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Capítulo 17

— Eu queria entender o motivo do seu afastamento, a gente estava se dando bem e... — Não a deixo continuar, seguro suas mãos sobre a mesa, fecho os olhos e respiro fundo, antes de iniciar essa conversa.

— Aconteceram algumas coisas, e eu precisei resolve-las, antes de qualquer coisa. — Digo, vendo suas expressões confusas.

— Me conta.

— Lembra que eu contei sobre uma ex-namorada? — Indago, observando-a assentir. — Uma amiga dela, apareceu aqui e nos viu juntos.

Ela franze o cenho, ainda sem entender onde estou querendo chegar com toda essa conversa.

— E o que isso tem demais? — Pergunta, inocentemente.

— Eu moro em uma vila, onde todos se conhecem e são amigos, mas as vezes eles fofocam. — Revelo, deixando-a surpresa.

— Mais isso é normal, lá no condomínio onde moro, todos falam da vida dos outros.

— Eu sei, mas aí começaram a falar absurdos de mim e minha mãe começou a se incomodar, pois eu sempre fui uma pessoa correta. — Expliquei, alisando suas pequenas mãos, que pareciam suar, a cada pequeno movimento que eu fazia em seus pequenos dedos delicados.

— O que falaram de você?

— Que eu estava dando em cima de você por interesse!

Vejo-a arregalar os olhos e apertar mais as minhas mãos, parecia uma forma de demonstrar o seu espanto, pois jamais imaginou que eu estivesse vivendo uma situação dessa.

— Isso é um absurdo, mas você não precisava ter se afastado.

— Fiquei com medo de que isso chegasse aos ouvidos da sua família e... — Somos interrompidos quando a porta do escritório é aberta e seu pai adentra a sala e nos olha de cenho franzido quando observa as nossas mãos unidas sobre a mesa.

Imediatamente solto suas mãos e dou um sorriso de cumprimento ao Leandro que ainda nos olha com estranheza.

— Oi pai, não sabia que vinha me visitar. — Ela diz, se levantando e indo cumprimentar o seu pai.

Aproveito a deixa para sair apressadamente da sala, pois não quero que o pai dela pense besteiras e volte a implicar comigo.

Minutos se passam e enfim ele deixa o escritório, se despede e por sorte não diz nada sobre o que viu mais cedo.

— Pretende sair para almoçar hoje? — Perguntou, me fazendo encara-la.

— Não sei, o que sugere?

— Irei pedir uma pizza, aceita?

— Com toda certeza.

Dito isso, ela sorri e volta para a sala, nisso volto ao trabalho e torço para que as horas passem rápido, pois não vejo a hora de passar um tempo ao seu lado.

❤❤❤

— O seu pai comentou alguma coisa? — Perguntei, terminando de comer o meu último pedaço de pizza.

— Sobre o que? — Diz, ainda saboreando um pedaço da sua fatia.

— Sobre ter vistos as nossas mãos unidas.

— Ah, ele não comentou nada não, porque?

— Nada, só fiquei receoso que ele não tivesse gostado e me quisesse fora daqui. — Digo, tentando soar brincalhão.

— Porque ele chegaria a esse ponto? — Pergunta, curiosa.

Sorrio, pois provavelmente, ela não deve saber que seu pai já implicou muito comigo e principalmente quando dona Elsa me convidava para acompanha-la em algumas visitas aos clientes, era apenas por questões de segurança, mas o marido não entendia dessa forma.

— Seu pai tinha ciúmes de mim com a sua mãe. — Conto, vendo-a sorri e alisar o cabelo.

— Ela chegou a comentar, mas eu não levei a sério, não tinhas motivos.

— Verdade, eu era mais novo e só acompanhava ela nas visitas, de vez em quando.

— Hm, então na próxima visita, faço questão que vá comigo. — Diz, me surpreendendo.

— Isso é mesmo necessário?

— Sim, pois vai ser no apartamento do Caio, aquele amigo do Bruno Novaes, tenho a leve impressão de que ele está armando.

Assinto, aceitando o convite, pois não irei deixar ela sozinha no mesmo ambiente que aquele cafajeste do Bruno, que ficava ligando o tempo inteiro querendo marcar encontros com a Laura.

Eu sempre mentia, dizendo que ela estava com a agenda cheia e tudo mais, apenas para que ela não fosse vê-lo.

Antiético da minha parte? Sim, mas sei que ela não está interessada e é isso que importa para mim.

As horas passam e voltamos ao trabalho, pois ainda preciso organizar algumas pastas e passar alguns recados para uma agenda nova que tirei da gaveta, pois a outra ainda era da época da dona Elsa e já estava desgastada.

Estava distraído anotando os recados quando Paola senta-se a minha frente e me oferece um café, aceito e passamos a conversar sobre assuntos aleatórios até que encerramos os nossos expedientes, nos despedimos e eu sigo para a faculdade, pois estou levemente ansioso para saber se me sai bem nas provas que realizei semana passada.

Quando estaciono em frente ao imponente prédio da universidade, vejo meus amigos sentados em um dos bancos próximos a secretaria e quando me aproximo os dois vem em minha direção e se jogam sobre mim, alegres e gritando o meu nome.

— O que aconteceu? — Pergunto, sem entender.

— Você tirou nota máxima em todas as matérias, cara. — André grita, pulando em cima de mim.

— Tu es foda, Léo. — Jorge complementa, dando um tapinha em minhas costas e puxando-me para andar até a nossa sala.

Eu já sabia que tinha ido bem, mas não fazia ideia de que havia me superado, talvez os dias que me dediquei tenham surtido mais efeito e me fizeram atingir a meta do curso.

— Também não é para tanto, eu apenas estudei e consegui fazer a prova tranquilamente. — Expliquei, enquanto meus amigos me elogiavam.

— Agora vai chover mulher querendo que você dê aulas particulares. — André diz, malicioso.

Dou um tapa em sua nuca e nego com a cabeça, deixando claro de que essa não é minha função e quando o professor entra na sala, encerramos a conversa e começamos a prestar a atenção na aula, mas por alguns motivos uma certa loira de olhos castanhos invade a minha mente e eu dou um sorriso, imaginando como seria tê-la em meus abraços.

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo...

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