Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

06- Sentimentos desconhecidos(?)

Jungkook sentia um imenso alívio, agradecido por ter resolvido a questão dos documentos e do seguro mais rapidamente do que esperava. Tudo isso foi possível graças à influência de seu pai, Kim Namjoon, um advogado respeitado. Ele sabia que poderia contar com o apoio do pai para lidar com os requerimentos e assinar toda a papelada, evitando assim a necessidade de negociações desgastantes com a seguradora e o fórum.

Observando o estado de ansiedade do outro ômega, Jungkook segurou a mão de seu cunhado, transmitindo apoio e solidariedade. Ele sabia que nos momentos mais difíceis, Yoongi sempre esteve ao seu lado, e agora era sua vez de retribuir o apoio. Como ômegas, compartilhavam os mesmos sentimentos de insegurança, especialmente em relação à paternidade, cada um lidando com suas próprias situações.

De um lado está o de cabelos esverdeados que nutre o desejo de gerar um filhote do seu amado alfa desde o momento em que se casou. E do outro, está o lúpus de cabelos róseos que não desejava ser pai, mas quando teve a grata surpresa de que seria um progenitor, teve que assumir toda a responsabilidade sozinho.

Yoongi tem medo de não ser auto-suficiente para gerar um filhote, enquanto Jungkook tem medo de não estar sendo suficientemente bom como pai ômega de Yoon-Suk, na falta de um pai alfa.

- Pensei que fosse em uma clínica de fertilidade - comentou, observando o mais velho estacionar o veículo em uma vaga em frente ao hospital conhecido por si.

- O meu médico me encaminhou para fazer alguns exames aqui. Foi aqui que o Suk, ficou internado, não é?

- Sim- respondeu o simplista buscando o celular dentro da bolsa que carregava consigo. Ele pegou o aparelho onde começou a digitar uma mensagem para o pai - Em falar em Yoon-Suk antes de entrar vou mandar uma mensagem para o Appa. Tenho certeza que eles estão se divertindo juntos como sempre, mas eles podem estar precisando de alguma coisa.

- Você é um pai tão cuidadoso — disse sorrindo, e seu adorável sorriso gengival ficou ainda maior ao falar do sobrinho. Seus olhos brilhavam cheios de alegria - A cada dia que passa o nosso Yoon-Yoon fica mais lindo. - Ele desligou o automóvel.

- Agradeço todo o amor que dá a ele sempre Yoon - falou com um sorriso sincero voltando-se ao outro ao retirar o cinto de segurança, agarrou a mão dele em um gesto carinhoso a beijou. - Quando você me der um lindo sobrinho, será a minha vez de ser um tio babão. Hoseok que lute, ele terá que dividir esse bebê comigo.

- Eu não sei se esse sonho do seu irmão e meu, virá se concretizar, Jungkook - confessou cabisbaixo, desviando o olhar e abaixando a cabeça. - Estou tão cansado, e com todos esses exames, está claro que não posso gerar um filhote, mas o Hoseok... - ele suspirou fundo. Só a menção do nome do seu alfa a respeito desse dilema lhe corta o coração, pois ele nutre esse desejo de gerar uma prole tanto quanto a si. - Eu sinto que sou uma decepção para meu alfa, e isso dói tanto.

- Eu entendo o seu lado, Guinho. Mas não se cobre tanto, muito menos se culpe - disse com a voz amena sem soltar a mão do amigo, pelo contrário passou a apertar ela ainda mais enquanto falava: - Tenho certeza que Hoseok também entende, e se você está cansado de tudo isso, dá um tempo. Quem sabe vocês encontram o filhote de vocês por meio de uma doação.

- Obrigado pelo apoio Guk. - sorriu contido, em seus olhos havia lágrimas presas, prestes a se derramar quando se voltaram a se vincular aos de seu cunhado. - Essa será a minha última tentativa e se não der certo falarei com seu irmão a respeito da adoção.

- Estarei ao seu lado sempre que precisar.

[...]

- Tenho uma ótima notícia para te dar, princesa - disse o médico à sua pequena paciente, com um sorriso simpático enquanto acariciava brevemente os cabelos escuros da garota. - Você está de alta.

- Obrigada, doutor - a mãe da garota, Lalisa, agradeceu com o coração saltando de alegria dentro do peito.

Há quarenta e cinco dias, sua pequena alfa havia caído do patins e fraturado o fêmur. Logo após o incidente, ela teve que passar por duas cirurgias delicadas, levando sua mãe ômega a um quase infarto de tanta preocupação. Mas, graças aos bons profissionais, incluindo o médico cirurgião pediátrico responsável pela ala de ortopedia daquele hospital, as coisas deram certo e a doce princesa da família Kim estava totalmente recuperada.

- É uma notícia muito satisfatória, eu agradeço a estadia em seu castelo, rei Park - disse a garota, fazendo uma breve reverência, levando o alfa a sorrir largo junto a si. - Sentirei a sua estimada falta.

- Foi uma honra recebê-la, mas espero verdadeiramente não vê-la na ala de internação novamente. Mas, em uma breve visita que me fará daqui uns dias para retirar os pinos e realizar novos exames.

- Não prometo nada, mas saiba que a sua presença me agrada de qualquer forma.

- Jasmin? - chamou a ômega repreendendo a garota que ria cúmplice com o doutor. - Da próxima vez, quem ficará internada será eu, doutor Park. Essa garota ainda vai me matar do coração.

- Omma, para de drama - bufou ao passo que revirava os olhos.

Enquanto a ômega cruza os braços, olhando enfurecida para a filha, Jimin se pôs a rir da situação, o que o fez lembrar de sua infância, onde sua Omma era quem corria atrás dele para lhe dar umas boas palmadas depois de aprontar alguma travessura.

Fazia um bom tempo que não via seus pais e sentia tanta falta deles. Sua infância foi marcada por tantos momentos bons, e a convivência diária com seus pacientes fazia a saudade apertar ainda mais.

Por outro lado, os pequenos gestos carregados de carinho e palavras sinceras vindas de uma criança sempre o faziam lembrar o quão boa é sua profissão. Trabalhar cuidando delas era revigorante, pois podia ver um pouco de sua própria história nelas.

O sorriso de seus pacientes era a maior recompensa que ele poderia ter depois de tantos anos de esforço e estudo. O melhor é que ele recebia esse pagamento todos os dias em que estava de plantão.

- Obedeça sua Omma, Jasmin! Ela sabe o que é melhor para você. Nós nos veremos em breve.

Ele se despede, deixando um beijo breve na testa da garota, e direciona seus passos até a mãe da garota e estende a mão. A mulher, no mesmo instante, retribui apertando a destra do alfa.

- Obrigado novamente, doutor Park - agradeceu, sorrindo gentilmente, completando a fala a seguir: - Jennie está presa no trabalho, foram muitas reuniões importantes ao longo desses dias, mas deixo de antemão o mais sincero agradecimento da parte da minha alfa.

- Eu agradeço a confiança de vocês. Tchau, princesa, e até breve, Lalisa - Ele acena, deixando o quarto, ouvindo "Tchau, doutor" como resposta das duas.

"O sorriso dessa garotinha me lembra o do Suk. Engraçado!? Ultimamente todas as crianças me fazem lembrar dele."

"Oh, minha nossa...Fingindo cara de surpresa - indagou o lobo tão debochado quanto ácido - Sem querer ofender as portas, mas você é tão burro quanto uma, sabia?"

Park balançou a cabeça e seguiu seu caminho, andando em passos lentos pelo corredor extenso da ala pós-cirúrgica de pediatria. Já estava começando a se acostumar com seu lobo cada vez mais falante, mesmo que a relação deles ainda não seja das melhores.

Lucky, enfim, se tornou seu companheiro e amigo depois de tanto tempo afastado.Jimin não sabe em qual momento de seu passado havia perdido a conexão com seu lobo. Para o médico, ainda é um mistério o fato de ter restabelecido os laços consigo depois de tantos anos em completo silêncio, mas a sensação de plenitude por tê-lo de volta é incrível. Mesmo com o caráter difícil do seu lupus, o seu receptor não poderia deixar de ficar feliz com a volta dele.

"Esse cheiro..."

"Hum, como não reconhecê-lo. É do ômega rosado - comentou o lobo com a voz aveludada, o que automaticamente levou o homem a rir e o lobo a rosnar de enraivecido. - Ele está aqui, Park. Você precisa ir até ele."

- Estamos praticamente na última ala do hospital e se ele estiver do outro lado? - questionou a si mesmo, acelerando os passos, praticamente correndo entre os corredores - Há muitos ômegas trabalhando aqui, e se eu estiver confundindo o cheiro dele com o de outro?

"Não seja idiota, Park Jimin, você é um lupino. Não confundi cheiros como alfas comuns - afirmou com a voz mal humorada, demonstrando a sua impaciência com o seu portador. - É melhor correr. Você ainda tem alguns corredores para percorrer".

- Lucky, como posso distinguir justo o cheiro do Jungkook, em meio a tantos outros, a quilômetros de distância?

O silêncio veio da parte do lobo, como já era esperado pelo alfa. Lucky falava demais quando não devia e se calava quando precisava falar. Mas logo aquele silêncio foi rompido com a respiração ofegante de Jimin, que passou a correr pelos corredores. Ele só freou os passos quando passou por alguns enfermeiros e por dois médicos, mas logo após, seus passos voltaram a acelerar, com os pensamentos voltados para o ômega, e seu coração se acelerando em uma mistura de adrenalina e medo, ele seguiu rastreando o cheiro.

A adrenalina por estar prestes a rever o rapaz e o medo por ter acontecido algo ruim com ele ou com o pequeno no qual não saía de seus pensamentos naquela manhã, fazia sua boca consequentemente se encher de saliva com gosto amargo. Ele engoliu em seco, pois só de imaginar a possibilidade de algo ruim está acontecendo, seu coração doía e acelerava, chegando ao ponto de quase parar, com uma mistura de sentimentos angustiantes jamais sentidos por si - era o seu instinto de proteção aflorando, pela primeira vez em sua vida.

Mas, com tudo, mesmo sem entender o verdadeiro motivo, ele avançou pelos corredores, seguindo o cheiro do ômega. Park não havia percebido que, quando se trata do Kim em questão e do seu filhote, todo e qualquer sentimento se torna tão intenso e sai fora do seu controle.

"Ele precisa de você, é tudo que precisa saber - disse o lobo pela última vez".

[...]

- Senhor Min - a enfermeira e assistente do médico chamou o sobrenome do ômega de cabelos esverdeados com um sorriso gentil, apontando para a porta- O doutor Lee está lhe aguardando.

- Obrigado - ele agradeceu e logo se levantou da cadeira na companhia do amigo, indo em direção à porta. Fazia poucos minutos que estavam ali sentados na recepção aguardando. - Vamos, Jungkook...

- O Appa está me ligando. Você pode entrar e depois que eu falar com ele, entro.

- Tudo bem - Assentiu.

Yoongi seguiu para dentro do consultório do médico, enquanto Jungkook se encaminhou para o corredor que levava à lanchonete. Ele pensou em ir até lá para tomar um café e relaxar enquanto falava com o pai, mas algo o fez parar no corredor para atender a chamada.

- Alô Appa... - aguardou a resposta do pai, no entanto, ela não foi bem a que esperava no momento. - Como assim febre? Ele estava bem antes de sairmos de casa! - esboçou em voz alta, a preocupação tomou conta de si, não pôde controlar. Ele levou a mão esquerda à testa e se escorou na parede mais próxima, a voz que vinha do outro lado saía entristecida e abalada. - Estou indo, Appa. Chego em cinco minutos - desligou.

Ele guardou o aparelho no bolso da calça jeans, havia deixado sua bolsa no carro e as chaves do veículo estavam com Yoongi, então teria que interromper a consulta do outro. No entanto, mal conseguia sair do lugar, pois seu filhote é sua maior fraqueza.

- Calma, Jungkook, respira. Pode ser apenas uma febre ou um simples resfriado - disse a si mesmo, tentando acalmar seu coração, que parecia pesado como se uma pedra estivesse sobre ele. - Você já lidou com coisas piores.

- Jungkook - o alfa chamou pelo nome do ômega a poucos passos de distância dele, e rapidamente obteve a atenção alheia.

- Jimin?

Os olhos negros e brilhantes se voltaram para o outro, e ele se moveu rapidamente de encontro ao lúpus, abraçando-o com força e deixando as lágrimas caírem sem vergonha alguma. Rodeou seus braços em volta do corpo forte do moreno e encostou a testa no ombro que lhe foi oferecido, aspirando o cheiro agradável de canela e limão misturado ao amadeirado de âmbar. Por fim, Jungkook suspirou aliviado e fechou seus olhos, sentindo-se protegido dentro daquele abraço.

Inevitavelmente, o médico retribuiu com a mesma intensidade, envolvendo o ômega entre seus braços em um afago carinhoso, passando suas mãos pelas costas dele, podendo sentir o quão trêmulo o corpo estava. O cheiro doce e intenso de cereja invadiu suas narinas, e ele elevou a mão, acariciando a nuca alheia delicadamente. Finalmente, com o coração acelerado, se afastou lentamente.

Jungkook ergueu a cabeça, mas recusou-se a se soltar do abraço do homem à sua frente, permanecendo de olhos fechados e totalmente estremecido com o toque sutil do alfa sobre seus cabelos. Jimin abriu os olhos e encarou a face bonita do ômega, com as bocas de ambos tão próximas, ele pôde sentir o hálito quente do outro se misturar ao seu, assim como a respiração descompensada.

- Ji...

"Estamos aqui, Jungkook. Por você, com você e pelo Yoon-Suk - disse Lucky com a voz embargada. - Sempre!".

- Estou aqui - sussurrou baixo, quase inaudível, encostando a testa à dele, acariciando a nuca com a mão direita enquanto a esquerda permanecia firme nas costas alheias.

"Enfim, posso sentir a presença do lobo do Park - Luna, a loba do ômega, enfim se pronunciou - Vocês estão cada vez mais conectados. Estou tão feliz, Jungkook".

✓Capítulo revisado

Estou vendo leitores novos chegando. Obrigada por dar oportunidade a minha história. Tenho apego emocional por ela.

Estão gostando da playlist?

É uma novidade para mim. Eu escrevo escutando música e amo tudo relacionado a música desde criança, mas é a primeira vez que trago músicas a uma história longa.

Obrigada a todos e até breve.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro