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Capítulo 28 - Intenções


Ver o sorriso no rosto da Mi-Cha empolgada conversando de uma forma mais lenta com os coleguinhas fazia valer a pena cada noite acordada lendo livro atrás de livro e cada olheira que veio junto. 

 Ela enturmava cada dia mais, e o pai dela tinha até me contado que algumas das amiguinhas da sala tinham ido para casa deles brincar. Pode parecer tão normal para quem escuta,mas tinha sido a primeira vez que aquilo tinha acontecido, e seus olhos brilharam de um jeito tão lindo enquanto contava que me fez ficar emocionada. 

 Era tão gratificante saber que estava a ajudando e vê-la crescer daquela forma era inspirador. 

Mais um dia de trabalho e tenho que admitir que venho mais empolgada e feliz para o trabalho desde a Mi-Chan. 

 Quando entrei na sala dos professores a diretora me olhou com raiva. Parece que cortei algum aviso que estava dando. Me sentei no canto tentando não fazer barulho e dei total atenção aqueles olhos castanhos furiosos. 

 — Como estava dizendo –franziu o cenho para mim, mas o desfez assim que desvio o olhar — no final do mês que vem vamos ter um evento para arrecadar fundos para a escola e cada turma vai estar responsável por uma barraca, que vai ser temática que quiserem e por um entretenimento que vai ser sorteado. – Levantou uma caixa colorida e abalançou entregando para uma das professoras que estava na frente que pegou um papel e passou a caixa — Lembrando para aquelas que chegara atrasadas – seus olhos quase furaram a minha cabeça —, que o entretenimento sorteado, não pode ser trocado. 

 A caixa chega na minha mão e pego um papel branco dobrado que estava escrito "cantar uma música". 

 Como em nome de Zeus,vou fazer isso sem excluir a Mi-Cha? Ela vai se sentir péssima de não poder participar. 

 As professoras começavam a discutir entre si sobre ideias das barracas e tomando toda coragem possível fui até a diretora. 

 — Senhora – antes mesmo de me olhar já estava com o cenho franzido —, teria como trocar o meu entretenimento? É que... 

 Uma risada irônica antes mesmo que pudesse explicar. 

 — A senhorita é surda ou apenas tapada mesmo? – respirei fundo, não a mate, não a mate — Fui bem clara,ninguém troca – pegou o papel na minha mão lendo o que tinha tirado. —, não coloque as crianças para cantarem aquelas músicas obscenas do seu país. 

 — Mas senhora... –levantou a mão me impedindo de continuar. 

 — Seja qual for o seu problema – deu um sorriso cruel —, se vire senhorita Lopes. 

 Deu as costas para mim indo em direção as outras professoras que falam animadas em procurar doações de brinquedos para uma barraca de tiro ao alvo. 

 Sai da sala respirando o ar fresco observando alguns alunos entrando pelo portão. 

 — Está tudo bem? – Sinto a mão de Rachel no meu ombro. 

 — Não sei – me virei para ela soltando ar pesado —, peguei "cantar uma música" como vou fazer isso sem excluir a Mi-Cha, Rachel? 

 Apertou de leve meu ombro tentando da um sorriso de apoio. 

 — Se quiser, podemos trocar – tirou um papel do bolso da calça —, tirei fazer a representação de alguma cena de filme. Acho mais fácil achar algo para ela aqui. 

 Estendeu o papel com um sorriso no rosto. Rachel era muito atenciosa com todo mundo, e tirando a diretora, todo mundo a adorava. 

 — Não posso. – Joguei a cabeça para trás de leve —, a demônio Song viu o meu papel. Droga, não sei porque achei que poderia ser sensível ao fato da Mi-Chan, devia ter ficado quieta. 

 Deu uma risadinha baixa passando a mão no meu ombro. 

 — É devia. Mas você é inteligente Line, tenho certeza que vai encontrar um jeito de inclui-la. – Se afastou dando um passo na minha frente — Mas agora, temos aulas para dá. 

 Dando um tchauzinho animado ela sai andando em direção a sua sala. Como alguém consegue ser tão animada e otimista assim logo de manhã? 

 Respirei fundo e pensaria em uma solução para aquilo mais tarde, agora tem umas vinte crianças me esperando na sala de aula.

Estava bem agradecida pelo dia ter acabado e estava saindo da escola quando vejo Mi-Cha e o pai gato(definitivamente tenho que parar de chama-lo assim na minha cabeça, uma dia vou acabar falando em voz alta), parados do lado de fora, e assim que a linda menininha me vê, ela puxa o casaco do pai apontando para mim vindo na minha direção. 

 — Achei que já tivessem em casa – me abaixei mexendo meus dedos para ela. 

 — Meu papai quer falar com você. – Deu um pulinho animada. 

 — Obrigada filha –sorriu pra ela tão carinhoso que me fez sorrir junto —, mas espera ali no parquinho enquanto falo com sua professora.

 A garotinha saiu correndo com um sorriso largo indo direto para o balanço, enquanto o homem na minha frente parecia um pouco nervoso. 

 — Tem algo de errado? –senti minha cabeça tombando de leve. 

 — Não – deu uma risadinha —, é que queria te agradecer por tudo que está fazendo pela Mi-Cha,nenhum professor fez a metade do esforço que você tem feito e bem, queria te convidar para jantar, para poder agradecer. 

 Demorei alguns segundos para processar o que tinha falado e acho que minha expressão de completo choque o fez ficar ainda mais sem jeito. 

 — Claro se isso não for contra alguma norma, ou a senhorita não achar que estou passando dos limites aqui. 

 — Não é isso, só, não esperava por isso. – Sorri — Mas aceito sim, vou adorar jantar com vocês. 

Algo passou em seu rosto, mas apenas por uma fração de segundos, antes de sorrir animado. 

 — Que bom. Se importa deme passar seu número para podemos marcar um dia? 

 — Claro. 

 Passei meu número para ele um pouco antes da Mi-Cha passar correndo por mim e agarrar a perna do pai animada. 

 Depois de se despedirem,os dois entraram animados no carro enquanto pegava o meu táxi de todos os dias para casa.

Quase corro pela entrada do prédio para conseguir chegar no elevador, pedindo para a boa alma que estivesse lá dentro o segurasse. Uma bota preta aparece segurando a porta dando tempo para no meio da minha dificuldade respiratória, tempo para entrar. 

 Levanto meu rosto para agradecer e vejo minha amiga com um olhar fixo no chão sem me dar muita atenção. 

 — Obrigada Nina. –Levanto o corpo tentando voltar a respirar como uma pessoa normal. 

 — De nada – sua voz sai estranha. 

 — Chegou cedo hoje, que bom! – Falo animada, mas ela não prece do mesmo jeito. — Mas que bom que encontrei você, tenho que te contar uma coisa. 

 Parecendo sem vontade ela finalmente olha para mim e meu coração aperta no instante que reconheço seus olhos vazios e seu rosto sem expressão. 

 De novo não. 

 — Nina, você... 

 — Estou bem Aline. – Me interrompe cruzando os braços. — Não tinha algo para contar? – respirou fundo. 

 Tentei dar um passo para mais perto dela, mas se espremeu na parede do elevador. 

 — Você quer conversar? 

 O som do elevador chegando no nosso andar pareceu ser o melhor som que a Nina tinha ouvido no dia quando quase correu para fora com o abri das portas.

 — Só quero ficar sozinha– disse sem me olhar entrando no apartamento deixando a porta aberta. 

 Respirei fundo e segui pelo mesmo caminho que fez, tempo o suficiente de ouvir a Belle xingando por ter deixando a porta aberta e parando no meio da frase quando me viu entrando. 

— O que foi? Parece preocupada. – Belle tomba a cabeça 

 Olhei para minha amiga que parecia estar pronta para sair de novo para o trabalho, segurando algumas pastas com documentos que pareciam bem pesados. 

 — Ela está daquele jeito de novo. – Desviei o olhar dela indo para o corredor. 

 — Droga. 

 A ouvi colocando algo sobre a mesa e indo em direção ao corredor quando seguro seu braço. 

 — Dá um tempo para ela Belle. – Apontei para a pilha de papel na mesa — Não tem que voltar para o trabalho? 

 — Tenho, só que... –voltou a olhar para o corredor. 

 — Vai ser como as outras vezes, vai passar em alguns dias. – Tentei sorrir — Mas vou ficar aqui se ela precisar de alguma coisa. 

 — Já tem tanto tempo que ela não fica assim. Achei que esses dias tivessem acabado – sua voz saiu pesada e tão triste com os pesos dos anos em cima daquilo. 

 — Eu também achei. –Respirei fundo.  

— Mas me liga se acontecer alguma coisa. – Pegou os papei da mesa indo em direção a porta. 

 — Claro. E depois vocês me ajudam a escolher algo para fazer na barraca para arrecadar fundos para a escola. 

 Empurrei suas costas de leve para que ir logo. 

 — Barracas? Gostei disso, pode ser qualquer coisa? – concordei olhando-a chamar o elevador — Que tal de comida brasileira? Claro que eu e a Nina faríamos, porque desculpa amiga, sua habilidade na cozinha é apenas para fazer lamen e olha que aquele dia você conseguiu queimar o macarrão. 

 Deu uma gargalhada alta entrando no elevador, mas segurando a porta. 

 — Porque só as minhas vergonhas são lembradas nesse grupo? 

 — Porque são sempre as mais engraçadas. – Abriu um sorriso largo. 

 — Não mais engraçado de quando você caiu do palco tentando fugi dos seguranças. 

 Sempre que lembrava daquele vulto loiro desviando dos seguranças, mas esquecendo completamente que o palco acabava e caiu no vão entre o público, morria de rir sozinha. 

 — Mas o fato de ter conseguido beijar o Alok sobrepuja a queda. – Deu uma piscadinha, mas seus olhos logo voltarem aos preocupados de segundos antes — Me liga se precisar, e bate na porta as vezes para ter certeza que ela está viva lá dentro. 

— Infelizmente não é minha primeira vez Belle. Só vai. A gente fala mais dessa ideia de comida brasileira, gostei muito dessa ideia. –Sorri o melhor que pude me despedindo dela. 

 Fechei a porta atrás de mim e olhei para o corredor silencioso sabendo que permaneceria assim. 

 Fui até a cozinha pegando um pacote de biscoito e me joguei no sofá olhando para a mensagem que tinha acabado de chegar. 

  enhor Koon Seung diz: Senhorita Lopes, gostaria de ir jantar nesse sábado? 

Eu:Pode me chamar de Line, esse sábado, já tenho compromisso, mas pode ser no próximo, senhor Koon. 

SenhorKoon Seung diz: Tudo bem, Line. Estou ansioso para o próximo final de semana.Pode me chamar de Seung. 

— Seung. – Deixei seu nome escapar por meus lábios, soando um pouco estranho. Será que era certo aquilo? Ele é pai de uma aluna, apensar de não ter uma regra na escola que proíba isso, não é estranho? Mesmo que fosse apenas em agradecimento? 

 Olho novamente para o celular quando toca de novo. 

Senhor Koon Seung diz: Estou ansioso. 

Isso com certeza não soa como apenas um pai querendo agradecer por ajudar sua filha, ou estou começando a ficar paranoica demais com isso. Porque diabos seria mais que isso? Ele sempre foi muito educado e cortês comigo, e está genuinamente feliz pela filha estar socializando tão bem. 

 Quando meu celular soa uma outra vez, começa a achar que estou realmente ficando popular hoje, o que mais ele poderia falar depois do "estou ansioso"? Mas quando pego o celular,um sorriso enorme cresce no meu rosto quando vejo seu nome no visor do celular. 

  Jimin: Oi Line, como foi seu dia? 

Aquela pequena pergunta fez todo o meu dia melhorar cem por cento. Ainda estou tentando entender como depois de tanta vergonha que passei na frente dele, ainda podia me sentir assim, leve, eufórica e confortável perto dele. Isso era um tanto assustador.Bem, pelo menos depois de despi-lo no meio do café, peidado, derrubado uma estante e ido em um encontro sozinha, não tem muitas mais coisas ruins que possa acontecer entre a gente, e se ele ainda quer falar comigo depois de tudo isso, bem, acho que ele deve gostar mesmo de mim.

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