d e s c r i a n c e i
meus olhos não são mais os mesmos.
o brilho, que ria sem boca,
não reflete mais espelho luz.
as cócegas deram espaço à agonia ,
a leveza do ser nem ele nem eu sentimos.
sou chumbo das dores ,
saudade de amores ,
e relógio atrasado .
as bolsas roxas de baixo e inchaço
deduram as noites mal dormidas que
dão espaço às lágrimas bem choradas.
tais caem quando minha parede cai junto,
a parede da menina que acha graça de tudo desse mundo rosa...
a cada dia ele ganhou uma mancha vinho sangue :
já estou anêmica embranquecendo e não sei
lidar com essa eu dessa tal
efêmera e mortal.
crua e banal.
doída doida e fodida
dia por dia vivida
dia por dia descolorida.
real vida real.
.
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