Saímos do restaurante e eu entrei no carro dele.

"Obrigado pela sua maravilhosa companhia. Me diz onde você mora para eu te deixar em casa." Salvatore disse para mim sorrindo.

"Rua das Algemas, 666." Disse.

Ele parou o carro em frente a minha casa e me surpreendeu com um longo beijo.

"Salvatore, você quer entrar um pouco?" Perguntei mordendo os lábios.

"Ainda pergunta?" Nada respondi. Apenas corei  em resposta.

Subimos. "Queria te dar um presente: a arma que você deixou no meu carro quando me beijou pela primeira vez." Ele disse e me deu a arma.

"Obrigada. Nem lembrava dela mais. Aceita algo para beber?" Perguntei.

"Apenas uma taça de vinho, por favor."

Coloquei vinho para nós dois.  "A que devemos brindar?" Perguntei.

"Ao amor que está surgindo entre nós dois." Ele sorriu.

"Ao amor!" Brindamos.

Colocamos as taças na mesa e nos olhamos de um jeito inigualável. O olhar dele era tão penetrante que mais parecia estar invadindo a minha alma.

Nos beijamos intensamente, meu coração disparou e o mundo congelou por alguns instantes. Foi tudo tão rápido que eu nem percebi em que momento fui parar no colo dele.

Só sei que no colo dele eu estava, só sei que ele estava beijando o meu pescoço, só sei que eu estava perdendo a cabeça e me deixando levar pelos toques dele.

De repente ele parou de me beijar, me olhou, fez carinho no meu rosto e eu inclinei a minha cabeça para sentir melhor.

Ele olhou para a minha blusa como se estivesse me pedindo permissão para tirá-la. Sorri maledicente e eu mesma tratei de tirar.

Ele olhou de uma forma como se nunca tivesse visto peitos antes, ele os apertou e abriu o sutiã, os deixando cair, então os colocou na boca, roubando gemidos meus.

Ele se levantou do sofá comigo no colo e me encostou na parede que dava para o corredor. Minhas pernas estavam ao redor da cintura dele e era possível eu sentir o membro dele duro o que me deixou com mais desejo do corpo dele.

"Me diz, onde é o seu quarto?" Ele me perguntou baixinho com a respiração ofegante.

"Primeira... primeira a direita." Não conseguia mais raciocinar direito.

Ele abriu o meu quarto e me empurrou na cama. Ele tirou a minha calça, a minha calcinha e ficou rapidamente  nu na minha frente.

O corpo dele era escultural, mas o que me chamava mais atenção não era o tanquinho da barriga dele e sim o pau gigante e duro que ele exibia.

Ajoelhei na cama e chupei aquele pau duro. "Que safada!" Ele sorriu, me dando o estímulo necessário para que eu continuasse.

Assim que eu parei ele me deu um beijo e deitou em cima de mim. Sorri satisfeita, mas me surpreendi ao me ver presa na minha própria cama com a minha algema. Como eu gostaria de saber tirá-la como ele sabe.

"Hoje você vai ser a minha prisioneira!" Ele sorriu e me deu um beijo.

Ele começou a chupar a minha boceta ao mesmo tempo em que introduziu dois dedos. Gemi muito, nunca imaginei que ele além de mafioso era um torturador da melhor espécie.

Eu queria puxar os cabelos dele, arranhar as costas dele, mas não podia e isso tudo só me deixava mais excitada ainda.

"Eu preciso de você, eu preciso agora!" Disse entre gemidos.

Ele sorriu satisfeito, soltou a algema, pegou a camisinha e entrou dentro de mim, me fazendo gritar e gemer ao mesmo tempo. Com as mãos livres pude puxar os cabelos dele e arranhar com força as costas dele.

Comecei a pulsar, sentamos na cama, eu comecei a quicar e ele a chupar os meus peitos. O cheiro e o calor do corpo dele me deixavam mais excitada ainda.

Ele deitou, fiquei por cima dele, comecei a rebolar, a quicar e a entrar e sair bem devagarzinho. Olhar para ele e ver cada reação dele devido a cada movimento meu me fazia ficar cada vez mais louca.

Ele me empurrou, ficando por cima de mim. "Eu te amo!" Ele disse.

"Também te amo." Sorri.

Ele beijou os meus pés, as minhas pernas, a minha barriga, o meu pescoço, lambeu o lóbulo da minha orelha e entrou em mim. O meu corpo ficou todo arrepiado e o meu mamilo duro, chamando a atenção dele e o fazendo chupar os meus seios.

Cada vez que ele entrava dentro de mim me dava mais tesão,  minhas mãos estavam formigando, cada beijo, cada toque dele fazia com que o meu corpo entrasse em outra dimensão, meu corpo estava em completo alerta e eu sabia que não ia  aguentar muito tempo.

Ele começou a grunhir no meu ouvido, estávamos suados, o cheiro de sexo já se fazia presente por todo o quarto. Estava desesperada porque nunca havia sentindo algo tão forte assim e quando o meu orgasmo chegou me surpreendi ao chorar de prazer pela primeira vez. Gozamos juntos em uma sintonia perfeita.

Deitei no peito dele, estava tão satisfeita e exausta que dormi.

No dia seguinte acordei com uma bandeja de café da manhã na cama.

"Você me disse que tinha que acordar cedo para trabalhar, então eu quis fazer algo especial. Espero que goste." Ele disse um pouco acanhado.

"Eu amei." Sorri e percebi que ele respirou aliviado.

Salvatore me deu um beijo e começamos a tomar o café da manhã num clima de descontração e felicidade sem tamanho.

Mas tudo que é bom dura pouco e ele teve que me deixar no trabalho.

"Leila, na minha mesa agora." Diane me chamou.

Entrei na sala. "Sente-se." Diane indicou-me uma cadeira e eu sentei.

"Lembra do Lorenzo, o homem que você fez o BO?" Diane perguntou.

"Sim." Respondi.

"Ele foi encontrado morto com o pênis na boca. Crimes bárbaros como este só pode ser obra da máfia. Não encontramos digital na cena do crime e nem nada que nos dê uma pista de quem pode ser o criminoso, mas continuaremos as investigações. Ao meu ver só pode ser da máfia." Diane me mostrou a foto da cena do crime. Estremeci só de pensar quem pode ter cometido tal crime.

"Você está se sentindo bem?" Diane perguntou.

"Não. Eu preciso dar uma volta." Saí da sala dela. Estava completamente transtornada.

Liguei para o Salvatore. "Quero te ver." Disse assim que ele atendeu. Estava chorando.

"Você está bem?" Ele perguntou com um tom de preocupação na voz.

"Não. Preciso de você. Me encontra na minha casa? Não vou trabalhar mais hoje." Disse.

"Claro. Estou indo para aí." Percebi que ele estava um pouco tenso ao notar o modo como eu estava.

Fui para casa e dez minutos depois ele chegou. Abri a porta assim que ele tocou a campainha e saquei uma arma para a cabeça dele.

Comecei a chorar. "O que houve?" Ele me perguntou sem entender o que estava acontecendo.

Mesmo notando a surpresa no rosto dele, me surpreendi com a frieza dele ao ter uma arma apontada na cabeça.

"Me diz que você não matou ele! Me diz! Eu queria que ele pagasse pelo os que ele fez comigo, mas não dessa forma. Ele não merecia morrer."

"Merecia! Você já imaginou se ele fosse preso o que poderia acontecer quando ele fosse solto? Ele poderia fazer a mesma coisa com outra mulher ou se vingar de  você. Ele poderia estar arquitetando um plano para te matar. Eu quis te proteger! Agora larga essa arma, nós dois sabemos que você  não quer e não vai  me matar."

Ele só queria me proteger e achou que matando faria isso, mas ninguém merece morrer. Lorenzo  deveria apenas ser preso.

Dei um forte tapa na cara dele, mas ele sorriu e me surpreendeu com um beijo selvagem. Nem sei onde a minha arma foi parar, só sei que a minha sanidade foi dar um belo passeio e me deixou sozinha com aquele bandido gostoso. Fizemos amor de novo.

Passou-se cinco meses e estamos namorando. Ainda penso que isso é uma loucura por eu ser policial, mas eu pouco me importo.

Só me sinto incomodada por fazer vista grossa com todos os casos com relação à máfia porque jamais colocaria o meu namorado em perigo. Inclusive, a morte do Lorenzo que até hoje não foi solucionada e se Deus quiser nunca será.

Acho que a loucura da Dayane passou para mim! Ela está noiva do chefe da máfia italiana, Christian Ferrandini!

Vivo mais na casa do Salvatore do que na minha casa. Gianny trabalha na casa dele 10h por dia. Fico com pena dela porque ela não faz nada além de tomar conta da casa do Salvatore, mas devo confessar que eu amo ter uma empregada que faz tudo para mim. É como se ela fosse uma escravinha minha.

Após tanto refletir se o meu pai iria aceitar a minha relação com o Salvatore, me dei conta de que por incrível que pareça ele iria aceitar sim porque é o que me faz feliz e o meu pai jamais iria preferir a minha infelicidade do que a minha felicidade.

Antes do Salvatore, eu achava que a minha vida estava completa, mas quando ele entrou nela percebi que sempre estive procurando por ele, procurando por um real sentido para a minha vida até porque ela sempre se resumiu em trabalho.

Mas trabalho era tudo para mim e até eu encontrar com ele não havia notado o quão sozinha eu estava, o quanto eu precisava dele.

Parece que ele leu o meu manual de instruções porque ele decifra todos os meus desejos mais íntimos, porque ele me faz a mulher mais feliz do mundo.

Vida de policial e bandido não é fácil: sempre brigamos quando não concordo com os métodos dele, mas sempre fazemos as pazes da forma mais selvagem e prazerosa possível.

Como ele mesmo disse quando me deu a flor do deserto, problemas existem, mas quando estamos juntos podemos solucionar qualquer coisa.

O amor soluciona tudo. O amor é a resposta para tudo. O amor é  tudo. Salvatore Spinoza é e sempre será tudo para mim. Amor é doação, é a arte da entrega, é  dar e receber. Eu dou tudo de mim e recebo tudo dele.

Não importa o quão o mar esteja revolto, sempre resolveremos qualquer situação porque nos tornamos mais fortes juntos.

Tenho certeza que é com ele que quero casar, ter filhos e viver o resto da minha vida.

Quem diria que eu iria amar justamente um mafioso? Quem diria que ele que odiava algemas iria se deixar prender justamente pelas minhas?

A vida definitivamente é uma caixinha de surpresas e sei que jamais deixarei de me surpreender com ela.

              Fim!

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Boa tarde, meus amores!  ❤❤

Chegamos a mais um fim de um conto! Espero que tenham gostado.

Peço desculpas pelo pequeno atraso, mas não tive tempo para escrever porque estou viajando.

O próximo conto eu postarei hoje de noite ou amanhã porque ainda tenho que escrever.

A música da mídia é a " All of me" do John Legend. 😍😍

Dedicado à:

Leilamachado93

ciganaSheri

Diane_Bergher

GiannyAlvarenga6

Beijos 😘