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Capítulo Dois

Havia música do outro lado da porta, e também algumas vozes. Mais vozes do que deveria. Amora girou nos calcanhares, rumo ao elevador, para fugir daquela cilada gigantesca enquanto podia. E quase conseguiu.

  - Pensa que vai aonde? - dona Sofia abriu a porta bem no momento em que sua filha tentava escapar.

  - Quantas pessoas tem aí dentro? - indagou Amora.

  - Que cabelo é esse? - retrucou dona Sofia.

  - Isso por acaso é um jantar, ou uma festa? - insistiu Amora.

  - E esse vestido de Maria mijona? - perguntou dona Sofia.

  - Esse ping pong de vocês está muito divertido. - disse um homem de meia idade desconhecido, por sobre os ombros de dona Sofia - Mas não seria melhor conversar aqui dentro?

  - Como se fosse possível conversar com ela. - resmungou Amora, enquanto entrava no apartamento de sua mãe pisando duro.

  - Eu ouvi isso, viu! - reclamou dona Sofia.

Ao entrar Amora pode ver que a cilada era bem maior do que ela tinha imaginado. Por um momento ela pensou que o único homem jovem de Vale das Flores que não estava ali era André, o porteiro; mas não se surpreenderia se tropeçasse nele a caminho do banheiro - onde pretendia passar todo o tempo.

  - Gostou da surpresa? - sussurrou dona Sofia ao pé do ouvido da filha atônita diante da situação.

  - Surpresa?

  - Claro! - respondeu a mãe, animada - Cláudio conhece bastante gente, então achou que seria legal darmos uma festinha pra ver se você conhece alguém.

  - Quem é Cláudio? - perguntou Amora, ainda em estado de choque.

  - Meu namorado. Vou te apresentar já já. - disse a mãe, com naturalidade - Mas antes circula um pouco por aí. Converse com alguém! - sugeriu, empurrando de leve a filha.

"Mamãe enlouqueceu" pensou. E atravessou a sala em direção à varanda do apartamento, que para sua surpresa, estava vazia. Enquanto a brisa soprava suave, fazendo os fios soltos de seu cabelo balançarem, ela fechou os olhos, e respirou fundo para não chorar. Agora sua mãe tinha ido longe demais, e ela quis sumir. Daquele ponto da cidade era possível ver as montanhas que a cercavam, e a chegada do inverno fazia o céu ficar negro e ainda mais profundo. Ao longe apenas as luzes do luxuoso restaurante Do Vale sinalizava a presença de seres humanos. Enquanto ela se recuperava do susto, e tentava encontrar no fundo de sua mente o pouco de dignidade que restava, um dos muitos rapazes presentes se juntou a ela na varanda.

  - Noite linda, não?! - disse o rapaz, soando tão deslocado quanto ela.

  - Sim. - respondeu automaticamente, tentando disfarçar a vergonha que sentia.

  - Meu nome é Zacarias. - continuou o rapaz, transparecendo incerteza - Mas todos me chamam de Zac.

  - Sou Amora. - respondeu, sem olhar pra ele - Mas a única pessoa que tem o hábito de chamar é minha mãe, que só usa meu nome pra dizer o quanto eu sou ridícula. - desabafou sem pensar no que dizia, ou para quem dizia. Quando percebeu o que tinha dito, fechou os olhos, como se o ato a tornasse invisível.

  - Sinto muito. - disse o rapaz, solidário.

  - Tudo bem. - respirou fundo, e abriu os olhos, finalmente os direcionando a Zac. Ele era pouco mais alto que ela, e tinha um corpo esbelto, ombros largos, e cabelos lisos penteados para todos os lados - se é que eram penteados.

  - Seus olhos são lindos! - ele exclamou, sorrindo timidamente - Sua mãe contou que quando você nasceu eles tinham cor de amora, por isso deu esse nome a você.

  - Ela também disse que quis trocar meu nome para Violet quando eles mudaram para violeta? - disse Amora, sentindo-se um pouco melhor por conversar com alguém.

  - Não. - disse Zac, enquanto se aproximava - Acho que o cheiro de salgadinho queimado interrompeu essa parte da explicação. - contou o rapaz, rindo, e fazendo com que a moça risse também.

  - Você deve estar achando essa situação toda ridícula, não é?! - constatou Amora - Isso é quase um baile de debutante estilo anos 50.

  - Poxa, se soubesse teria vindo maos bem vestido! - brincou - Não se preocupe com isso. Percebi logo de cara que você não queria estar aqui. - disse ele, em tom suave - Na verdade quase chamei o SAMU quando te vi em estado de choque, olhando pr'aquele bando de cuecas lá na sala!

Amora começou a rir, e em seguida começou a chorar. Toda aquela situação, aquele circo armado para desencalhar o patinho feio, e Zac era tão legal; ela não queria tê-lo conhecido dessa forma!

  - Ei.. - disse ele, enquanto segurava suavemente o antebraço de Amora, esperando um sinal de autorização para abraçá-la - Não chore!

Mas tanta gentileza fez a moça desabar de vez, deitando no ombro do rapaz chamado Zacarias, de quem teria vergonha para o resto da vida.

●•●

Capítulo curtinho. Mas, com tanto sofrimento, pra quê prolongar, não é mesmo?!

Nossa Amora sofrendo com essa mãe louca que quer desencalhar a filha a qualquer custo! Haja cafés e Zacs pra aguentar tudo isso!

Mas.. falando em Zac.. que fofoooo!!! Já tô apaixonada. E vocês?

Deixem estrelinhas, e comentem. Sua opinião vale muitooo!!!!

Beijos.
Até a próxima!

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