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59. Mônaco

Corrida

Na Fórmula 1, ter um carro dominante é, ao mesmo tempo, uma dádiva e uma maldição. Dádiva porque permite a um piloto confirmar seu talento e alcançar seus objetivos - o principal deles, claro, um título (ou mais de um) mundial. Maldição porque, dependendo do grau de dominância, o talento deste mesmo piloto será sempre questionado, não importa o quanto ganhe ou que façanhas apronte durante as corridas. Vivemos isso recentemente nos oito anos de domínio da Mercedes, com Lewis Hamilton. E estamos passando por isso novamente, durante o início desta fase dominadora da RBR, agora com Max Verstappen. Afinal, a grande fase da equipe austríaca e do atual bicampeão é "culpa" do brilhante RB19 projetado pelo mago Adrian Newey e pelo francês Pierre Waché ou do enorme talento do holandês

Respondo eu mesmo: dos dois. Ou melhor, da combinação entre o novo "carro de outro planeta" desenhado pela dupla Newey-Waché e a extrema capacidade de Verstappen para conduzir um carro de corridas. Você, aí em casa, tem todo o direito de não gostar da personalidade ou de algumas atitudes do holandês dentro e fora das pistas. Também de não simpatizar com ele; afinal, torcida é isso. Mas uma coisa não pode e nem deve ser questionada: seu talento. Quando se trata de conduzir um carro de corridas, Verstappen é um dos melhores da atualidade na Fórmula 1. E combinado ao brilhante RB19, está imprimindo um domínio absurdo, que chega a tornar a temporada monótona para quem não torce para o holandês. Faz parte. A maior categoria do automobilismo vive da alternância de hegemonias desde 1950, quando foi fundada. Campeonatos equilibrados são legais, mas são exceções à regra.

O melhor exemplo de que apenas um carro excepcional não faz um campeão é justamente o desempenho de Sergio Pérez nesta temporada, completamente irregular. O mexicano é capaz de fazer corridas excepcionais como em Jeddah, na Arábia Saudita, e em Baku, no Azerbaijão, mas também de cometer erros primários como nas classificações em Melbourne, na Austrália, e agora em Mônaco. Pérez, sem dúvidas, é um ótimo piloto. Mas está longe de estar no mesmo nível de Verstappen. Essa irregularidade do mexicano e a dificuldade de contornar problemas momentâneos em seu carro complicam a vida dele na tentativa de lutar pelo campeonato. Pérez precisa de um ano com erro zero. Não é o que estamos vendo: o acidente no Q1 em Mônaco o fez largar da última posição. E aí tudo só se complicou. Sem conseguir avançar, como era previsível no apertado circuito de rua do principado, ele terminou a prova em 16º, duas voltas atrás do companheiro

O destaque maior do fim de semana, claro, foi Verstappen. Mas tivemos outros pilotos que brilharam na corrida deste domingo. Alonso, de quem falei rapidamente mais acima, fez uma corrida consistente e conseguiu seu melhor resultado do ano com o segundo lugar - o quinto pódio em seis corridas. Outro desempenho muito bom foi o do francês Esteban Ocon, da Alpine. Ele e a equipe fizeram uma corrida perfeita com o carro que tinham e conseguiram uma suada terceira posição - o primeiro pódio do ano. O time ainda teve Pierre Gasly em sétimo. A Alpine conseguiu aproveitar aquela que talvez será sua melhor chance de um bom resultado e marcou pontos importantes para o Mundial de Construtores.

Por último, dois extremos entre as grandes equipes do campeonato. A Mercedes estreou seu novo pacote aerodinâmico, com novas laterais, assoalho e suspensão dianteira. E teve um resultado compatível com os que vinha obtendo nas corridas anteriores, com Lewis Hamilton em quarto e George Russell em quinto. A grande prova para o W14 revisado será na semana que vem, no GP da Espanha. O Circuit de Barcelona-Catalunya é o grande tira-teima para os times em termos aerodinâmicos. Por outro lado, a Ferrari foi mais uma decepção em Mônaco: após estragar a corrida de Charles Leclerc ao não orientar corretamente o piloto durante o Q3 e causar a perda de três posições no grid, a equipe teve mais um domingo terrível na estratégia. No fim, o monegasco foi o sexto, enquanto o espanhol Carlos Sainz, que largou em quarto, chegou em oitavo. Mais um domingo típico - e desesperador - para os tifosi.

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