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Capítulo 53

Eu sabia que a partir do momento que eu revelasse sobre a minha ida ao escritório de advocacia do meu tio, ele surtaria.

Mas eu não tive escolhas, precisei ir e tirei um peso das nossas costas, só estava faltando ele saber disso.

Depois do seu pequeno surto, pedi para continuar a nossa conversa e quando fez que sim com a cabeça, prossegui:

— Eu conversei com ele, e é claro que não citei seu nome, precisei inventar uma história e enfim ele tirou minhas dúvidas. — Contei, vendo suas expressões preocupadas sumir de seu rosto.

— Certo, e o que foi que ele disse? — Perguntou, parecendo cansado, na certa não estava animado com as notícias.

Sorri, me levantando e indo ao seu encontro em uma das poltronas que ficavam em frente à minha mesa.

Massageei seus ombros tensos e fiz uma caricia em sua nuca, me abaixando para sussurrar propositalmente em seu ouvido.

— Ele contou que crimes prescrevem e se por um acaso já se passaram 9 anos e ninguém até hoje soube, é melhor deixar as coisas como estão. — Revelei, sentindo seus ombros relaxarem e ao mesmo tempo se virando para me encarar.

Na certa não estava acreditando em mim, mas aquilo era realmente verdade, ele não corria risco de ser acusado e nem preso, isso era um fato importante em tudo isso.

— Isso é uma notícia muito boa, então eu não tenho com o que me preocupar? — Indagou, como se ainda não acreditasse.

Era compreensível, ele passou esse tempo todo pensando que podia ser preso se por um acaso fosse descoberto, mas se tivesse procurado ajuda, teria sido bem informado e não andaria tão desconfiado.

— Não, meu tio deixou tudo muito claro.

Dito isso, ele se levanta e me abraça apertado, na certa querendo agradecer pela minha pequena ajuda, mesmo que ele tenha ficado chateado no começo, mas saber que não corre riscos, é uma alegria imensa para todos nós.

— Agora eu estou mais tranquilo, desculpa se sou meio teimoso, é que eu tinha muito medo. — Conta, me fazendo sorri e lhe desculpar com um beijo casto em seus lábios.

Lembro-me que falou sobre precisarmos conversar e peço para que inicie o que quer me dizer, mas noto que fica um pouco tenso e pondera antes de me dizer qualquer coisa.

— Porque ficou tenso de repente? — Indaguei, me aproximando mais e tocando seu rosto.

— Você não vai gostar do que tenho para dizer, eu juro que foi uma coincidência. — Inicia, nervoso.

Franzo o cenho e algo me atrai nas grandes janelas, me aproximo, como se um ima me atraísse para olhar as ruas movimentadas de Paris nessa hora do dia.

Me reteso quando noto uma figura parada sobre o ponto de ônibus.

Não pode ser.

— O que ela estava fazendo aqui? — Perguntei, mais para mim do que para o meu namorado que havia parado atrás de mim e segurado a minha cintura.

— Eu cheguei e ela estava sentada na calçada, não sabia que eu não trabalhava mais aqui. — Contou, me deixando completamente nervosa.

Os dois estavam juntos?

— Conversou com ela? — Perguntei, me afastando e sentando-me novamente em minha cadeira.

— Ela estava a minha procura, então almoçamos juntos e aproveitei para saber o que ela queria, apenas isso amor. — Revela, me deixando ainda mais irritada.

Como assim estava almoçando com essa vagabunda criminosa?

— A levou para almoçar? — Ignorei todo o resto da frase e foquei apenas nesse trecho.

Perguntas, era apenas isso que eu sabia fazer, e ao invés de me responder, ele elaborava toda uma frase, apenas para tentar me fazer aceitar o seu pequeno encontro com a criminosa.

— Laura, não fique assim, eu sabia que irias se irritar, mas estou aqui falando a verdade, não quero mentir mais. — Falou, chegando mais perto e alisando os meus cabelos.

Eu ainda não estava pronta para dirigir isso, na minha cabeça, essa menina deveria esquecer que o Léo existe, já não bastava tê-lo colocado em situações perigosas no passado.

— Eu aqui preocupada com a sua situação e você aí se encontrando com a criminosa, isso eu não admito. — Falei, batendo na mesa, assustando o mesmo que não esperava que eu tivesse uma reação tão negativa.

— Amor, calma, eu não contei nada sobre isso para ela, nada do que conversamos eu juro, isso é uma coisa particular nossa.

— Não fica tentando me fazer aceitar isso, eu não vou admitir que você fique se encontrando com ela.

— Não estou tentando fazer isso, só estou dizendo que ela estava a minha procura, não foi eu que fui atrás.

Certo, isso ele tinha razão, mas precisava convida-la para um almoço e conversar como dois amiguinhos felizes?

Não, não precisava.

— Ok, eu preciso trabalhar agora, nos falamos depois! — Exclamei, praticamente o enxotando da minha sala.

Estava com raiva e precisava ficar sozinha, apenas para acalmar os nervos e pensar no que fazer sobre esse pequeno deslize cometido pelo meu namorado.

— Certo, irei embora, sei que está irritada e sinto muito mesmo, espero que pense e me perdoe.

Balanço a cabeça afirmativamente e volto as muitas pastas que Paola havia deixado em cima da minha mesa.

São projetos antigos, feitos quando mamãe ainda trabalhava aqui, gosto de misturar os nossos gostos e fazer uma mudança significativa.

— Tem mais alguma coisa para me dizer? — Pergunto, pois ele continua parado em frente a porta.

— Mamãe resolveu fazer um jantar em família hoje, e pediu para que eu a levasse. — Conta, fazendo meu coração derreter, pois não resisto as guloseimas de dona Marta.

— Entendo, mas hoje eu não posso, tenho um compromisso. — Digo, lembrando de que prometi a Milena que ficaria com o meu afilhado hoje, para que ela e Diego tenham um momento a dois.

Ele franze o cenho e ergue as sobrancelhas, na certa querendo saber do meu compromisso secreto.

Decido irrita-lo, contando que sairei com Daniel e levarei o rapaz para rever a meus pais.

Ele fica puto, mas não diz nada, apenas sai da sala, batendo a porta e eu me desmancho em gargalhadas.

Só assim ele aprender a não me tirar do sério.

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo...

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