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Conhecendo o meu futuro sogro.

Capítulo 5 

 Conhecendo o meu futuro sogro.

Foi de repente. A sensação de que eu estava em perigo ou alguma coisa estava errada logo tomou conta da minha mente e eu levantei a cabeça num ímpeto acordando do sono pesado no qual eu tinha entrado.

Percebi quase que imediatamente que tinha encostado minha cabeça no ombro de Hakim e estava dormindo pesadamente há, pelo menos, umas três horas assim. O céu já estava escurecendo e indicava nitidamente que estávamos próximos de chegar em Dubai.

— Me desculpe. — Foi a coisa mais lógica que consegui falar. Para minha surpresa, Hakim sorriu e respondeu:

— Não se preocupe. Acabei dormindo também. Acordei agora pouco. — Concordei com a cabeça, muito embora isso não mudasse muito o fato de que eu havia cometido a gafe de dormir em um homem que não era da família.

Quantos erros eu já tinha cometido desde que estávamos na Nova Zelândia? Porque eu tinha a impressão de que continuava em um espiral de erros e problemas.

— Passageiros, estamos iniciando o nosso pouso. Por favor, coloquem os cintos de segurança, travem as mesinhas e abram as janelas. — Começaram as explicações. Respirei fundo e senti que minha barriga parecia sofrer de friozinho típico da ansiedade misturada com o medo agora que finalmente a realidade me atingia mais forte e eu precisaria começar a agir.

A primeira coisa que precisava fazer era ligar para Malika para ter certeza de que ela tinha ficado lá sem querer. A segunda era avisar papai da loucura que estava a situação agora e a terceira era fazer Hakim entender que eu era a noiva errada e pedir desculpas pela situação toda antes que tudo continuasse como uma bola de neve.

Mal saímos do avião e, me encaminhando para pegar a minha bagagem, comecei a tirar o celular do modo avião e ligar para Malika enlouquecidamente. Precisava de uma resposta dela rapidamente!

— Você quer que eu vá pegando a mala para você ganhar tempo? — Olhei para Hakim e acabei concordando com a cabeça. Eu precisava me concentrar em uma tarefa de cada vez se não surtaria. Não queria mesmo pensar em outra coisa além de resolver a situação que Malika tinha me colocado por tabela.

— Por favor. É uma mala roxa com um pingente de golfinho. — Hakim concordou com a cabeça e eu voltei a discar para Malika. A primeira chamada tinha chamado e caído na caixa postal.

Conforme eu andava para a sala para pegar minha mala a agonia aumentava cada vez mais. A segunda ligação para Malika tinha caído na caixa postal de novo e a terceira sequer chamou. Na quarta, o celular parecia fora de sinal ou desligado.

O que poderia ter acontecido com Malika? Teria ela sido sequestrada? Malika nunca deixaria de me atender. Nem que fosse para dizer: "Me deixa em paz e resolva as paradas aí com papai você." Nem que fosse uma notícia ruim ou rude. Ela sempre me atendia. Eu não podia deixar de ficar mais aflita ainda pensando na segurança dela.

— E aí? Atendeu? — Era Hakim de volta com uma mala preta – a dele – e a minha roxa. Neguei com a cabeça.

— Ela nunca fez isso. Ela nunca deixou de me atender. Eu acho que...ela está com algum problema. O telefone dela deu até desligado. — Percebendo a minha agonia que transbordava em cada palavra, Hakim concordou com a cabeça.

— Meu pai trabalha com as forças de segurança do país. Talvez ele possa ajudar em alguma coisa. — Concordei com a cabeça e demorei para me ligar, na aflição que estava, que eu ainda estava mentindo para Hakim e ele provavelmente achava que estávamos procurando por Mariam e não por Malika.

Mas naquele momento sequer pensei nisso.

— Como você voltará para casa? — Pisquei algumas vezes.

Demorei para processar a pergunta dele. Voltar para casa? Tinha me esquecido totalmente que estava em Dubai já e que precisava ir para casa, mesmo sem Malika. A questão é que tínhamos deixado o carro no estacionamento do aeroporto e era Malika que tinha vindo dirigindo. Ou seja, a chave estava com ela.

— Eu... — Estava sem chão. Ela ainda tinha me deixado numa situação complicada. Teria que ligar para papai e tão logo já começaria os questionamentos quanto a presença de Malika, o que havia acontecido e tudo mais envolvido.

O pesadelo só ficava cada vez pior.

— Tudo bem. Acalme-se Mah. Respire e foque. Para salvarmos a sua irmã, precisamos começar a agir. A primeira coisa é avisar seus pais e contatar as autoridades. Meu pai está vindo me buscar. — Hakim falou com tanto desdém que até franzi o cenho. Ele parecia não ter lá uma boa relação com o pai dele. — Podemos contar para ele o que se passa e ele já começa a agilizar a situação. Venha, te levamos para casa. — Hakim puxou a minha mala como se assim eu pudesse ir junto, mas empaquei no chão como faria uma âncora atracada na baía.

Hakim foi obrigado a parar e olhar para mim sem entender o que havia acontecido.

— Eu não... Eu vou chamar meu pai. Vocês são homens... — Tentei justificar e tudo pareceu fazer sentido para Hakim que concordou com a cabeça.

— Minha irmã está vindo também. Não se preocupe. Ela senta com você no banco de trás. — Sopesando aquela decisão, ainda demorei para optar ou não por ela, mas Hakim continuou tentando me convencer: — Além disso, vamos nos casar. Seus pais entenderão. Estaremos apenas no mesmo carro, mas separados. — Ainda havia um alerta de perigo soando incessantemente na minha cabeça, mas eu decidi que por ora não podia dar tanta atenção a sirene e pensar em resolver o problema o mais rápido possível. Eu precisava ganhar tempo por Malika.

Concordei e passei a seguir Hakim pelo aeroporto. Meu coração palpitava forte no peito. Eu não sabia agir direito sem Malika por perto. Não que eu tivesse nascido grudada nela, nada disso. Mas era minha irmã! Quem não sentiria como se o chão estivesse se abrindo em uma cratera ao saber que sua irmã poderia estar correndo perigo?

— Ele já está nos esperando provavelmente. Se quiser avisar seus pais... — Neguei com a cabeça. Eu não tinha condições mentais de declarar por telefone para meus pais que Malika tinha desaparecido.

Realmente, um homem e uma jovem menina esperavam por Hakim na saída do aeroporto. Estavam com um carro preto muito bonito e parados aguardando. Havia também outros carros pretos parados perto e acho que seria da segurança deles.

— Kim! — Gritou a menina assim que viu Hakim.

E a cena toda foi de aquecer o meu coração naquele momento de angústia.

A jovem menina que não parecia ter mais do que 15 anos correu ao encontro de Hakim que, por sua vez, abriu bem os braços e levantou a menina pelo ar rodopiando com ela até então parar e colocá-la no chão.

Foi então que pude reparar na jovem.

Ela tinha os cabelos loiros, diferentes dos cabelos castanhos que Hakim tinha. Os olhos também eram claros e ela parecia ter síndrome de Down. Um sorriso gentil e inocente iluminava a face da moça e eu acabei me vendo sorrindo instintivamente para ambos ali na minha frente.

— Kadi, acho que você cresceu na última semana, hein? — A menina sorriu ainda mais e se mexeu como se estivesse com vergonha.

— Eu estou começando a usar sapatos com saltinho. Gostou? — Ela apontou para os sapatinhos fofos e Hakim concordou com a cabeça.

— Está tão linda como sempre. Mas não precisa fazer isso se não gosta, tudo bem? — Kadi concordou várias vezes com a cabeça.

— Estou fazendo por que gosto de moda. — Hakim concordou e passou a mão pelo cabelo da jovem bagunçando ele no processo.

— Eu sei, eu sei.

Enquanto eu analisava a situação amorosa dos irmãos e sentia meu coração se aquecer, demorei para perceber que o pai de Hakim se aproximava lentamente de nós. De fisionomia austera, ele mantinha as mãos no bolso da calça. Estava usando um uniforme escuro e estava com as mãos nos bolsos da calça. Tinha os cabelos bem ajustados e castanhos como de Hakim e tinha uma barba que emoldurava sobre o rosto. O olhar era de alguém severo e sério e quase que entendi porque talvez Hakim não gostasse muito do pai.

— Pai. Salam Aleikoum. — Disse Hakim em sinal de respeito e o pai dele apenas concordou com a cabeça, dando uma boa olhadela para ele e para a irmã em afetos em público como se não gostasse muito disso e então voltou sua atenção para mim.

Quase senti a minha espinha congelar quando ele me notou e continuou me olhando esperando para que eu me apresentasse. Contudo, o medo que ele me causou foi tão grande que eu apenas consegui baixar o olhar, receosa.

— Essa é Malika Yasu, pai. — Ele concordou com a cabeça.

— Mustarf Isnar. — Disse o pai dele como se estivesse se apresentando para mim. Concordei com a cabeça sentindo como se tivesse um bolo na minha garganta.

As coisas só pioravam. Agora o pai de Hakim também achava que eu era a Malika. Não podia ficar melhor. Foi só nesse momento que eu percebi que estava ferrada bonito. Mustarf procuraria por quem? Mariam? Justo eu que estava ali? Que lógica, que lógica!

— A irmã dela desapareceu e ela acha que pode estar em perigo. — Explicou Hakim e o senhor Mustarf concordou com a cabeça.

— No voo que vocês vieram, correto? — Hakim concordou.

Mustarf fez sinal para alguns homens próximo dele e começou a ordenar:

— Acompanhem todos os voos que estão vindo de Nova Zelândia a procura de... — Ele me olhou esperando que eu falasse. E, ali estava, novamente, meus lábios grudados.

Por algum raio do destino, Mustarf franziu o cenho, parecendo pensar, até que pareceu lembrar do nome da minha irmã antes mesmo que eu falasse:

— É Malika e Mariam, não é? — Concordei com a cabeça. Que Deus visse que eu não havia dito quem era quem para não cometer pecado.

E então ele continuou ordenando que buscassem pela minha irmã nos próximos voos.

— Esperamos que ela chegue em algum voo, mas se até o fim da noite ela não vier, começaria a contatar a embaixada e começaremos a ação de buscá-la. — Ele explicou e eu concordei com a cabeça.

Será que alguma coisa naquele dia podia ser boa? Porque eu me sentia muito perdida naquele dia que poderia muito bem nem existir.

— Entrem no carro. Senhorita Malika. Seu pai entenderá. Levarei você para casa e contarei dos meus esforços para ajudar a salvar sua irmã. — Arregalei os olhos.

— Falar com meu pai? — Ele franziu o cenho e olhou por todo o meu rosto a procura de alguma coisa que denunciasse meu alarme. Tentei disfarçar olhando para baixo e o senhor Mustarf respirou fundo antes de me responder:

— Sim. Algum problema, senhorita Malika? — Neguei com a cabeça.

Era óbvio que eu não podia dizer que havia um problema, porque aí sim eu me complicaria bonito. O problema é que papai me mataria muito mais rápido do que eu estava esperando que ele viesse a me matar quando descobrisse o problema que eu tinha me metido.

Quando chegássemos em casa e ele visse que era eu e não Malika e ainda chegando com Hakim e família, ele entenderia perfeitamente a situação catástrofe que Malika tinha me metido e que eu de certa forma tinha aceitado estar.

— Kadi, você pode ir no banco de trás com a Malika? Eu vou na frente com o pai. — Kadi concordou bastante com a cabeça e, para minha surpresa, passou o braço dela por dentro do meu fazendo com que ficássemos de braços dados.

— Claro Kim! — Ela disse animada. — É verdade que você vai se casar com o Kimkim? — Hakim se afastou parecendo levemente envergonhado de ver a irmã dele chamar ele de Kimkim para mim, mas em nenhum momento impediu ela por isso, apenas se afastando um pouco para deixá-la mais à vontade.

— Eu... — A situação complicada era eu que estava. Não sabia o que responder.

— Você é tão linda. Quero ver você sem o hijab. — Confessou a jovem e eu sorri.

Estava nervosa, mas não podia negar que Kadi era extremamente fofa.

— Nossa, mas assim vou ficar até com vergonha. Não tem como comparar o meu cabelo com a beleza do seu. — Kadi balançou os cabelos loiros e sorriu abertamente.

— Você acha? — Balancei a cabeça em um gesto afirmativo e Kadi encostou a cabeça dela no meu braço.

— Eu já gostei de você. — E foi tão doce e delicado que acabei sorrindo e respondendo quase que imediatamente:

— Eu também!

Queria que tudo fosse tão fofo e agradável como Kadi fazia parecer, mas tão logo o senhor Mustarf começou a viagem para minha casa e meu coração começou a dançar samba dentro do meu peito esperando a agonia dilacerante dos próximos minutos aflitivos que tão logo chegariam. 

Oi Oi gente! Tudo bem com vocês? 

O senhor Mustarf é aquele personagem que devemos ficar de olho? Pois é, eu diria que sim rsrs

Mas as coisas só se iniciaram como podem ver... Muitas águas vão rolar =) 

Vou ver se consigo postar mais um capítulo terça ou quarta... Mas não vou prometer nada, porque a minha agenda essa semana está só por Deus mesmo hahah

Nesse capítulo também colocamos um pouco mais de representatividade e conhecemos a irmã do Hakim, a Kadi, que ele quer proteger. Um amor que queremos colocar no potinho de tão fofa <3 Ela tem um lindo papel nessa história. Aguardem que no final vocês vão entender o que eu quis dizer com isso. 

No mais, se gostaram do capítulo, incentivem que ele chegue para mais pessoas. Deixe uma estrelinha! =D

Bjinhoos. :)

Diulia. 

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