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capítulo 35

Jorge Baggio


A porta se abre deixando que a luz entrasse me tirando da escuridão mas torturando os meus olhos, a silhueta de Pierre Ferrari tomava forma a cada passo vindo a minha direção, e ao olha seu rosto, as feridas causadas pareciam doe ainda mais.

As duas correntes amarradas no teto sustentavam as minha mãos para cima e me mantendo em pé, junto com as incontáveis chicotadas nas costa desferido por Pierre, e o fato de não ter água e nem comida a sei lá quanto tempo, completavam a tortura.

O corpo nu, e os excrementos produzidos pelo meu corpo , deixava o lugar com um fedor insuportável, que impedia que a mente pudesse trabalhar para encontrar uma resposta. Que só Pierre poderia responder .

-está péssimo, Jorge.-Ele di, dando um tapa fraco no meu rosto.

-por que?-Digo com toda as força que me restava.

-você sabe o por que? Você só não está morto por conta do sue pai.

-o que eu fiz?-pergunto tentar encontrar algo no meu passado que me condenasse a essa situação.

-Você espancou sua namorada a deixando entre a vida e a morte.

-O que?-Digo confuso.

Pierre mexer em seu comunicador e me mostrar uma foto.

Samantha estava em um leito de hospital com o rosto roxo, e alguns hematomas pelo corpo, e pra completar sua perna estava quebrada.

-não fui eu.-digo tentando mostra confiança.

-não foi o que ela disse, pelo que eu sei você espancou ela, depois de descobrir que ela te passou DST.

-ela mente.-digo entre torce de sangue, que fazia minhas costa gritarem de dor.

-por que menteria. Ela esta no leito de um hospital a beira da morte, por sua causa.

-não fui eu.

-Não quero ouvir suas mentiras, pra sua sorte , eu não posso te matar ainda , mas quando essa hora chegar, eu você a última coisa que você vai ver.

-Eu não te fiz nada.

-Fez sim, e você saber, você tentou me enganar, e eu não gosto do seu pai, isso é suficiente para você esta morto para mim.-Ele diz e vai em direção a porta, mas logo se vira.-Eu sei que viajou com a Ellen, só quero-te avisar que se você machucar ela, eu arranco o seu pau e te faço engoli-lo . Combinado?

Balanço a cabeça positivamente me fazendo sentir as feriadas abertas.

-Vou chamar seu pai pra te ver.-Ele diz indo até a porta.

-você sabe que não fui eu .
-Digo deixando que o pensamento escapasse.

Pierre retorna e agora seus olhos contém fúria, e me acerta incontáveis socos na barriga fazendo com que eu gritasse de dor por causa das feriadas da chicotadas.

-Claro que sei.-Ele diz com deboche.-Isso e pelo Nancy, eu sei da sua colaboração no assalto.

-Meu pa...pai meu obr..obrigou.-digo tossindo sangue no chão.

-Ele será o próximo, e você vai ver ele morre na sua frente.

Será um prazer. Penso mas a dor que vinha da minha barriga, não me deixou dizer.

Pierre finalmente se vai, e me deixar sozinho com a minha dor.

Que merda tá rolando, tento racionalizar ignorando a dor. Eu não encostei o dedo em Samantha, e a surra que Ellen deu nela nem se compara com os ferimentos. Ninguém encostaria um dedo em Samantha. A não ser ...

Quase como um encantamento a figura do meu pai aparece na porta, em meios as caretas, ele se aproxima de mim.

-Ele não quebrou nem um osso, né?

Só minha dignidade, penso enquanto aceno negativamente.

- Ótimo, sinto muito que tem que passar por isso.

-o que tá acontecendo?

-você saber, você fez isso acontecer.

-eu não bati em Samantha.

-Claro que não, fui eu.- ele diz indignado por eu não ter percebido.-ela estava merecendo.

-por que me culpou?

-Poe que ela me contou tudo como você me passou AIDS, sabe a fortuna que vai ser o tratamento para Aids. -Ele pergunta como se fosse a vítima da situação.

-não devia ter acreditado nela.

-Eu averiguei. E Ela tinha razão.

-foi tudo um mal entendido.

-não faz diferença, você já pagou o preço.-ele diz olhando no fundo dos meus olhos.-Preciso de você pra uma coisa?

-pra que?

-você vai pro Brasil, recuperar um fazenda que foi tomada pelos escravos.

-Eu não sou um soldado.

-E isso ou fica aqui.

-não faz isso.

-Eu estou te dando uma escolha, você só está vivo por que eu quero, Pierre está louco para te matar. Um telefonema é ele te tortura até a morte, e isso que você quer?

-não. -digo baixo.

-estão vai pro Brasil, e resolve isso, é quem saber eu te perdoe. Pode ser?-Ele diz de maneira sinica

-sim.

-Guardas.-ele grita e dois homens, entrar na cela escura.-soltem ele .

Os homens destrancar as algemas que mantinha de pé, e agarro em um deles para que eu não caísse em cima do meu próprio mijo.

-já estava me esquecendo. -ele diz olhando dentro dos meus olhos. -Quando você voltar eu aviso aonde eu enterrei a Ellen Sandler.

Um medo desconhecido toma meu peito , enquanto o pai vai embora.

Ellen vai morrer. Penso me fazendo meus olhos encherem de água. E eu não poderei salvá-la.





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