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56-Medos e anseios(?)

“Caro Dr. Park, solicitamos sua presença amanhã às 13:00 no hospital SNUH para uma reunião com a diretoria e acionistas”.

Logo após receber esta mensagem, Jimin teve dificuldade para dormir. Ele mal conseguiu pregar os olhos, preocupado e ansioso com a informação.

O médico mergulhou por horas a fio em seus próprios pensamentos.

As notas da mídia sobre seu divórcio não haviam agradado em nada ao diretor, e sua recente perda de uma paciente na sala de cirurgia o afetou profundamente, dando ênfase aos rumores perturbadores sobre sua saúde mental.

Park não sabia do que se falava sobre si, mas sentia. Ele se questionava se seus companheiros e outros profissionais da saúde que antes diziam admirá-lo realmente sentiam aquilo ou só faziam por causa do cargo que ocupava.

Poucos sabiam de seu histórico, e os que sabem agora parecem ignorar diante de "seu erro".

Quando finalmente conseguiu cochilar, o barulho da notificação em seu celular o despertou novamente. Ele imediatamente pegou o aparelho para verificar do que se tratava. Ainda era muito cedo, e a mensagem no topo da tela o deixou ainda mais preocupado.

“Senhor, é a Sunny. A senhora IU não está nada bem. Faz uns dias que ela não come direito, tem passado muito mal e quase não sai. Talvez ignore minha mensagem, eu entendo, mas estou muito preocupada com ela. O senhor é a única pessoa mais próxima que conheço, por isso que estou implorando que a ajude. Por favor.”

O gosto amargo na boca e a agonia em seu peito aumentaram. As recentes palavras ditas pelo pai do namorado ecoaram em sua mente, e o peso da culpa o atingiu em cheio. Namjoon estava certo em dizer que Jungkook e ele haviam se envolvido rápido demais e agora estavam sofrendo as consequências de seus atos.

Ele saiu da cama com todo cuidado para não fazer barulho e acordar seu ômega. Logo após fazer suas higienes matinais, pegou seus pertences pessoais, passou no quarto do filho para vê-lo e logo após dar um beijo no garoto que ainda dormia saiu da casa do namorado.

Enquanto dirigia para sua casa, seus pensamentos oscilavam entre a reunião crucial no hospital, o estado de saúde de sua ex-esposa e o evento tão importante quanto para ele: a ida ao cartório com Jungkook para fazer uma nova certidão de nascimento para seu filho Yoon-Suk. Hoje, Jimin se tornaria pai legalmente, um grande passo que o uniria ainda mais com seu pequeno grande alfa.

Ele passou em sua casa, trocou de roupa e, como de costume em sua rotina pelas manhãs, foi treinar na academia. Tentou focar nos exercícios, mas as preocupações ocupavam sua mente o tempo todo.

Park sabia que a reunião era vital para seu cargo como médico chefe na ala cirúrgica, e a necessidade de falar com sua ex-esposa e tentar entender o que estava acontecendo com ela também o assombrava. Eles tinham muito que conversar e descobrir a fonte dos sites que espalharam notícias falsas sobre eles é um ponto importante que devem debater mas, antes precisava falar com Jungkook, se encontrar com IU, sem avisar o namorado não era uma opção.

Assim que finalizou o treino, retornou para sua casa. Ele tomou um banho rápido, precisava sair antes do horário para não correr o risco de se atrasar, então se arrumou, optando por uma camisa de mangas longas polo preta, uma calça de alfaiataria branca, um cinto social preto, assim como os sapatos da mesma cor.

Frente ao espelho, arregaçou as mangas da camisa um pouco abaixo dos cotovelos, penteou os fios pretos para trás e, como acessório, buscou no expositor um relógio de ouro branco e o colocou no pulso. Ele saiu do closet em direção ao quarto, pegou sua aliança de compromisso em cima da escrivaninha ao lado da cama e a colocou, pegou o celular, a carteira e as chaves do veículo.

[•••]

De volta a casa do seu ômega, ele entrou silenciosamente, sendo recebido pelo aroma acolhedor que sempre permeia a casa. O alfa caminhou até o quarto do filho, onde encontrou o pequeno ainda dormindo profundamente, abraçado ao seu bichinho de pelúcia favorito.

Jimin sorriu, com o coração aquecido vendo seu filho com semblante tão tranquilo e o ressonar ameno. Ele se aproximou da cama a passos lentos e se ajoelhou ao lado esticando o braço direito e levantando a mão para tocar o rostinho do garoto.

— Hey, pequeno grande alfa, é hora de acordar — sussurrou suavemente, acariciando os cabelos do menino.

Yoon-Suk se mexeu de esticando de forma preguiçosa e abriu os olhos lentamente, a presença e o cheiro familiar é palpável, o sentimento de alegria e amor o preenche por completo e um sorriso se forma em seu rosto ao ver a figura do pai tão próxima  a si ao despertar por fim.

— Papai Jimin! — exclamou, abraçando-o.

— Bom dia, meu pequeno. Vamos nos arrumar para a escola? — Disse com ternura, levantando-se, com calma retirou a coberta que cobria Yoon-Suk e o pegou no colo tirando ele da cama. — Está animado para rever seus amiguinhos?

— Um pouco — respondeu sonolento repousando a cabeça no ombro do pai enquanto seus bracinhos ainda pareciam moles  soltos suas mãos se agarraram onde podia. Necessariamente na camisa do alfa.

— Hum, pelo visto, alguém ainda não despertou do mundo dos sonhos.

A risada alta de Jimin preencheu o ambiente, ele caminhou até o banheiro e cuidadosamente deixou o menino sentado sobre o balcão da pia e o ajudou a escovar os dentes e lavar o rosto enquanto o pequeno ainda despertava da preguiça matinal. Depois, voltou com ele ao quarto para escolher uma roupa para a escola.

Enquanto Jimin ajudava o menino a se vestir, contou algumas histórias engraçadas do seu arsenal para animá-lo e acabaram rindo muito juntos. Logo, com Yoon-Suk devidamente vestido, calçado e por último e não menos importante penteado, eles foram para a cozinha preparar o café.

— Qual o seu nível de fome de zero a dez, filho? — questionou Jimin, conduzindo o garoto até a ilha da cozinha, onde o ergueu nos braços e o colocou em cima do balcão.

— Zero — respondeu Yoon-Suk com um muxoxo desanimado. Ele não costumava ter fome pela manhã.

— Ok, que tal uma fruta então?

Vendo o garoto assentir, Jimin se dirigiu à geladeira e pegou algumas frutas, além de ovos, leite e pão. Ele fechou a porta da geladeira, levou os ingredientes até a pia, lavou uma maçã e uma pera, e as descascou. Procurou no armário um prato de plástico e, na gaveta, uma faca. Picou as frutas e entregou o recipiente nas mãos do pequeno junto com um Jeotgarak.

— Obrigado, papai — agradeceu, sorrindo um pouco mais animado.

Enquanto degustava os pequenos pedaços de fruta, Yoon-Suk observava com curiosidade o pai se movendo pela cozinha, preparando o café da manhã. O alfa fritava ovos e preparava torradas que cheiravam muito bem.

— Appa, você vai me levar para a escola hoje? — perguntou Yoon-Suk, balançando as pernas animadamente.

— Claro que sim, meu amor. E depois, eu e seu appa Jungkook temos algo muito importante para fazer — respondeu Park, retirando as primeiras torradas da torradeira.

— Acho que estou com fome agora, papai.

— Eu previa essa mudança, por isso, as primeiras torradas serão todas suas — disse com um sorriso, servindo os ovos e torradas em um prato para Yoon-Suk.

— Obá — emitiu animado soltando o prato vazio ao lado e batendo palmas.

[•••]

Jungkook acordou mais atrasado do que gostaria, ele fez suas higienes matinais e logo após tomar um banho rápido, se arrumou. Não havia nada de especial em seu look, sempre mais do mesmo: uma calça jeans, uma camiseta um número maior que o seu, simples e de uma cor neutra que não chamasse tanto a atenção, e seu velho companheiro de guerra, um tênis um tanto batido da Nike que ganhou do irmão Hoseok.

Ele arrumou o cabelo frente ao espelho e passou perfume, não podendo deixar de se sentir preso à sua adolescência com a sua imagem refletida no espelho. As mesmas roupas, o mesmo cabelo, os mesmos medos e inseguranças.

Por um breve momento, o ômega se pegou pensando nos momentos em que chorou frente ao seu reflexo, sentindo-se pequeno e fraco, mas, olhando mais fundo para dentro de si, vendo em seus olhos sua determinação e força, hoje ele sente orgulho.

Jungkook lutou bravamente contra as dificuldades de ser pai solo, passou por medos e preconceitos. Foi abandonado, rejeitado e menosprezado, e até mesmo seu maior ídolo e referência, seu pai alfa, soltou sua mão por duas vezes no momento em que mais precisava dele. Ele pensou em desistir várias vezes. Pensou em fugir, em se esconder.

Ele não se orgulha que, em meio a tantas dificuldades, quando descobriu sua gravidez, pensou por dias em abortar seu bebê e, quem sabe, seguir com sua vida sendo um adolescente comum. Diante do espelho, ele não esconde de si mesmo suas falhas e seus temores; ele os reconhece e os aceita.

Ele não se arrepende nem mesmo por um segundo das escolhas que fez. Mesmo com toda opressão de uma sociedade que não aceita um ômega solteiro sendo pai. Ele não se arrepende mesmo com os olhares tortos quando saía com seu bebê para passear, ir até a farmácia, supermercados, consultas. Mesmo com todos os “nãos” que ouviu quando foi em busca de emprego, de uma creche para seu filhote, de uma casa simples para alugar.

Tudo isso tornou Jungkook no que ele é hoje: um ômega forte. Jun-Woo não faz sequer ideia do que ele passou, no que se tornou, e muito menos do que o ômega é capaz de fazer para proteger o seu precioso filhote.

Ele amou seu pequeno desde o primeiro instante em que ouviu o seu coraçãozinho bater forte. Ele se anulou e abdicou de muita coisa em prol de cuidar de Yoon-Suk desde que o teve em seus braços. Não abriria mão do filho nunca, nem que isso custasse a sua própria vida. Jungkook lutará pelo seu pequeno até seu último suspiro.

— Estou pronto — disse a si mesmo, antes de sair do quarto.

No pequeno corredor que dava acesso à sala, ouvia-se a conversa animada e os risos. O ômega caminhou em passos lentos, passando pela sala e indo em direção à cozinha, sorrindo ao ver a cena acolhedora. Ele se aproximou, passando por Yoon-Suk no balcão e fazendo um sinal com a mão para que o pequeno ficasse em silêncio.

Jimin estava de costas, terminando de arrumar os pratos, quando foi surpreendido por um toque inusitado abaixo do braço, ocasionando cócegas. Impossibilitado de se mover, o médico riu alto, baixando os braços e pressionando as mãos do ômega abaixo deles.

— Te peguei. — Jimin se virou, pegando o ômega. Jungkook tentou se afastar, mas o alfa o agarrou pelos braços, aproximando-o de si e, dando um beijo rápido em seus lábios, sorriu dizendo: — Isso é golpe baixo, sabia? Eu estava distraído.

— Problema seu — rebateu o ômega, rindo debochado. — Sabe, doutor, estou começando a me acostumar com você na minha cozinha pela manhã. É uma bela visão, diga-se de passagem.

— É mesmo? Então na próxima quero você na minha cozinha para retribuir o gesto.

— Combinado.

Yoon-Suk observava a interação com um sorriso, feliz por ver seus pais tão próximos e carinhosos um com o outro. Seu coração se aquecia, e ver o brilho nos olhos do seu pai-ômega não tinha preço.

O pequeno alfa não entendia muito bem sobre o "amor romântico" compartilhado entre adultos. O pouco que entendia vinha dos avós e dos tios que eram casados. Muitas vezes, ele saía com o pai na rua e via outros casais andando de mãos dadas e se perguntava por que seu appa Jungkook não tinha parceiro. Muitas vezes, ele questionou sobre o pai-alfa, mas o ômega não gostava de falar sobre isso e desviava o assunto.

Apesar da sua pouca idade, Yoon-Suk notava a tristeza em seu pai quando ele trazia o assunto à tona. Seus olhos lacrimejavam, mas seguiam opacos. Certa vez, ele ouviu uma parte da conversa entre Yoongi e Jungkook, onde falavam sobre o alfa cujo nome seu pai não queria sequer mencionar.

Pelo que conseguiu entender, ele não quis ser seu pai-alfa. E ao ouvir o choro do seu pai-ômega ao pronunciar aquilo, doeu. Doeu tanto que o pequeno Kim jurou a si mesmo não perguntar mais. Mesmo que sua curiosidade fosse grande, não se comparava ao amor pelo seu papai.

Ele precisava ser um alfa forte e ficar ao lado de Jungkook. Protegê-lo, amá-lo muito, assim como o ômega fazia consigo. Pouco tempo depois, Jimin chegou na vida deles, e com a chegada dele, muita coisa mudou.

Dr. Park trouxe vida aos olhos do seu pai e o amor romântico que só adultos entendem, mas que ele achava bonito. Ainda mais bonito entre os dois homens que mais ama no mundo.

— Papai, papai, a comida está muito boa! — interrompeu ele, chamando a atenção dos dois.

— Que bom que está gostando, filho — respondeu pegando um prato e entregando ao ômega, logo eles se juntaram à mesa.

Os três desfrutaram do café da manhã juntos, conversando sobre o dia que se iniciava. Jimin sentia-se mais calmo estando com sua família, o que ajudava a diminuir a tensão sobre a reunião no hospital e a ida ao cartório.

Após o café, enquanto Jimin ajudou Yoon-Suk a arrumar sua mochila, Jungkook arrumou os documentos e os papeis em sua bolsa. E assim depois de feito, eles decidiram ir em carros separados.

Jungkook foi direto para o cartório onde se encontraria com seu pai antes do horário marcado, caso precisasse de alguma já estaria ali para resolver. Como havia prometido ao filho, Park o levou à escola. O caminho foi animado, com o pequeno acompanhou o som do carro cantando uma de suas músicas favoritas, “Baby do Justin Bieber” surpreendendo o médico com sua pronúncia perfeita em inglês.

Quando chegaram, Jimin acompanhou Yoon-Suk até a entrada, agachando-se para ficar na altura do filho.

— Tenha um bom dia na escola, meu amor. O papai vai tem uma reunião hoje hospital, talvez não te veja mais hoje mas appa Jungkook vai estar te esperando na saída, ok? — disse dando um beijo na testa do menino. — Te amo.

— Ok, appa. Também te amo.

Jimin observou Yoon-Suk entrar na escola antes de voltar para o carro. Ansioso, o alfa dirigiu até o cartório onde se encontrou com Jungkook e Namjoon. É chegada a hora assumir o compromisso diante da lei que seu coração já havia feito por seu pequeno grande alfa desde o dia que o conheceu.

Boa noite bebês.
Como estão?

Passei por um bloqueio e estive doente esses dias. Bom, espero que esse capítulo aqueça o coração de vcs.

Estava eu no Pinterest e vi essa roupa, e... Dr.Park é vc?
Então está aqui a referência. Não sou tão boa em descrever figurinos mas, é o temos 🤣

Beijos e até breve.

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