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The Father

Ohayou! Tudo bem anjinhos?! Espero muito que sim!
Aqui vai o próximo capítulo! Tenham uma ótima leitura!!

***

Levi passou a semana do feriado com a família Smith, e pela primeira vez desde a morte de seus amigos Isabel e Furlan, ele havia se sentido feliz por está entre pessoas que o tratavam tão bem. Em Erwin, Levi via uma figura paterna que nunca ao menos teve mas sempre desejou ter em sua vida, em Katerine ele via uma avó que também não teve a oportunidade de viver ao lado, mas sempre quis sentir esta sensação. Na jovem Stella, ele não sabia bem distinguir o que sentia por ela, mas apenas apreciava seus momentos juntos.

Erwin ensinava o trabalho braçal doméstico, como: concertar o forno, fechar o buraco da parede com um pedaço de madeira e concerta a cerca da casa que os animais selvagens derrubavam. Enquanto isto a anciã o oferecia comida a todo o instante além de ensiná-lo a fazer bolo de cenoura tendo sua neta ao lado, para ajudá-lo. Levi, após acerta perfeitamente em um bolo percebeu que tinha dotes culinários, porém, Stella havia acabado de queimar o outro bolo por completo além de ter quase botado fogo na cozinha.

Enquanto o Ackreman voltava a sentir aos poucos o calor de uma família junta, a jovem Smith vivia um romance ao qual sempre desejou para a sua vida. Em sua mente ela admirava o moreno cada vez mais, aos seus olhos ele era tão: bonito, atraente, forte, corajoso, destemido... apesar de muitas das vezes agia com frieza e seriedade com a mesma.

A anciã já podia imaginar a pacata filha oficializando o namoro com o notório capitão da tropa de exploração, isso a deixaria feliz pois Levi parecia ser o tipo de homem fiel e acolhedor com uma mulher.

No último dia da estadia de Levi na casa da família Smith, enquanto Erwin cochilava durante a parte da tarde a anciã preparava o lanche da tarde, ela percebeu que as ervas de hortelã havia acabado e a mesma fez questão de pedir ao moreno que estava lendo na sala de estar e a loira que fazia o mesmo em seu quarto de irem até a floresta.

- Por favor, meus filhos, teriam como buscar algumas folhas de hortelã que há na floresta? - ela os olha meigamente.

- Hai, posso ir lá vovó - a neta diz em um sorriso.

- Hai - confirma o jovem sem expressão.

- Muito obrigada meus jovens - sorrir. - Não se esqueçam de levarem seus agasalhos, logo mesmo de tarde esta região é muito fria - acaricia o rosto da loira com ternura.

Ela sorrir constrangida.

Após vestir seus vestido azul púrpura até os pés de mangas longas, a menina coloca um cachecol preto e pega uma manta da mesma cor para colocar por cima dos seus ombros ao prender as pontas na frente acima de seus seios com um alfinete. Levi, apenas veste uma calça mais grossa e coloca uma blusa fina de mangas longas.

Ambos saem a procura do pé de hortelã.

- Eu sei de cor onde ficar este pezinho - a menina diz animada com uma cesta de palha nas mãos. - Sempre gostei muito de hortelã, então venho pegar folhas desde pequena - sorrir.

Levi a olha achando seu sorriso tão belo quanto o luar que logo aparecerá.

- E você... desde quanto gosta de hortelã? - ela tenta puxar assunto ao seu lado.

- Desde que provei pela primeira vez.

- E quando foi?

- Há muito tempo - diz friamente parecendo não querer tocar neste assunto.

- Entendo... - ela olha um tanto intrigada com sua atitude. - Bom, quando chegarmos irei fazer um chá para nós, prometo! - sorrir de orelha a orelha.

Passar este tempo todo ao lado do seu admirável Ackreman, a fez se sentir um pouco mais a vontade com ele do que antes, ela realmente estava gostando do soldado, mesmo ele sendo extremamente reservado e fechado. Stella via beleza em seu olhar omitido, e mesmo a respondendo muitas das vezes frio e seriamente, ela até o entendia.

No caminho Stella passa por um pé de acerola e decide parar de frente a ela, ao ficar nas pontas dos pés ela puxa um galho fino com as suas luvas sobre suas mãos e pegar cerca de cinco acerolas.

- Experimente! - ela o entrega enquanto sorrir e fecha os olhos ao mesmo tempo. - Essa fruta nós chupamos e jogamos o sementinha fora - explica.

Levi pega a fruta de sua mão e a chupa.

- Gostosa né? - a menina faz o mesmo.

- Muito - ele a olha durante uns instantes enquanto a jovem come.

Ela perceber o olhar fixo do rapaz para ela.

- Algum problema? - fica sem entender.

- Não - segue em frente caminhando.

- Ele é bem misterioso... - ela sussurra para ela mesma sem ele ouvir. A loira faz um careta com a atitude do moreno, mas segue em frente.

Após encontrar o pé de hortelã que era semelhante a um arbusto, eles começam a colher e colocar as folhas dentro do cesto. Tudo estava em um completo silêncio com apenas uma tímida luz do sol que passava pelas árvores grandes os aquecendo bem pouco.

A loira sem perceber começa a cantar enquanto está agachada colhendo as folhas.

- A voz daquele dia continua a fazer o meu coração a ceder. Foi assim mesmo? Foi bem assim, não é?... - seu sorriso resplandecia nos lábis rosados da garota. - A vida tem restrições, mas a vida continua avançando... eu realmente gostaria de viver assim...

Levi enquanto estava agachado ao seu lado a escutava apreciando sua voz suava enquanto colhia, ele não a olhava e quem o visse de longe até diria que ele não estava nem um pouco interessado na cantoria da jovem, mas no final ele estava se impactando com a música alegre da jovem.

Sttela aumentava sua voz a cada palavra que a fizesse sem envolver com a música. Sua felicidade era nítida em sua face.

- Áspero como a vida, resistente como a vida, seria bom tê-lo como um jogo que se parece com a vida real, certo? - ela olha para cima ao sentir os leve raios do sol em seu rosto.

Ela para de cantar ao lembrar que Levi a escutava cantar.

- Desculpe... - coça a nuca sem graça. - É que gosto de cantar para passar o tempo às vezes... - cora.

- Não me importo. Pode cantar quando quiser - ele não a olha e apenas continua a colher.

- Obrigada... - sua vergonha a toma por completo ao ponto de abaixar o tom de voz.

- Quer ser cantora?

- Não... - rir baixo encolhida. - Se for para seguir alguma carreira gostaria de ser uma escritora, assim não precisaria sair muito de casa - explica enquanto colhe.

- Não deseja sair de casa?

- Bom... acho que as pessoas não gostam muito de pessoas como eu, entende? Sou tão... acanhada e sem graça - seu tom muda para um triste aos poucos. - Acho que não seria bem recebida pelas pessoas, e não é que eu não queira sair de casa... é só que - trava sua fala.

Ela pega uma folha de hortelã com as pontas dos dedos e amostra para Levi que a fita.

- Sabe este pé de hortelã? Ele aguenta grande temperaturas de frio, mas não o solo congelante como temos nesta área. Ele é um guerreiro por ainda está vivo! - sorrir. - Mas, ele tem grandes proporções de morrer em meio a tudo o que afeta ao seu redor, aqui também não chove tanto o que só piora a situação para ele - ela olha para a folha em sua mão.

Novamente suas safiras entram em colisão com as pérolas negras do Ackreman.

- Tenho medo de ir para terras distantes e diferente e não aguentar... - ela abre o seu coração. - Tenho medo de não conseguir sobreviver firme como este pé de hortelã - engole o seco. - Sou uma medrosa - força um sorriso gentil. - Mas, não é porque que sou medrosa que não quero voar como uma águia - coloca a folha na cesta.

Levi solta um sorriso de lado.

- Tola - diz em sarcasmo. - O medo existe para ser vencido - volta a colher.

A loira o olha sem saber o que responder, pois no fundo de seu coração ela sabia que ele tinha razão.

- Bom... se um dia em vencê-lo e decidir sair, saiba que irei procurá-lo para me ajudar a vencer os meus medos - ao suspirar sorrir de leve.

- Está certo - ela diz sem expressão.

No caminho de volta para a casa em meio ao por-do-sol, ambos estavam em silêncio mais uma vez até que a loira declara algo.

- Hoje é o seu último dia aqui... - o olha de canto de olho.

- Hai.

- Gostou de passar este tempo conosco? - seu coração se assemelhava a um bule entrando em pressão de tão ansioso para receber a notícia do garoto que admira.

- Hai - Levi responde sem olhá-la.

Ela engole o seco tentando compreendê-lo em cada expressão e gesto dele.

- Eu também gostei muito de passar este tempo com você... - diz em meio a um sorriso doce.

O Ackreman olha a menina e seus olhares acabam se encontrando como o lua se encontra com o sol em um eclipse no céu.

Ela acaba soltando uma leve gargalhada com a mão na boca achando engraçado tal situação. Levi vira o rosto demostrando um certo constrangimento com sua expressão séria.

- Então... também sentirá saudades de nós? - ela continua a olhá-lo enquanto anda.

Levi demora um pouco para responder, mas logo abre sua boca para falar.

- Hai. Sentirei - sua expressão fica mais leve com a resposta dita.

- Então, espero você no meu aniversário! - diz animada. - Logo irei fazer dezessete anos e como de costume, meu pai vem me ver e você está convidado também!

Levi a olha.

- Quantos anos você tem? - ela questiona intrigada.

- Dezoito.

- Então... devo te chamar de Levi senpai - sorrir de olhos fechados.

Levi para seu caminhar para admirar a moça e seu belo sorriso, aos olhos dele ela era tão: inocente, doce, gentil e incrivelmente bem com vida apesar de tudo que a cerca.

Stella, permanece sem entender a atitude do moreno.

- Algum problema? - ergue uma sobrancelha. - Alguma cobra? - ela olha para o chão ao redor.

- Tola - solta um barulho de sorriso sem sorrir. Ele volta sem caminhar.

- Por que me chama sempre de tola? Senpai! - ela corre até o moreno.

***

Ao cair à noite, Erwin dava comida ao seu cavalo no estábulo atrás de sua casa enquanto Levi fazia o mesmo ao seu lado com o dele. Enquanto isto a anciã e Stella estavam preparando o jantar.

- Espero muito que Stella não deixe o frango queimar como aconteceu com o bolo - o loiro solta um leve sorriso. - No próximo feriado chamo a Hange para estar conosco, também.

Levi o olha intrigado com algo que logo decide questionar.

- Você deve confiar realmente muito em mim - o moreno diz enquanto coloca a ração. - Certo?

- Por que me pergunta isso? - o loiro encosta suas costas na parede do e cruza os braços olhando o moreno.

- Você deixou que eu dormisse no mesmo quarto sozinho com a sua filha todos esses dias - responde ainda de costas. - Não deveria fazer isto - ao acabar de colocar a ração ele vira de frente para o mais velho. - Não deveria deixá-la vulnerável desta forma - seu tom é frio.

Ambos se olham em silêncio.

- Eu confio em você porque o vejo como um filho para mim - as palavras do loiro deixam o moreno um tanto surpreso. - Reparei a forma com olhou para a minha filha, e era um olhar que dizia: que alma inocente, irei protegê-la o quanto puder. Estou enganado em minha observação?

Levi permanece em silêncio.

- Seu silêncio é um "sim" para mim.

- Deveria protegê-la mais. Cuidar mais dela - Levi aumenta um pouco o tom.

No fundo o moreno se lembrava de algumas pessoas que um dia amou e não pode salvá-las da morte, em especial uma mulher que amou.

- Se você se preocupa mesmo com ela, me ajude a protegê-la - o loiro segura em seu ombro. - Seja um amigo para ela e cuide dela quando eu não puder. Conheci minha esposa na tropa de exploração, ela era tão inocente quanto Stella, sua gentileza era tão doce quanto o mel... mas não pudi protegê-la e a perdi para um maldito titã - seus olhos demostram uma tristeza omitida.

Levi consegue compreendê-lo perfeitamente.

- Isso não irá acontecer com a Stella - o mais velho diz firme com o tom de voz forte.

- Erwin, eu prometo, irei proteger a Stella - a expressão de Levi é de confiante.

O loiro fica surpreso com a decisão repentina do moreno. O coração do Smith se enche de afeto pois agora tinha dois filhos para amar.

- Obrigado, meu filho - o loiro sorrir de leve.

Cinco anos depois.

Stella estava na entrada da muralha Rosé esperando pela chegada do batalhão ao qual seu pai era o comandante. Stella, desde a ida de Levi até sua casa há cinco anos atrás, ela tomou a inciativa de sair de sua casa e ir receber seu pai e seu então amigo, Levi Ackreman, no portão da muralha Rosé já que a muralha Maria vou derrubada há quatro anos atrás.

A loira decidiu finalmente sair de seu esconderijo, pois a expedição de Levi e seu pai que duraria duas semanas durou três, o que a deixou bem preocupada. Porém, em meio a preocupação a coragem de sair de seu casulo e ver os homens importantes em sua vida foi maior.

Muitas pessoas estavam esperando a tropa de exploração voltar, pois Eren Yegaer o "humano titã" como era chamado, era motivo de muitas discussões pelo povo dentro das muralhas, alguns achavam ótimo a ideia de ter um titã a favor da humanidade e outros temiam tal titã.

Mas, nada disso tiraria a felicidade de receber seu senpai e seu pai de volta em casa.

Stella vestia um vestido até os pés na cor rosa claro de algodão com mangas curtas e gola arredondada, seu cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo e carregava com ela sua bolsinha de lado preferida na cor azul.

A loira tirava alguns olhares de muitos homens presentes no portão, alguns até tentavam aproveitar a aglomeração e tentar assediar da loira alisando sua parte íntima de trás, mas ela sempre prestava bastante atenção nesses homens e tentava se afastar enquanto procurava quem queria.

Enfim, ela vê o capitão da tropa entrando no portão.

Seu coração salta de felicidade duplamente e seu sorriso é visto até mesmo de costas. Os soldados da tropa aparecem em cima dos cavalos um tanto sérios, pois sem dúvidas aconteceu muitas mortes nesta expedição para tentar recuperar a muralha Maria novamente.

Assim que Levi desce de seu cavalo e tenta acalmá-lo em meio a multidão com uns cinco metros de distância dele, a senhorita Smith corre até o jovem capitão.

- Senpai! - o chama alto entre sorrisos.

A atitude da jovem traz uma certa surpresa a todos e em especial o batalhão de Levi, ninguém jamais o tinha visto com uma mulher com esta intimidade pois o capitão sempre agia com muita frieza e era reservado em relação a sua vida.

- Senpai! - ela o abraça fortemente pressionando seu rosto em seu peito com ternura.

A mesma sentia seu coração tão quente ao ter o moreno nos seus braços.

Mikasa, Eren, Armin e os demais olham pasmos para a jovem com tanta intimidade com o capitão.

- Ele tem namorada?! - Sasha uma membra da tropa grita impressionada.

- Ela é tão bela - Connie fica admirado.

- Como ele sendo tão frio conseguiu alguém tão gentil assim? - Jean parece indignado.

Levi não retribui ao abraço da jovem o que desperta um ar estranho nela, pois sempre quando o moreno ia vê-la em casa, ele a abraçava apesar de demostrar que não gosta muito de abraços.

- Levi senpai, que saudades estava de você - ela sai do abraço extremamente animada.

- O que faz aqui? - questiona Levi seriamente.

- Vocês demoraram tanto que fiquei preocupada... e quando soube que tinham chegado vim o mais rápido possível - explica com uma expressão de contente. - Cada meu pai? - ela o procura com o olhar em meio aos soldados.

- É a filha do Erwin - diz Hange perto dos outros soldados.

De repente, um ar de tristeza atormenta a face de todos os guerreiros da tropa.

Levi permanece com uma expressão abatida mas séria. Stella, ao ver a face dos soldados a jovem acaba desfazendo o sorriso doce dos lábios.

- Cadê o meu pai, senpai? - ela ergue uma sobrancelha ao fitá-lo. Ela teme sua resposta.

O moreno se mantém em um completo silêncio.

- Meu pai! Onde ele está?! - um desespero sobe em seu coração. - Por favor... Levi - ela segura sua imensa angústia ao segurar em seu braço.

Levi vira as costas para a mesma e pega em cima de seu cavalo uma bolsa de pano, dentro dela ele tira algo que estava coberto por uma capa verde com o símbolo da tropa de exploração, a capa estava manchada de sangue antigo.

A menina trava já percebendo o que estava por vim.

- Seu pai... - Levi a olha com uma extrema raiva e dor em seu coração. Raiva por não poder dar uma notícia melhor e dor pelo sofrimento que verá Stella passar. - Erwin, morreu em combate - diz seriamente.

Um choque toma o corpo da tímida e gentil Smith, ela leva as mãos a cabeça extremamente abalada com a notícia. Em lágrimas ela decide pegar o embrulho das mãos do Ackreman, mas ele segura firmemente a impedindo.

- Não abra - seu tom sai leve ao fitá-la fixamente.

- Por favor... - o olhar da jovem suplica.

Sua tristeza era algo que nem mesmo a frieza do Ackreman poderia aguentar.

Levi cede deixando ela pegar o embrulho. Ele desvia o olhar da loira.

A jovem engole o seco enquanto prepara seu coração para o que verá, ao abrir seus olhos batem na cabeça de seu pai com os olhos abertos.

- Papai... - sussurra. Suas lágrimas descem como uma cachoeira com águas intensas.

Os guerreiros abaixam suas cabeças e a multidão sussurra com tal cena. Levi mira seu olhar para baixo sendo incapaz de consolar a jovem neste momento.

Stella não parava suas lágrimas, porém, mesmo em prantos ela acaba tomando uma atitude impressionantes para todos. Ela coloca a capa no chão e a cabeça de seu pai sobre ela, a garota junta ambas pernas e mantém a coluna alinhada e com a cabeça erguida, em seguida fecha ambos punhos e a mão direita leva ao peito e a esquerda para atrás da sua cintura.

Ela engole seu choro e aumenta sua voz em tom firme o máximo que podia.

- Shinzou wo sasageyo! - mesmo em meio as lágrimas, seus olhos demostravam um coração forte e destemido.

Todos a olham impactados com tal atitude, pois não eram o que esperavam de uma garota aparentemente tão frágil e gentil.

Hange puxa o ar em seus pulmões e ergue sua cabeça mirando o céu.

- Shinzou wo sasageyo! - a mesma grita o máximo possível.

- Shinzou wo sasageyo! - de repente, todos os guerreiros fazem o mesmo como a última homenagem ao comandante.

- Shinzou wo sasageyo - Levi bate em seu peito com uma força extrema forte capaz de sentir dor e um pouco de falta de ar.

O sofrimento no coração da agora órfã estava em pedaços ao qual não podiam ser curado.

Ao se ajoelhar ela recolher a cabeça de seu pai a embrulhando, em seguida a abraça como um ato de adeus.

- Levi... - Hange se aproxima do amigo. - Leve-a daqui - diz ao seu ouvido discretamente atrás do mesmo.

- Eu não pude ajudar o Erwin, levá-la até sua casa seria um insulto - decreta enquanto olha a loira no chão.

- Insulto seria deixar a pessoa que Erwin mais amava sofrendo neste estado, não acha? - Hange toca no ombro do amigo. - Apesar de eu conhecê-la a mais tempo, ela parece ter mais afeto por você que a visitava constantemente como Erwin. Ela ainda é tão jovem... perder um pai desta forma é algo horrível.

Levi respira profundamente e caminha até a loira de joelhos, ele se agacha ao seu lado e ambos se olham. As pérolas negras do Ackreman mostravam total culpa em meio ao ar frio de seu ser congelante, enquanto isto a Smith mostrava dor em suas safiras oculares que pareciam um poço profundo de águas turbulentas.

- Me dê - ele olha para o embrulho em suas mãos. - Vamos enterrá-lo no cemitério dos guerreiros da tropa de exploração - diz Levi.

Ela nega com a cabeça lentamente ao baixá-la.

- Ele amava o cheiro das rosas pela manhã... dizia que lembrava a minha mãe - olha para o moreno. - Quero enterrá-lo ao lado dela em meu vilarejo - seus olhos suplicam por seu pedido.

O jovem suspira levemente e confirma com a cabeça para a jovem. No final, Levi estava arruinado pois Erwin era como se fosse seu pai que nunca teve mas sempre desejou ter, Erwin fazia parte da vida do jovem solitário, era uma peça importante em seu pilar que agora estava preste a desmoronar.

Levi levanta e estende a mão para a loira.

- Vamos.

Ela segura em sua mão e com sua ajuda se levanta.

- Levi, eu darei o resumo da expedição para os superiores. Direi que teve assuntos para resolver em relação ao Erwin, fique três dias para resolver tais assuntos - Hange diz.

Levi concorda com a cabeça.

- Stella chan - Hange se aproxima da mesma. - Seu pai era o meu comandante, mas acima disso era o meu amigo mais chegado - o coração da guerreira pesa toneladas de angústia. - Erwin foi de suma importância para a humanidade, não tenha dúvidas disto. Terá o meu apoio em qualquer situação, não importa qual seja estarei disposta a ajudá-la em nome de Erwin Smith - seu tom é confiante.

- Obrigada, Hange san - a loira força um sorriso de canto por gentileza.

Levi sobe no cavalo e ajuda Stella a subir, ele a coloca em sua frente e como ela estava de vestido a garota senta de lado. E assim, ambos seguiram cavalgando até a casa do falecido comandante.

A tarde iria caindo pois atropa havia chegado perto do meio-dia, e até saírem do portão da muralha Rosé era uma hora de viagem. A viagem seguiu em total silêncio com Stella abraçada com o que tinha restado de seu pai nos braços, Levi sabia mais que todos a dor que a garota sentia e mesmo se quisesse ajudá-la, ele sabia que não poderia fazer nada para tirar está angústia do coração da jovem.

Stella acaba abrindo sua boca para cantar em tom baixo.

- Um coração partido é tudo que restou, ainda estou consertando todas as minhas rachaduras. Perdi algumas peças quando o levei, levei, levei para casa... tenho medo de tudo que sou, minha mente parece uma terra estrangeira... - ela engole o choro e seca algumas lágrimas que insistiam em cair.

Ela prende o ar e depois solta.

- Queria tanto que o meu coração parece de doer - coloca sentimentos para fora.

Um incomodo enorme atormenta o coração o Ackreman ao ver a loira suportando este sentimento agudo. Levi toma uma atitude um tanto inusitada, ele para seu cavalo no meio de um campo repleta de pasto.

A jovem o olha sem entender, e suas safiras vermelhas e inchadas de choro eram como facas no coração do moreno. Ele a abraça de lado pela cintura e logo ela se surpreende com tal ato, Levi não demonstrava muito seus sentimentos e muito menos chegava a abraçar ela, pois era a loira que se lançava aos braços do moreno e ele acaba respondendo sem muito entusiasmo.

Levi aperta seu abraço com ternura a puxando para seu corpo quente, o braço da menina encosta no peitoral do soldado e sua coxa um pouco na intimidade dele, o que a deixa um tanto corada, mas o Ackreman parecia não ligar para isso.

- Sinto muito - sussurra no ouvido da garota.

O coração da menina dispara como uma flecha a caminho de seu alvo.

Desmoronada a garota vira seu rosto por cima do ombro para fitá-lo novamente, o moreno aproxima seu rosto da mesma lentamente. Seus olhares eram como uma folha seca que se desfaz no outono, pois ambos sentiam a dor de perder um pai.

- Senpai... - ela diz quase em um sussurro.

Uma brisa em meio ao campo acaricia a face dos jovens, fazendo os cabelos grandes da loira voarem para a direção sul e os fiapos preto do cabelo de Levi também. Os lábios de ambos de ambos estavam tão perto e tão mentalmente conectados.

***

Iai anjinhos, gostaram? Espero muito que sim!
Não se esqueçam de votar, por favor, isso ajuda muito a fic a ser mais conhecia, principalmente se tratando de uma fic nova como esta.

Muito obrigada por lerem e até a próxima!
/(=^-^=)/

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