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capítulo 18

   jorge Baggio

       O céu azul e o sol escaldante deixaram o dia bonito. No jardim da mansão, acabei de comprar o presente para minha sobrinha, pois a correria do assalto não havia permitido antes.

—Tchau, tio. —A garota vem correndo ao meu encontro e me dá um abraço apertado.

—Tchau, banguela. —digo irritando minha pirralhinha preferida, que acabara de perder o dente. —Toma aqui uma lembrancinha. —digo entregando uma caixa de bombons para ela.

—Eba. —Analua comemora sorridentemente. —São os d3 sempre, né?

—Claro, morango, maracujá, brigadeiro, coco e todos os outros que você gosta. —digo enquanto a garota já abre a caixa para experimentar.

—Nem pense nisso, Lua. —Diz May, a mulher de Conti, vindo acompanhada de uma empregada com as malas. —Depois do almoço você pode comer isso.

—Só um, mãe. —diz a garota exalando fofura.

—Um bombom não vai matar ninguém.

—Depois do almoço. —ela diz autoritária, calando a garota. —Você está querendo engordar minha filha, cunhado. —ela diz me abraçando em tom de despedida.

—Lógico que não. —digo retribuindo o abraço. —Deixe ela experimentar pelo menos.

—Não, ela tem que aprender a ter disciplina e é nas pequenas coisas que se aprende. —ela diz em tom de professora.

—Sábias palavras. —digo sorrindo.

             Conti desce as escadas da porta principal, finalizando uma ligação e com uma mala em uma das mãos. Seu irmão está voltando para casa na cidade vizinha.

A cidade de Zagreb é dividida em dois distritos: Distrito 1, onde o pai governa, e Distrito 2, que fica a cinco quilômetros de distância. Conti se tornou chefe do Distrito 2 há menos de um ano.
Ele veio à cidade para passar o fim de semana com a família, ou melhor, arquitetar o plano apocalíptico ao lado do pai. Os dois não confiavam em mim o suficiente para saber o verdadeiro plano, apenas me contavam o necessário para que eu colocasse minha parte em ação.

—Amor, deixa a gente a sós, por favor. —Conti diz para a esposa assim que chega até nós.

—Claro, amor. Vem, Lua. —ela diz pegando a garota pela mão, que ainda namorava o bombom que não podia comer. —Jorge, não apanha de novo, tá? —Ela se refere ao hematoma no rosto causado pelo soco de Pierre.

As duas vão embora para o carro que as levaria para casa, acompanhadas pelo serviçal carregando as malas extravagantes.

—Você acha que vai aguentar nosso pai? —ele pergunta, preocupado.

—Já aguentei coisas piores, irmão. —digo, dando um tapinha em seu braço.

Mas adoraria um conselho.


—Eu já passei por isso, Jorge. Nosso pai é inteligente, o único defeito dele é querer se sair bem às custas dos outros. Se você sair dessa situação, encontre uma situação melhor para você e para ele.

—Não sei se consigo encontrar uma situação melhor do que essa. —digo, analisando a atual realidade.

   O pai estava em um relacionamento com Sophia Bernardi e, ao mesmo tempo, tinha um caso com a filha dela, Samantha William, que era minha namorada. Tudo isso devido às influências das duas famílias. A família William detinha o monopólio da construção civil em toda a Europa, enquanto a família Bernardi era um dos pilares da exportação de alimentos vinda do Brasil, além de ser fornecedora de armamentos para a região da Itália.

Por meio da influência do pai, que tinha boas relações com ambas as famílias, ele conseguiu obter um grande desconto na cidade, economizando cem mil por mês. Sim, ele estava envolvido com duas mulheres atraentes e economizava cem mil. Isso fazia parte de um plano megalomaníaco da família Becker, que pretendia tomar o poder da família Vasquez, que governava a Europa, conhecida como Os Barões da Nova Europa.

—A única forma de sair dessa é você ficar com Samantha por anos.

—Vou pensar em alguma coisa.

—Pense bem. —ele diz, indo em direção ao carro, e o sigo. —E não pense em confrontá-lo, senão ele vai te matar.

—Está bem, irmãozinho. Depois você arruma uma desculpa para eu ir para o Distrito 2, só para relaxar um pouco.

—Pode deixar.

Me despeço da família do meu irmão, que retorna para sua cidade.

Merda, tenho que voltar para Samantha logo. Penso cansado. Melhor resolver isso de uma vez para poder curtir meu domingo sem pensar nessas merdas.

Pego minha moto e vou para o apartamento de Samantha, guardando a outra caixa de bombons que havia comprado para a reconciliação.

Tenho  que fuder com ela hoje. Penso ao chegar no condomínio. Paro em frente ao prédio e vou até a cobertura da jovem, ensaiando que mentira vou contar para ela. Mas antes, vou surpreendê-la.           
 
           A porta da cobertura se abre e um homem sai de lá, com os cabelos desarrumados e a roupa amarrotada, mas consigo reconhecê-lo.

—Pai. —digo, já sabendo o que ele estava fazendo ali. —Você dormiu aqui?

—Bom dia, meu filho. —ele diz com um sorriso cínico. —Não, eu só vim dar uma passadinha aqui, a Samantha estava triste, eu vim só consolá-la.

—Por que você me obriga a namorar com ela, se você transa com ela toda semana? —digo frustrado.

Essa era a realidade em que eu vivia. Há quatro meses, meu pai está tendo um caso com a minha namorada. Descobri na primeira semana e, como presente, levei uma surra e uma ameaça de ser deserdado e vendido como um escravo. Continuei o relacionamento com Samantha, apagando qualquer sentimento que havia construído e começando a traí-la sempre que possível. Mas ainda tinha que fingir estar com ela, sim. Ela disse que eu não a tocava por causa do meu pai, e novamente ele me bateu.

—Filho. —Ele diz se aproximando e colocando as mãos no meu ombro. —Você sabe que é necessário. O seu relacionamento com Samantha é o pilar da rebelião dos Becker contra os Vasquez. E sabe que o Etto será muito grato a você. —Ele diz, parecendo um pai preocupado, mas não me enganava mais.

—Por quanto tempo vou ter que aguentar isso?

—Só vou tirar o Pierre da cidade e comprar o supermercado. Depois disso, colocamos nosso plano em ação, e acabou, está bom.

—Não sei se vou aguentar até lá.

—Como assim não sabe se vai aguentar até lá, meu filho? —Ele diz segurando meu rosto. —Jorge, meu filho, eu não preciso te lembrar novamente por que você não tem escolha, preciso?

—Eu sou mais do que isso, pai.

—É? —Ele diz curioso, mantendo um tom cordial. —O que você é, meu filho? Pelo que eu saiba, você é um viciado de merda que se envolve com prostitutas. Se não fosse pelo meu sobrenome, você não teria o respeito de ninguém e nem conseguiria um emprego digno. Sabe por quê? Porque você, meu filho, é um merda, você é nada.

—Para com isso! —digo, conseguindo apenas chorar. Tinha vontade de socá-lo, mas algo me paralisava.

—Vire homem, Jorge. —Ele diz com raiva. —Não pense em se matar de novo, você nem serve para isso.

—Eu sirvo para muitas coisas. —digo em uma tentativa patética de me defender.

—É mesmo? Me diga uma qualidade sua, então. Vai, diz aí? —
Ele me olhava curioso, e minha mente não conseguia raciocinar uma resposta. Eu tenho qualidades, devo ter alguma?

—Está vendo, Jorge? Você é ninguém, um imprestável, mas você tem a mim. Tudo o que você tem, deve a mim. Seu emprego é por minha causa, você tem uma namorada, uma vida, tudo graças a mim. Não me decepcione. Eu te amo, meu filho. — Ele diz, me dando um beijo na testa antes de se retirar. Mas antes ele avisa.

—Jorge, não beije a Samantha, entendeu? Eu gozei  na boca dela, e sei lá, isso seria meio nojento, né? Quase um incesto, né?— Ele pergunta, sorrindo da piada. —Não a beije. — Ele diz, piscando para mim antes de sair.

Vá se ferrar, velho asqueroso. Penso, controlando as emoções de repulsa que habitavam meu peito naquele momento.

A raiva que há em mim transborda em um surto silencioso na porta de Samantha, e acabo destruindo a caixa de bombom.

Por que ele faz isso comigo? Eu tenho qualidades e vou mostrá-las a ele.

—Jorge. — Samantha aparece de toalha, com um semblante preocupado, olhando para os bombons espalhados pelo chão. — O que aconteceu?

—Tropecei. — Digo, observando o estrago que havia feito. — Posso entrar?

Já entro antes que ela faça outra pergunta.


—Sim. — Ela diz, dando passagem. — Você encontrou alguém?

—Alguém? — Digo, estranhando. — Tinha alguém aqui.

—Não. — Ela diz sorrindo. — E você está estranho. A cara dessa puta nem treme, ela está traindo a própria mãe.

—É impressão sua. Desculpe pelo chocolate, vou trazer outro para você.

—O que você está fazendo aqui, Jorge?

Ela diz se aproximando com um sorriso bobo no rosto.


—O que você acha?

—Então veio me pedir desculpas.

—Não comece. — Digo, já sabendo onde a história vai dar, mais uma discussão para provar que ela está certa, o que fica mais fácil quando eu não faço a mínima ideia de qual foi a nossa última discussão.

—Tá bom, mas não tem nada para me dizer?

—Eu te quero. — Digo, usando minha expressão mais sedutora, o que é difícil quando tudo o que vejo na minha frente só me causa nojo. — Me perdoa e deixa eu te fazer feliz.

—Não sei. — Ela diz, olhando para a minha boca.

Aí, que nojo. Penso, tentando manter uma expressão aceitável, mas não sinto nada por ela. Meu Deus, estou parecendo um idiota. O pensamento me faz rir, e a burra da Samantha acha que é por causa dela. Ela começa a avançar em minha direção, e as palavras do meu pai causam repulsa em mim.

Nesse momento, o meu comunicador toca e me salva. Atendo sem ver quem é.

—Oi, quem é? — Pergunto, afastando-me. Pego o fone embutido no meu comunicador e escuto a resposta.

—Jorge. — A voz da Ellen soa como uma canção de ninar. — Está ocupado?

—Não, pode falar. — Digo, tentando não levantar suspeitas.

—Eu preciso de você, o Pierre vai matar meu irmão, agora é pra valer.

—Isso já está virando uma novela, se fosse para matá-lo, já teria sido feito.

—Eu tentei matá-lo ontem.

—O quê? — Digo, sorrindo.

—É sério, Jorge. — Ela diz com a voz trêmula. — Hoje à noite, ele vai matar o Adam.

—Estou indo. — Digo, desligando o comunicador, grato por ter um motivo para sair dali.

—O que foi?

—Problema na loja. — Digo, abraçando-a e dando um beijo na testa.

—Você não vai me dar um beijo? — Ela diz, segurando meu braço.

—Não, é sério, estou... — Samantha me dá um selinho desprevenido.

     Aí, que nojo, eu vou morrer. Minha expressão facial deve ter entregado, pois o brilho nos olhos de Samantha desapareceu.

—Que cara é essa? Está com nojo de mim?

—Só perguntei se escovou os dentes e se senti algum mau hálito. — Digo tentando me safar.

—Claro que escovei. — Ela estende a mão e sopra para sentir o hálito. Uma expressão de espanto toma conta do rosto de Samantha e, em seguida, ela começa a rir.

—Está rindo do quê, Samantha? — Digo segurando o riso diante da situação constrangedora em que me encontro.

—Você não está atrasado? Vá lá, à noite você volta e estarei te esperando com aquela lingerie que você me deu.

—Tudo bem. — Digo, saindo às pressas.

     Limpando os lábios, aquela mulher me beijou depois de ter dormido com meu pai. Eu vou fazer os dois pagarem, quando eles menos esperarem, eu vou acabar com eles

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