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Verdades inaceitáveis.

Segurem-se! Respirem rs

Capítulo 30

Verdades inaceitáveis.

Após nos acomodarmos adequadamente no sofá, mamãe tomou a palavra na frente de papai para continuar contando o que me dizia. Eu ouvi praticamente sem palavras.

— A grande verdade, Mariam, é que Malika realmente passou por dificuldades, no início. Ela deixou você no avião e pegou um avião e então um carro com o homem que ela escolheu para viver, um tal de Kaleb. Ela te falou isso? — Concordei com a cabeça.

— Ela disse que ele e ela sofreram um acidente de carro. — Papai cortou.

— Isso é verdade. Eles realmente sofreram um acidente, mas os homens de Kaleb estavam um pouco atrás e foram atrás deles. Acabou havendo uma briga de gangues e eles acabaram matando os outros homens, mas Kaleb foi baleado. Eles levaram Kaleb e socorreram ele junto com Malika. — Disse papai.

— Então Kaleb não morreu de imediato? — Perguntei surpresa. Meus pais negaram com a cabeça.

— Sua irmã ficou com eles, mas Kaleb não se recuperava do jeito que devia. Ela deve ter sofrido muito vendo-o definhar aos poucos. Mas Kaleb fez um pedido aos homens dele, para que a reconhecessem como a esposa dele e que respeitassem as ordens dela. — Disse mamãe.

A imagem da cena que eles contavam ia se formando lentamente na minha cabeça. Era doloroso imaginar como tinha sido provavelmente difícil para ela.

— Mas eles mal esperaram o corpo de Kaleb descansar e passaram a abusar dela. Então sim, no início ela passou situações que são difíceis de imaginar e que provavelmente forjaram toda a tentativa de coragem e força para sobrevivência que ela empregou para sair disso. — Disse papai e mamãe passou a chorar copiosamente com essa frase de papai.

Era muito difícil imaginar a situação, porque ninguém estivera na pele dela aguentando ser estuprada por homens que prometeram a seu chefe que cuidariam e aceitariam as ordens dela. A traição tinha sido enorme.

— Meu Deus... — Foi a única coisa que consegui dizer com a voz já quase sumindo. Mamãe que já chorava muito tentou falar:

— Oh, como deve ter sido difícil... E ela pensou em uma forma de sair disso, mas talvez tenha se perdido no processo... — Papai segurou a mão de mamãe como a tentar confortá-la.

— Ela aproveitou que um homem que havia se deitado com ela estava colocando as calças e vulnerável e pegou a arma dele. Atirou na perna dele e deixou-o sangrar e então ameaçou os outros de que se não a ouvissem, seriam iguais a ele. Invocou as promessas que eles fizeram a seu chefe e disse que provaria do que era capaz. Eles ficaram descrentes e ela sabia que poderia ser morta a qualquer momento por eles. Ela então fez um plano com eles para conseguir mais munição e mulheres para a causa deles. Ao que parece, ela ficou alguns dias sem dormir para não ser pega de surpresa. Sua mãe não conseguiu descobrir quantos dia, mas soube também que ela ficou alguns dias só bebendo água do riacho perto que eles pegavam água para não ser envenenada. — Arregalei os olhos sem acreditar no que eu ouvia.

Como Malika deixou praticamente toda essa história para fora? Por acaso ela achava que eu a julgaria por isso? Ela não podia acreditar que como sua irmã eu só queria que ela ficasse bem e se livrasse dessas amarras do crime do passado?

Ao mesmo tempo, ouvir isso me fazia pensar que muito do comportamento dela agora fazia sentido. Ficar falando com homens o dia todo, não conseguir comer muito ou se recusar a comer várias vezes. A forma como ela falava e dizia que tinha mudado...

— E ela conseguiu provar para eles do que era capaz. Não sabemos com detalhes como. Eles passaram a respeitá-la como chefe. Ela também se tornou muito íntima de um deles lá que colocava ordem e aparentemente ainda coloca ordem quando ela não está lá. Infelizmente, ao que ficamos sabendo, sua irmã ajudou que eles sequestrassem outras pessoas e armas nesse plano de sobrevivência dela e quando ela percebeu que estavam atrás dela, que nós estávamos a procurando, ela disse aos seus homens que se entregaria, mas que veria como ajudá-los a conseguir mais homens e mulheres e munições de Dubai. E eles aceitaram essa proposta dela. — Terminou papai.

Ainda era muito para eu acreditar. Tanto que eu simplesmente não conseguia acreditar como era possível que ela estivesse no meio disso tudo. Parecia mais uma história de filme de ficção do que a realidade pura e viva.

Mamãe enxugou as lágrimas e continuou depois de papai:

— Eu a disse que ela estava segura aqui em Dubai e que o pai do seu marido é militar e ajudaria para que ela nunca mais passasse por uma situação dessa. Eu disse para ela abandonar esse caminho antes que fosse tarde demais, que ela esquecesse tudo isso, mas ela me disse que eles a respeitam e elogiam pelo que ela é capaz, quando ninguém nunca se importou ou fez isso com ela... — E mamãe voltou a cair em um choro convulsivo.

Eu não sabia mais como dizer em que momento eu havia perdido a minha irmã e não tinha percebido. E pensar nisso era doloroso demais. Eu sempre achava que ela recebia elogios mais do que suficiente, quando eu, a mais nova por vezes era comparada a ela na tentativa que queriam de que eu fosse mais como ela, mas talvez não tenha sido como eu imaginava.

Eu tinha perdido Malika em que momento? Não, não tinha sido quando ela me deixou sozinha no avião. Essa foi só a finalização do ato, de todo o esquema de perdas, em que eu não percebia que a perdia, porque tal como Hakim eu enxergava um sorriso nos lábios dela e nunca tinha me dado conta de olhar para os olhos dela.

Hakim.

Eu tinha muita coisa para me preocupar. Ainda tinha que engolir e digerir todas as informações que mamãe e papai tinham me dado, mas havia coisas mais urgentes que eu precisava fazer agora que tinha noção de que minha irmã estava tão perturbada mentalmente que não conseguia sequer entender a gravidade dos seus atos se aliando a uma causa extremista.

Eu precisava terminar a conversa com meus pais logo. Precisava tirar as últimas informações importantes naquele momento antes de encontrar Hakim.

— E porque vocês não contaram isso para mim e Hakim? Se sabiam que ela era perigosa, porque não a procuraram e sei lá, buscaram médicos, ajuda, qualquer coisa do tipo? — Perguntei já sentindo as lágrimas que queriam descer pelo meu rosto. — Se sabiam que ela estava precisando de ajuda, porque não fizeram nada? — E as lágrimas já desciam em enxurrada pelo meu rosto.

— Nós tentamos! Até ligamos para ela, mas ela nos disse que tinha voltado para aqueles bandidos, que era para nós esquecermos que tínhamos ela como filha e que se tentássemos novamente contato com ela, ela faria com que realmente não tivéssemos uma das nossas filhas e mataria você. — Arregalei os olhos sem acreditar.

Não, eu não conseguia acreditar que essa fosse a verdadeira Malika com quem vivi a minha vida toda. Com certeza não e eu sabia que não. Ela havia tido um surto, saído um pouco da realidade. Ela não era o bicho que se apresentava. Ela precisava de amor e carinho e precisava de ajuda para que saísse da condição que estava.

Eu entendia que meus pais tinham caído nas palavras dela e tinham medo de que ela fizesse alguma coisa grave, mas agora que sabiam a verdade, precisávamos agir. Precisávamos ajudá-la a sair do surto que ela tinha entrado a qualquer custo.

Minha irmã merecia uma vida melhor.

— Agora que vocês já sabem que Malika mentiu, precisamos fazer alguma coisa para ajudá-la. Qualquer coisa. — Disse apertando um lábio sobre o outro. — Não podemos deixar que ela se perca ainda mais de si mesma. — Meus pais concordaram com a cabeça.

— Seu pai já entrou em contato com um amigo psiquiatra e vamos ajudá-la. Sei que é difícil quando a pessoa não reconhece que precisa de tratamento, mas vamos conseguir. — Disse mamãe. Concordei.

— Eu vou para casa e vou fingir por enquanto que não sei de nada. Vou apenas falar alguma coisa mínima para Hakim e vocês me mandam mensagem. Vamos tentar reunir a família com ela antes de ela sair de casa e vamos fazer alguma coisa. Ela parece um pouco melhor agora que está passando com uma psicóloga e eu tenho a crença forte de que ela vai melhorar e sair dessa. — Mamãe e papai concordaram.

Combinamos os últimos detalhes de como procederíamos e eu me despedi deles, explicando que havia deixado Malika com Hakim sozinhos e, agora que eu sabia da gravidade do caso de Malika, precisávamos ter mais cautela com ela. Eu não sabia e nem fazia ideia se o que eu pensava fazia sentido, mas eu começava a achar que ela aos poucos vinha projetando Kaleb em Hakim e isso não era ruim, era péssimo! Esperava que estivesse bem enganada com esse pensamento.

Nesse sentido, antes que ela achasse que ele era realmente Kaleb ou antes que ela não achasse mais que fosse e o atacasse, eu precisava estar lá presente.

Talvez por não estar presente, eu começava a achar que tudo poderia ser passível de acontecer só por conta da minha ausência. Acho que foi a primeira vez que acelerei e aumentei a velocidade do carro para mais do que eu estava acostumada a usar. A preocupação fazia isso.

— Vai estar tudo bem, Mariam. Isso é coisa da sua cabeça. — Disse para mim mesma tentando me apegar a essa ideia como se fosse minha tábua da salvação.

Enquanto dirigia, só conseguia pensar se de alguma forma eu poderia ter contribuído para a situação de Malika. Eu talvez não tenha dado a abertura que ela precisava para dividir as coisas comigo? Ou quem sabe ser a irmã mais nova quando ela precisava de uma irmã mais velha?

Talvez o meu maior erro tenha sido não perceber que ela estava sofrendo e não fazer nada a respeito disso. Eu tinha deixado que ela se perdesse nas obrigações dolorosas, nas tentativas de sempre ser a melhor e nos pesos que ela insistia em querer carregar como se apenas ela fosse digna de com eles andar.

Não demorei para chegar em casa e tentei parecer o menos nervosa e ansiosa possível, enquanto estacionava com cuidado e abria a porta de casa. A grande verdade era que eu não sabia o que poderia encontrar, como também podia não encontrar nada e era isso justamente que eu estava pedindo a Deus com todas as minhas forças.

— Mana? Hakim? — Perguntei saindo do Hall e olhando para os dois lados.

Arregalei os olhos e soltei a chave do carro e a bolsa que carregava comigo sem acreditar no que eu via com os meus próprios olhos. Meus lábios também devem ter se arregalados da mesma maneira, mas o pior era ver que eu não conseguia nem mesmo encontrar a minha voz para perguntar sem gaguejar:

— Lika... O que você fez com o Hakim?

E sim, quando eu pedira tanto para Deus para que eu chegasse em casa e tudo estivesse tranquilo, eu descobria que nem sempre nossas palavras são ouvidas. Porque muito depende do livre arbítrio e Deus tinha permitido que Malika exercesse o seu livre arbítrio do jeito que ela quisesse.

Mesmo que fosse para uma coisa ruim.

Malika nem sequer se mexeu. O que significava que eu precisava criar coragem para agir.

Senti uma lágrima querer escorrer dos meus olhos sem acreditar que eu estava presa naquele pesadelo sem fim.

Talvez a felicidade que eu queria que durasse para sempre na minha vida tinha feito questão de mostrar que ela nunca seria eterna e que eu deveria aceitar essa infeliz verdade.

***
Oi oi gente! Tudo bem??
Acho que eu saindo de fininho agora vou receber vocês querendo me matar kkkk

Afinal, o que será que aconteceu com Hakim??? Kkk
Saio de fininho até semana q vem no sábado. Rs
Façam suas apostas!

E aí? Alguém imaginava essa situação toda? Surpreendi um pouquinho?
Eu confesso que daqui para frente teremos situações complicadas...
São assuntos muito delicados para lidar, mas vamos devargazinho que conseguimos.
Assim eu espero rs.

Até semana que vem!!
Bjinhos
Diulia.

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