Capítulo 02 - O Elevador
Boa Noite seus lindos!!
Me contem tudo, não escondam nada! Gostaram dessas três doidas?
Antes de irem para o cap de hoje, tenho dois AVISOS IMPORTANTES:
1- Para os leitores de Sentimentos Não São Permitidos, não se preocupem, não abandonei ninguém...rs o próximo cap será postado amanha atarde.
2 - Os cinco primeiros cap serão postados diariamente, mas depois será apenas duas vezes por semana.
É só isso mesmo! Tenham um leitura mara! Não esqueçam de votar e comentar!! Beijos
ME SIGAM NO INSTAGRAM!!
Quando disseram que a jornada de trabalho aqui não é fácil, estavam elogiando.
Não tem nem duas semanas que começamos a trabalhar e quase não vejo a Nina, que tem os horários mais estranhos da vida. A Line quando não está na escola, está na faculdade estudando que nem um louca, e eu? Bem, vamos dizer que ando tão esgotada, que perdi uns cinco quilos por estar cansada demais para comer.
Por isso eles são tão magros.
Se alguma de nós pensou em ter um namorado quando chegasse, com certeza já desistimos.
No trabalho sem condição para arrumar alguém, já que nossa vida noturna se resumi a dormir, não vai ser tão cedo que vamos arrumar uns oppas. #saudadevidasexual
Ainda meio desnorteada de sono, visto uma saia lápis e a primeira blusa de botão que vejo, já saio do quarto meio cambaleando, pego a bolsa que deixei jogada no sofá, onde a Nina está desmaiada com a roupa de ontem (ouvi quando ela chegou no meio da madrugada, de novo) e saio devagar para não a acordar, e chamo o elevador.
Entro sem olhar em volta e escoro minha cabeça no espelho e vejo as portas se fecharem. Fecho meus olhos tentando não pensar na pequena pilha que está na minha mesa esperando no jornal.
Sinto a presença de alguém do meu lado, mas apenas quando o som de um celular que não era meu, chama o toque de mensagem, abro os olhos e o vejo.
Desde que chegamos notamos que não encontramos nenhum dos nossos vizinhos quando estamos no elevador.
Na verdade, ando tão cansada que se encontrei com alguém estava meio dormindo, ou ocupada demais como celular tentando adiantar o trabalho, para notar.
Mas tive que fazer um certo esforço para que o meu maxilar não caia quando olho para o lado.
Um cara simplesmente lindo, que usa um terno que cai perfeitamente no seu corpo estava parado do meu lado.
Sorri fazendo uma reverência deixando suas lindas maçãs do rosto a mostra. Cabelo castanho perfeitamente arrumado um sorriso que me fez agradecer por estar escorada na parede. Ele parecia ter sido pintado, como pode isso? Um homem lindo desse sendo meu vizinho e nunca ter visto?
Me ajeito passando a mão discretamente pela minha roupa e agradecendo que mesmo com preguiça, ter passado maquiagem, mesmo que mal feita.
Fiz uma reverência de volta tentando ser discreta, enquanto o comia com os olhos.
Seu perfume enchia o elevador me deixando tonta. Além de lindo também é cheiroso? Socorro! Alguém me segura se não vou atacar esse homem aqui.
— Bom dia – fala em jeito.
— Bom dia – como a minha voz saiu audível? Vai saber, mas estou muito grata.
Balança no calcanhar me olhando discreto. Será que está estampado na minha cara que quero ataca-lo?
— Você é uma das estrangerias que mudaram a algumas semanas, não é?
Não moço, invadi o prédio, por isso que estou saindo de um dos apartamentos.
Para com isso Belle, você está aparecendo a Nina.
— Sim, nos mudamos a pouco tempo. Não sabia que tinha alguém morando na cobertura. Na verdade, nunca vi nenhum dos moradores daqui.
Abre um pequeno sorriso e senhor, será que meu corpo ainda está aqui ou já sou uma poça de gelatina?
— Também estranhei isso quando nos mudamos. Mas a grande maioria aqui são aposentados e os últimos andares estão vazios.
Mudamos? Será que ele é casado? Não vejo aliança, será devia perguntar?
— Sinto muito, aonde está a minha educação? Sou o Hansol – e de novo aquele sorrio miserável.
— Sou a Cibelle, mas pode me chamar de Belle. – Sorri tentando parecer a mais simpática possível para o oppa lindo.
— É um prazer Belle! – meu senhor, como é lindo o som do meu nome no seu sotaque pesado. Será que ele não anima ir ali no cartório casar comigo não? — Você é de onde?
— Brasil.
Seu maravilhoso olhos castanhos se abrem e fez um pequeno "o" com boca lindamente vermelha. Sinto que ele não vai sair inteiro desse elevador.
— Veio de longe. Suas amigas também? – concordo enquanto o elevador abre no térreo para minha enorme tristeza (cadê o apagão quando se precisa de um?) e nós dois saímos. — Quer saber, moro com meu irmão mais novo e um amigo, porque não combinamos de ir beber alguma coisa? Como boas vidas um pouco atrasada?
Acho um pouco estanho, ele nos chamar assim, coreanos tendem a ser reservados e ocupados demais para isso, mas só o fato dele vir falar comigo, já é estranho.
Um carro preto chique estava parado na estrada com um homem alto de terno, que abriu a porta quando viu o Hansol.
— Claro, as meninas vão adorar, especialmente a Nina, aquela ali adora um álcool. – Estiquei meu braço pedindo para um táxi parar.
— Já gostei dela. - Foi em direção ao carro enquanto o homem fez uma reverência para ele. — Combinamos depois.
— Claro – dei um tchau um pouco sem jeito entrando no táxi.
Minha cabeça já estava adorando as contas, três oppas que moravam no andar de cima e eu e as minhas duas amigas.
— Cibelle! – meu nome ecoa entre meus colegas e a vontade de enfiar minha cara no meio das pastas de pesquisa é grande.
O senhor Kang, um homem alto um tanto rechonchudo e com uma barba falhada, que já tinha deixado bem claro que não era muito meu fã.
Ainda não sei se é por só não ter ido com a minha cara ou se era pelo fato deu ser estrangeira ou mulher ou os dois.
Jogou uma pasta na minha mesa com as sobrancelhas juntas me encarou com o maior desgosto que alguém podia olhar para outra.
— Você e o senhor Hae ali, - apontou para um rapaz que deu um pulo na cadeira quando ouviu seu nome. Ele era bem bonito. Alto, parecia ter o copo definido, mas tinha uma carinha meio de sonso, mas que o deixava ainda mais adorável. — Vão fazer a entrevista com o vice-presidente da empresa Go. Acho que você consegue apenas fazer as perguntas que estão escritas aqui e gravar, não é senhorita Oliveira? – com muito ódio interno concordei pegando a pasta — O imbecil do Shin parece ter sofrido um acidente vindo para cá. – Rosnou com raiva
— Ele está bem? – perguntei preocupada, Shin era um rapaz um adorável, sempre com um sorriso bobo no rosto e tentando fazer todo mundo rir.
— Não sei. Não perguntei. – Deu de ombro apontando para o papel — Vão logo. Se chegarem atrasados, vão perder a entrevista. – Apoiou as mãos na minha mesa — E vocês não querem me ver irritado, não é mesmo?
Nós dois fizemos que não com a cabeça e levantamos quase simultaneamente das cadeiras indo correndo para fora dali.
Tirando um sorriso amarelo e uma curta apresentação Hae Jimin ficou calado todo o caminho até a empresa.
Estava relendo as anotações do Shin e parte das perguntas que ele tinha preparado enquanto Jimin olhava a outra.
Chegamos ao enorme prédio espelhado, e senti minha boca se abri um pouco.
Deve ser bom ter essa quantidade de dinheiro, fazer o que quiser ir para onde quiser. Respirei fundo e segui o Jimin para dentro do prédio, onde fomos levados até o último andar.
Assim que chegamos meus olhos passaram por cada canto sem esconder o quanto estava impressionada. O lugar era lindo. Tirando por algumas pinturas maravilhosas nas paredes, todo o resto era de uma mistura leve de branco com cinza, deixando o lugar ainda mais chique.
Um recepcionista atrás de uma alta mesa branca pediu para que nos sentássemos no largo sofá cinza e esperássemos ser chamados.
Havia apenas duas portas duplas enormes. Uma que ficava a poucos metros de onde estávamos e uma no final do corredor. Vice e CEO.
Nessa hora percebi que devia parar de ler fanfic no wattpad. Não consigo para de pensar que esbarraria no CEO frio e calculista e nos apaixonaríamos. Socorro!
Juro que quase pude ouvir um "Srta. Belle Oliveira, o senhor Grey - ou, no caso, senhor Go - vai recebê-la agora".
Dou uma risada baixa com o meu pensamento idiota fazendo o Jimin me olhar com uma expressão estranha tentando procurar o que teria feito aquela risada completamente fora de hora aparecer.
Poucos minutos depois um homem sai da última porta, mas ele não parece ser o CEO, nem ao menos parece que trabalhar ali.
Usa uma calça jeans justa e uma blusa branca que tem algumas manchas de tinta verde e por cima uma jaqueta.
Está com uma cara fechada, na verdade está mais para uma cara de bunda mesmo.
Seu rosto era fino com os cabelos pintado de vermelho que quase acertava nos olhos e quando passou a mão neles o jogando para trás, senti um turbilhão passando pelo meu corpo.
Ele nem ao menos me viu quando passou marchando para o elevador quase levando meu corpo com ele.
Mas quando entrou no elevador, seus olhos encontraram os meus, e por um segundo o mundo inteiro parou.
Acho que o vi corando quando um lindo meio sorriso escapou pelos seus lábios, que pertencia apenas a mim. Mas infelizmente não demorou muito para que as portas do elevador fechassem levando aquele lindo sorriso para longe.
Fiquei uns dez segundo olhando para a porta fechada tentando entender o que diabos estava acontecendo dentro de mim.
Conheci um cara muito gato hoje no elevador (hoje é um dia feliz para se andar de elevador por sinal), e sim tive pensamentos em sequestra-lo e casar com ele, mas só o achei muito bonito, e simpático.
Mas aquele maldito sorriso do cara da tinta, parece ter balançado literalmente minhas estruturas, já que se pedissem para me levantar agora estaria bem ferrada.
Quem é ele?
Quando minhas faculdades mentais finalmente se estabilizaram, meu peito ainda martelava com força no meu peito.
Instantes depois o recepcionista falou para o seguimos até a porta que ficava mais próxima de nós, onde bateu de leve e a abriu.
A sala era igualmente grandiosa a recepção. Uma parede de vidro dava vista para uma Seul cheia de prédios, bem era a única coisa que dava para ver nessa altura.
Com uma mesa larga de vidro uma cadeira enorme preta e duas poltronas do outro lado igualmente preta e do lado um sofá branco largo e uma mesa de centro de vidro. Do outro lado uma prateleira de dar inveja com a quantidade de livros.
Mas o que me chamou a atenção foi o homem parado próximo a mesa de vidro que tinha um sorriso divertido no rosto quando me olhou.
— Belle? – falou surpreso.
— Hansol? – e pela, nem sei mais quantas vezes hoje, senti meu maxilar se abrir.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro