Zagreb

Em um mundo pós-apocalíptico, a cidade de Zagreb, situada na região que antes era conhecida como Croácia, é palco de um cenário complexo e repleto de conflitos.

Após o colapso da antiga ordem mundial, a Nova Zelândia emergiu como uma potência dominante e conquistou o controle sobre a Europa. Sob o governo centralizado da Nova Zelândia, os países foram reorganizados em uma nova estrutura de poder, sendo governados por Lordes regionais.

O Lorde Douglas Vasquez é o governante que comanda a Nova Europa sob a autoridade da Zelândia. Vasquez é um líder astuto e manipulador, que utiliza seu poder para consolidar o controle sobre os territórios europeus e impor sua vontade sobre os outros Lordes e Barões.

Em Zagreb, o Barão Vicente Baggio estabeleceu seu domínio, controlando a cidade com mão de ferro. Baggio é conhecido por suas táticas implacáveis e pelo controle férreo sobre os recursos vitais da cidade, Baggio possui controle sobre os recursos vitais da cidade, como mantimentos, água potável, remédios e outras necessidades básicas. Ele é responsável por administrar o comércio desses recursos, garantindo que apenas os membros da elite tenham acesso privilegiado a eles.

Zagreb, em meio a essa dinâmica de poder, se tornou um ponto estratégico e disputado pelos líderes regionais. A cidade, devastada pelos efeitos do pós-apocalipse.A população de Zagreb enfrenta desafios constantes para sobreviver, lutando contra a escassez de recursos, doenças e ameaças externas.

A população de Zagreb vive sob constante vigilância e controle, graças ao chip rastreável obrigatório implantado em suas colunas vertebrais e aos comunicadores de pulso. Esses dispositivos permitem que os primórdios, os nascidos na Zelândia, monitorem e controlem os cidadãos, facilitando o comércio e a comunicação.

A cidade também é marcada pela existência da Lista Negra, um aplicativo que permite a licença para matar pessoas que cometeram crimes ou cumprir execuções a mando dos conquistadores ou Lordes. Esse sistema cria uma atmosfera de medo e repressão, com grupos de mercenários treinados espalhados por todo o planeta.

Em Zagreb, a divisão entre o Distrito 1 e o Distrito 2 reflete as disparidades socioeconômicas e as diferenças na qualidade de vida dos moradores. O Distrito 1 é a área onde se concentram os comerciantes, a população mais rica e a classe média alta. É caracterizado por ruas bem cuidadas, arquitetura mais moderna e infraestrutura desenvolvida. Nesse distrito, é possível encontrar estabelecimentos comerciais, restaurantes de luxo, residências elegantes e espaços de lazer.

Por outro lado, o Distrito 2 abriga a população mais pobre de Zagreb, além das fábricas e o lixão da cidade. Essa região enfrenta desafios socioeconômicos, com condições de vida precárias e uma maior incidência de criminalidade. As habitações são mais simples e, muitas vezes, em condições precárias. As ruas podem ser menos conservadas, e a falta de recursos e investimentos é mais evidente.

As fábricas presentes no Distrito 2 fornecem empregos para a população local, porém, muitas vezes, os trabalhadores enfrentam condições de trabalho difíceis, salários baixos e falta de segurança adequada. Além disso, o lixão da cidade também está localizado nessa região, o que acarreta impactos negativos para o meio ambiente e pode afetar a saúde dos moradores próximos.

Infelizmente, a concentração de população mais pobre e o acesso limitado a recursos básicos nessa área também levam a uma maior incidência de vícios, como o abuso de substâncias. A falta de oportunidades e a ausência de suporte adequado para a reabilitação podem contribuir para esse problema.

A divisão entre o Distrito 1 e o Distrito 2 reflete as desigualdades sociais e econômicas presentes na cidade de Zagreb. Enquanto o Distrito 1 desfruta de mais recursos e infraestrutura, o Distrito 2 enfrenta desafios significativos relacionados à pobreza, condições de vida precárias e problemas associados ao vício. Essa disparidade ressalta a necessidade de uma abordagem mais equitativa e inclusiva na gestão da cidade, visando melhorar as condições de vida para todos os seus habitantes.

Embora a cidade de Zagreb tenha uma aparência de normalidade e estabilidade, as tensões entre a Zelândia e o Canadá ameaçam a paz que perdurou por quase meio século.

há uma presença forte dos Aniquiladores, o renomado grupo de mercenários. Fundado pela família de Pierre Ferrari, um membro da elite, os Aniquiladores desempenham um papel importante na segurança e na manutenção da ordem dentro da cidade. Eles são contratados para proteger os interesses dos Barões, combater bandidos e viciados, além de realizar missões especiais designadas pelos conquistadores ou Lordes.

Comunicador de pulso

No cenário futurista de Zagreb, em que a tecnologia está integrada ao corpo humano, o comunicador de braço avançado que combina as funcionalidades de um celular e as características de um relógio, tornando-se uma parte essencial do braço do usuário. Aqui estão algumas características adicionais que podem ser consideradas para esse dispositivo:

1. Implantação Subcutânea Avançada: O comunicador de braço seria implantado diretamente sob a pele, utilizando tecnologias de implantes subcutâneos avançados. Isso permitiria uma conexão perfeita com os nervos e os sistemas biológicos do braço, tornando-o uma extensão natural do corpo.

2. Interface Holográfica: Em vez de uma tela física, o comunicador projetaria uma interface holográfica tridimensional diretamente no braço do usuário.

3. Conectividade Ubíqua: O comunicador de braço seria equipado com tecnologias de comunicação ubíqua, permitindo uma conexão contínua com a internet, serviços de mensagens e outros dispositivos inteligentes.

4. Reconhecimento Biométrico Avançado: O dispositivo seria capaz de reconhecer o usuário por meio de recursos biométricos, como leitura de impressão digital, escaneamento de retina ou reconhecimento facial. Isso garantiria a segurança e a autenticação do usuário, impedindo o acesso não autorizado ao dispositivo e aos dados pessoais.

6. Monitoramento de Saúde Integrado: O dispositivo teria recursos avançados de monitoramento de saúde, capazes de medir os sinais vitais do usuário, como frequência cardíaca, pressão arterial, níveis de oxigênio no sangue e muito mais. Essas informações seriam apresentadas em tempo real, permitindo que os usuários acompanhem sua saúde e bem-estar de forma contínua, mas essa informação só serve para a Zelândia

7. Pagamentos e Identificação Integrados: O comunicador de braço teria a capacidade de realizar pagamentos seguros por meio de tecnologias de pagamento móvel, como NFC (Near Field Communication) ou biometria.

8. Energia Sustentável: O dispositivo seria alimentado por meio de tecnologias de energia sustentável, como células solares flexíveis integradas à pele do usuário ou sistemas de recarga cinética que capturam a energia gerada pelos movimentos do braço.

9. Armazenamento de Dados Interno: O comunicador de braço teria um sistema de armazenamento interno para que os usuários possam salvar e acessar seus dados pessoais, como contatos, fotos, documentos e aplicativos. Isso permitiria que eles carregassem consigo todas as informações importantes de maneira conveniente.

13. Resistência e Durabilidade: O comunicador de braço seria projetado para ser resistente e durável, capaz de suportar o uso diário e condições adversas. Seria à prova d'água, resistente a impactos e teria uma vida útil longa, garantindo que os usuários possam confiar em seu funcionamento contínuo.

14. Atualizações e Acessibilidade: O dispositivo seria atualizável, permitindo que os usuários recebam novos recursos e melhorias por meio de atualizações de software. Além disso, seria projetado levando em consideração a acessibilidade, oferecendo recursos adaptáveis para pessoas com deficiências visuais, auditivas ou motoras.

15. Modo de Emergência e Segurança: O comunicador de braço teria um modo de emergência que permitiria aos usuários solicitar ajuda rapidamente em situações de perigo. Isso poderia incluir recursos de localização GPS, chamadas de emergência diretas para serviços de emergência e notificações para contatos de confiança.

Essas são apenas algumas das características que um comunicador de braço futurista poderia ter em um cenário como Zagreb. É importante ressaltar que essa é uma visão especulativa e que a implementação prática de tais tecnologias está sujeita a avanços científicos e considerações éticas.

Lista negra

Na história de Zagreb pós-apocalíptico, a "Lista Negra" é uma prática estabelecida pela Zelândia, uma influente figura que governa a cidade. Essa lista tem como objetivo identificar e eliminar indivíduos considerados ameaças significativas à ordem e segurança da sociedade.

A lista é composta por nomes de criminosos perigosos, assassinos de aluguel altamente habilidosos, líderes de gangues poderosas e outras pessoas que representam uma ameaça à estabilidade de Zagreb. A Zelândia atualiza e gerencia a lista, garantindo que os alvos mais perigosos sejam incluídos e mantendo-a atualizada com base nas informações disponíveis.

Para incentivar a eliminação desses alvos, a Zelândia oferece recompensas generosas para mercenários e membros dos Maltas que conseguirem executar com sucesso as pessoas listadas. Essas recompensas podem incluir grandes somas de dinheiro, acesso a recursos valiosos, favores especiais e até mesmo a possibilidade de ascender na hierarquia da Zelândia.

Além disso, indivíduos ricos e influentes têm a opção de aumentar as recompensas oferecidas pela Zelândia para alvos específicos da lista. Ao fazer isso, eles podem aumentar a atratividade para mercenários e Maltas, aumentando a competição entre os caçadores e adicionando um elemento de rivalidade e perigo à busca pelos alvos.

Essa dinâmica da "Lista Negra" cria um ambiente tenso e arriscado na cidade de Zagreb. Mercenários e Maltas são motivados pelas recompensas oferecidas e pela chance de ganhar prestígio e reconhecimento ao eliminar os alvos mais desafiadores. No entanto, eles também precisam lidar com os dilemas morais e éticos de suas escolhas, enquanto enfrentam perigos e obstáculos ao longo do caminho.

Maltas

Os Maltas são uma organização local que se encarrega de impor a ordem e a segurança em uma cidade específica. Eles operam sob um sistema de taxa de proteção ou retaliação, cobrando dos moradores e comerciantes para garantir sua segurança e vingar qualquer crime cometido contra eles. A organização conta com a ajuda da Zelândia, uma pessoa habilidosa em monitoramento e vigilância, que utiliza dispositivos tecnológicos para auxiliar na identificação dos culpados.

Sob o comando atual, os Maltas estão em seu melhor momento. Pierre Ferrari conseguiu colocar a organização nos trilhos, resultando em uma queda nos índices de criminalidade no último ano. Isso se deve, em parte, à atitude implacável do narrador em eliminar qualquer pessoa que viole a lei. Embora não seja muito popular entre os habitantes da cidade, o narrador não tem paciência para ouvir histórias de viciados e acredita que essa classe de pessoas já está condenada, acelerando o processo final.

Em resumo, os Maltas são uma organização que exerce controle sobre a cidade, cobrando taxa de proteção, vingando crimes e mantendo a ordem. Sob a liderança de Pierre Ferrari, eles têm conseguido reduzir a criminalidade e sustentar suas atividades por meio de treinamento e da escola presente em seu prédio.

A lei seguida pelos Maltas é conhecida como a "Lei da Ordem e Retaliação". Ela estabelece os princípios pelos quais a organização opera e mantém a segurança na cidade. Os pontos principais dessa lei são:

1. Taxa de proteção: Todos os moradores e comerciantes da cidade são obrigados a pagar uma taxa mensal aos Maltas em troca de proteção e segurança. Essa taxa varia de acordo com o tamanho e o tipo de negócio, bem como com a localização da propriedade.

2. Retaliação: Os Maltas são responsáveis por vingar qualquer crime cometido contra os moradores ou comerciantes que pagam a taxa de proteção. Eles têm o poder e a autoridade para investigar, identificar os culpados e aplicar uma punição adequada, buscando trazer justiça às vítimas.

3. Mão dura contra a criminalidade: Os Maltas têm uma política de tolerância zero em relação à criminalidade. Qualquer pessoa que viole a lei ou ameace a segurança da comunidade será perseguida e enfrentará as consequências, que podem variar desde multas severas até punições mais drásticas, dependendo da gravidade do crime.

4. Treinamento e disciplina: Os membros dos Maltas passam por um rigoroso treinamento físico e mental, visando desenvolver habilidades de combate, estratégia e observação. A disciplina é valorizada e espera-se que todos os membros cumpram as regras e os códigos de conduta estabelecidos pela organização.

5. Sigilo e lealdade: O sigilo é uma parte fundamental da atuação dos Maltas. Informações confidenciais e estratégicas devem ser mantidas em segredo absoluto, protegendo a identidade dos membros e evitando que informações sensíveis caiam nas mãos de pessoas inescrupulosas.

6. Proteção da comunidade: Além de garantir a segurança dos que pagam a taxa de proteção, os Maltas têm o dever de proteger a comunidade em geral. Eles buscam prevenir crimes, realizar patrulhas regulares nas áreas mais perigosas e manter a ordem nas ruas, promovendo um ambiente seguro para todos os cidadãos.

7. Olho por olho: em caso de assassinato, um membro da família pode executar o assassino em praça pública ou os cúmplices desse assassinato.

Essa lei, seguida pelos Maltas, estabelece as diretrizes para a atuação da organização na cidade de Zagreb pós-apocalíptica. Ela visa trazer estabilidade, segurança e justiça em um ambiente onde o caos e a violência são constantes ameaças.