16.
Eu sempre amei em águas rasas.
Atravessando um riacho
de águas cristalinas,
com cautela.
Quando se enxerga o fundo,
você sabe bem onde não pisar.
Então apareceu você:
Meu alto mar.
Um mergulho profundo.
Até tentei ficar ancorada,
mas sou só um barco à vela.
O vento sempre me levou de volta
para o centro da tempestade
que era o teu olhar.
E engolindo água,
eu ouvia o som da ondas
que eram o teu riso
ao me afogar.
— Era divertido pra você assistir meu naufrágio?
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro