Conto especial para a rosimeyri! ❤❤❤

Itália, Sicília, 2018

"Hoje tem um mês que ele foi para a Rússia buscar parceria com a Bratva, um mês que não fala comigo! Só sei que ele está bem porque eu tenho os telefones dos homens que trabalham para o meu marido e ligo para eles, senão eu estaria perdida, Dayane." Comecei a chorar, sem nem ao menos me importar que estava no meu local de trabalho.

"Ele não atende as suas ligações?" Dayane perguntou surpresa.

"Não, mas os homens que trabalham para ele ficam com pena de mim e atendem." Disse enquanto secava as minhas lágrimas.

"Amiga, isso não pode ficar desse jeito. Conversa com ele assim que ele pisar na sua mansão." Dayane disse e me deu um forte abraço.

"Eu sou linda, sou uma das modelos mais requisitadas aqui na Itália, minha fortuna aumenta a cada dia que passa, eu tenho uma filha linda com ele, mas eu não tenho como conversar com ele porque ele não fala comigo, ele não me beija, ele não transa comigo. Ele me trata como se eu não existisse, eu só não o deixo porque o amo, não tenho coragem de abandoná-lo, não consigo viver sem ele." Sentia como se tivesse um nó apertando a minha garganta.

"Será que ele tem outra, amiga?" Dayane me perguntou e eu fechei os olhos. Não quero nem imaginar algo do tipo.

"Não sei, mas eu vou ter que largá-lo, não casei para ser infeliz! Vou ter que aprender a viver sem ele." Disse decidida.

"Mas e se ele quiser te matar? Se ele tirar a sua filha à força de você? Ele é mafioso! Tem certeza que vai fazer isso?" Dayane arregalou os olhos com medo do que pode acontecer se eu me rebelar.

"Ele não faria nada comigo, nem seria baixo de tirar a minha filha de mim. Eu não tenho medo dele. O meu ensaio fotográfico acabou e eu estou saindo daqui, quer que eu te dê carona?" Perguntei para mudar de assunto e forcei um sorriso.

"Claro! Como negar uma carona sendo que o seu motorista é o gato do Paolo Bertinelli?" Os olhos da minha amiga brilharam.

Mal sabe ela que ele também é o meu segurança. Riccardo o contratou há dois anos atrás, horas depois de ter sido consagrado o chefe da máfia italiana. Porém, eu nunca sofri um só atentado e acho paranóia do meu marido isso.

"Você não presta!" Ri.

"Nunca disse que prestava."  Ela disse. Gargalhei.

Dayane é a minha melhor amiga, não consigo ficar triste por muito tempo quando estou com ela.

"Paolo!" Dayane o viu e deu um beijo no canto da boca dele. Ela não perde tempo.

"Olá, senhora Dayane." Paolo disse de modo formal.

Paolo é casado com uma mulher chamada Aline Gabrielle e parece ser muito fiel a ela, afinal, não é qualquer homem que fica imune aos encantos da minha amiga Dayane Sherimam.

"Por favor, não me chama de senhora, me faz me sentir velha." Dayane disse e revirou os olhos em protesto.

"Desculpe-me." Dayane respirou fundo e nada disse.

"Paolo, passa na casa da Dayane e depois vamos para a minha."  Disse.

"Ok." Paolo disse. Fizemos o trajeto todo em silêncio.

Dayane estava certamente  pensando que o único homem que ela queria, é justamente o único que não a quer e eu pensando no fracasso que se tornou o meu casamento.

"Chegamos." Paolo disse quebrando o silêncio do carro.

"Tchau, amiga. Obrigada pela carona." Dayane me abraçou forte.

"De nada. Tchau." Forcei um sorriso.

Mal a Dayane desceu do carro e eu tornei a chorar. Diversas perguntas sem respostas pairavam sobre a minha cabeça: Será que a culpa foi minha? Como eu deixei o meu casamento chegar nesse ponto? Como eu não consegui enxergar o que estava acontecendo? O que tem de errado comigo? Por que ele se afastou de mim? Como eu conserto o meu erro? Isso tem conserto? O erro é de fato meu?

"Saudades do seu marido?" Paolo me perguntou um pouco hesitante por temer que eu ache que ele está se intrometendo na minha vida.

"Sim." Respondi. Não era só isso, mas não podia dizer a verdade para ele.

Paolo abriu a boca e fechou por diversas vezes e no fim nada disse, mas percebi que ele estava penalizado pelo meu estado.

"Chegamos, senhora." Paolo disse.

"Obrigada." Forcei um sorriso e entrei em casa.

Minha casa estava estranhamente silenciosa. Só pode ter acontecido algo com a minha filha! "Lígia." Gritei a babá.

Lígia desceu as escadas apressadamente. "Minha filha está bem?" Perguntei preocupada.

"Acabou de dormir." Sorri aliviada.

Subi as escadas e fui vê-la, minha filha Kelly  dormia como um verdadeiro anjo.

Ela tem 6 anos e é a verdadeira mistura de mim e do Riccardo. É incrível como a boca, o rosto, a bunda avantajada e o cabelo são parecidos comigo e como os olhos, os pés, o jeito como ela dorme e a pintinha no rosto se parecem com o pai!

Depois de analisá-la dormir, saí do quarto dela e fui para o meu tomar um banho.

Deixei com que a cascata morna do chuveiro se misturassem com as minhas lágrimas, fechei os olhos e as lembranças mais felizes que eu vivenciei com o Riccardo apareceram como se fosse um filme: o primeiro beijo, o pedido de namoro, o dia que eu perdi a virgindade com ele, o casamento, a minha gravidez, o meu parto...

Ele era tão romântico! O que aconteceu com ele? O que aconteceu com nós dois?

Peguei uma toalha, me sequei e fui no meu closet escolher uma roupa para colocar, após um tempo olhando as minhas roupas, fechei o meu closet e  abri o dele. Sorri ao lembrar de uma das tantas vezes que ele me disse que amava quando eu vestia a camisa social dele.

Assim eu fiz: coloquei a camisa social e  deixei os três primeiros botões da camisa desabotoados, do jeito que ele gostava. Será que ele ainda gosta?

Ele dizia que a camisa dessa forma, além de evidenciar as minhas pernas torneadas, mostrava os meus seios até um certo ponto, o deixando louco de vontade para ver o resto.

Peguei o CK One Summer,  passei no meu pescoço e no meu seio, lembro que quando eu dei este perfume para ele, ele sempre passava em alguma ocasião especial, agora o perfume fica abandonado num canto qualquer do closet, como se ele tivesse esquecido. Não estou me referindo apenas do perfume, mas também da nossa relação.

Vi o meu reflexo no espelho e chorei desesperadamente. Como eu queria que o tempo voltasse atrás para sentir todo aquele amor de novo, como eu queria que ele ainda fosse o mesmo, que eu ainda fosse a mesma. Como eu queria os beijos e os abraços da época em que o nosso casamento estava apenas no início!

Se eu soubesse evitava as brigas, principalmente aquelas brigas bobas, se eu soubesse teria sido mais paciente, tentaria entendê-lo mais, perceberia os primeiros indícios que ele provavelmente deve ter mostrado, dizendo de um modo silencioso que nós não estávamos bem. Seu eu soubesse poderia ter salvado o nosso casamento!

Ah, como eu gostaria de poder voltar no tempo para consertar tudo...

Será que ainda está em tempo para salvar o meu casamento? Será que ele ainda me ama?

Desci e jantei sozinha, como sempre a comida estava espetacular! A Nilce é uma cozinheira de mão cheia.

Subi as escadas, entrei no meu quarto, abri o meu closet e comecei  a ver o nosso álbum de casamento, éramos tão felizes juntos! Por que tudo desmoronou?

Escutei a porta da sala se abrindo, o meu coração disparou, ele chegou! Só pode ser ele! Sequei as minhas lágrimas, passei um batom rosa bem clarinho e coloquei um rímel.

Desci correndo as escadas e me aproximei do meu marido para abraçá-lo, mas ele não me abraçou e fez um gesto para que eu me afastasse quando ouviu o celular tocar.

Ele atendeu o celular, foi falar mais à vontade com esta pessoa no escritório e me deixou sozinha na sala.

Tem dois anos que ele me trata como se eu fosse um fantasma, não suporto mais isso!

Subi, guardei o álbum de fotos do casamento no meu closet,  deitei na cama e chorei.

Ouvi os passos dele subindo a escada, sequei as lágrimas para fingir que estava tudo  normal e que tudo aquilo não me atingia.

Ele entrou no quarto, mas não olhou para mim, muito menos falou comigo e foi tomar um banho.

Fingi que estava mexendo no meu celular e que  por estar distraída, nem o vi entrar no quarto.

Ele deitou na cama, deitei em cima dele, abri botão por botão da camisa social dele que eu estava usando e deixei com que ele visse a lingerie que eu comprei há seis meses atrás e que ele ainda não tinha visto.

Ele me olhou, mas parecia que não estava me vendo. Eu sou linda, muitos homens dariam qualquer coisa para ter um dia comigo, mas para ele é como se eu fosse uma mulher invisível!

Coloquei as mãos no rosto dele e disse: "Estou com saudades." Forcei um sorriso, me controlei para não chorar e me aproximei para dar um beijo nele.

"Entendi. Estou com sono, boa noite." Ele apagou a luz do abajur. Saí de cima dele, corri para o banheiro e chorei descontroladamente.

Quando me acalmei, saí do banheiro e deitei novamente na cama. Olhei para ele, mas ele já estava dormindo. Fiz carinho no rosto dele, mas senti uma súbita vontade de bater nele, porém respirei fundo e deitei de lado para não olhar mais para ele só para fingir que ele não estava na cama, de certo modo, era como se não estivesse mesmo.

Amanheceu, vi da escada que ele estava tomando café da manhã, terminei de descer as escadas, me aproximei da mesa, mas  ele pegou o jornal para ler. Peguei uma maçã, mas não sentei na mesa, então o vi largando o jornal.

"Kelly, meu amor!" A peguei no colo assim que vi que a Lígia já havia terminado de dar o café da manhã para a minha filha. Se ainda estou bem e de pé é por causa dela! Minha filha definitivamente é a razão do meu viver.

Riccardo terminou de tomar o café da manhã e se trancou no escritório.

Quando ele estava viajando, eu marquei umas visitas para ver algumas casas porque eu quero sair deste inferno e tenho três para ver agora.

Passei os endereços para o Paolo dizendo que eu ia visitar umas amigas. Gosto do Paolo, mas não confio nele e sei que ele contaria para o meu marido, estragando todos os meus planos.

Fechei negócio com o corretor da segunda casa que eu visitei.

Voltei para a mansão e não vi o meu marido. "Lígia, o Riccardo saiu?" Perguntei.

"Não, ele ainda esta no escritório." Ela disse.

"Ótimo. Arruma tudo da Kelly, eu vou arrumar as minhas coisas e vou sair daqui."

"O senhor Riccardo sabe disso?" Ela me perguntou já sabendo a resposta.

"Não e só saberá se dirigir a palavra para mim. Vamos subir agora." Lígia assentiu com a cabeça.

Depois de algumas horas estava tudo pronto. Pedi para que o Paolo me ajudasse a colocar as minhas coisas no carro e assim foi feito.

Riccardo saiu da mansão e segurou o meu braço com força, me impedindo de entrar no carro. "Você vai viajar, vai levar a minha filha e sequer cogitou a possibilidade de me perguntar se  eu permito?" Ele disse aos berros, soltou os meus braços e  deu um soco no carro.

"Se eu fosse viajar sozinha, você não iria vir falar comigo, o problema é que eu vou levar a nossa filha, certo?"

Frisei o - nossa - porque que eu me lembre quem ficou com ela por nove meses dentro da barriga fui eu e também fui eu quem deu a luz, a participação dele foi mínima.

"Claro. Se fosse só por você, não teria dito para o chefe da máfia russa que o ligaria mais tarde." Senti como se ele estivesse me dado um soco no rosto.

"Engraçado, tem dois anos que não te vejo sequer olhando para ela e agora está incomodado porque acha que ela vai viajar?" Perguntei indignada.

"Lógico, sempre que você está perto, você faz questão de brincar com ela, não dá nem para eu chegar perto! E eu também não tenho a sua vida boa, trabalho duro para sustentar os seus luxos. Por que eu acho que ela vai viajar? Está achando que eu sou burro? Eu vi as malas! " 

"Tenho alguma doença contagiosa para você não querer chegar perto de mim? Porque nada te impediria de brincar com a nossa filha comigo do lado! Que vida boa? Trabalho muito como modelo! Nós duas não vamos viajar, não suporto mais e estou saindo de casa." Disse com firmeza, mas na verdade eu estava quebrada por dentro, esperando que ele falasse apenas uma palavra para que eu mudasse de ideia.

"Vocês podem ir, mas eu quero saber para onde e a partir de hoje, o Paolo não será mais o seu motorista, este carro não será mais seu e a Lígia não será mais a babá da Kelly. Acha que vai ficar usando algo as minhas custas se quer se separar?"

"Eu não vou te dizer onde eu vou." Liguei para o taxista e depois quebrei o celular, não quero que ele saiba para onde eu vou e se eu saísse de lá com o celular, certamente ele saberia.

Paolo e o taxista me ajudaram a colocar as coisas no táxi. Entrei no táxi com a minha filha.

"Ela é a minha filha! Tenho direito de saber aonde ela está morando!" Ouvi o Riccardo gritando à medida em que o táxi se afastava.

Coloquei a Kelly sentada no meu colo. "Você e o papai brigaram, mamãe?" Kelly me perguntou com uma voz triste.

"Sim, filha." Respirei fundo, tinha que me controlar para não chorar na frente dela. Kelly me abraçou forte.

Um mês se passou desde que eu me mudei. Lígia deixou  de trabalhar na mansão para a máfia e eu a contratei para trabalhar para mim. Não teria com quem deixar a Kelly para eu ir trabalhar, se a Lígia não estivesse aceitado o trabalho.

Ela está recebendo menos porque, embora eu ganhe bem, não chega nem na metade do que o grande chefe da máfia italiana ganha.

Pensei que fosse ficar feliz longe dele, pensei que fosse conseguir finalmente respirar, mas eu não consigo porque mesmo ele me tratando feito um lixo, eu ainda sinto a falta dele e não consigo deixar de pensar que como ele é o todo poderoso, se ele quisesse, ele já teria me encontrado. A verdade é que ele não quer me encontrar, infelizmente.

Kelly dormiu e eu comecei a olhar as fotos do meu celular da época em que éramos felizes e sorri ao mesmo tempo em que chorei.

Comprei um outro celular dois dias depois que quebrei o anterior porque simplesmente não consigo viver sem celular e estou usando outro número para não ser encontrada. Mas ele não é qualquer um: ele é o Riccardo Morelli! Se ele quisesse, teria dado um jeito. Ele não quer, esta é a questão.

A campainha tocou, olhei através do olho mágico e era o Riccardo. Uma parte de mim estava louca para correr e atender e a outra estava com medo do que iria acontecer.

"Abre essa porta, antes que eu abra com o grampo ou a bote à baixo. Eu sei que você está aí, Rosi." Riccardo gritou.

Abri a porta. "Você viu que horas são? A Kelly está dormindo! Está maluco? Vai acordá-la desse jeito!"  Disse.

"A culpa é sua que não abriu a porta na hora que eu toquei a campainha. Não vai me convidar para entrar?" Ele perguntou.

Respirei fundo e disse: "Entra."  Riccardo entrou e sentou no sofá sem fazer cerimônia.

Ele estava usando o CK One Summer! Será que foi intencional? Será que ele se lembra ou foi pura coincidência? Sorri.

"Como me achou?" Perguntei curiosa.

"Anotei a placa do taxista e depois o torturei para saber onde  você estava e mandei o Paolo te vigiar. Sempre soube onde você estava." Riccardo sorriu.

"Por que demorou tanto tempo para vir até aqui? É para ver a nossa filha?" Perguntei curiosa.

Ele respirou fundo. "Precisamos conversar.  Sei que não tenho condições de te pedir isso porque nesses dois últimos anos tudo que você sempre quis foi falar e eu nunca deixei. Quando o Christian morreu há dois anos atrás naquela emboscada feita pela Cosa Nostra, eu como era o braço direito do Christian, fui obrigado a tomar o lugar dele. Junto com toda a fortuna, também ganhei todos os inimigos que o Christian fez e a responsabilidade de manter não somente a mim, quanto o meu bando e a minha família viva! O Christian sempre me dizia que ele ia para o Segreto Piacere transar com as prostitutas porque jamais procuraria ter uma mulher, constituir uma família, visto que o amor é uma grande fraqueza. Os meus inimigos poderiam te estuprar, te sequestrar, te matar, dentre outras coisas se eles soubessem do meu amor por você, poderiam fazer algo igualmente terrível com a minha filha se eu demonstrasse amor por ela. Eu sofri e continuo sofrendo todos esses dois últimos anos por causa da minha escolha, mas nada se compara ao inferno que estou passando neste mês por você ter me abandonado! Me desculpa por tudo, volta a ficar comigo, eu vou proteger você e a Kelly com a minha própria vida e eu prometo que vou recuperar  o tempo perdido. Eu te amo, Rosimeyri Morelli!"

"Também te amo, Riccardo!" Disse entre lágrimas.

Ele me pegou no colo, subiu as escadas sem deixar de me beijar nem por um instante sequer e me colocou delicadamente na cama.

Ele beijou os meus pés, as minhas pernas, retirou a minha roupa, beijou a minha barriga, o meu pescoço e a minha boca.

"Você é tão linda, eu te amo tanto!" Pude perceber que os olhos dele estavam marejados. Fiz carinho no rosto dele.

"Também te amo." Sorri. Ele me deu um selinho e retirou a roupa com uma rapidez incrível.

Fizemos amor de um jeito que jamais imaginei ser possível porque ele não amou apenas o meu corpo, como amou a minha alma também.

Tomamos banho juntos, eu coloquei a camisa social que ele estava vestindo, esquecendo-me propositalmente de pôr uma lingerie por baixo da camisa, assistimos um filme romântico e dormimos de conchinha.

No dia seguinte acordei, mas ele não estava ao meu lado. Fechei os olhos e os apertei com força. Isso não pode ter sido só um sonho, não pode!

...................................................

Boa noite, meus amores! ❤

Será que foi apenas um sonho?  😞

A música da mídia é a "California King Bed" da Rihanna. Não coloquei o clipe original por causa da tradução que é a cara desse capítulo!

Jennifer Lawrence avatar da Rosimeyri.

Henri Castelli, avatar do Riccardo Morelli.

ATENÇÃO:  Preciso que alguma das cinco me envie o textinho do conto até o dia 27 DE FEVEREIRO! KellySilva0216, KathyTorrente10, Regyalove, Leilamachado93 e AlineGabriellee.

Semana que vem teremos o fim do conto da Rosi!

Dedicado à:

rosimeyri

ciganaSheri

LittleStupidLady

nilcepitt (A cozinheira.)

KellySilva0216

AlineGabriellee

Beijos 😘 😘