32-Me deixa te amar por inteiro(?)
A troca de alianças de compromisso é um momento íntimo entre Jimin e Jeon; Jimin leva suavemente a mão direita de Jeon aos lábios, selando-a e destacando o contraste entre o metal frio e o beijo caloroso. O ósculo começa sereno, mas rapidamente se aquece, tornando-se um embate de desejos incontroláveis.
Envolto na paixão, o mais jovem agarra os fios morenos de Jeon com avidez, forçando Jimin a interromper momentaneamente o ato. O alfa, então, redireciona seus lábios pela bochecha, mandíbula, orelha e clavícula, culminando em um ataque ao pescoço, com lambidas e mordidas delicadas.
— Ah, Jimin... — o rapaz geme sem reservas, suas bochechas queimando de vergonha.
O alfa se inclina, aprofundando o beijo enquanto aperta a cintura de Jimin. O aroma de cerejas maduras e o sabor da pele quente e ligeiramente arrepiada envolvem seus sentidos. Lucky rosna, evidenciando sua excitação, e Jimin se afasta temeroso, mas Jungkook o detém pelo ombro, seus olhares se encontram.
— Podemos continuar isso em um lugar mais confortável?
A pergunta emerge timidamente dos lábios de Jungkook, que desvia o olhar para baixo, visivelmente envergonhado pela sugestão. Jimin sorri, confortando a mão esquerda sobre a de Jeon, percebendo a importância desse próximo passo em sua relação. O nervosismo de Kim é palpável; ele morde os lábios ansioso, aguardando a resposta do alfa, que vem de maneira suave e previsível.
— Para mim é crucial que esteja confortável com essa decisão. Se não estiver, quero que saiba que posso esperar uma vida toda por você.
Jungkook solta o ar que retinha, deixando escapar um riso acanhado. Ele encara os olhos do médico, erguendo-se do assento e oferecendo a mão. Jungkook está certo de sua decisão, confiante, mas igualmente nervoso e inseguro consigo mesmo ele declara:
— Não precisa esperar tanto tempo assim, doutor.
Jimin segura a mão estendida, levantando-se juntos, de mãos dadas, caminhando em silêncio até o aposento dentro do iate. Ao abrirem a porta, luzes brancas iluminam o ambiente. O quarto parece comum, com uma cama grande e espaçosa, lençóis brancos alinhados e uma escrivaninha com a bolsa preta de Jimin. À esquerda, um guarda-roupa embutido na parede e um painel suspenso com um televisor.
O ômega nota o formato peculiar do banheiro, assemelhando-se a uma cápsula de aeronave com paredes transparentes. Jimin se aproxima de Jungkook, ficando de frente para ele, segurando o riso ao ver a expressão espantada do mais jovem, que aponta para o banheiro como se fosse um ultraje.
— Eu não queria comentar sobre isso para não estragar o clima, mas...
— Tem um banheiro com sanitário na parte superior, não se preocupe — responde entre risos. Enquanto segura a mão de Jungkook com a esquerda, Jimin levanta a destra, tocando a bochecha do rapaz com a ponta dos dedos.
— Ufa! — suspira falsamente aliviado, desviando o assunto. Jungkook, nervoso, costuma falar pelos cotovelos, e Jimin acha adorável esse jeito autêntico do ômega, mesmo sem contexto claro naquele diálogo.
Jimin acaricia a bochecha corada do rapaz, levando a mão livre à cintura, aproximando seus corpos. Jungkook agarra seus ombros, aproximando a boca da sua. Os lábios rosados do rapaz se aproximam, aquecendo o peito de Park e todo seu corpo.
O rapaz suspira deleitoso, fechando os olhos, entregue ao toque do parceiro. Mesmo com o coração acelerado, ele se sente mais calmo com a atenção do alfa. Jimin avalia as expressões leves de Jungkook antes de tomar sua boca em um beijo inicialmente lento, tornando-se apressado, guiado pelo desejo crescente entre eles.
O beijo intenso e caloroso, com o alfa apertando a cintura do ômega, conduzindo-o até a cama. Separando os lábios por instantes para retomar o fôlego, a perna de Jungkook encosta na beirada da cama, fazendo-o cair sobre o colchão, puxando Jimin consigo desequilibrados, encerrando o beijo enquanto ambos riem da situação.
Atraído pelo sedutor aroma do rapaz, Jimin beija seu pescoço, suas mãos explorando sem direção certa o corpo curvilíneo. O ômega repousa as mãos nos braços do alfa, apertando os músculos firmes dos bíceps, enquanto abre as pernas, soltando um suspiro.
A fricção dos corpos se intensifica, beirando o insuportável, assim como o calor que emana deles. O lúpus satisfaz sua sede, provando lentamente com selares e chupões delicados a pele rosada, enquanto o ômega sacia sua vontade de sentir os lábios fartos.
Jimin afasta os lábios, erguendo o tronco entre as pernas alheias. Ele levanta as mãos em direção à barra da camiseta do rapaz, mas Jungkook, impulsivo e envergonhado, abre os olhos, segurando as mãos do médico, impedindo-o de tirar a peça.
— A luz... — diz, desviando o olhar das íris cor de avelã que o encaram profundamente — Prefiro meia luz, ou apagada.
— Oh!? — Jimin emite surpresa, trincando o maxilar com seriedade. Sem outra opção a não ser questionar, ele pergunta: — Posso pelo menos saber o motivo pelo qual gostaria de me privar de ver o seu corpo, Jungkook?
— E-eu... — a voz do ômega é falha no início, mas em seguida, ele se solta, falando tudo de uma vez, encarando os olhos do outro: — Não me sinto confortável. O meu corpo não é o mesmo após o nascimento do Yoon-Suk, e desde então não tive nenhum parceiro.
O alfa engole em seco, sentindo o peito apertar ao ouvir as palavras do namorado. Jimin sempre enfrentou inseguranças em relação à sua aparência desde jovem, cobrando-se por não ser um lúpus dentro do padrão. Essas experiências moldaram sua baixa autoestima e timidez, permitindo-lhe compreender e apoiar as angústias de Jungkook, tornando-se um pilar de apoio para o ômega.
O silêncio paira entre eles, apenas a respiração pesada de Jungkook rompe o ambiente. Ele vira o rosto, evitando que o outro veja seu olhar inseguro, tentando conter lágrimas de temor e insegurança. Jimin, entretanto, levanta o queixo do rapaz, enxugando suas lágrimas e demonstrando um desejo genuíno de curar sua alma, amando-o por inteiro.
— Você deve tá me achando um bobo agora — sussurra Jungkook com os lábios trêmulos.
— É claro que não, meu amor. Mas, se me permitir, quero te fazer um pedido.
Jungkook quase recusaria qualquer pedido, mas a palavra "amor" soa tão bem saindo dos lábios de Jimin. Seus olhos brilhantes e expressivos, o toque terno e suave, tornam difícil resistir. Seu coração bate forte, sentindo-se completamente envolvido.
Jimin se inclina sobre ele, deitando-se em seu corpo, apoiando-se nos cotovelos e acariciando gentilmente. Jungkook apenas assente, sorrindo mínimo, relaxando sob o toque que afasta toda sua tensão.
— Peço que confie em mim e me deixe te amar por inteiro. Que se entregue a mim, como estou disposto a me entregar a você. — diz com voz branda, quase como um suave sussurro aos ouvidos do ômega, arrepiando-o por inteiro. Ele encerra o diálogo com a seguinte frase, sussurrando de fato: — De corpo e alma, Jungkook.
A troca intensa de olhares entre eles confirma o consentimento do ômega, que se levanta e se senta diante do alfa, erguendo os braços para que Jimin tire sua camiseta. Park o faz, atirando a peça para um canto sem dar importância a ela.
— Caramba... — Jimin engole em seco, vendo Jungkook voltar à posição anterior, deitando-se sob o colchão, os braços soltos e o olhar fixo nele. — Você é tão lindo que eu poderia morrer procurando a tinta para te pintar, pois para mim, seu corpo é uma verdadeira obra de arte — elogia, percorrendo com os olhos o corpo do ômega, que sorri timidamente feliz com as palavras.
A autoestima de Jungkook se preenche aos poucos, sentindo-se realmente amado e desejado de um jeito genuíno. Jimin é um bom alfa, toca o seu coração como toca seu corpo, com carinho, delicadeza e devoção. O cheiro do alfa se intensifica, envolvendo o ômega, que deixa seus feromônios fluírem, inebriando Park.
— Você pode me ajudar com isso? — Jimin se afasta, apontando para sua camisa, indicando para que Jungkook erga os braços. O ômega assente fraco, com as bochechas ardendo, levantando as mãos trêmulas à barra da peça branca e puxando-a lentamente para fora do corpo do alfa.
O peitoral desnudo marcado evidencia sua pele bronzeada, o abdômen trincado, fazendo Jungkook salivar e tremer em deleite. Jimin toca cautelosamente os ombros do garoto, empurrando-o lentamente até suas costas tocarem o colchão. Sem pressa, desce suas palmas quentes por sua pele alva, decorando cada parte daquele corpo que ansiava tanto.
O tour pelo corpo de Jungkook continua, passando por seu peitoral até alcançar os mamilos marrons. Jimin umedece os lábios ao notá-los eriçados e duros. Ele se inclina, desejando tê-los em sua boca, começando pelo lado esquerdo, com uma lentidão tortuosa, obrigando Jungkook a levar a mão à boca para interromper qualquer barulho que pudesse emitir durante o ato.
O moreno observa as reações do mais jovem enquanto avança ansiosamente, chupando e lambendo o mamilo do lado direito, arriscando até mordê-lo. O médico adota mais um vício vindo do ômega: o sabor agridoce da pele dele, tornando-se seu maior estimulante após o aroma de cerejeira.
— Ah, Jimin — Jungkook geme áspero contra a própria mão, sem coragem de retirá-la ainda.
O rosado aperta os olhos lacrimejando e os deixa semiabertos enquanto a boca alheia o devora, deixando-o completamente extasiado. Sua entrada se contrai, expulsando as primeiras gotas de slick, e seu membro lateja, tornando-se mais rígido e molhado. Jeon se sente uma verdadeira bagunça, mal começou e já está sensível aos toques de Park.
Os barulhos molhados se intensificam, Jimin desce, explorando a pele do rapaz da cintura até a barriga. Jungkook tenta erguer uma de suas pernas, mas a mão firme do médico agarra sua coxa, mantendo-o parado.
— Jimin, aí não... — profere abafado, sentindo os lábios do Park tocarem sua barriga levemente arredondada.
Ele quis sair correndo, mas tudo que pode fazer é se entregar aos beijos incessantes do homem, que persiste em descobrir com os lábios cada detalhe do seu corpo. Desde seu umbigo largo até suas estrias e gordurinhas que, após o parto de seu filhote, tornaram-se inimigas de sua autoestima.
Os pensamentos auto depreciativos sobre IU, a ex-mulher de Jimin, modelo e dona de um corpo "perfeito", fazem Jungkook questionar por que o cirurgião escolheu ficar com um ômega "simples". Ele se perde em uma comparação, esquecendo que Jimin o ama por inteiro, aceitando suas imperfeições e valorizando a verdadeira beleza que vai além do físico.
— Olha para mim, Jungkook.
A voz marcante do alfa puxa o rapaz do transe, suas mãos descem por seu quadril, desfivelando o cinto e desabotoando a calça. Os dedos ágeis de Jimin fazem o mesmo trabalho com o botão, sapatos e meias são arrancados de seus pés.
— Vou tirar a sua calça.
— Ta-tá bom — Jungkook permite com a voz vacilante, inclinando o quadril para facilitar a tarefa. No entanto, ele leva ambas as mãos ao rosto ao perceber algo: — Ah, não!
A calça escorre por suas coxas, levando junto sua peça íntima. Com as bochechas queimando, o ômega continua choramingando palavras desconexas, enquanto o alfa o avalia minuciosamente, presumindo que ele está envergonhado.
"Deveria ter removido todos os pelos", sua mente o perturba.
Agora, quem pragueja internamente é o médico, se livrando das roupas do rapaz. Ele deixa as peças de lado, sem despregar os olhos da figura masculina. Se houvesse algum resquício de sanidade em Jimin ou em seu lobo, este acaba de cair por terra, como se nunca tivesse existido. Sua boca saliva, seu corpo se arrepia, suas pupilas se dilatam, a respiração fica errática, e Lucky nunca esteve tão sedento.
"Oh, céus... — entoou melódico quase envolto em uma melancolia surtada e dramática. — O gramado é rosa, obrigado Deus."
Jimin, envolto no mesmo frenesi, poderia retrucar se não estivesse tomado pelo desejo de desbravar a linha rosada e se deliciar com tudo que ela pode oferecer. Ele toca as coxas do rapaz com ambas as mãos, mantendo uma delas parada enquanto a outra desliza em direção à virilha dele. O alfa corre os dedos sob pelinhos ralos, morde o canto dos lábios, com o coração agitado, observando o pênis mediano do ômega, água na boca por prová-lo.
Jungkook queria morrer. Luna, que já estava eufórica muito antes, agora se encontra em uma espécie de hipnose, sucumbindo ao desejo que é o foco do olhar alheio. A mão cálida do alfa envolve a base do seu membro, deslizando por ele, e instantaneamente o Kim se contorce, tirando as mãos dos olhos, agarrando-se ao lençol, mordendo o lábio inferior para conter o gemido.
— Não faça isso, Jun! — O lúpus alerta em um tom compreensível e rouco, deixando o ômega mais atiçado. Seu membro goteja e pulsa por entre os dedos, e Park sorri de canto voltando a se pronunciar: — Não me negue o prazer de te ouvir gemer.
— Jimin... — O garoto tenta formular uma frase, mas a fala é abafada pelos lábios do homem que o beija com volúpia.
Jimin conduz uma das mãos ao redor do pescoço alheio, intensificando o beijo, aprofundando sua língua na cavidade bucal do rapaz, que responde com avidez. As línguas se tocam famintas, enquanto com a mão esquerda, o alfa massageia o pênis pulsante e molhado do rapaz. O beijo se encerra pela falta de ar, mas a língua do moreno desce pelo maxilar indo de encontro ao pescoço, refazendo com pressa o caminho que antes foi feito com calma, com precisão.
— Ah, Jimin... — O garoto geme baixinho, levando ambas as mãos aos cabelos escuros do alfa, puxando os fios com força, sentindo o próprio corpo vibrar de tesão. — Hum.
O gemido baixo e tímido do rosado soa como um deleite para os ouvidos do médico, que se empenha em pintar cada canto da pele imaculada dele, deixando rastros vermelhos cobertos por saliva. Ele se perde entre selos e sugadas delicadas, traçando o seu próprio caminho ao paraíso, sela e cheira os pelos pubianos, ignorando a linha da cicatriz cirúrgica escondida atrás deles. Park vai de encontro ao falo ereto do rapaz, agarra a base e leva a ponta à boca, devorando o pedaço de carne avermelhada e inchada por inteiro.
Ele suga lentamente o caralho do ômega, traçando o caminho da base à ponta sem deixar de tocá-lo intensamente com a mão repetidas vezes. O pré-gozo do rosado enche sua boca, transbordando para fora dos lábios, e seus olhos permanecem atentos a cada gesto dele.
Jimin abandona o falo duro e desce chupando e sugando as bolas do garoto, apertando-lhe as coxas e empurrando as pernas do Kim, obrigando-o a levantá-las. Jungkook repousa a sola dos seus pés sobre o colchão macio, dobra os joelhos e abre as pernas, dando o acesso que o homem precisa para chupar todo o períneo.
— Ah, nossa… — o garoto não consegue segurar o ruído que sai estridente e vibrante por sua garganta, seus olhos escuros umedecem de tesão. Ele puxa os fios negros por entre os dedos, o desejo fala mais alto e a voz do Kim também: — Alfa, você faz isso tão bem.
O mais velho sente tanto o estímulo quanto as lamúrias alheias que sua língua, junto aos seus lábios, trabalham com mais ânimo, percorrendo os testículos pesados do ômega lambendo e chupando um seguido do outro. O ato se repete enlouquecendo o Jeon, o corpo dele vibra ansioso sob seu toque. O alfa aperta o quadril do rapaz, afastando a boca da região onde explorava tão bem, mas logo retoma atacando a entradinha pulsante do ômega com a língua.
— Jimin… — ofega desnorteado, sentindo as lágrimas rolando na lateral do seu rosto enquanto seu corpo entra em combustão, pois com ímpeto o alfa começa a foder o seu cuzinho levando-o ao delírio — Ai, caralho!
"Que boquinha suja ômega rosado! — O lobo emite em tom sarcástico. — Vamos punir ele, Park?"
Em um gesto rápido, o lúpus se afasta e gira o corpo do ômega sob o colchão, deixando-o de bruços. Jungkook se vê perdido com a agilidade e força do outro, mas não tem muito tempo para divagar sobre isso, porque as mãos pesadas do moreno retomam mais ágeis a tocá-lo, arrumando sua postura.
Jimin ajusta o travesseiro para que o acomode bem e posiciona as mãos de Jungkook na altura da cabeça. Com o tronco reto, o ômega mantém o seu equilíbrio sob os joelhos, submisso, mas se ele soubesse o que alfa planeja sob a influência de Lucky…
— Está confortável assim, amor? — Pergunta com falsa inocência, o que certamente comoveu o ômega, pois pode ver ele vacilar no mesmo instante em que as palavras saíram de seus lábios.
— S-Sim, estou — responde com a voz fraca e vacilante. Nesse meio tempo, seu raciocínio, mesmo que lento, entrega algo inusitado. Algo havia mudado, a atmosfera estava sensual, mais densa, levando-o a se questionar: — Céus, o lobo do Jimin emergiu?
"Sim, eu posso senti-lo, Jun. Mas não há o que temer, Jimin ainda está no controle. Ele sabe o que está fazendo."
O frio percorre a espinha dorsal do rapaz, o alfa toca seu tronco com as mãos, deslizando por ele enquanto se arruma entre suas pernas. Logo, o rosado sente o corpo alheio deitando sobre o seu e os lábios dele encostando na pele do seu pescoço, um arrepio gostoso se estende por toda sua estrutura e o garoto chia, arranhando os lençóis. As mãos do homem deslizam suaves e firmes na lateral do corpo alheio enquanto sua boca faminta devora todo e qualquer canto da derme das costas do mais jovem, que se inclina em sua direção esfregando as nádegas em sua virilha e, por consequência, geme mais uma vez com sofreguidão.
— Ah, alfa…
O pau negligenciado do moreno lateja, chegando a tornar as peças que o veste na parte de baixo desconfortáveis. Ele luta para manter o seu autocontrole intacto, mesmo sentindo que pode gozar apenas com os sons proferidos pelo ômega e o inebriar do cheiro doce vindo dele. Tudo em Jungkook é instigante, Jimin nem poderia listar, todo e qualquer mínimo detalhe no garoto de cabelos róseos deixa a si, e o seu lobo, loucos. Mas uma pinta de nascença na nádega esquerda dele não poderia passar despercebida por ele, e logo se pôs a beijá-la.
— Você é tão lindo, Jungkook… — indaga com a voz abafada sob a pele macia da nádega do rapaz, seus lábios a percorrem com afinco assim como seus dígitos na cintura — Nunca vou cansar de repetir.
Febril e ofegante, o Kim murmurou: — Alfa, você está me enlouquecendo!
O alfa o toca com tamanha possessão que o ar entra com dificuldade por entre suas narinas, espasmos violentos o assolam, seu slick escorre em abundância, molhando os lençóis abaixo de si. Entretanto, a boca alheia avança, sorvendo seu precioso néctar direto da fonte, levando o ômega a gritar surpreso e fraco.
— Oh, isso não parece muito justo, alfa!
Jungkook nunca se sentiu tão quente fora de um cio em toda sua vida. Ele parece queimar de dentro para fora como se estivesse em um, com a língua de Jimin fodendo seu cuzinho fervorosamente enquanto suas mãos firmes abrem suas nádegas de um jeito sujo, mas tão excitante, que não consegue controlar seus gemidos. Ele abre as pernas, se apoiando sob os joelhos trêmulos, sons molhados tomam conta do ambiente, o suor escorre por suas têmporas, colando seus fios rosados em sua testa.
O mais velho leva sua destra por entre as pernas do garoto, alcançando o falo esquecido dele. Jeon levanta a cintura e, com cuidado, enquanto Jimin puxa sua ereção para trás, ele se vê obrigado a descer o quadril imediatamente, todo seu peso recai sobre a sua base, retardando um possível orgasmo — lúpus ardiloso. Ele pensou, mas não por muito tempo, pois o citado retoma, fodendo sua entrada não só com auxílio do músculo esponjoso, mas também com dois de seus dedos.
Fervendo. É a palavra correta para descrever o que está ocorrendo com o ômega. A sensação é indescritível! Seus olhos ardem devido ao seu pranto prazeroso, seu corpo todo treme fervilhando de tesão, as pontas de seus dedos se veem brancas de tanto agarrar e puxar os macios lençóis, seus mamilos sensíveis e inchados, seu cacete dolorido por igual, toda sua derme prestes a descolar dos ossos com grandiosos arrepios passando por ela e seus cotovelos?
Ah, seus cotovelos doem, assim como seus joelhos, que tentam manter o equilíbrio do seu corpo a todo custo. É surreal como Jimin vai fundo com sua língua na cavidade anal do rapaz, e seus dedos completam o trabalho com exatidão tocando o pontinho doce do rosado, fazendo toda a estrutura dele vibrar sob seu domínio. Ensandecido, Lucky instiga Park vez e outra a afastar o rosto e apertar com mais firmeza a bunda do ômega enquanto fode ele com os dedos.
É lindo como o garoto ofega desnorteado de prazer, com seu rostinho bonito vermelho e suado, o seu cuzinho se aperta em torno dos dedos do Park, e ele por sua vez, geme rouco, observando de cima. Fraco, Jungkook tenta movimentar os quadris, mas o lupino o detém, colocando mais força em toque obstinado na sua cintura.
— Por favor, alfa… — Luna clama por libertação através de Jungkook, com seus instintos à flor da pele e totalmente à mercê do Park.
— Você quer que eu te foda com força, ômega?
— S-sim, por favor.
A voz mansa e tão doce quanto o seu cheiro desperta o lado mais insano de Lucky. Se fosse por ele, Jimin arrancaria os sapatos e as roupas e o foderia com brutalidade, sem se importar com as consequências. Mas Park é quem dirá as regras, ele tem o controle no momento e fará com devida calma, por mais que seus instintos gritem ao contrário. Ele se afasta e desce da cama indo até a escrivaninha onde sua bolsa está e pega dentro dela um pacote de preservativos que deixa sempre guardado por precaução. Jungkook se vira no colchão, ficando de barriga para cima. Ele observa a movimentação do moreno e sorri quando o vê se aproximando da cama novamente.
Jimin deixa o pacote prateado sob o colchão, tira o tênis e as meias e logo se livra dos shorts junto da peça íntima. Focado, o médico não verbaliza, apenas pega o pacote de preservativo e o abre com os dentes com cuidado. O outro rapaz suspira baixinho, praguejando inúmeros xingamentos internamente pelo médico ser tão incrivelmente atraente e sexy, com o cenho franzido e o rosto vermelho salpicado de suor — quem sabe talvez vestígios do seu slick; a segunda opção parece mais tentadora.
Jimin cobre o membro rijo com látex e volta para a cama, ganhando o espaço entre as pernas do ômega. Seu aroma se torna tão intenso que até mesmo ele pode senti-lo se fundir com o do Kim, e os lobos se provocam, buscando uma conexão entre si. Jungkook ergue as pernas, envolvendo-as em torno do quadril do mais velho que, lentamente, deita o corpo sobre o seu, mantendo o equilíbrio sob os cotovelos e o antebraço.
O rapaz se perde no olhar penetrante do médico, o encaixe dos corpos é perfeito, ambos peitorais unidos e as ereções se encostando, ocasionando um arrepio gostoso neles. Os lábios do mais velho ficam muito próximos aos seus, tornando difícil para o ômega raciocinar. O coração de Jungkook se acelera ainda mais — como se fosse possível. O inimaginável simplesmente acontece; o toque se estende e, com o polegar, o alfa desenha seus lábios enquanto esfrega o nariz no seu.
— Eu te amo tanto, Jun.
Jimin toca a nuca do garoto com a destra, afagando seus cabelos e beija seus lábios de um jeito breve, mas devoto e apaixonado. Ele se vê vidrado nas galáxias brilhantes do seu "ômega rosado" e tão arrebatado por sua beleza que parece ter esquecido como se respira.
O Kim, que por sua vez, a poucos minutos atrás chorava de prazer, agora derrama lágrimas de alegria, tanto que não pode deixar de sorrir, entregue ao amor do seu então "doutor". E, por fim, antes que se finde o desejo entre eles, com entrega dos corpos, ele se pronuncia.
— Eu também te amo, doutor Park… — declara alto e forte, mesmo com lábios e voz trêmulos. Os seguintes dizeres simplesmente saem de forma sincera: — Eu te amei desde o primeiro instante em que te vi. Te amei mesmo sabendo que pertencia a outro alguém e não fiz nenhum esforço para te esquecer porque no fundo sabia que algum dia, de alguma forma, você seria meu, se não fosse nessa vida, seria em outra, Jimin.
O coração do alfa salta alegre dentro do peito. Desde o dia em que se deu conta de que antes do ômega, estava apenas vivendo, ele esperou ouvir tais palavras vindas dele. Em um passado não muito remoto, Jimin teve que se quebrar e juntar seus pedaços para que agora Jungkook os colocasse em seu devido lugar.
— Estou ansiando por você, por seu amor. Me ame agora, meu alfa!
Capítulo revisado✓
Até breve 🫢♥️
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro