Capítulo 12 - Karma Is A Bitch
Amores da minha vida (saco a piadinha marota ai?)... haha sou péssima nisso!Rs
Como vocês estão? estão gostando do livro? me contem seus ships que quero saber de todos!! Já vi pessoas shipando Belle e Ji (BeJI); Belle e Han; Nine e Tae; Tae e Doyon; Nina e Cheol; alguém ai shipa a a Line e Doyon? Line e Jimin? Line e Han? Line e Mathew? me contem tudoooooo!!!!
Seus lindos, não esqueçam de votar e deixar aquele comentários maroto que ajuda mto!!
Tenham uma leitura maraaa!
Beijooos
Seus olhos castanhos refletiam confusão enquanto me olhava.
Não devia ter vindo aqui. Ele está me olhando como seu fosse um E.T. Droga, o que eu falo?
— Oi – tombou um pouco a cabeça.
Belle.
— Sou a Line, amiga da Belle, você me ligou a alguns dias. Por acidente.
Seu rosto se abriu com um sorriso educado.
— Ah sim! – se levantou fazendo reverências algumas vezes apontando a cadeira a sua frente.
Meio sem graça me sentei. Seu cabelo castanho claro caia um pouco sobre seus olhos e aquelas malditas covinhas ainda estava ali arrasando com o meu psicológico.
— Me desculpa por aquele dia. As vezes sou meio, desajeitado, como a Belle fala.
Seu rosto ficou um pouco corado dando uma risada nervosa.
— Não tem problema nenhum. – Sorri tomando um gole do café na minha mão, que a essa altura já estava gelado. Acabei fazendo uma cara feia quando o gosto tocou minha boca.
— Não está bom?
— Ficou gelado. Está horrível. – Afastei o copo para o meio da mesa sentindo o meu rosto um pouco emburrado.
— O que estava bebendo? Pago outro para você. – Afastou um pouco a cadeira, mas logo levantei as mãos sinalizando que não.
— Não precisa se incomodar.
— Faço questão – Abriu um sorrio. Ainda bem que estou sentada, senhor! — Compensar por ter te incomodado no outro dia.
— Você não... – parei quando notei em seus olhos que não desistiria — Caramelo Macchiato.
— Já volto – saiu indo até o balcão.
Quando ele saiu percebi que segurava minha respiração. Se estava assim o tempo todo, ou só foi quando ele se ofereceu a comprar uma bebida para mim, nem sei.
Meu peito estava disparado e meu estômago se revirava fazendo sons estranhos, mas não acho que outra pessoa poderia ouvir.
Não, não, não. Não vou ficar com dor de barriga logo agora. Me recuso a passar vergonha na frente dele.
Respirei fundo e segurei as laterais da cadeira pressionando o meu corpo nela, puxando e soltando o ar devagar. Até que o nervosismo se dissipasse e vontade aos poucos ia diminuindo.
— Você está bem? – a voz do Jimin me faz abri os olhos
Dei um sorriso um pouco constrangido enquanto pegava a bebida da sua mão.
— Estou sim. Obrigada – levantei de leve o copo quente o colocando entre meus lábios.
Assim que o liquido acertou meu estômago, de novo ele reclamou. Droga.
Olhei para o Jimin para ter certeza de que ele não tinha ouvido e ele continuava com o mesmo olhar distraído.
Obrigada senhor!
Melhor, não era bem um olhar distraído, ele me olhava fixamente, um pouco até vidrado.
Se já estava nervosa antes, imagina agora com ele me olhando assim?
— Tem alguma coisa errada? – tomei mais um pouco da bebida e a coloquei sobre a mesa. — Minha boca está suja – passei a mão sem sentir nada.
— Desculpa – fez outra reverencia. — Não está suja não. Só estou olhando a cor da sua pele.
Isso foi estranho.
Olhei para o meu braço vendo a cor morena bronzeada. Será que ele tinha algum problema por eu ser dessa cor?
Minhas sobrancelhas juntaram sem tirar os olhos do meu braço.
— Por favor, não me entenda mal. É muito bonita. – Seu rosto corou de leve.
Meu corpo está em chamar. Socorro.
— Obrigada. Você nunca tinha visto alguém da minha cor? – minha voz saiu mais espantada do que queria.
Tudo bem que aqui não é como o Brasil a terra da miscigenação, mas já tinha visto alguns estrangeiros da minha cor, não tinha?
— Já sim. – Deu uma risadinha — mas não com muita frequência, e a sua cor – seus olhos caminharam por cada extensão de pele exposta — é a cor mais bonita.
Aquilo saiu de uma forma tão natural, como se não fosse nada demais para ele falar assim, mas acho que ele não estava falando com malicia nenhuma, e nem ao menos notava o efeito que aquelas poucas palavras causaram em mim.
Seus olhos encontraram os meus e um sorriso inocente corria pelo seu rosto. Aquele era o sorrio mais lindo que já tinha visto.
— Isso foi um, nossa. Acho que nunca recebi um elogio desses.
Sorriu pegando o celular que estava na mesa. O olhou por alguns segundos juntando as sobrancelhas de uma forma estranha.
— Aconteceu alguma coisa?
— Não – levantou as sobrancelhas, me olhando — Quero dizer, sim. Estou tentando a fala com a Belle, mas ela não me responde. Ela ficou com uma pasta de um artigo que eu deveria ter levado para casa.
Ideia idiota passando pela minha cabeça e saindo pela minha boca em...
— Não moro muito longe daqui se quiser, pode vir comigo.
Seus olhos se abriram um pouco e apenas depois que falei percebi como aquilo soava.
— A Belle está em casa – quase gritei fazendo a menina da mesa do lado me olhar estranho. — Ela e a nossa outra amiga estavam dormindo quando sai, mas a Belle já deve ter acordado a essa altura. Você pode pedir a pasta para ela.
Seus ombros tensos ficaram levemente mais relaxando enquanto pensava no que tinha falado.
— Acho que é uma opção. Ela não me atende desde ontem.
Sorri terminando de tomar a bebida quente de caramelo e me levantei com ele me seguindo.
— Tem certeza que não tem problema? Não quero incomodar. – Olhou para trás descendo o pequeno lance de escadas na minha frente.
— Não tem problema nenhum. – Dei um tapinha no seu ombro fazendo de novo meu estômago se revirar.
Agora não tenho lugar para escorar. Socorro. Não, não.
Como estava atrás dele, juntei minhas pernas, o que não ajudou muito. Devia ter ido no banheiro do café, qualquer coisa seria melhor do que passar mal na frente dele.
Na tentativa patética de descer as escadas com a pernas juntas, o universo quis cuspi na minha cara um grande "idiota".
Tropecei, o que provavelmente seria meus próprios pés, e cai.
Minhas mãos procuravam algo que pudesse segurar e a única coisa, melhor única pessoa que tinha ali era o Jimin. Mas o problema é que ele já tinha descido degraus demais, e consegui me segurar nas suas calças.
Meu corpo acertou dos degraus, mas não com muita força.
Quando olhei para frente, ainda segurava as calças dele, o problema é que elas tinham abaixado com o peso do meu corpo.
Lá estava ele me olhando assustado segurando a beirada da calça com metade da sua cueca vermelha box aparecendo. E como desgraça é pouca, meu corpo me trai soltando um peido murcho baixo, mas com o silencio constrangedor que estava, ele sem sombra de dúvidas ouviu, acho que até quem estava lá em cima no café escutou.
Soltei sua roupa tampando meu rosto com as minhas mãos. O que eu disse mesmo sobre não querer passar vergonha com ele?
Isso se chama karma. É isso que você ganha por criticar suas amigas.
Pelo menos nenhuma delas arrancou a calça do crush no dia que o conheceu, bem pelo menos não dessa forma humilhante.
Não me mexi. Fiquei deitada na escada com a mão no rosto, esperando a terra se abri e me engoli.
— Se machucou? – as mãos do Jimin seguraram meus braços me forçando a levantar.
— Acho que não – falei ficando de pé sentindo uma dor horrorosa no braço esquerdo. Mas é nunca que vou falar para ele que está doendo.
Abri os olhos de novo e ele já estava vestido. Senhor que vergonha monumental.
— Desculpa. Te machuquei? – não tinha coragem de o olhar nos olhos.
— Não se preocupe, estou bem.
Em pé na frente dele, mantive meus olhos no chão enquanto saiamos de lá indo para a minha casa.
O caminho curto pareceu ter vinte quilômetros de um silêncio extremamente constrangedor. Depois de hoje, espero nunca mais vê-lo de novo.
No elevador e de alguma forma o constrangimento ficou ainda maior. E não ajudou em nada sentir o olhar dele em cima de mim. E juro que em alguns momentos ele segurava para não rir.
Entramos no apartamento e a primeira coisa que chama a minha atenção é o pedaço de papel branco em cima da mesa.
Fui no supermercado, se quiserem alguma coisa me liguem.
Aquela letra era da...
Um som estranho me faz tirar os olhos do bilhete.
— Ouviu isso? – olhei para o Jimin que estava com uma das sobrancelhas arqueadas.
— Ouvi. O que é?
— Não faço ideia, mas está vindo do corredor.
Andamos silenciosamente até lá quando o som foi ficando mais alto e infelizmente reconheço o som, e sinto meu corpo todo ficar tenso.
— Isso é... – Jimin não completa a frase ficando mais vermelho que um tomate vermelho.
— Ai meu Deus! – tampei os ouvidos para não ouvir mais os gemidos que iam ficando cada vez mais altos com a voz da minha amiga pedindo que fosse com mais força.
Com o Jimin atrás de mim saímos quase correndo do apartamento. E eu achando que esse dia não podia ficar pior.
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