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XXXI. Confiança é uma via de mão dupla

Fui deixar a Manu muito cedo na casa dos meus pais. Tinha acordado bem naquela manhã. Não sei, tive a impressão que o dia hoje seria bom. Coisas boas iriam acontecer.

Já tinham se passado seis dias. Cento e quarenta e quatro horas da mais pura agonia. Não consigo falar com ele de maneira alguma. Ligações que ele não atendia. Ele me mandava mensagens, me pedindo um pouco mais de tempo para pensar.

Queria tanto saber notícias dele que até pedi para a Carol me falar algo sobre ele. Qualquer coisa. Mas ela me dizia que ele passava o dia no escritório, não saia e vinha direto para casa. Não sei se ficava feliz ou triste em saber disso.

Ele não compartilhava muita coisa com ela, certa que a Carol me falaria. Ela disse que ele parecia bem triste e pensativo, e eu morria de vontade todo momento de ir até o hotel e falar com ele. Mas ele disse que falaria comigo. E ele nunca quebrou suas promessas.

Aquela espera estava me matando. Resolvo então que vou ir falar com ele eu mesma. Decidida resolvo que o meu dia não vai ser bom porque coisas boas vão cair no meu colo, vai ser bom porque eu vou atrás dessas coisas boas.

Faço um café da manhã que desde o começo da semana, e como com vontade. Depois de arrumar a confusão que eu chamava de cozinha, eu fui arrumar o meu quarto que estava uma verdadeira bagunça. Meu apartamento estava parecendo a confusão que eu tinha na minha cabeça. E quando eu o organizei, meus pensamentos também entraram nos eixos.

Retirei o medo e a insegurança que estavam debaixo do tapete e os joguei fora.

Vou falar com o Samuel hoje e colocar tudo em panos limpos. Mas não sem antes tomar um banho, a faxina no apartamento me deixou suada.

Tomo um banho demorado e lavo bem meus cabelos. Seco com cuidado e os deixo soltos. Procuro no meu armário uma roupa confortável. Acabo escolhendo um vestido branco que era um pouco mais colado que o de costume. Faço uma maquiagem leve e calço uma sapatilha prateada antes de pegar minhas chaves e bolsa e sair de casa.

Sei que estava quase perto da hora do almoço, mas eu estava tão ansiosa para falar com o Samuel que nem consegui sentir fome. As mãos apertando o volante com força e suando como nunca. Eu estava uma pilha de nervos.

Mas e se ele não estiver lá?

Para não correr riscos eu ligo para a minha melhor amiga.

- Alice! Tudo bom amiga? - Carol fala animada.

- Ah, estou muito bem, obrigada por perguntar. Você está em casa?

- Estou sim, saindo da garagem, mas vale... Por que?

- Oh, não sei se vai ter como você saber, mas por acaso sabe se Samuel está por aí?

- Sim, o carro dele está aqui na garagem, e escutei a voz dele quando passei perto do escritório dele... Agora quem está perguntando o motivo dessas perguntas sou eu dona Alice... Estou escutando buzinas ao fundo?

- Sim...

- Você está vindo para cá não está?

- Sim.

- Ótimo amiga! Finalmente um de vocês vai fazer alguma coisa, não aguentava mais ver vocês dois separados assim... Vá lá pegá-lo amiga!

- Você libera a minha entrada? Tenho medo de chegar aí e sei lá...

- Claro Alice, nem precisa pedir duas vezes...

- Pois ótimo, questão de dois minutos eu chego.

- Te espero no lobby - ela e consigo escutar suas mãos batendo palmas. Ela estava realmente animada. Desligo a ligação e em três minutos eu já estava estacionando meu carro na frente do hotel.

Antes de entrar eu já estava vendo a minha amiga toda produzida. Com um vestido de coquetel verde escuro tomara que caia e saltos tão altos que nem sei como seus pés entraram lá. Cabelos soltos em cachos grandes e definidos. Uma pele perfeita e o melhor acessório que era o seu sorriso.

- Uau Carol, você está uma gata! Pra onde você vai toda linda?

- Uma prima da Renata está casando... E ela me convidou para ir com ela.

- Hum, acompanhando em casamentos dona Carol... As coisas estão indo muito bem para vocês não é?

- Sim, estou muito feliz - ela fala alargando ainda mais o sorriso e dando pequenos pulinhos.

- E você merece amiga - quase nos desequilibro quando a puxo para um abraço.

- E você também Alice... - ela fala se afastando um pouco de mim e piscando um olho. - Como o que vai acontecer daqui a uns pequenos momentos. Você vai entrar na sala dele, perceber o quanto vocês foram bobos em passar tanto tempo separados e vão se acertar...

- Que Alguém lá em cima te ouça Carol.

- Vai escutar - uma buzina insistente e alta nos chama atenção. - Ih Alice, esse é o meu táxi, deixa eu ir, senão vou chegar atrasada...

- Sim. Obrigada Carol.

- Vá pegá-lo gata! - Carol fala e me dá um tapinha na bunda. - Depois eu quero saber de tudo, mas não m espere acordada, espero chegar bem tarde em casa... Isso é, se eu for para casa hoje - ela pisca e se vira de costas.

- Aproveite bem muito Carol. E também quero saber como foi esse casamento...

- Boa sorte pra você - ela acena de longe.

- Pra você também Carol.

Vou direto para a saleta onde o Samuel ficava resolvendo os assuntos do hotel. A porta estava aberta, então fui entrando devagar, nem me incomodei em bater porque sei que quando ele está ocupado, ele fecha a porta. Ensaiei um monte de coisas na minha mente, mas no nervosismo, o que saiu foi isso...

- Samuel antes que você fale alguma coisa, por favor me escuta...

Paro imediatamente de andar quando vejo que tem uma mulher na mesa do Samuel. E não é qualquer mulher. Fiquei indignada quando reconheci o rosto da mulher. Bruna... Como ela pôde fazer isso com o meu amigo? E o Samuel comigo?

Choque percorre meu corpo e tudo o que eu posso fazer é me afastar dali. Saio sem olhar para trás. Sem dar tempo para ele se explicar.

Foi então que eu me dei conta que aquela mesma situação que tinha começado tudo aquilo... Que o Samuel talvez me desse a chance de explicar o que tinha acontecido para ele talvez estivéssemos em uma situação bem diferente agora.

- Alice espera, não é o que você está pensando... - ele fica de pé e quando olho para ele não vejo nenhuma reação do seu corpo diante aquela mulher na sua frente. Francamente eu fico um pouco aliviada. E ele estava vestido, então, ponto para ele.

- E o que eu estou pensando? - não era a minha intenção gritar, mas acabou por sair com a minha voz ferida, não consegui evitar.

Acho que a minha reação assustou um pouco ele, pois ele congelou no lugar. Mas que droga! Agora é que eu não vou escutar nada mesmo. Então engulo em seco e saio dali. O caminho de volta é um borrão escuro e eu tropeço nos meus próprios pés umas três vezes antes de conseguir alcançar o carro.


~Samuel ~


Sei que já fazem seis dias que eu estou aqui. Não tenho coragem de ligar para a Alice. Sei que ela não tem culpa. Vi como ela reagiu com o Ricardo. Sei que ela não queria beijá-lo, mas a imagem dos dois com os lábios colados ainda me assombra.

Queria dizer para ela que eu não estava chateada com ela, mas isso seria uma mentira. Eu estava chateado com ela. Sem sentido, eu sei. Mas ao vê-la nos braços do Ricardo, mesmo sem querer, meus maiores medos se tornaram realidade e algo dentro de mim quebrou.

Deveria ter quebrado a cara do Ricardo, mas me doía ficar ao lado dela. Olhar em seu rosto e saber que ela queria explicar tudo aquilo. Eu já tinha escutado a conversa. Só precisava acalmar o meu coração.

E para conseguir fazer isso, mesmo não gostando. Passei esses seis dias totalmente incomunicável. Não atendia ligações, praticamente não saí de casa e só trabalhava e trabalhava. Estava sendo difícil esse período longe da Alice, mas foi necessário.

E hoje eu tinha acordado com um humor invejável. Eu não senti aquela dor excruciante ao acordar e já consegui pensar na Alice com um sorriso nos lábios e sem associar aquela imagem na minha mente. Acho que o dia hoje será melhor.

Vou direto para o meu pequeno escritório no hotel. Trabalho vigorosamente a manhã inteira. Trabalho tanto que eu não tenho mais nada para fazer o restante do dia. Encaro uma folha em branco perto da minha mesa e resolvo escrever uma carta para a Alice.

Acho que se eu colocar os meus sentimentos num papel, depois eu possa falar com ela com mais calma. Hoje eu falo com ela. Vou explicar para ela que eu só precisava de um tempo para organizar meus pensamentos. Que eu sabia que ela não queria o beijo. Que eu só não falei com ela antes por puro orgulho.

E foi o que eu fiz. Peguei a folha e comecei a escrever sobre ela, sobre nós, sobre o que passamos, sobre tudo o que eu sempre quis dizer para ela. Sobre o que eu quis dizer, mas esquecia. Foi difícil no começo, mas no final da página eu já estava quase engolindo as palavras de tão rápido que eu estava pensando e escrevendo.

Olhei para a folha escrita com a minha letra garranchada e cheio de riscos e mudanças de palavras. Resolvo então escrever a carta mais uma vez, com mais calma, sem erros. Fico muito feliz com o resultado que eu tive. Dobro as duas páginas repleta de palavras dentro de um envelope em branco e o guardo.

Não sei se eu vou entregar essa carta. Mas me senti mais tranquilo escrevendo. Batidas na minha porta.

- Senhor Pinheiro? - uma voz feminina fala.

- Pode entrar.

Uma mulher abre a porta e o rosto dela não me é estranho. Tento buscar da minha memória de onde eu a conheço e acabo lembrando.

- Você é a Bruna, não é? - lembro que ela é a namorada do Cauê. Só espero que esse seja mesmo o nome dela, sou meio esquecido às vezes com nomes.

- Oh, você lembrou de mim, que coisa boa... - ela sorri - Posso entrar?

- Claro - falo me sentando melhor na cadeira e apontando um lugar para que ela possa sentar. Não faço a menor ideia do que ela pode querer comigo. Assim que ela senta eu pergunto. - A que devo essa visita?

- Bem Samuel, sei que não nos conhecemos muito bem, mas eu vim aqui por que eu tenho que pedir uma coisa para você...

- Para mim? - o que ela queria? - Em que posso ajudar?

- Preciso de uma coisa...

- Se eu puder ajudar... De quê você precisa?

- De você - ela diz com uma voz baixa.

- Como é que é? - pergunto por que acho que eu não escutei direito. Ela tinha dito isso mesmo? Só pode ter sido um engano...

- Eu. Preciso. De. Você - ela fala pausadamente se levantando da cadeira que estava sentada e dando a volta na minha mesa.

- Você está completamente fora do seu juízo Bruna...

- Não, não estou. Nunca estive pensando tão claramente quanto estou pensando agora... Desde o momento que eu te vi, soube que era você que eu tinha que ter...

- Isso não faz o menor sentido Bruna! Nós não trocamos em uma dúzia de palavras? E você não é namorada do Cauê?

- Se eu soubesse que tinha algo bem melhor não tinha nem começado nada com ele...

- Você sabe que eu tenho uma namorada, e que eu sou apaixonado por ela não sabe? - falo me afastando dela.

- Eu não me importo com isso, eu só quero você...

- Mas eu não quero nada com você Bruna...

- Você tem certeza? - ela abre a blusa, revelando seus seios. Desvio o olhar.

- Tenho sim Bruna, agora porque você não se veste e você vai pra casa e fingimos que isso nunca aconteceu?

- Mas eu quero que aconteça... E muito.

- Isso está errado Bruna. Primeiro não é solteira. Segundo que eu não sou solteiro. Terceiro, se nos dois tivéssemos livres, não seria assim que você me conquistaria...

- Sabia que você era diferente...

- Dá pra fechar a sua blusa? - falo ainda me recusando a encarar seus seios.

- Você tem certeza disso? - Ela pergunta ficando de pé.

- Claro que eu tenho.

- Eu acho que você só precisa ver um pouco mais de carne para mudar de ideia - escuto um barulho de zíper abrindo e quando olho para o chão vejo que o tecido de sua saia está lá.

Mas que merda! Isto está errado, muito errado. Como eu vou fazê-la entender que eu não quero nada com ela? Essa louca está nua na minha sala com a porta aberta! Tenho que dar um jeito nisso rápido!

- Bruna eu... - as palavras ficam presas em minha garganta.

Seu cheiro toma conta do escritório antes mesmo dela entrar.

- Samuel antes que você fale alguma coisa, por favor me escuta...

Alice entra na minha sala. Ela está dolorosamente linda. Seus cabelos estão soltos e caem lisos sobre seus ombros. Um vestido branco colado em seu corpo delineia suas curvas e me faz quase suspirar. Seu perfume doce toma conta da minha sala e eu tento não respirá-lo demais.

Ela olha pra a mulher sentada na minha mesa e logo vejo seus olhos arregalarem e se encherem de lágrimas. Mas que merda! Não é isso que você está pensando Alice. Ela está parada na porta e vejo somente quando o celular que está segurando cai de suas mãos e ela se afasta dali, sem me dar tempo de falar nada.

- Alice espera, não é o que você está pensando... - levanto da minha cadeira, quase levando a mulher comigo.

- E o que eu estou pensando? - ela grita o que me faz congelar na porta da minha sala. Sua voz soava muito ferida.

Me viro para encarar a mulher que ainda insistia em estar pelada em cima da minha mesa. Ela tinha um sorriso feliz nos lábios. Deveria saber que tinha conseguido balançar ainda mais o nosso relacionamento já abalado. Escuto os passos da Alice se afastando.

- Você pega as suas roupas e saia já daqui...

- Agora que ela já foi lindo, bem que poderíamos aproveitar o momento e você pode vir aqui me pegar sem culpa.

- Pegue as suas roupas agora! - falo com raiva e logo o sorriso que ela tinha morre. Ela pega suas roupas e as veste. Sai por mim apressada e esfrega seu ombro em mim.

- Quando você mudar de ideia e ver a burrada que você fez, pode vir me procurar...

- SAIA! - ela se assusta com o meu grito e se põe porta afora da minha sala. Bato a porta com força, o que faz com que um quadro que tinha na parede caia no chão.

Alice vai pensar muito errado de mim. Tenho que fazer alguma coisa, tenho que ligar pra ela. Mas ao ver o celular dela no chão, tenho que mudar o plano. Meu coração vai direto para a carta que eu escrevi para ela.

É isso, sei que ela não vai querer falar comigo agora, mas sei posso procurá-la e entregar essa carta, assim quando ela tiver pronta para falar comigo, ela pode ler. Quem sabe assim o coração dela pode amolecer um pouco.

Está resolvido então. Pego a minha carta e as chaves do carro e vou procurar o meu amor.

Estou nervoso. E se ela não quiser nem pegar a carta? Mas que droga! Justamente hoje que eu já estava decidido de ir falar com ela, isso me aparece! Acelero um pouco mais do que o costume. Quem sabe eu ainda consiga pegá-la em seu carro?

Vou pelas ruas procurando por ela e pelo seu carro, torcendo para que eu a encontre.


~Alice ~


As lágrimas prejudicam a minha visão. Nem sei como foi que eu liguei o carro e cheguei em casa. Depois de ver a Bruna sentada na mesa do Samuel, completamente nua, tudo na minha mente é um borrão de dor.

Me encosto na porta fechada atrás de mim sentindo meu coração ruir.

Eu sei que eu também tinha beijado o Ricardo, mas ele precisava devolver na mesma moeda? Ele ainda estava vestido e escutei ele gritar que não era o que eu estava pensando. Será que poderia ser esse o caso?

Ele estava vestido.

Eu acima de muita gente sei como é horrível ser acusada de uma coisa que não aconteceu. Eu deveria ter dado para ele o benefício da dúvida. Não deveria ter saído daquele jeito. Mas não tinha como eu ficar ali, observando aquela cena. Não deveria ter gritado.

Ele pode ser inocente de tudo, mas ainda era difícil ver ele no mesmo ambiente que uma mulher bonita e nua. Eu tinha que me acalmar, mas as lágrimas continuavam caindo de meus olhos, totalmente fora do meu controle.

E o Cauê... Ah meu amigo! Porque ele tinha que sempre se envolver com a mulher errada? Com uma mulher que não presta? Eu pensava que finalmente ele tinha encontrado alguém para compartilhar a sua vida, mas ela não passava de mais uma mulher sem caráter e adúltera.

Como é que eu falaria isso para ele? Como eu contaria que a mulher que ele está namorando agora muito feliz deu em cima do meu namorado sem se importar com as pessoas que ela iria ferir pelo caminho?

Isso estava errado. Não teria coragem de fazer isso com ele, como eu tiraria as suas esperanças nessa mulher? Mas eu teria que fazer. Ele não poderia ficar com ela, se ela o traiu uma vez, faria de novo, e de novo, quantas vezes fossem necessárias...

Nem retiro a minha roupa e sento no tapete da minha sala. Na realidade, eu mais me jogo em cima dele mesmo. Não tenho forças e nem quero pensar em nada nesse momento. Só quero ficar no meu lugar. Sorte que a Manu tinha saído de casa, assim ela não me veria num estado tão transtornado...

Estou enrolada em uma bola de sofrimento quando escuto alguém bater na minha porta. Mas que droga, eu não quero falar com ninguém... Quem sabe se eu não falar nada a pessoa vai embora?

As batidas continuam e são insistentes.

- Alice! Alice, abre a porta para mim! - era Carol na porta. Ah! Como eu precisava de uma amiga para encostar o ombro... Mas espera só um momento... Ela não deveria estar se divertindo em um casamento, o que ela faz ali? Será que tinha acontecido alguma coisa de errado?

Levanto a cabeça e vejo que já começou a anoitecer.

- Já vou! - grito e me levanto do tapete. Nem adianta enxugar as minhas lágrimas, Carol veria o meu sofrimento de longe. - Oi Carol - falo triste.

Ao olhar para a minha amiga meu coração se aperta mais. Ela está com um semblante transtornado. Ainda veste o mesmo vestido que a encontrei mais cedo, só que seus saltos estavam nas mãos. Será que tinha acontecido alguma coisa com ela também? Ela me olha nos olhos com um misto de pena e dor.

A convido para entrar, mas ela não dá nem sinal que vai entrar na minha casa. Fica ali parada, somente me observando. Parece que quer me falar alguma coisa, mas não fala nada. - Alice, você tem que vir comigo - ela fala por fim.

- Como assim Carol? Não quero sair de casa agora... Não estou no clima e...

- Alice, por favor, você tem que vir comigo agora.

- Porque você não entrou antes, sei que você tem a chave daqui, porque não entrou, você sabe que não precisa de cerimônias.

- Eu não estava fazendo nenhuma cerimônia, eu simplesmente esqueci a minha chave e precisava falar com você, você não atendeu o celular, então vim parar aqui.

- Nossa Carol, entra, você está parecendo pior do que eu...

- Alice, por favor minha amiga, vem comigo.

- Não Carol, não tenho motivos para sair de casa, o Samuel ele...

- É por causa dele mesmo que você tem que vir comigo Alice... Sem mais perguntas tá certo, você pode somente me acompanhar agora?

- Por causa do Samuel? Mas o que você está falando Carol... - senti meu coração apertar até quase sumir do meu peito. Pelo visto a notícia não seria das melhores.

- Ah Alice... - ela dá um suspiro fraco.

- Carol, você me conhece, sabe que eu não vou a lugar nenhum enquanto você não me explicar que conversa maluca é essa. O que aconteceu?

- Não tem jeito de você sair de casa sem eu te contar o que estava acontecendo não é?

- Não Carol, não tem...

- Você é impossível Alice, pensei que pudesse te poupar mais um tempo. Mas como você é cabeça dura demais... O Samuel, bem, nem sei direito como dizer isso, mas ele sofreu um acidente. Ele está no hospital Alice, você tem que vir comigo. Ele está em cirurgia.

E eu pensando que o meu sofrimento não poderia aumentar naquele mesmo dia. Eu e os pedaços do meu coração estávamos completamente enganados.


Boa noite leitores amados! Mais um capítulo não tão doce nem tão perfumado para vocês :( Logo agora que os dois iriam se acertar... Ah destino!

E esse capítulo é dedicado à @BuMarquez Brunaaaa sua fofa. Se esse capítulo saiu hoje é porque você não parou de me pedir há uns quatro dias! kkkkkk Desculpa a demora, mas é que só pude escrever agora. Espero que tenha gostado e que acompanhe até o final. Beijo flor ;**

Se gostaram do capítulo não se esqueçam de deixar um comentário e o voto de vocês. Amo ler cada um deles <3 Nos vemos em breve amores.


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