pessoa teria me irritado. Um sorriso diferente cresceu no meu rosto, uma batida mais forte que o normal soou no meu peito. Tudo que queria agora era me jogar em cima e o beijar.

Mas invés disso, me peguei respirando fundo mais uma vez. Hoje não estava sendo um dia muito feliz para os meus pulmões.

- Vim determinada a te contar mesmo isso ainda sendo difícil. Mas queria te pedi para não me tratar diferente, por favor.

- Prometo. - disse sem hesitar beijando de leve a costa da minha mão. Meus lábios se contorceram em um sorriso junto com os dele, enquanto esperava pacientemente.

- Eu... - Fechei os olhos tentando falar, mas tudo o que conseguia pensar era na reação dos meus pais quando descobriram. Ele não é eles. Tentei parecer bem enquanto apertavade leve sua mão - Eu tenho depressão, sei que não é desculpa para...

Antes que conseguisse terminar de falar, ele me puxa abraçando tão apertado que até parecia que eu ia fugir se me soltasse.

- Eu estou bem -envolvei meus braços em seu pescoço. - Cheol - o afastei devagar. Seus olhos pareciam perdidos, sem saber o que falar ou o que fazer. - Faço terapia a alguns- parei sorrindo mais para mim mesma -, a vários anos na verdade, e esses últimos dias foram apenas os ruins que vem diminuído muito. Não ficava a assim a muito tempo.

Seus olhos ainda ficavam perdidos, seus lábios mexiam, mas a voz não saia.

- Não precisa ficar receoso comigo, se quiser perguntar alguma coisa, quiser saber alguma coisa,pode perguntar.

Colocou a outra mão porcina da minha, a fazendo desaparecer entre suas mãos grandes.

- Como é? Você fica muito triste?

Acho que tirando as minhas amigas, era a primeira vez que alguém parecia genuinamente preocupado comigo ao ponto de me fazer aquela pergunta.

Aonde você estava a minha vida toda, Cheol?

- Não é tristeza, está mais para um grande e desesperador nada. Tudo que minha mente e meu corpo querem é ficar deitados, sem ver ou falar com ninguém. É como se fosse oca,vazia por dentro.

Meus olhos ardiam e deixei uma única lágrima descer pelo meu rosto. As pontoas dos dedos dele tocaram meu rosto deslizando para a minha mandíbula até encaixar na minha nuca,escorando sua testa na minha. Seu nariz tocava de leve o meu. Fechei meus olhos sentindo o cheiro do seu perfume.

- Por que não me contou antes? - sua outra mão descia pelos cachos do meu cabelo.

- Porque gosto da forma como você me olha e não queria que isso mudasse.

Pude ouvir um grupo de mulheres se aproximando, e me comecei a me afastar, mas Cheol não apenas me manteve ali, como seus lábios roçaram de leve nos meus, mas não deixei que me beija-se.

- Também não quero que mude seu jeito por causa disso ou pelo o que falei. - Tentei olhar nos seus olhos, mas sua boca estava começando a me enlouquecer.

- Não estou mudando, só senti tanto a sua falta, e não tenho mais força para me segurar.

Seus lábios conectaram perfeitamente nos meus deixando o nada e o vazio parecerem uma triste lembrança de um passado distante. Meu corpo parecia encontra a combustão instantânea sempre que ele me beijava, e ainda bem que fui lembrada pelos comentários das senhoras que passaram por nós que não estávamos em um lugar privado, pois cada mover dos seus lábios nos meus, me dava uma vontade insana de arrancar toda a roupa dele.

Me afastei não conseguindo conter a risadinha quando uma das mulheres revoltada quase gritou "que pouca vergonha" quando passou por nós.

- Não deveria me desculpar com tanta facilidade assim, fui horrível com você. - Passei a mão pela lateral do seu rosto.

- Provavelmente - riu -,mas prefiro ter você. - Acho que meu rosto precisa de extintor de incêndio -Mas Nina - sua expressão ficou seria -, quero que me conte essas coisas, não estou aqui apenas para os momentos bons, quero conhecer cada aspecto seu.

Sinto meu corpo parecendo uma poça derretida.

- Eu sei - entrelacei seus dedos nos meus -, e também quero conhecer cada aspecto seu, mas a minha tragédia grega é longa, e prefiro ir contando devagar.

Com um sorriso no rosto,Cheol se aproxima beijando de leve minha testa.

- Tenho todo o tempo do mundo, e não pretendo ir a lugar nenhum.

Envolvi meus braços no seu pescoço sentindo suas mãos envolta da minha cintura me apertar contra seu corpo. Encarei a bola laranja que tinha colocado do seu lado e me afastei um pouco.

- Mas me conta quando foi que ficou tão competitivo para vim treinar para um jogo com seus amigos?

- Não sou competitivo. -juntou as sobrancelhas de ele - Como você sabe do jogo? Pensando bem, como sabia que estaria aqui?

- Subornei o Mathew -tampei a boca rindo o vendo gargalhar alto -, arrumei um encontro para ele com uma das estagiarias que trabalham comigo. A risada dele ficou ainda mais alta.

- Quando ele não está pensando em música, está pensando em mulher. Boa jogada. - Pegou a bola jogando-a para cima - Mas quer jogar comigo? - levantou indo em direção da quadra.

- Basquete? - rir - Você percebeu que eu não tenho nem um metro e sessenta e você tem quase dois, né? -arqueei a sobrancelha indo atrás.

- Altura não é tudo. -Jogou a bola para mim. Com um sorriso convencido, abriu as pernas tomando uma posição defensiva perto da cesta.

Não sou muito competitiva, mas aquele sorriso convencido me irritou. Quiquei a bola algumas vezes antes de segura-la dobrando meu corpo para passar debaixo das pernas dele e milagrosamente acertar a cesta quando joguei a bola.

Joguei os braços para cima dando um gritinho e rindo da sua expressão de surpresa e logo tomou forma de uma gargalha alta.

- Você tinha razão,altura não é tudo.

Ainda estava rindo quando as dele pararam do nada, e sua expressão ficou séria enquanto vinha rápido na minha direção, mas não tão rápido quanto a dor que atingiu minhas costas empurrando meu corpo para frente, onde Cheol me segurou.

- Fica longe dele!

Virei meu corpo e uma garota visivelmente perturbada, tinha o rosto vermelho com lágrimas descendo e muita raiva nos olhos.

O corpo da Nina foi jogando para frente, mas ainda bem que vi a louca da Bae Hana vindo com ódio nos olhos e a segurei antes que se machuca-se.

- Fica longe dele!

Seu rosto estava completamente transtornado, com lágrimas descendo pelo seu rosto vermelho. Por mais que estivesse com raiva, lá no fundo senti pena do estado dela.

- Você é louca? - Nina fala com raiva dando um passo na direção dela, mas a seguro.

- Vai embora Bae Hana. -Deixei a raiva transparecer claramente na minha voz.

- Não! - gritou - Você não devia estar com ela, devia estar comigo. - Se aproximou, mas me afastei puxando a Nina para trás - Cheol, te conheço quase a vida toda, sei do que você gosta e não gosta. Sou a pessoa certa para você, não essa prostituta estrangeira.

Atrás de mim Nina se desvencilha dos meus braços e vai para cima dela com raiva emanando do seu corpo, mas ao contrário do que acho, ela para a centímetros da menina chorosa.

- Garota, você precisa parar com isso, está passando vergonha. - Ainda á muita raiva em sua voz, mas ela parecia estar fazendo muito esforço para não voar em cima dela.

- Não me importo de passar vergonha se é para proteger ele de você. Sei que você também namora o cara alto que trabalha com você. - Seus olhos cheios de raivas encontraram os meus mudando completamente - Ela é uma prostituta barata e...

- Cala a boca! - as palavras saíram pesadas de raiva.

As duas me olharam com os olhos arregalados.

- Eu tentei ser educado com você, exatamente porque te conheço a muito tempo, Bae Hana, mas você já passou dos limites. - Passei a mão pelo cabelo nervoso - Na verdade, você passou esse limite a muito tempo, mas uma coisa é me perturbar, outra é vir falando essas coisas ridículas dela.

- Ridículo é você querer defender ela e se virar contra mim - colocou a mão sobre o dorso batendo o pé no chão como uma menina mimada que era. - Ela não vale nada - jogou os braços para baixo batendo o pé de novo -, não pode ficar com ela.

Fechei os olhos tentando ao máximo não fazer algo que fosse me arrepender depois. Respirei fundo algumas vezes antes de voltar a olha-la. Na minha frente tinha apenas uma garota que nunca recebeu um não na vida, de ninguém, e não aguentou ouvir um meu. Tudo que fiz foi tentar ajudar a amiga do meu irmão e recebi de presente uma garota que não tem o mínimo de noção quando passa dos limites. Estou cansado dela sempre atrás de mim, de tentar ser educado e gentil com alguém que não merece.

- Não é você quem decide isso...

Nina toca no meu braço me fazendo para de falar. Seu rosto parecia mais cansado do que com raiva daquela situação.

- Vou embora. - Tirou amão de mim se afastando.

Segurei seu pulso antes que ficasse longe demais. Meu corpo inteiro tremeu com o tom da sua voz. Aquilo parecia uma despedida definitiva para mim.

- Nina, por favor, fica.- A puxei de leve para mais parto de mim, mas ela gentilmente se soltou olhando para a Bae Hana.

- Você tem assuntos a resolver e eu não preciso ficar aqui ouvindo essa menina falar essas coisas. -seguiu seus olhos para ela e a vi tentando controlar tanta a raiva nos olhos quanto a respiração - Só um concelho para você - Bae cruza os braços arqueando a sobrancelha parecendo vitoriosa -, se ame antes de se colocar nessa situação,homem nenhum vale isso que está fazendo, principalmente um que claramente não te quer. - Seus olhos agora tristes caíram em mim antes de voltar para ela -Mas parabéns. - disse com ironia dando as costas para nós indo embora.

- Nina! - tentei ira trás dela, mas senti as mãos dela me segurando.

- Deixa-a ir. Ela com certeza não te merece. - Sua mão subiu pelo meu braço.

Por um minuto não tive reação do que tinha acabado de acontecer ali. Depois de tudo que dissemos ela simplesmente foi embora. Tinha algo muito errado nisso. Puxei meu braço do aperto dela e a vi sobressaltar quando viu a raiva nos meus olhos.

- Você não tem ideia do quanto me arrependo de ter te ajudado aquele dia. Devia ter passado direito e a deixado lá. - Se afastou um pouco com os olhos lacrimejando - Se você e sua obsessão tiver me custado ela eu juro que... - respirei fundo fechando os olhos- Apenas fique longe de mim e da Nina, se eu te ver de novo não vou hesitar em chamara polícia, me entendeu?

- Mas Cheol... -chorando ela vem na minha direção, mas eu apenas me afasto.

- Suma da minha vida!

Me afastei dando as costas para ela seguindo o caminho que a Nina fez, tentando com sorte acha-la. Meus olhos passavam por cada pessoa, mas nada dela. Peguei o celular, mas não me atendia.

Porque ela foi embora daquele jeito? Tudo bem que aquela garota é doida, mas depois de ter contado para ela e depois de hoje, não achei que ela iria embora assim.

- Quer uma carona bonitão? - a voz dela me faz olhar para o lado.

E lá estava a Nina dentro de um táxi com um sorriso largo no rosto enquanto se afastava da porta abrindo-a para mim.

- Achei que tinha ido embora. - falei depois de entrar.

- Bem depois de tudo que me contou, achei que teríamos mais chances de se livrar dela se pensasse que conseguiu se livrar de mim e te deixasse com raiva de verdade.

Passei a mão pelo seu rosto e a beijei, sem me importar com o pigarro do motorista.

- Como sabia que viria atrás de você? - me afastei apenas o suficiente para olhar seus olhos.

- Não sabia - ajeitou meu cabelo com as pontas dos dedos -, mas esperava que viesse. Ainda bem que estava certa. - Deu uma risadinha.

- Claro que viria atrás de você. - Peguei sua mão dando um beijo na palma dela. Me aproximei mais para beija-la de novo, mas o outro pigarro do motorista nós fez parar e a Nina reprimir uma risada.

- Para onde?

- Cinema? - pergunto a olhando.

- Para mim está ótimo!

- Para o cinema mais próximo. - Com má vontade o motorista concordou.

Queria muito que o que aconteceu hoje não se repetisse mais, só que sinto que aquela não foi a última vez que nenhum de nós dois iriamos vê-la.



Boa noite pessoas, gostaram do cap de hoje??

Bem, vim aqui falar algo com vocês, sobre depressão.

Na verdade estou aqui a algum tempo pensando no que falar sobre isso, mas depois de um certo tempo olhando para essa tela branca, ainda não sei muito bem o que falar. Apenas que é uma doença silenciosa e que infelizmente muitos ainda hoje tem vergonha de pedir ajuda, muitos pelo preconceito que ainda existe.

Então se graças a Deus você não sofre com isso, "cuide do amigo desanimado, da namorada que chora sem motivo, do filho que passa o dia todo no quarto, do sobrinho que não quer fazer nada e você julga como preguiça..."

E para você que tem depressão, quero que saiba que não está sozinho, que pedi ajuda não é vergonha nenhuma e se você não tem com quem conversar, existe um número do CVV - 188 é gratuito e é 24 horas por dia, ou você pode entrar no site - cvv.org.br

Todo mundo está enfrentando uma batalha interna todos os dias, nunca menospreze a dor do outro!

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