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47-Embate(?)


Taehyung desperta devagar de seu sono, sentindo um vazio no peito. Silenciosamente, ele se levanta da cama e caminha até a escrivaninha, onde repousa um porta-retratos com uma foto de Hoseok e Yoongi juntos. Seus olhos se fixam na imagem, e ele observa com admiração o sorriso radiante de Hoseok e a ternura que transborda através dos  olhos de Yoongi.

— Tão apaixonados — sussurra com a imagem linda que aquece o seu coração.

Taehyung contempla a foto, imerso em seus sentimentos, ele ouve um leve movimento atrás de si. Sem que ele perceba, Hoseok desperta e se aproxima, segurando-o pelo braço e chamando sua atenção. O olhar brilhante do médico se conecta ao do alfa, e um sorriso doce surge em seus lábios.

— Conheci o Yoon quando estava na faculdade — confidencia o empresário, seu olhar voltado para o porta-retratos nas mãos do ômega. As memórias daquele momento permanecem vivas em sua mente. — Ele estava no colegial, era amigo do meu irmão, e quando o vi pela primeira vez... Seu cheiro, cabelo, olhos, sorriso gengival...

— Eu entendo — responde o médico, de forma singela, mas igualmente intensa, colocando o porta-retratos de volta em seu lugar. — Nós nos apaixonamos pela mesma pessoa em épocas diferentes, é surreal.

— É verdade — concorda Hoseok.

— Eu o amo — confessa Taehyung.

— Eu também o amo — responde o alfa.

Enquanto Taehyung e Hoseok compartilham seu amor por Yoongi, o ômega desperta suavemente na cama. Seus olhos se abrem lentamente, encontrando a cena diante dele. Um calor reconfortante preenche seu coração ao ver a conexão profunda entre os dois.

Taehyung percebe o ômega de cabelos esverdeados sentado na cama e imediatamente corre até ele, preocupado. Hoseok permanece onde está, observando a cena com cautela.

— Devagar, você está muito fraco e pode se sentir tonto — alerta o médico, oferecendo apoio ao mais novo para que ele se levante.

Com a ajuda de Taehyung, Yoongi se ergue lentamente da cama. Hoseok se aproxima com timidez e segura o braço do esposo, oferecendo suporte adicional. Juntos, eles guiaram cuidadosamente o ômega até o banheiro.

Durante o tempo em que, Yoongi recebe um banho dado por Hoseok, o ômega de cabelos azuis, vai até a cozinha e começa a preparar um café da manhã reforçado. Ele sabe que é importante que o outro ômega se alimente bem para recuperar suas forças.

[•••]

Jungkook ligou o celular pouco antes de sair do apartamento do Park, mas só conseguiu verificá-lo no caminho para a escola, enquanto Jimin conduzia e Yoon-Suk assistia a vídeos aleatórios no YouTube. Jungkook ligou seu celular com o coração disparado, temendo o que poderia encontrar. Uma enxurrada de notificações inundou a tela, fazendo seu estômago se revirar de ansiedade.

Ele notou chamadas perdidas de seu pai alfa, Namjoon, do diretor da escola e de sua colega de trabalho, Hyuna. O pânico começou a se apoderar dele enquanto ele roía as unhas, temendo o pior. Jungkook abriu as mensagens de seu pai ômega, seu coração apertado de preocupação. A maioria das mensagens perguntava como ele estava e por que não atendia o celular. As mensagens do diretor informaram sobre uma reunião, e as de sua colega de trabalho o faziam se sentir culpado por deixá-la preocupada.

— Está tudo bem, amor? — perguntou o alfa, com os olhos concentrados no trânsito.

Jungkook suspirou, tentando esconder sua aflição. Ele desligou a tela do celular e o colocou de volta na bolsa em seu colo. Jimin entrelaçou seus dedos nos dele, oferecendo-lhe apoio silencioso.

— Quer que eu vá com você? — perguntou, desta vez com a voz cheia de preocupação.

O ômega sorriu para ele, imensamente grato pelo apoio. Jimin é sempre tão doce e afetuoso consigo, que até mesmo em momentos que qualquer um julgaria ser insignificante o alfa mostra ser diferente.

— Sua licença acabou ontem e você tirou o dia todo para ficar com Suk e comigo, eu tenho hoje e todo o fim de semana para colocar as coisas em ordem. Não se preocupe, o escritório do Appa Namjoon fica perto da escola e eu vou combinar com o senhor Seokjin de nos encontrarmos lá assim que eu falar com o diretor.

— Promete que vai me ligar se precisar então, Jun?

— Prometo — afirmou com os  olhos brilhantes voltados para seu alfa.

“Ash, quanta boiolice — resmungou o lobo mau humorado. — Chega me dá ânsia, você não tá vendo que ele está enjoado de sua cara? Deixa o garoto resolver as coisas dele e vai trabalhar.”

— Lucky está falando que sou boiola e que você está enjoado de mim. É verdade, Jun?

— Que isso lobão, se o doutor Park não fosse boiola por mim não teria graça nenhuma — rebateu Jeon rindo de forma descontraída. — Alguém precisa ser o “emocionado” da relação, não é?

— Nossa, me quebrou agora, Jun.

“Porra, eu não posso ficar excitado com ele me chamando de “lobão” tem menores no recinto. Jimin faz ele parar agora mesmo”!

“Dorme que passa.”

“Arrrr”

Jimin não encontra vaga para estacionar o carro, então Jeon se despede dele com um beijo e desde do veículo às pressas para pegar Yoon-Suk na cadeirinha do banco de trás e a bolsa do garoto. O alfa abre o vidro do carro e se despede do filho com um aceno recebendo como respostas acenos e beijinhos no ar do pequeno que sorri olhando para trás a cada passo que dá ao lado do seu pai ômega na calçada.

— Tchau papai — ele grita transbordando felicidade ao ver o médico saindo vagarosamente com o carro pela rua movimentada enquanto acena de volta.

Jungkook sentiu seu coração se encher de amor e alegria ao ver a felicidade do filho. Ele não pôde deixar de se sentir contagiado por toda a alegria e amor que seu filhote transbordava pelo pediatra. Ele segurou firme a mãozinha do pequeno e seguiu andando a passos lentos em direção ao portão da escola, sentindo-se grato por ter Jimin e Yoon-Suk em sua vida.

Após levar seu filho até a sala, o ômega se encaminhou até a sala do diretor. Ele bateu na porta e, ao receber permissão, entrou e fechou a porta. Antes que pudesse cumprimentar Dawn, Hyuna se levantou da cadeira em que estava sentada e correu até o amigo, abraçando-o com os olhos marejados de lágrimas.

— Nana, o que aconteceu? — disse Kim, alarmado com o estado emocional da amiga. — E-Dawn...

— Se você for demitido, eu também irei embora sem olhar para trás, Kookie. — A ômega verbalizou chorosa se desvinculando dos braços do amigo encarando ele de frente. — Não é justo o que essas mulheres estão fazendo.

— Hyuna, lembra do que combinamos? — O diretor se sobressaiu antes que o rosado pudesse questionar algo a respeito do monólogo até então confuso. — Jungkook não será demitido, eu apenas o convoquei para uma reunião.

— Por favor, vocês podem explicar o que está acontecendo?

— É melhor você se sentar. — O alfa aprontou a cadeira a frente suspirando profundo, o que estava por vir não seria nada fácil para nenhum deles. — Precisamos conversar sobre o seu afastamento da instituição Jungkook.

[•••]

Jimin chegou ao hospital como de costume e fez uma parada na cafeteria para pegar seu café matinal. Enquanto cumprimentava algumas pessoas, incluindo seus colegas de trabalho, sentiu que alguns deles o encaravam com olhares julgadores, apesar de responderem aos cumprimentos.

Ele tentou afastar esses pensamentos negativos, mas quando chegou à lanchonete, percebeu que o burburinho ao seu redor aumentou. Era inevitável ouvir seu nome sendo mencionado nas conversas paralelas. Até mesmo a garçonete, que sempre o tratava com gentileza, parecia agora decepcionada ao entregar-lhe o café.

Sem se deixar abalar, Jimin pagou pela bebida e seguiu em direção à ala pediátrica, saboreando seu café e ignorando os comentários e olhares que o acompanhavam pelo caminho. No entanto, sua tranquilidade foi abruptamente interrompida pela presença da última pessoa que esperava encontrar no seu ambiente de trabalho.

— O que você está fazendo aqui? — questionou Jimin, franzindo o cenho enquanto olhava seriamente para o homem que o encarava com um sorriso debochado. Ele cruzou os braços, transmitindo uma postura defensiva, e suas sobrancelhas se ergueram em uma expressão de desconfiança. — Fale de uma vez, Park Jun Woo.

Jun Woo, com seu sorriso sarcástico ainda estampado no rosto, deu uma risada irônica antes de responder. Seus olhos percorreram o corpo de Jimin de cima a baixo, em um gesto desdenhoso, enquanto suas mãos permaneciam nos bolsos das calças.

— O Dr. Park sabe o meu nome — disse, prolongando cada palavra de forma provocativa. — Que honra!

Jimin apertou os lábios, contendo sua irritação diante do comportamento provocador do outro. Ele ergueu uma sobrancelha, desafiador, e respondeu com um tom de voz frio e assertivo:

— Seu nome e quem você é são tão irrelevantes para mim que não faz diferença. O que eu quero saber é o que você está fazendo no meu local de trabalho.

— Calma, doutor, eu vim em busca de paz. Acho que podemos ser amigos... — ele inclinou a cabeça para o lado, simulando uma expressão de inocência, mas seu olhar carregava um brilho malicioso e em seus lábios sorriso irônico permanece intacto. — Colegas talvez…

— Ah, não seja ridículo. — O médico revirou os olhos, soltando um suspiro impaciente.

— Ok, ok, ok... colegas? — Riu, de forma cínica, ao tentar mais uma vez. — Poxa, eu vim aqui para conversar de boa e você está toda na defensiva. Isso me magoa, esperava mais de você, Jimin.

— Reforço o argumento: você é irrelevante. Não preciso da sua aprovação para nada. O que você quer de mim?

Jimin manteve sua expressão séria e desconfiada, não se deixando levar pelas palavras manipuladoras de Park Jun Woo enquanto o outro por sua vez, soltou um suspiro exagerado, acompanhado de um sorriso provocador. A presença incômoda daquele homem não poderia trazer bom presságio, disso o médico estava certo.

— Eu vim agradecer por me conceder a guarda do Yoon-Suk. Depois de ver o que as mídias estão dizendo sobre Jungkook e você, será muito fácil para mim obter a guarda total do meu filho.

— Do que você está falando? — Questionou, cerrando involuntariamente, demonstrando sua crescente irritação diante das palavras do outro.

— Disso, veja por si mesmo. — Park Jun Woo pegou o celular do bolso e exibiu a tela para Jimin, onde havia notícias e fofocas. — Sua esposa é famosa no mundo dos doramas, mas isso é algo que eu nunca esperava de você, um homem tão sério, um médico renomado. Já o Jungkook sempre foi promíscuo.

— Imbecil, ouse falar mal dele novamente e eu vou quebrar a sua cara. — Rosnou forte  olhando fixamente nos olhos do moreno, com um olhar ameaçador enquanto a sua voz de comando se sobressaia, Jimin sentiu uma onda de raiva percorrer seu corpo entretanto, ele se conteve para não perder o controle embora sua vontade fosse arrebentar a cara daquele homem. — Isso não é uma ameaça e sim um aviso. Que fique bem claro, você não sabe com quem está se metendo.

— A verdade é que Jungkook é falso e manipulador, Jimin. Ele não te contou que me traiu durante nosso relacionamento, não é?

Jimin apertou os punhos com tanta força que suas unhas quase perfuraram a pele das palmas de suas mãos. Sua voz saiu em um tom alto, a fúria do seu lobo estava nítida através de seus olhos que mudaram de tonalidade em questão de segundos.  Ele estava por um fio a atacar aquele homem com unhas e dentes para defender o seu ômega, literalmente. Mas o cirurgião manteve-se firme pois sabia que esse tipo de atitude poderia prejudicar ainda mais o Kim, invés de ajudar.

— É melhor que saia daqui...

— Ele está te usando e também vai te trair. — o alfa deu de ombros, soltando uma risada cínica. — É apenas uma questão de tempo, esteja atento, Jimin. Estou tentando apenas tirar meu filho dessa situação em que vocês dois o colocaram.

— Você nunca vai tirar o Yoon-Suk do Jungkook. — Prometeu firmemente.

— O meu filho vai ficar comigo Jimin, e se fosse você não ficaria no meu caminho.

Jun Woo ignorou o médico, virou as costas e saiu do local calmamente. Jimin, tomado por um acesso de fúria, arremessou o copo de café contra a parede e levou as mãos à cabeça, soltando um rosnado entre os dentes. A imersão forçada de Lucky causa dores em si, e o descontrole de seus instintos é algo que o médico não sabe lidar muito bem.

O lúpus parece uma panela de pressão prestes a estourar e essa sensação não o agrada  em nada. Ele precisa manter a mente no lugar e estabilizar o seu lado emocional para acalmar o seu lobo, mas Lucky parece irredutível no momento.

— Dr. Park, que bom que te encontrei — disse Jiso, a assistente pessoal do médico, ao se aproximar dele. Em todos os anos que trabalhamos juntos, nunca te vi tão perturbado como agora, então manteve uma distância segura e confortável para os dois — O senhor está bem?

— Estou… — ele disse, lançando um olhar frio e perturbado para a moça, que deu um passo para trás com medo. Jimin respirou fundo, tentando acalmar seu lobo interior que estava prestes a explodir. — Me desculpe por isso, Jiso. É apenas o meu lobo.

— Tudo bem, doutor. Tome o tempo que precisar no seu consultório e depois vá até a sala do diretor. Ele quer falar com o senhor.

— Está bem, obrigado, Jiso.

Capítulo alterado✔️

Obrigado a todos e até breve.

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