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Capítulo 12

Sabe quando seus pais passam a perceber que tem alguma coisa estranha acontecendo com você?

Pois é, foi exatamente isso que aconteceu alguns dias atrás, primeiro foi mamãe que percebeu que eu andava me acordando mais cedo, apenas para sair as 6h45 em ponto, sem me atrasar e depois foi o meu pai quando me pegou escovando o cabelo de manhã cedo, ou seja agora eles querem saber o que tem de atrativo no escritório para que eu saia mais cedo e sempre volte ás vezes um pouco mais tarde.

A verdade era que nesse exato momento estávamos todos na mesa tomando o nosso café da manhã em família num silencio absurdo, pois eu sabia que eles estavam se segurando para não me encherem de perguntas e parecerem chatos por estarem fazendo isso, mas eu sabia que eles estavam preocupados e queriam saber mais sobre mim, então encerrei o meu café da manhã, me encostei mais na cadeira e cruzei os braços em frente ao meu corpo e esperei que tirassem as suas dúvidas.

— Podem perguntar, sei que querem isso. — Digo, fazendo os dois se entreolharem e depois direcionar os olhos para mim.

— Não é nada filha, só ficamos curiosos, você nunca foi uma menina pontual e nem se arrumava tanto, não é querido? — Diz, tomando um pouco de seu café.

Observei quando meu pai se encostou mais na cadeira e imitou minha posição, arqueando as sobrancelhas e ao invés de responder a indagação de mamãe, ele simplesmente direcionou seu olhar para mim e disse:

— Quem é o rapaz?

Arregalei os olhos enquanto mamãe se engasgava com o café e olhava assustada para o meu pai, pois nós duas não estávamos preparadas para a sua pergunta direta.

— Querido, mais o que é isso, não foi assim que planejamos entrar no assunto. — Mamãe o repreende, me surpreendendo.

Então eles desconfiavam mesmo de que eu estava interessada em alguém, só espero que não reajam mal quando eu contar que se trata do meu secretário.

— Querida, você sabe que sempre gostei de ser direto, então quero que a nossa filha nos diga quem é o rapaz, simples assim. — Disse ele, na mesma posição, esperando por minha resposta.

— Eu sei, mas ela já é maior de idade e se ela não quiser falar, nós respeitaremos. —Mamãe diz, encerrando de vez o seu café da manhã e cruzando as mãos sobre a mesa.

— Gente, eu sei que vai parecer inusitado, mas tem alguém sim. – Digo, sorrindo de lado.

— Está vendo, eu disse. — Papai diz, com um ar vitorioso, enquanto mamãe revira os olhos para ele.

— Então vocês já estavam desconfiados?

— Sim, mas esperamos que você nos comunicasse e como não aconteceu, preferimos entrar no assunto com mais calma. — Disse ela, cutucando o ombro do meu pai, que pega a sua mão e deposita um beijo suave sobre o seu dorso.

— Então a pergunta que não quer calar é, quem é o rapaz? — Papai torna a repetir, agora com mais leveza.

— Leonardo.

Vejo os dois franzirem o cenho, tentando se lembrar ou assimilar de quem estou falando, mas parece que papai se dá conta primeiro e estreita os olhos para mim.

— É quem eu estou pensando? — Pergunta, tendo o olhar de mamãe confusa sobre ele.

Balanço a cabeça afirmando, enquanto os dois se entreolham e pela expressão surpresa dos dois, crio que nunca imaginaram que eu fosse me atrair justamente pelo cara que foi secretário da minha mãe por muitos anos e que agora trabalhava comigo.

Isso era realmente uma loucura.

— Nossa filha, o Leonardo é um bom rapaz, trabalhador, sempre apostei que ele tinha um futuro brilhante. — Mamãe disse, sorrindo alegremente.

— Pois é, antes eu morria de ciúmes dele trabalhando com a sua mãe, mas agora vejo que ele está de olho na minha filha. — Papai diz, dramaticamente, se levantando da mesa e arrumando melhor a sua gravata.

— Pai, não é bem assim, ele nunca deu em cima de mim. — Confesso, deixando os dois surpresos.

— Não venha me dizer que é o contrário? — Papai dramatiza mais, e mamãe se levanta para empurra-lo até a porta.

— Chega, agora me deixe conversar com ela a sós. — Mamãe pede, ajeitando mais a gravata dele e deixando um beijo casto em seus lábios.

— Pai, não se preocupa, não tem ninguém flertando com ninguém. — O tranquilizo, o vendo sorri e acenar para mim antes de sair.

Segundos depois, mamãe volta para a mesa e me olha com uma carinha de quem precisa de mais informações.

Então respiro fundo e começo a falar sobre como tudo isso começou enquanto ela me ouve atentamente e fica surpresa quando revelo que o chamei para jantar, e não havia conseguido atingir o meu objetivo principal.

— Filha, seja paciente, acho que ele pode sentir o mesmo, mas deve estar um pouco receoso. — Diz, com uma convicção que me assusta.

— A senhora acha que ele gosta de mim?

— Não tenho certeza, mas lembro-me bem do dia em que apresentei vocês e o quanto os olhos dele brilharam assim que te olharam pela primeira vez.

— Agora eu me sinto com mais esperança.

— Ah, vocês ainda são jovens, vão ter tempo de descobrir o que sentem um pelo outro, não adianta atropelar as coisas.

Dito isso, meu celular apita, indicando que já estou atrasada para o escritório.

Então me levanto, pego a minha bolsa, me despeço de mamãe e saio de casa, na esperança de que hoje seja um dia produtivo.

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo...

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