Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Passo a passo para enlouquecer.

OBS: Essa cena da música e até a música serviram um pouco de inspiração para uma cena aí que vocês verão... Recomendo assistir para inspirarem-se...rs

Capítulo 10 

Passo a passo para enlouquecer.

O que ninguém que está casando te conta é a loucura que é ter que sorrir até os músculos do rosto não conseguirem mais fazer tal movimento sem que você sinta um princípio de câimbra. Eu não queria de verdade ter que parecer uma boneca sorrindo e acenando para cada mulher que vinha me cumprimentar, mas não era como se eu conseguisse ter reação para fazer algo diferente.

Por dentro eu estava morrendo. Queria correr para o mais longe possível. Alita estava ao meu lado e começou a contar um monte de mentiras para as senhoras presentes:

— Minha nora não é linda? Ela é a única que consegue colocar Hakim no controle. — Kadi interrompeu a mãe.

— Eles se amam mãe, é por isso que ele faz tudo o que ela quer. Isso é o amor acontecendo. — E Kadi falava toda suspirando, o que fazia Alita revirar os olhos e ignorar a filha. Sorri comedidamente.

— O Ramadã está chegando. Ela ajudará a montar a ceia de jejum aqui em casa, não é mesmo querida? — Como assim eu mal casava e já tinha tarefa para cuidar? Esse não era o meu combinado com Hakim.

Soltei uma risada nervosa para ver se o assunto morria com isso, mas ela continuou insistindo por uma resposta na frente das outras mulheres.

— Minhas amigas estão esperando pela sua resposta, querida. Se você virá nos ajudar. — Engoli em seco e com muita relutância balancei a cabeça que sim. Felizmente, isso foi o suficiente para ela. Hakim teria que me ajudar, porque eu não queria aparecer ali no Ramadã não.

Em que momento eu fingia um desmaio? Porque estava considerando bastante a hipótese antes de enlouquecer.

— Já começa a pedir para Hakim comprar as coisas para te ajudar a arrumar a casa e facilitar o seu trabalho. Você vai ver que não vai dar conta de limpar a casa, cuidar do seu esposo e ainda de um bebê quando ficar grávida. — Eu acho que só não pareci mais chocada porque meu sorriso ainda estava congelado de câimbra no rosto.

— Co-como? — E a amiga da senhora Alita achou que eu estava dando carta verde para que ela continuasse contando a experiência dela.

— É difícil. E como vocês parecem pombinhos que se amam, logo você fica grávida. Tem também um corpo que parece bom para parir. Enfim, o difícil será quando o bebê nascer. Ele te suga todas as forças. Dar conta de cuidar do seu marido e da casa só com ajuda mesmo. Um aspirador robô ajuda bastante e uma lava-louça foi uma das melhores invenções que criaram e que uso bastante.

— Ah... — Era a melhor reação que eu conseguia ter.

As mulheres ficavam a cada minuto chamando a minha atenção para os assuntos dos mais diversos impossíveis. Eu não aguentava mais ouvir sobre como lavar branco de escuro separado, qual o melhor cheirinho para colocar na cama, qual os melhores alimentos para ficar fértil.

Pasme, até sobre melhor posição para nascer um menino primeiro eu acabei ouvindo. Eu realmente não conseguia acreditar na loucura que estava sendo.

Minha mãe estava tão chocada quanto eu, mas como era só eu e ela naquela, ela acabou não conseguindo fazer muito para me ajudar. Por sua vez, minha mãe parecia estar tão cansada – da mesma forma que eu também estava – que houve um momento que ninguém estava mais falando com ela e as pessoas tinham parado para comer o bolo que tinha chegado, que ela acabou cochilando no sofá da sala e me deixando basicamente sozinha naquela loucura mesmo.

Eu também comia o bolo tentando respirar fundo para um possível round 2 de coisas desnecessárias que eu não queria ouvir. Talvez só porque naquele exato segundo que eu conseguia ouvir meus pensamentos sem ouvir a voz das mulheres juntos que acabei lembrando invariavelmente de Malika.

Como será que ela estava?

Não sabia se ela poderia pensar em mim da mesma forma que agora eu pensava nela. Ela não merecia minha linha de pensamento voltada para ela depois de tudo que eu passava por ela, mas, mesmo assim, eu pensava se ela poderia pensar em mim.

Tinha ainda raiva ressentida dela. Eu sabia da situação complicada de papai, mas se ela tivesse mantido contato, se ela tivesse pedido a minha ajuda por amar Khaled, eu teria ajudado. Mesmo que tivesse que me sacrificar da mesma maneira, me casando com Hakim. O que me deixava com o coração partido era a falta de confiança que ela tinha tido em mim. Em contar para mim.

— Você já se preparou para hoje? Sua mãe contou como é a noite de núpcias? — Perguntou Alita na cara de pau. Voltei minha atenção para mamãe que estava em um sono bem profundo e decidi que eu não era obrigada a continuar um round 2. A não ser que quisessem que eu surtasse ali.

Estava tão cansada quanto mamãe. Eu só queria dormir. Por algum motivo, fez sentido na minha cabeça dormir no banheiro. Talvez fosse um lugar silencioso. Ao menos mais silencioso que a sala barulhenta cheia de mulheres que queriam me enlouquecer.

— Já, já me contou sim. Eu preciso ir no banheiro. Para onde vou? — Senhora Alita concordou com a cabeça.

— Saia por essa porta e siga até o fim do corredor querida. — Concordei com a cabeça e fui saindo rapidamente.

Parecia que até os meus ouvidos tinham voltado a viver quando sai da sala barulhenta e encontrei o corredor silencioso. Foi quase um alívio. Só não foi exatamente assim, pois, na hora que sai, a porta da sala dos homens foi aberta e o senhor Mohammed Sam saiu também para o mesmo corredor.

Congelei no lugar me encolhendo um pouco e esperando que ele passasse. Se ele também tivesse saído para ir no banheiro, que ele ficasse à vontade, eu não tinha pressa. Ele poderia ir primeiro. Contudo, para meu desespero maior, ele abriu um largo sorriso.

— Oh, é uma surpresa encontrá-la aqui também, senhorita Yasu. Ou melhor, senhora Yasu, com os devidos respeitos. — Fiz um meneio com a cabeça, concordando. — Por favor, vá na frente. — Neguei com a cabeça.

— Pode ir primeiro. — Foi a melhor coisa que consegui falar.

— E eu seria um gentlaman se eu fizesse isso, senhorita? — Ele continuou com a senhorita, mesmo eu agora sendo senhora por ser casada. — Por favor, eu insisto. — Sem saber muito bem como agir, acabei tentando encontrar um meio termo.

— Eu vou no banheiro de cima. Por favor, fique à vontade. — Ele concordou, mas continuou parado no mesmo lugar.

O que eu deveria fazer? Sem muita reação, ainda hesitante, acabei andando a passos rápidos na frente com a intenção de subir para o segundo andar e achar qualquer banheiro que existisse na casa dos meus sogros nesse andar.

— Senhorita Malika, seu vestido. — Disse Mohammed. Alarmada de que eu tivesse enroscado ele em algum lugar que fosse, estanquei no lugar e me virei procurando onde estava o possível enroscar dele. Contudo, me assustei ao ver que isso foi só uma tática de Mohammed para que eu parasse de andar rápido enquanto ele se aproximava.

Tentei dar passos para me distanciar, mas ele continuava se aproximando. O alarme mental era tão grande que eu já estava me preparando para gritar e acertar os países baixos de Mohammed se ele continuasse a aproximação.

Felizmente, salva pelo gongo, ou melhor, por uma alma iluminada, ouvi:

— O que o senhor precisa de nós, senhor Mohammed? — E era Hakim para meu alívio. — Mohammed parou de se aproximar e se virou em direção a Hakim com um sorriso escroto nos lábios. Eu não preciso dizer que já estava quase grudada na parede fugindo do homem escroto.

— Eu estava perguntando para a sua esposa se eu poderia ir até a casa de vocês algum dia desses ver o seu projeto, Hakim. — E antes que Hakim pudesse responder, senhor Mustarf também apareceu e entrou na história para desgraçar tudo ainda mais.

— É claro, com prazer eles receberiam você.

— Eu não colocaria nessas palavras, senhor Mustarf. — Disse, o que fez Mustarf me encarar mortalmente.

— Vamos conversar Mohammed. Hakim, controle sua esposa. Ela parece estar cansada e não sabe o que fala. — Como assim? O que ele estava querendo insinuar com isso? Ele estava realmente tendo a audácia de falar para Hakim me controlar como se por acaso ele fosse o meu dono?

Hakim pareceu perceber que eu estava a beira de um colapso, afinal, muitas coisas tinha se juntado para isso. Tinha sido a loucura das mulheres, o assédio muito forte do senhor Mohammed, enfim. Percebendo que alguma coisa não estava bem, ele tomou a palavra, mas foi interrompido antes por Mohammed:

— Na verdade, se Hakim não se importar, eu gostaria de dançar com a esposa dele. — Encarei Hakim alarmada. O que eu faria?

Sem muita reação, Hakim ficou sem ação. Ele não podia dizer não com o pai ali. O babaca de Mohammed tentaria algo dançando comigo na frente de tantas pessoas? Fisicamente, acredito que não.

Acabei concordando com a cabeça. Porque esse casamento parecia afundar cada vez mais? Por que era a impressão que eu tinha a cada segundo.

— Tudo bem. Depois nós dançamos e vamos nos recolher. Tudo bem, pai? — Mustarf pareceu aceitar a proposta e concordou com a cabeça. Aparentemente, o se amostrar conosco já tinha sido o suficiente, ainda bem.

Fomos avisar da dança e os presentes voltaram a sair das salas para nos ver no jardim. Hakim pegou meu braço e transpassou pelo seu enquanto falava baixo o suficiente para só nós dois ouvirmos:

— Eu realmente sinto muito, muito mesmo por fazê-la passar por isso. Tudo o que eu menos queria era que você enfrentasse um animal como aquele. Mas eu te prometo que depois disso vamos embora e você não precisa mais se preocupar com esse idiota, tudo bem? — Concordei com a cabeça.

— Tudo bem. Mas vamos fazer uma dança mista. Chega de nos comportar. — E parecendo entender onde eu queria chegar, Hakim sorriu de lado.

— Seu pedido é uma ordem, madame. — E ele permitiu que Mohammed idiota pegasse minha mão.

Não sei porque ele insistia numa dança originalmente mais ocidental de valsa. Talvez só para ficar razoavelmente mais perto de mim. Senti minhas entranhas se apertando em quase vômito quando ele colocou uma mão sobre a minha cintura e começamos a nos movimentar ao som da música.

— O que acha de homens maduros como eu? — A pergunta dele foi tão ultrajante que eu fiquei sem reação por uns três segundos antes de rebater.

— Eu peço que o senhor tenha respeito, pois sou agora uma mulher casa...

— Eu não tenho ciúme. Você pode se separar e se casar comigo. — Respirei fundo. Até que número eu precisava contar para não chutá-lo no meio das pernas?

— Eu acho que o senhor deveria me parabenizar por encontrar alguém que amo. — Alfinetei e ele sorriu de lado.

— Ama mesmo aquele moleque? Eu não consigo ver fé nas suas palavras. — O que? Ele insinuava que era mentira? Realmente era, mas ele não podia afirmar isso daquela forma ultrajante.

— O que eu preciso fazer para o senhor acreditar nas minhas palavras? Beijá-lo na frente de todos? — Mohammed arregalou os olhos chocado com a minha escolha de palavras. — Eu peço mais respeito. Sou muito bem casada. — Mohammed afrouxou as mãos de mim parecendo ainda sem reação e, felizmente, Hakim aproveitou a chance para pedir licença para Mohammed para que fosse a vez dele de me guiar pela pista improvisada de dança.

Mohammed teve que ceder e me entregar, felizmente, para Hakim. Mal nos afastamos do homem que voltava para a sua esposa e Hakim disse:

— O que você falou para que ele ficasse tão chocado e desistisse de continuar dançando? — Dei de ombros.

— Algo como amar você e respeito. — Hakim abriu um largo sorriso achando graça.

— Acho que ele não esperava isso. — E dito isso, Hakim que estava com a mão na minha cintura, me puxou num ímpeto para mais perto dele. Senti um aperto nas entranhas e respirei fundo, sem conseguir não encarar Hakim no olhar. — Acho que assim parece que você foi sincera na escolha das palavras. — Ele piscou.

— Não abuse dos gestos que você tem direito. — E obviamente aquilo só se aplicava a ele, porque eu sabia exatamente até onde poderia ir. Eu acho. Bom, achando isso, pelo menos, contradisse tudo o que eu falei de não abusar dos gestos e abracei com uma das mãos o pescoço dele encostando-me mais próxima dele. — Agora está mais fidedigno. — E eu conseguia ouvir os cochichos das pessoas que falavam que era melhor que procurássemos uma cama, que dançar não era para ser tão perto assim.

— Você acha que ele vai acreditar agora? — Meneei a cabeça num gesto afirmativo e abri um singelo sorriso.

— Nós forjamos o suficiente para que sim.

— É agora que fazemos eles terem certeza de que somos loucos? — Concordei enfaticamente com a cabeça. Eu só queria ir embora daquela festa feliz, porque o que ela menos tinha me deixado era feliz. Ela tinha quase me feito entrar em depressão indo de mal a pior.

Hakim fez um gesto com a mão que foi suficiente para que a mini banda que tocava no nosso casamento entendesse o que ele tinha pedido e começasse a tocar uma música animada. Hakim me rodopiou e então me soltou e começamos a mexer os nossos corpos e pular animadamente deixando todos os presentes mais chocados impossível.

Aparentemente não era o esperado de uma noiva pular com um vestido pesado e balançar o corpo junto do marido. Mas era a melhor sensação de todas. Hakim ria e eu também enquanto continuávamos nosso gingado.

Com certeza não tínhamos vocação para ganhar dinheiro dançando. Mas era animado o suficiente para continuar até o fim.

Quando a música terminou Hakim se despediu alto e em boa voz por nós dois e novamente entrelaçou os seus dedos entre os meus e saiu me puxando para fora da festa quase numa caminhada – corrida. Agora, finalmente, nós dois estávamos livres.

Com um sorriso no rosto, agora sim eu podia dizer que estava feliz. 

*~*~*~*

Oi Oi gente! Como vocês estão? Tudo bem?

Eu estou bem agora rs. Eu devo uma explicação para vocês. Eu tomei a 4° dose da vacina de COVID na sexta e tive muita enxaqueca (na verdade ainda estou tendo) até hoje. Está doendo até agora... Mas estou colocando o capítulo apesar da dor =/

Esse capítulo termina com esse momento fofo que acho que a música combina e a cena também. Quem quiser ouvir, é trilha sonora de um dorama de nome Unforgettable Love (maravilhoso, recomendo por sinal rs). Esse link tem a música completa: 

No mais, nos vemos no feriado... Apareço por aí =D

Bjinhoos

Diulia. 


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro