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Capítulo 19

— Amigo, quer um conselho? — Vinicius indaga, bebendo um gole de sua cerveja.

Eu apenas assinto, esperando que ele me dê uma luz sobre o que fazer em relação a Laura, pois são quase 3 anos nessa brincadeira e eu não tenho coragem de tomar uma atitude.

— Estou aceitando qualquer coisa.

— Você precisa chegar nela, e tacar logo um beijo, nem diz nada cara, só chega e pega ela de jeito. — Diz, gargalhando, me fazendo suspirar.

Como eu queria fazer exatamente isso, mas a coragem me falta, toda vez que entro em sua sala e a vejo concentrada em algum desenho.

Eu apenas fico ali a observando, imaginando-a em meus braços e tudo o que faço é me afastar por me sentir inferior, pois não tenho nada a lhe oferecer e me dar conta disso, as vezes me dói.

— E você acha que não quero isso? — Indago, virando o meu copo de cerveja de uma vez.

Hoje é sexta-feira, dia dos bares ficarem lotados aqui na vila e como não tenho aula, sempre marco de vim aqui com o meu amigo, que as vezes reclama de que trabalho demais e não tenho tempo para me divertir.

— Lembra que você me contou sobre um cliente abusado?

— Sim, ele continua atrás dela, agora é através do amigo que marcou de reformar a sala de estar.

— Só te digo uma coisa, se tu não se mexer, ele vai passar na tua frente.

Reviro os olhos pelo seu comentário e quando penso em lhe responder, nossa atenção é atraída para a porta, onde minha ex-namorada adentra o mesmo local que estamos, acompanhada de suas amigas.

— Fazia um tempo que eu não a via. — Comento, assim que peço uma porção de batatas fritas.

— Pois é, ela passa direto pelo meu estúdio, mas é só isso.

— Então quer dizer que ela parou de ir na tua casa.

Ele balança a cabeça positivamente, e quando minhas batatas fritas chegam, Vinicius avisa que vai ao banheiro e eu continuo na mesa, apenas observando o movimento do bar que agora está tocando uma música que desconheço.

Mas minha paz dura pouco quando Gabriela puxa a cadeira onde Vinicius estava e senta-se de frente para mim, apenas cruzo os braços sobre a mesa e finjo que ela não está aqui, mas ela começa a alisar as minhas mãos e eu afasto-as, fazendo-a se contorcer na cadeira e me olhando feio.

— O que você quer? — Pergunto, pois quero que saia daqui.

— Apenas vim lhe cumprimentar, não vou fingir que não conheço.

— Olá, estou bem, agora pode ir. — Digo, apontando para a mesa que estão as suas amigas.

— Grosso.

Dito isso, ela se vai e nisso Vinicius chega, senta-se em seu lugar e perguntando o que estava acontecendo, eu apenas disse que não era nada e voltamos a curtir a noite, até que chega a hora de irmos embora e ao invés de ir para casa, resolvo passear um pouco pela praça, para pensar mais sobre a minha vida e colocar as minhas ideias no lugar.

Porque de uma coisa eu tinha certeza, eu precisava conquistar a Laura ou eu a perderia de vez para aquele abusado do Bruno Novaes.

❤❤❤

Já era quase 12h quando recebi a ligação descarada daquele filho de uma boa mãe, e como sempre, digo que ela não tem horários.

É claro que o abusado já está começando a desconfiar de mim, pois quando fui com ela na casa do seu amigo, fiz questão de encara-lo de frente, mostrando a ele que também estou na luta para conseguir um pouco de sua atenção.

Mas é claro que ele percebeu e na saída soltou uma de suas piadinhas.

"Se toca cara, ela nunca vai olhar para você. "

Confesso que suas palavras atingiram um ponto dentro de mim e tive que me esforçar para não demonstrar ou ele se sentiria o vencedor.

Então apenas voltamos para o escritório naquele dia e depois ela me convidou para passear na praça em que eu costumava leva-la, fiquei receoso que alguém nos visse e os boatos na vila voltassem, mas Laura me tranquilizou e me aconselhou a não ligar para esse tipo de coisa.

Então relaxei e aproveitei a sua companhia antes de ir para casa.

Estava quase saindo para o almoço quando as portas do elevador se abriram e o pai de Laura adentrou a recepção do escritório, estranhei a sua presença aqui, pois sua filha estava visitando uma cliente e eu fiquei de me encontrar com ela no restaurante em que costumávamos almoçar.

— Olá, sua filha ainda não chegou. — Me apresso em dizer, quando ele se senta em uma das poltronas em minha frente.

— Eu sei, vim conversar com você. — Diz, apontando para mim e cruzando os braços em seguida.

— Mas o que teríamos para conversar?

— Naquele dia, eu vi você e a Laura de mãos dadas e percebi algo.

Engulo sem seco, eu sabia que ele não havia esquecido, mas preferir acreditar nas palavras de Laura.

— E o que o senhor percebeu?

— Que você sente algo por ela, só não tem coragem de assumir.

— Gosto da sua filha sim, não vou mentir, mas não sei se eu sou o melhor para ela. — Digo, colocando as mãos sobre o rosto, jamais imaginei que estaria tendo essa conversa com o seu próprio pai.

— Eu te entendo, já estive em seu lugar, você acha que eu era rico quando conheci Elsa?

— E não era?

Ele nega, se ajeitando mais na poltrona, seu celular apita indicando uma mensagem e ele sorri, e pelo jeito pode ser a dona Elsa.

— Rapaz, eu era um simples musicista que fazia pequenas turnês pela cidade, mas acabei me juntando com outra banda e comecei a tocar fora daqui e foi em um desses shows que conheci Elsa. — Contou, me deixando perplexo.

— Nossa, isso é bem incrível.

— Sim, e não pense que foi fácil, pois o pai dela me achava um zé ninguém, mas ela não se importou com os comentários, apenas nos declaramos e quando chegou o dia de voltar para cá, ela não pensou duas vezes e veio comigo e aqui namoramos, noivamos e nos casamos. — Disse, saudoso, como se tivesse voltado no tempo.

Sorri, me dando conta de que a Laura foi criada com muito amor e carinho, por isso se tornou essa pessoa maravilhosa que ela é, desde que chegou aqui, notei o brilho diferente em seu olhar e tenho certeza de que foi isso que me encantou.

— É uma história muito bonita.

— Sim, quero isso para a minha filha. — Diz, se levantando e olhando seu relógio de pulso.

— Eu imagino, não poderia ser diferente.

E antes de sair da recepção, ele me olha nos olhos e surpreende ao dizer:

— Se gosta dela de verdade, não pense, apenas lute!

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo...

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