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Noah cap. 1


Bom dia!!

Já contei um pouquinho do nosso menino Julian, agora vou mostrar um pouco da vida do nosso cowboy, Noah.

Espero que gostem.

*************

FAZENDA SCOTT - JACKSON- WYOMING


NOAH SCOTT

— Noah querido, eu acho que vocês estão gastando muito com esse encontro. — Todos viramos nossas cabeças para ouvir a voz de Penn reclamando do encontro pela enésima vez.

Deixei de olhar a planilha que Elijah estava me apresentando para prestar atenção a ela, que, como sempre, estava muito elegante; a calça branca e a blusa de seda bordô caíam com perfeição no seu corpo bem marcado, com todas as curvas nos lugares exatos, os cabelos loiros abundantes, os lábios cheios e vermelhos, os olhos azuis amendoados. Ela era uma das garotas mais linda da região quando nos casamos cinco anos atrás, e continuava a ser. Fui até ela e a abracei, sentindo o perfume Red Door que ela usou toda a vida.

— Querida, não estamos gastando nada. Já disse isso a você, todo o encontro está sendo patrocinado pelos garotos Scott, como sempre. Fique despreocupada. E você sabe como papai adorava reuniões e casa cheia.

— Maggie me contou que você está pensando em mandar construir mais cabanas no lado leste — ela voltou a reclamar e eu pude sentir vários olhares sobre nós.

— Sim, só estamos com uma cabana de reserva, mas não estamos construindo ainda, apenas estudando projetos. Se recebermos as doações necessárias, faremos; senão, só quero deixar tudo pronto para mostrar, se alguns se dispuserem a ajudar...

— Esse dinheiro seria melhor investido aqui na fazenda e não construindo cabanas. Eu até hoje não entendo como você e Kate deixaram seu pai dividir a propriedade. — Tratei de me acalmar, ou iríamos ter uma discussão em frente a todos.

— Escute, Penn querida, já tivemos essa conversa muitas vezes e, agora, não é a hora nem o lugar para começar novamente a mesma discussão. Tenho que terminar essa reunião. Por que você não sai com suas amigas para relaxar? Eu ainda vou demorar por aqui, temos muita coisa para resolver. — Olhei para ela, implorando que entendesse.

— Tudo bem, eu vou ligar para elas. Mas depois que terminar esse encontro você vai ter que me levar para fazer compras em Nova Iorque. Meu guarda roupa está completamente desatualizado.

Voltei a prestar atenção nela: estava linda, como sempre, vestindo roupas de grife famosas. Ela nunca se vestiu para a fazenda: bolsas, sapatos, roupas, tudo era de marca e não combinavam com galinhas, vacas e cavalos, além de grama e barro. Ela era infantil, cheia de mimos e eu gostava de agradá-la. Ela me deu um beijo e saiu fazendo biquinho, com o toc toc dos Manolo Blahnik no assoalho gasto.

— Deus me livre! Como você aguenta? — Deus, será que agora que tinha conseguido acalmar Penn ia começar uma briga com Kate?

— Ela é só um pouco mimada. — Esperava que Kate aceitasse e assim pudéssemos continuar com nossa reunião.

— Ela é uma bruxa fingida, você é que não vê. Como ela ousa reclamar do encontro que estamos organizando, se cada bolsa que você compra daria para alimentar uma família durante um mês? Ela é fútil e má, mas finge muito bem para você — explodiu.

— Não fale mal da minha esposa. Eu não falo mal do seu marido — contra-ataquei-a, já estava de cabeça quente.

— Você não pode falar mal dele. Cody dá o sangue por essa fazenda, mas me pergunte onde ela está agora?

—Vamos parar por aqui. Não acredito que Elijah, Jake e Jordan queiram ouvir nossa discussão familiar — tratei de pôr um ponto final ou ela não pararia.

— Por mim, vocês podem continuar: adoro uma boa discussão. Mas Kate tem razão, Noah, Penn não se encaixa na fazenda. Não sei por que você se casou com ela e ela com você. — Olhei para Jordan, que estava sorrindo encostado na mesa onde estavam esparramados os projetos que estávamos estudando. Ao lado dele, Jake e Elijah me olhavam com sorrisos debochados.

— Jordan! Eu só te deixo falar assim comigo, porque você é como um pai para mim, mas eu sei como minha vida funciona. — Olhei bravo para eles.

Cristo! Eu não precisava de ninguém para me dizer que Penn não combinava com o lugar, que ela era fútil... Ela suportava muitas coisas minhas, não custava mantê-la feliz.

— Vamos continuar. Você conseguiu encontrar o Red? — Kate perguntou a Jordan. Por fim, parecia ter entendido que eu não estava para brincadeira, mas fiquei gelado ao ouvir o nome de Nath.

— Eu não sabia que vocês estavam procurando por ele. — Tratei de dar um tom normal à minha voz.

— Seu pai queria que ele fosse encontrado. Sempre procuramos por ele, mas seu pai não queria que você soubesse. — Essa declaração fez com que eu me sentisse pior.

— Por que papai não queria que Noah soubesse que ele estava procurando Red? Isso é novidade para mim — foi a vez de Kate perguntar, incrédula.

— Não sei, era coisa do seu pai, mas eu tentei fazer a vontade dele e consegui. — Jordan sorriu ao informar, mas eu não consegui acompanhar a felicidade dele.

— Você o achou? — perguntei, não querendo ouvir a resposta.

— Sim. Pelo menos, eu acho que sim. Ele é um dos jovens empresários mais badalados de Nova Yorque. Mesmo que leve uma vida discreta, tudo o que ele faz vira notícia. Nunca o encontramos porque sempre procuramos por Nathanael Red ou só por Red, como todos o conhecíamos.

— E ele mudou de nome? — Agora que ele tinha começado, eu estava curioso para ter todas as informações.

— Não que ele tenha mudado. Ele agora é conhecido como Julian Fox. Como o nome completo dele é Julian Nathanael Red Fox, ele só encurtou para Julian Fox — explicou Jordan, como se não fosse algo muito importante, enquanto voltava a atenção aos projetos que estavam sobre a mesa.

— Eu nunca soube que ele tinha Julian no nome. Só o conhecíamos por Red, como todo mundo — Kate resmungou, pensativa.

— Eu não gosto desse cara, nunca gostei — ficamos surpresos com a explosão de desgosto de Elijah.

— Como você pode não gostar dele, se não o conheceu? — Jake, que até o momento tinha se mantido calado, encarou Elijah, esperando uma resposta.

— Eu cheguei aqui depois, mas me lembro muito bem como foi. Tudo bem que ele não era um dos meninos Scott, mas deveria saber que partir sem se despedir de ninguém iria afetar e ferir papai, e muito. Ele se foi no sábado, eu cheguei aqui na terça-feira e não pude acreditar no que estava acontecendo. Quase não fomos recebidos por culpa dele. Se não fosse por você, Jordan, eu não sei o que teria sido da minha vida. Você nos deixou ficar até papai Scott melhorar. — O desabafo de Elijah pegou de surpresa a todos.

— É, eu sei, mas você não chegou a conhecer Red, por isso você diz isso. Ele era um bom garoto, todos gostávamos dele. Era muito querido. Ele e Noah eram amigos inseparáveis. Mesmo ele sendo um dos riquinhos das redondezas, trabalhava e ajudava como qualquer um dos meninos, comia a mesma comida e sempre estava sorrindo. Tanto eu como John queríamos saber o que aconteceu para ele partir do jeito que partiu, por isso, passamos todos esses anos procurando por ele. Lembro que os pais dele vieram conversar com John na segunda-feira cedo. Naquele dia, nós ainda não sabíamos que ele já tinha partido. Depois eles também se foram e tudo foi vendido, nunca mais voltaram. Vou enviar o convite. Espero que ele venha e conte o que aconteceu. — Jordan apontou para alguns convites que restavam ser entregues.

— Talvez ele não venha já que, como você disse, é um top 10 do planeta momento — eu disse, tentando evitar a acidez na minha voz, mas foi impossível.

— Se ele não vier, poderemos dizer que foi por qualquer motivo menos pela fortuna. E você sabe disso melhor do que eu. Eu vi aquele garoto nascer. Seu pai e eu ensinamos vocês a montar. Se ele não vier, não será porque agora é rico e famoso. Será por qualquer outra coisa e eu vou descobrir — Jordan o defendeu, batendo com o punho fechado sobre a mesa. Eu sabia que se Nath não viesse, Jordan iria atrás dele para descobrir o que tinha acontecido, mas eu não sabia se iria querer isso.

— Vou dar uma volta para ver como estão indo com a montagem das estruturas para as tendas, — Passei por Kate, pegando em cima do escritório a chave do meu jipe.

— Aonde você está indo? Ainda não terminamos aqui — Jordan me chamou de volta.

— Continuem sem mim. Eu assino embaixo tudo que você e Kate decidirem. — Precisava sair.

— Noah! O que foi? Cody está cuidando das instalações. O que está acontecendo, você ficou assim porque falei mal da Penn? É isso? — Kath disse preocupada quando me alcançou em frente à porta. Sabia que ela não queria me magoar criticando a minha esposa, mas, neste momento, preferia que fosse isso.

— Não, Kate, está tudo bem. Só preciso sair um pouco. Segure as pontas para mim, sim? — Eu precisava de um tempo só. Precisava pôr minha mente no lugar novamente. Ela me olhou, entendendo que tinha alguma coisa errada, mas me daria o tempo que eu estava pedindo.

Saí do escritório, pulei dentro do meu jipe que estava estacionado em frente ao galpão onde funcionavam os escritórios da sede da fazenda. Tomei o caminho que ia em direção aos chalés que papai havia doado às famílias dos meninos mais antigos, passei pelo parque e pelo campinho de baseball. Estava tudo quieto, o sol estava muito quente. Girei, voltando pelo mesmo caminho, passando novamente em frente à sede, onde naquele instante estava acontecendo a reunião. Segui em frente. Quase três quilômetros depois, acionei o controle do portão do haras da fazenda. Fui direto às baias. Entrei, cumprimentei alguns funcionários que estavam no lugar. Neil, um garoto magro sardento, que não devia ter mais de quinze anos, veio correndo ao meu encontro

— Vai querer seu cavalo, Sr. Noah? — perguntou quando me viu acariciando o focinho do meu puro sangue.

— Sim, vou fazê-lo correr um pouco...

— Hum... Desculpe, senhor, mas acho não é uma boa hora. Está um pouco quente para fazê-lo correr — ele me interrompeu, preocupado.

— Não vamos correr, só vou cavalgar um pouco. Além disso, farei a trilha do bosque, seguirei por ela até o rio. Vai estar fresco por lá. — Ele se tranquilizou com minha informação e começou a me ajudar selar o cavalo. Saímos do estábulo, pude sentir o calor: o dia estava realmente muito quente, mas quando tomamos a trilha do bosque, o ar mudou radicalmente. Estava muito mais fresco.

Cavalguei devagar. Essa era a trilha preferida de Red. Sempre vínhamos ao rio por esse caminho e, mesmo sendo eu um ano mais velho, era ele quem sempre tomava a dianteira quando era para fazer as coisas certas. Eu sempre me metia em problemas e carregava Red nas minhas trapalhadas. Como no dia que eu quis apostar uma corrida na trilha, ele foi contradizendo que era perigoso. Mas, quando disparei, não teve opção a não ser me seguir até eu ser despachado no ar quando meu cavalo freou de repente ao avistar uma serpente. Red me colocou no cavalo dele, já que o meu tinha desaparecido, e ainda assumiu uma culpa que não era dele para me livrar de uma surra certeira.

Parei na margem do rio e fiquei olhando. O lugar estava limpo, talvez alguns dos garotos ainda o frequentassem. Afrouxei as rédeas de Tormenta para que ele tomasse água e depois o amarrei junto à sombra. Deitei-me na grama e fiquei pensando em como iria resolver o problema se Red resolvesse aparecer e, principalmente, se chegasse a contar o motivo da sua intempestiva partida. Eu tinha estragado tudo e, mesmo que o remorso me matasse um pouco a cada dia, eu nunca soube como resolver. Não tinha mais coragem para olhar para ele — e rezava para que ele não aparecesse.

Estava deitado na grama olhando para o infinito quando ouvi cascos de cavalo vindo pela trilha. Não me dei ao trabalho de olhar, sabia quem era: Kate, a peste de minha irmã que nunca respeitava meus desejos e nunca me deixava em paz.

— O que está fazendo aqui? Que parte do "eu preciso ficar sozinho" você não entendeu? Diga-me e eu lhe explico — disse eu quando ela se jogou na grama ao meu lado.

— Para de ser chato. Vi que você não saiu legal da reunião e resolvi vir atrás de você, só para ter certeza que estava bem.

— E como me achou? Faz mais de dez anos que não venho aqui.

— Sim, eu sei, desde que Red se foi. Mexeu com você saber que poderá vê-lo novamente? — Continuei olhando para o céu, ponderando sobre o que ela me dizia.

— Ele não virá! — Eu nunca estaria preparado para vê-lo de novo.

— Como você pode ter tanta certeza? — Ela parecia naturalmente curiosa.

— Se ele se foi sem se despedir ninguém, o que a faz pensar que agora que está lá em cima ele vai querer voltar a ver essa fazenda e as pessoas que viviam aqui? — Eu tinha plena consciência da minha mentira.

— Não sei. Só espero que ele venha e veja o resultado do que papai e mamãe fizeram aqui. Além disso, ele era um dos garotos mais lindos da escola. Pena que nunca olhou para mim. Quero ver se ele continua lindo. — Ela riu com a própria travessura.

— Você não tem vergonha? Vou contar para Cody. A esposa dele está de olho no bilionário nova iorquino. — Acompanhei-a no riso, enchendo seu saco.

— Você não faria isso. Além disso, ele sabe que eu o amo — ela afirmou muito segura.

— Tudo bem, não vou contar. Eu sei que ele adora você, e isso só o deixaria com ciúmes sem motivo. Bem, vamos indo. Logo vai escurecer. — Levantei-me e a puxei para cima, colocando-a de pé e indo em direção ao meu cavalo enquanto ela fazia o mesmo.

Já tinha escurecido quando entregamos os cavalos a Neil, para que cuidasse deles.

Cheguei em casa e Penn ainda não tinha voltado. Aproveitei para tomar um banho demorado, tentando deixar de me preocupar com a possível vinda de Red, mas era impossível. Vesti um moletom e fui procurar alguma coisa para comer. Quando me sentei, Penn chegou e começou a me falar toda animada sobre o chá a que tinha tido com as amigas.

— Quer comer? — ofereci.

— O que você está comendo? — Ela olhou meu prato, pensando.

— Filé de peixe à parmegiana. Dorothy deixou preparado. Ela fez vegetariano para você, posso esquentar se quiser.

— Não, não estou com fome, mas aceito o vinho — sorriu enquanto colocava a bolsa em uma banqueta e se sentava em outra, esperando que eu a servisse.

Servi uma taça e entreguei a ela, enquanto ela me contava as últimas fofocas da cidade. Quando tomou o último gole, se levantou, deixando a taça sobre o balcão. Aproximou-se de mim, deu-me um beijo no canto da boca.

— Vou tomar um banho, não demore. — Enlaçou e brincou com meus cabelos da nuca em um gesto carinhoso e se foi rebolando pelo corredor em direção ao quarto.

Depois que ela desapareceu pela porta, voltei a comer. Terminei meu jantar, coloquei a louça na máquina, peguei minha garrafa de vinho e saí na varanda. Não sei quanto tempo fiquei esperando que o tempo parasse ou saltasse algumas semanas. Despejei na taça o que restava da garrafa e entrei, esperava que Penn já estivesse dormindo. Não estava a fim de sexo, mas sabia que era uma esperança vã.

Entrei no quarto e a vi deitada de bruços com um baby doll de fio dental branco sobre um lençol de seda bordô. A cena seria de tirar o fôlego para qualquer homem, mas meu pau não se entusiasmou. Mesmo assim, tratei de fazê-lo acordar. Coloquei meu joelho sobre a beirada da cama, derramei um pouco do vinho sobre a calcinha. Ela gemeu e eu aproveitei para lamber e chupar o vinho que estava ali.

— Você demorou — reclamou.

— Mas agora estou aqui, e você não vai ter do que reclamar — sussurrei enquanto massageava seu bumbum firme e redondo.

— Espero que sim — ronronou entre gemidos.

Virei-a de frente para mim, puxei o fio dental, retirei-o e derramei o restante do vinho na bocetinha rosa. Comecei a lamber devagar. Ela já estava molhada. Intensifiquei minhas lambidas, intercalando com chupadas no clitóris já inchado. Quando vi que ela estava pronta, parei de brincar, ajoelhei-me entre suas pernas e comecei a fodê-la devagar com o dedo, enquanto ela se contorcia de tesão. Penn abriu os olhos, olhou-me com um brilho de luxúria enquanto eu, com o dedo, continuava lentamente entrando e saindo dela. Ela se contorceu, levou ambas as mãos aos seios, tentando chupar o próprio mamilo.

— Está gostando? — Acelerei os movimentos.

— Mais — gemeu, levando os longos dedos para baixo, unindo-os aos meus, ajudando-me na masturbação, alucinada.

Deixei-a brincando. Tirei minha camiseta, meu moletom, retirei a mão dela e me enterrei até o fim.

— Sim, já não estava aguentando esperar mais — gemeu ainda mais alto, se empurrando contra meu pau.

— Isso, aproveita. Agora ele é todinho seu — disse, olhando para ela, enquanto entrava e saía com força. Não sei em que momento Red decidiu aparecer em minha mente. Era a pior hora.

— Pare, Noah! — voz de Penn me trouxe rapidamente à realidade.

— O que foi? Não está bom? — Esforcei me para manter minha ereção quando percebi que estava quase totalmente flácido. Merda!

— Como, "não está bom"? Nem sei se você ainda está aqui comigo — reclamou, se afastando.

— Desculpe, amor. Eu me desconcentrei...

— Desconcentrar? Que merda, Noah! Desde quando alguém precisa se concentrar para foder? — ela me interrompeu, furiosa. Pisquei várias vezes, tentando entender o que estava acontecendo. Precisava arrumar aquela situação antes que fosse tarde.

— Então é isso, vadia? Você quer ser fodida? — Ela me olhou arregalando os olhos.

— Noah...

Não dei tempo a ela de reclamar: virei seu corpo, deixando a bunda durinha de frente para mim e, sinceramente, a visão do cuzinho apertado franzidinho, lindo, fez me vibrar. Meu membro voltou a subir mais duro que antes. Eu adorava aquele rabinho, sempre que o via meu pau vibrava.

— Calada, quieta — Desferi um tapa forte, deixando a bundinha branca rosada. Puxei o cordão do meu moletom e amarrei seus pulsos na grade da cama.

— Noah...

— Eu disse calada. Ainda não lhe dei permissão para falar. — Dei outro tapa com força, mas logo acariciei o lugar e desci meu dedo até a entrada úmida dela. Estava molhada, suculenta, se derramando para mim. Ela voltou a gemer e se empurrou contra minha mão.

— Você é mesmo uma vadia safada, não? Gosta de um tapa — aticei-a.

Inclinei-me, peguei o vibrador e o lubrificante que estavam na mesinha de cabeceira. Aproveitei para roçar meu pau no cuzinho que já estava vibrando, me esperando.

Acariciei a entrada escorregadia dela. Meu dedo girou dentro dela, deixando-a ainda mais agitada. Troquei meus dedos pelo vibrador e liguei. O efeito foi imediato: o corpo todo dela vibrou com o orgasmo, o cuzinho abria e fechava com os espasmos do prazer, me chamando. Joguei uma boa quantidade de lubrificante sobre meu membro e fui me enterrando nela até chegar à base. Ela já estava acostumada comigo. Anal me deixava louco. Quando estava todo dentro, pude sentir o vibrador na cabeça do meu pau. A cada entrada, ele vibrava sobre ela e eu enlouquecia.

— Vamos lá, baby! Venha comigo, me acompanhe.

Ouvi o grito alto que saiu da garganta dela um segundo antes de todo seu corpo ficar tenso e logo explodir em espasmos descontrolados, gozando de forma intensa. Acelerei meus movimentos e a acompanhei. Quando senti meu corpo se liberando de um orgasmo como nunca antes havia tido, percebi que que era a imagem de Red que estava nítida em minha mente. Desliguei e puxei para fora o vibrador. Meu coração estava batendo enlouquecido. Isso não podia estar acontecendo. Saí dela, puxei o cordão, liberei seus pulsos e por fim desabei, tentando me acalmar. Trouxe-a de encontro a mim, ela estava lânguida.

Abracei-a. Enquanto ela se entregava ao sono, meus pensamentos voltaram junto a Red. Ele não podia voltar. Sabia que éramos nós que o estávamos buscando, mas ele deveria recusar o convite e simplesmente não aparecer. Minha vida ao lado de Penn não era perfeita, mas era a que eu tinha conseguido. Eu era como um alcoólatra em recuperação: todos os dias, eu me levantava com a promessa de manter-me focado e não desviar do caminho que eu havia decidido seguir. A vida tranquila da fazenda ajudava. Deixei Penn dormindo, voltei a vestir meu moletom e saí na varanda novamente.

Uma semana depois, eu estava dirigindo à sede da fazenda com Penn ao meu lado. Estava mais tranquilo, já que não tínhamos tido notícias de Red. Ainda bem que o todo poderoso CEO tinha decidido não aparecer, assim minha vida seguiria o rumo que que eu já tinha estabelecido anos atrás. Penn estava, como sempre, muito elegante, perfumada, linda. Perfeita. Ela era a segurança que eu precisava ao meu lado para seguir sempre em frente.

Passamos por várias tendas. Algumas tocavam músicas lentas, mais estilo retrô, outras estavam preparadas para os jovens e a última para as crianças com animadores e palhaços. Kate tinha pensado em tudo: ninguém ficaria de fora.

Circulei devagar pela tenda maior onde seria servido o almoço e, por fim, chegamos a que serviria de capela. A fazenda contava com uma linda capela feita com toras, mas, pela quantidade de gente que tinha confirmado, seria impossível colocar todos dentro dela.

Era cedo ainda. Deixei Penn perto da tenda-capela e estacionei na entrada de sede. Desci do carro, dei uma olhada geral: todos que viviam na fazenda, de alguma forma, estavam ajudando. Havia manobristas contratados, mas os garotos Scott faziam questão de dar uma mão. Acenei para alguns deles, cumprimentando. Estava me dirigindo à capela quando vi Kate acenando para mim. Corri de encontro a ela, esperando que não quisesse me comunicar nenhuma má notícia.

—  Alguma má notícia? — Olhei para ela apreensivo, esperando uma resposta.

— Não! Está tudo ótimo.Cody e os outros estão dando uma última olhada antes de irmos para a capela. — Sorriu feliz. Ela era igual papai, adorava reuniões, movimento, gente...

— Que bom. Os garotos também estão ajudando os manobristas. Já que tem muita gente chegando, fica mais fácil, assim ninguém fica esperando. Papai ficaria feliz e orgulhoso dos garotos dele.

— Sim, já dei uma conferida com o pessoal do buffet, está tudo certo também. Além disso, as mulheres trouxeram várias sobremesas feitas por elas com produtos da fazenda. Está tudo perfeito. Acho que esse vai ser o melhor encontro de todos. — Ela estava vibrando.

— Sim, ele ficaria feliz — ouvi a voz grave de Jordan às minhas costas.

— Vocês já deram uma geral? Está tudo certo? — perguntou Kate.

— Sim, coronel, está tudo em ordem — responderam Elijah e Jake, rindo, ao mesmo tempo. Kate tinha simplesmente infernizado a vida de todos na última semana. Tudo teria que ficar perfeito, e ela tinha conseguido.

— Vocês falam assim, mas hoje teremos aqui políticos, empresário, atores... Pessoas de influência em vários estratos da sociedade.

— Sim, mas antes de serem tudo isso, eles foram os garotos e garotas da fazenda — eu disse a ela, tentando acalmar seu nervosismo. Todos os anos, realizávamos encontros desse tipo e sempre ela ficava nervosa.

— Sim, mas hoje não são mais — rebateu.

— Eu sei, mas eles amam esse lugar e a forma como passaram a infância aqui. Por que acha que muitos perguntaram se serviremos churrasco de novo? Eles querem o simples. — Kate tinha razão: muitos dos que viriam estavam realizados na vida, mas eles só haviam conseguido isso com a ajuda de papai.

— Tá, tá, já entendi. Jordan, alguma notícia de Red? — ela perguntou de repente.

— Não. Uma pena, eu tinha quase certeza que ele viria. Mas fazer o quê? Decidi não ir atrás. Vou respeitar a vontade dele de manter distância, já que é isso que ele quer — ouvi Jordan dizendo com uma ponta de decepção e amargura na voz, afinal Red tinha crescido conosco. Mas, para mim, era melhor assim.

— Você está certo. Se ele recebeu o convite e não se deu ao trabalho sequer de responder, é porque quer distância de todos aqui. Já fizemos nossa parte. Bem, vamos para a capela. Já está quase na hora. — Para mim, essa era a melhor notícia do dia.

O trajeto para chegar à capela demorou quase meia hora, não pela distância, mas sim pela quantidade de cumprimentos. Tínhamos que parar a cada momento, cumprimentar e responder perguntas de todos tipos. Encontramos a capela lotada. Mais cumprimentos até chegarmos à primeira fila de cadeiras reservadas. Penn já estava sentada, me sentei ao lado dela.

Quando já estávamos todos, o padre entrou e deu início à celebração. Ao terminar, ainda dedicou uns bons minutos falando sobre papai e mamãe, sobre a fazenda e sobre os garotos Scott. Depois dele, Jordan subiu, agradeceu a todos os presentes, falou um pouco mais de todos. Elijah subiu e fez o mesmo agradecimento, mas aí tocou no ponto que o tinha incomodado durante as semanas prévias ao encontro: Red.

Começou contando como um dos garotos Scott os ajudou, ele e sua mãe, a chegarem à fazenda. Depois, a revolta ao chegar e saber o que Red tinha feito e como papai estava. Percebi que se não o interrompessem, ele acabaria jogando merda em Red, mas, assim que fiz menção de me levantar, Jordan subiu e falou que Elijah não tinha conhecido Red o suficiente para saber o bom garoto que ele tinha sido. Depois, ele desceu e eu subi, finalizei os agradecimentos e convidei a todos para o almoço.

Antes de sair, fomos rodeados por todos. Eu me lembrava de todos eles — mesmo que tivessem se transformado em homens e mulheres conceituados, aqui eles podiam ser apenas eles mesmos. Ainda caminhando e conversando, nos dirigimos à tenda onde seria o almoço, quando parei, em choque. Ele estava maior, mais homem; o menino tinha desaparecido. Mesmo depois de doze anos, eu o reconheceria em qualquer canto do mundo. Estava de perfil, conversando com Jordan, mas percebi quando ele sentiu a minha presença, pois girou lentamente e me olhou diretamente nos olhos. Congelei.


**********

Espero que tenham gostado.

Esse é Noah, nosso menino cheio de dúvidas e medos.

Bjs.

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