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³⁴|Meu

Gente, eu só revisei uma vez ent desculpa qualquer erro😢


Eu tenho carteira de motorista. Faz anos que não dirijo, mas ainda lembro, graças a Deus, ou não estaria na frente do hotel que Tobias está hospedado.

Kate - que Deus abençoe essa mulher - conseguiu descobrir para mim onde ele está. Ela me atendeu às 4h30 da manhã e descobriu isso - não perguntei como -, eu agradeci e prometi lhe comprar uma garrafa de vinho.

Respiro fundo e saio do carro.

Os seguranças me olham rapidamente, mas fora isso, passo pela porta giratória sem problemas. Não estou surpresa que Tobias esteja hospedado em um hotel luxuoso, mas me pergunto como ele está pagando por tudo isso. Ele obviamente não é rico, então a não ser que ele tenha se dado muito bem depois da faculdade, não sei como poderia estar bancando isso.

Vou até a recepção e forço um sorriso para a mulher atrás da balcão. Na plaquinha em seu uniforme está escrito Jen.

- Bom dia. Preciso falar com Tobias Dowell.

Jen olha para mim e pisca três vezes.

- Senhora, são quase cinco horas da manhã.

- Eu sei. Mas é realmente importante e eu garanto que ele vai querer me receber.

- Sinto muito, mas...

- Por favor - me apoio no balcão, olhando atentamente para ela. - Você poderia apenas telefonar para o quarto dele, e se ele não atender, juro que vou embora.

Quando ela ainda parece que vai negar, invento uma mentira:

- É a nossa filha. - Faço um esforço para não vomitar. - Ela está muito doente.

- Eu sinto muito - ela murmura, pondo a mão em cima da minha. - Eu vou ligar, mas se ele não atender, não poderei liberar a subida da senhora.

- Tudo bem. Você já está me ajudando muito. - Sinto-me mal por mentir, mas não o suficiente para voltar atrás.

Jen digita algo no computador e presumo que está procurando o nome de Tobias e as outras informações. Quando a mulher telefona, passamos cerca de quinze segundos em um silêncio desconfortável enquanto esperamos.

- Bom dia, Sr Dowell. - Ouço-a falar quando Tobias aparentemente atende. - Desculpe pela hora, mas há uma mulher aqui querendo falar com o senhor. - Ela olha para mim e depois prossegue: - Ela é ruiva e... disse que vocês têm uma filha. - Jen faz uma pausa, ouvindo, então pergunta olhando para mim: - Genevieve...? - Anuo. - Sim, esse é o nome dela... Ok, sim. Vou mandá-la subir.

Meus ombros relaxam um pouco. Jen desliga e sorri gentilmente para mim.

- Décimo andar. Quarto um, nove, dois, cinco. Espero que sua filha fique bem logo.

- Obrigada, Jen.







Saio do elevador, repassando tudo o que vim aqui para dizer. Eu sabia que não poderia deixar Eros vir. Tinha que ser eu. Não só porque daria muita merda para Eros, mas porque Tobias poderia contar a verdade. Ele tem guardado essa carta na manga, mas depois que Eros quebrasse a cara dele, não sei se Tobias manteria isso em segredo por mais tempo.

Quando estou quase chegando no quarto que Tobias está, estou tão absorta em meus pensamentos que não vejo a mulher até esbarrar nela.

- Meu Deus, desculpe - peço, segurando seu cotovelo.

- Tudo bem, querida. - Ela dá tapinhas na minha mão, erguendo o rosto. Então suas sobrancelhas se erguem, sua expressão se transformando em surpresa. - Genevieve Prescott?

Franzo o cenho, perdida.

- Sim... Desculpe, a gente se conhece? - Olho mais atente para a mulher agora. Ela parece ter a idade da minha mãe, senão mais nova. Seu cabelo é preto, cortado acima dos ombros com um franja que quase esconde seus olhos claros.

A mulher balança a cabeça, rindo.

- Não. Quer dizer, você não me conhece, mas eu a conheço das revistas. Parabéns pelo noivado, aliás

- Ah. - Sinto minhas bochechas ficarem rosas. Às vezes eu esqueço que não sou mais uma anônima. - Obrigada.

- Por nada, querida. Tenha uma boa manhã.

- Pra você também.

Nós saímos do caminho uma da outra e eu me dirijo para o quarto de Tobias.

Antes que eu bata na porta, porém, o mesmo abre. Ele claramente estava dormindo, mas teve tempo o suficiente para se vestir, algo que ele não fez e agora está sorrindo para mim enquanto usa apenas uma cueca.

- Jenny, não achei que fosse vê-la tão cedo. Sentiu saudades?

Eu o empurro e entro no quarto. Eu sei que não deveria, mas não podia discutir com ele no corredor.

Não olho muito para o quarto, voltando minha atenção para Tobias, que está fechando a porta.

- Então...? - Ele caminha até mim como um gato, sorrindo.

Eu espero ele estar perto o suficiente antes de erguer meu punho e lhe dar um soco no nariz.

- PORRA! - ele grita, cambaleando.

Gosto da satisfação que sinto, mesmo que meu dedos estejam doendo. Eu sempre quis fazer isso. É pouco por tudo o que ele fez a mim a Freya e a Eros.

Tobias olha para mim com raiva, a mão segurando o nariz que está sangrando.

- Você ficou louca?! - rosna para mim, avançando.

- Fiquei. Fiquei muito louca, Tobias. É isso que acontece quando você mexe com a filha de alguém, seu doente. Você achou que eu ia deixar isso barato? - Ergo o queixo, sem medo dele.

Tobias dá risada, o sangue escorrendo manchando seus dentes.

- Então você vem aqui e me dá um soco? Acha que isso pode me assustar?

- Não. Eu não acho - sou sincera. Tenho certeza que isso só o instigou mais.

- Ótimo, porque agora mesmo é que eu vou tirar aquela garota de você. Acha que só porque está dando pra um Blackburn que de repente você se tornou uma?

Agora é minha vez de rir.

- É isso que te irrita mais, não é? Não fazer parte daquela família? Eles te deram uma vida, é verdade, mas é só isso. - Observo seu rosto se contorcer de raiva. - Quem é Tobias Dowell, além de um bastardinho ingrato e invejoso?

- Pode me zombar, mas a sua família te odeia. Ninguém, nem mesmo o seu amado Eros, vai me impedir de ter o que é meu, de tirar a Freya de você. - Odeio a forma como o nome da minha filha soa em seus lábios, a forma como ele diz o nome dela com raiva. - Agora saia daqui antes que eu mande te expulsarem.

- Eu vou, mas eu vim aqui para te dar um aviso. Para lembrar a você, na verdade.

Tobias sabe tudo sobre minha família porque eu contei a ele quando estávamos juntos, então quando começo a falar, ele sabe que não estou blefando.

- Você está certo. Meu pai me odeia. Talvez a minha irmã também. Mas você esqueceu que o resto da minha família odeia o Adrien?

Ele não diz nada, esperando.

Passo por ele, parando ao seu lado para dizer em seu ouvido:

- Você esqueceu quem senta na cadeira do senado? - pergunto, citando minha tia Alba. Não somos muito chegadas, mas se tem alguém que o odeia, é ela, a outra irmã de minha mãe que nunca se conformou por ela ter se casado com alguém tão ruim quanto Adrien. - Esqueceu quem é o chefe de polícia? - cito meu outro tio, Philipe. Ele ameaçou matar meu pai. Lembro disso porque era Natal e eu tinha oito anos. - Com certeza você sabe quem é Evan. - Arqueio a sobrancelha ao falar do meu primo, filho da minha tia Nora, a irmã mais próxima de minha mãe. Talvez Evan seja o mais perigoso porque ele está envolvido com coisas criminosas.

Não achei que seria possível, mais o rosto de Tobias se contorce ainda mais de raiva. Bom. Meus tios se afastaram de nós porque minha mãe quis assim. Ela escolheu Adrien ao invés da família, aquela em que ela cresceu e que fariam tudo por ela. Meu pai afastou Emma e eu deles. E eu não tive coragem de pedir ajuda quando fui colocada para fora de casa. Mas agora, eu me humilharia para eles se isso significasse tirar Tobias das nossas vidas. E eu sei que meus tios me ajudariam porque para eles nada seria mais satisfatório do que destruir o meu pai também, o que eu farei, se for necessário.

- Você pode ter seus contatos, Tobias. Mas eu tenho não um, mas dois sobrenomes muito poderosos. Eu tenho os Blackburn do meu lado. Caso você não seja bom em matemática, isso significa que tenho a cidade na palma da minha mão. Não comece uma guerra que você não pode ganhar.

Com isso, eu saio do quarto e o deixo para trás.

💎

Minha cabeça está explodindo quando volto para a casa de Eros. Já passam das 7h, o que significa que Freya já acordou e Eros também.

Bato na minha testa diante da minha irresponsabilidade. Depois de ontem, tudo o que Freya menos precisava era acordar e não me encontrar com ela. Eu culpo Tobias, mas no fundo eu sei que só estou sendo uma péssima mãe.

Saio do carro, não me dando o trabalho de colocar na garagem.

Quando entro na casa, o cheiro familiar de café da manhã feito por Eros me recebe e eu dou um pequeno sorriso enquanto afago os pelos dos cachorros que vieram correndo ao ouvir a porta ser aberta.

Na cozinha, encontro Eros, Freya e Anthony. O primeiro está...

Ergo as sobrancelhas ao ver que ele está preparando a lancheira dela. Ele nunca fez isso, porque, bom, é a minha responsabilidade, mas vê-lo colocando morangos cortados dentro de um potinho faz aquele sentimento bobo que sinto toda vez que vejo ele fazendo algo para ela, retornar com força.

- Mamãe, você voltou! - Freya me vê primeiro e pula do banco da ilha, algo que ela definitivamente não deve fazer porque é alto e ela pode se machucar.

- Ei. Bom dia - digo beijando seus cabelos quando ela abraça minha cintura. - Não pule do banquinho daquele jeito, sim? Você pode cair - digo com carinho porque sei que ela não faz por mal.

- Tá bom. Você trouxe o pão?

- Pão? - Olho para Eros, sem entender, mas ele está com aquele olhar analisador.

- É. O Eros disse que você foi na padaria comprar pãezinhos. Você trouxe pão de queijo também?

- Ah. Certo. - Eu saí no meio da madrugada então ele precisou inventar uma mentira. - Não tinha pão na padaria.

- Como que não tem pão em uma padaria? - Freya franze as sobrancelhas. Às vezes ela é esperta demais.

- Não tinha mais quando eu cheguei.

- Mas você foi bem cedo!

- Pois é.

Ela ainda não parece muito convencida, mas eu mudo de assunto, laçando um olhar para Anthony que está claramente tentando não rir.

- Quem fez essas tranças? - pergunto, voltando meus olhos para Freya e para as duas tranças em cada lado da sua cabeça. Ela já está com a farda da escola também.

- O Eros! E eu me arrumei sozinha! Você gostou? - Ela está saltitando, o que acho uma graça.

- Sim. Você está linda.

Freya esconde o rosto, pressionando-o contra mim.

- Bom, eu já vou indo. Vejo vocês na empresa. - Anthony levanta, dando um tapinha no meu ombro ao passar, e um tapinha na cabeça de Freya. - Boa aula, anã de jardim.

- Tchau, tio Anthony!

Observo Anthony ir para a garagem, antes de dizer para Freya:

- Já terminou seu café? - Quando ela anue, prossigo: - Ótimo, então vá escovar os dentes.

- Tá bom!

Apenas quando ela vai fazer o que eu mandei, ergo os olhos para Eros, me aproximando dele.

- Obrigada por cuidar dela. E desculpe por pegar seu carro. - Ponho a chave em cima da ilha.

- Você saiu sem avisar - Eros não parece chateado, mas não está mais olhando para mim, concentrado em guardar o lanche de Freya.

- Eu deixei uma mensagem.

Ele franze as sobrancelhas.

- Sim, mas eu só vi minutos depois que percebi que você tinha saído. - Ele finalmente olha para mim. Está magoado. - Eu achei que você tinha ido embora. Com Freya. Eu só me acalmei quando fui no quarto de vocês e vi ela lá.

Meu Deus, até quando eu vou errar pensando que estou fazendo o certo? Eu consigo imaginar nitidamente o desespero dele quando acordou e não me viu, principalmente depois que passamos horas abraços naquele sofá. Foi um dos momentos onde ele está vulnerável, então eu simplesmente saí.

- Desculpe - peço com toda a sinceridade do meu coração.

Eros balança a cabeça.

- Tudo bem.

- Não. É sério. - Aproximo-me mais dele, segurando seu rosto. - Desculpe. É só que... - Suspiro. Eu ainda não sabia se contaria a ele onde fui, mas já tenho mentido demais para Eros. - Eu sabia que teríamos uma discussão se eu dissesse onde estava indo.

- Aonde você foi? - Sua desconfiança não me passa despercebida.

- Fui falar com Tobias.

Ele pisca três vezes antes de perguntar:

- Você foi o quê?

- Viu? Por isso não contei. - Afasto-me dele, indo até a geladeira.

- Você foi sozinha?

- Eu sou adulta, é claro que eu fui sozinha. - Pego uma garrafa de água e fecho a porta, virando-me para Eros novamente.

- O que ele disse?

- Babaquices, a única língua que ele sabe falar. - Dou de ombros, fazendo menção de abrir a garrafa com os dentes, mas Eros toma da minha mão, abrindo ele mesmo. Quando me entrega, ele para, encarando minha mão com mais atenção. Os nós dos meus dedos estão avermelhados.

- Ele fez isso? - A raiva em seu tom de voz não me assusta, nem o seu olhar.

- Não. Quer dizer, tecnicamente o nariz dele fez. - Acho que posso estar sorrindo ao levar a garrafa de água a boca.

Eros me observa, um pouco de diversão brilhando em seus olhos agora.

- Você quebrou o nariz dele?

- Espero que sim.

- Não sei se eu brigo com você ou te dou um beijo agora.

Definitivamente estou sorrindo ao me aproximar dele outra vez.

- Eu prefiro a segunda opção.

Eros tenta não sorrir, mas falha miseravelmente, me puxando pela cintura e capturando meus lábios em seguida.

Ele tem gosto de café, e se um dia eu reclamei que o café que ele faz é amargo e ruim, parece muito bom agora. Principalmente quando ele desliza sua língua entre meus lábios, num beijo que me deixa totalmente sem fôlego e muito, muito desperta e com pensamentos nada apropriados para o horário...

- Mamãe?!

The Flash ficaria impressionado com a rapidez que Eros e eu nos afastamos.

- Freya. - Forço uma cara de paisagem enquanto Eros pigarreia. Minha filha está com os olhos arregalados, olhando de mim para Eros. - Você escovou os dentes muito rápido.

- Você tava beijando o Eros? - Ela questiona, ainda chocada.

- Beijo? Que beijo? Eu não estava beijando ninguém. - De acordo com o meu cérebro, me fazer de desentendida numa situação dessas é a melhor opção. - Vamos, vamos escovar esses dentes direito. - Pego sua mão.

- Mas eu já escovei!

- Você não escovou direito. Vai escovar de novo.

Ela ainda está resmungando enquanto olho por cima do ombro com a cara de quem diz "estamos encrencados", mas Eros está obviamente se divertindo com a situação.


💎

Duas semanas depois, eu finalmente fui liberada da tipóia. Havia me esquecido como é bom mover meu braço ou como é usá-lo para coisas básicas como amarrar meu cabelo ou me espreguiçar.

Eros me levou ao hospital para poder ser novamente examinada. E eu aproveitei para fazer um exame de sangue. Eu sei que estou limpa, mas digamos que foi apenas o meu jeito nada sutil de dizer a Eros que agora que eu estou bem, podemos repetir o que aconteceu no escritório. (Eu tomo pílula desde que tive Freya). Eros apenas me olhou quando eu disse que faria o exame e disse que iria fazer também. Então acredito que ele tenha entendido a minha indireta.

O lado ruim disso é que estamos esperando o resultado sair. E tem sido uma tortura. Claro que podemos transar com camisinha, mas agora que a ideia de não usar foi colocada na mesa, ficou mais excitante. É estranho, eu acho.

Agora estamos no carro, indo para a casa dos seus pais, para o jantar anual que vai ocorrer em homenagem aos setenta anos da Blackburn Empire. Eros e eu vamos bancar os noivos apaixonados, mas percebi que não temos fingido nas últimas semanas. Eu achei que as coisas poderiam ficar estranhas, mas não ficaram. Mesmo depois que Freya flagrou a gente se beijando. Eu não quero contar a ela o que está acontecendo entre Eros e eu ainda porque... Bom, porque eu não sei o que está acontecendo. Eros e eu passamos os últimos dias assistindo a filmes no sofá depois que Freya dormia, às vezes comendo sorvete, mas sempre roubando beijos um do outro até que tínhamos que voltar boa parte do filme porque estávamos ocupados demais.

É diferente de tudo o que eu experimentei. Mais íntimo que sexo, de alguma forma, e não interferiu em nada no nosso trabalho. Para ser sincera, melhorou muito. Tirando às vezes que ele me rouba alguns beijos, temos deixado de implicar um com outro - ou melhor, ele deixou de ser rabugento comigo e eu deixei de retaliar -, o que facilitou muito no nosso trabalho.

- O que você está pensando? - Ouço Eros perguntar e viro meu rosto para ele. Estamos sentados um do lado do outro no banco de trás enquanto Harold dirige. Das outras vezes, eu sempre sentava em um lado, e Eros no outro, deixando o assento do meio vazio. Agora estou sentada aqui para ficar perto dele.

Eros está usando um terno completo hoje e eu posso ter devorado-o com os olhos e deixado que ele visse que eu o quero. Eros retribuiu o olhar, me comendo com os olhos enquanto observava meu vestido. É roxo, um modelo mais curto, acima dos joelhos, rodado, com um decote reto e de alças finas. Tem uns detalhes rendados na bainha que eu acho uma gracinha, mas o olhar de Eros fez eu me sentir sexy.

- Qual a sua cor preferida? - pergunto de repente, apoiando meu queixo em seu ombro enquanto sua mão descansa em minha coxa, seus dedos fazendo círculos preguiçosos.

- Verde.

- Qual tom de verde? - Olho para seus dedos, semicerrando os olhos. É impressão minha ou eles estão subindo aos poucos?

- Grama. - Eros não dá indícios se eu estou certa ou não.

- Verde grama. - Repito, olhando para seus dedos. De repente, sinto minha pele esquentar e tomo uma inspiração profunda.

- Verde grama.

Encaro Eros, analisando seus ombros relaxados, sua mandíbula coberta por uma barba de três dias sem fazer. Seus olhos estão focados na paisagem, mas eu vejo a leve inclinação dos seus lábios. Ele sabe o que está fazendo.

Não estou usando sutiã, mas meu vestido é de bojo, então Eros não pode ver como meus mamilos estão duros atrás do tecido.

Estamos em um dos carros da empresa, o que significa que é um daqueles chiques, com uma divisória - que está convenientemente levantada.

Apoio minha cabeça no braço de Eros, não tirando meus olhos dos seus dedos que estão ultrapassando o limite da barra do meu vestido, tão perto de onde eu quero que a impaciência está me matando. Estou molhada agora e Eros está apenas acariciando minha coxa. Eu ficaria envergonhada, mas não estou e só quero que ele suba seus dedos mais um pouco.

- Por favor - sussurro, finalmente cedendo. Naquele dia no escritório, eu me recusei a implorar, mas agora é diferente.

- Por favor, o quê? - Eros murmura em meu ouvido, mordiscando minha orelha.

Fecho os olhos quando seus dedos chegam em minha calcinha já molhada. Eu sinto tudo e sinto que sou feita de ganância, que corre quente em minhas veias, implorando. Toque-me, grito mentalmente.

- Você quer que eu foda sua boceta com meus dedos? - Eros sussurra, colocando a mão dentro da minha calcinha. Quando seus dedos tocam meu clitóris, solto um gemido com a explosão de prazer. Mas é pouco. Eu preciso de mais. - Quer que todos saibam o que eu fiz com você no banco de trás do carro? Que coisa mais depravada.

- Eu quero ser depravada - sussurro, ofegando. - Eu quero que você me toque... - Tento prosseguir, mas um gemido escapa dos meus lábios. - Quero que m-me foda.

Eros grunhe, tomando meus lábios no mesmo momento que seus dedos entram dentro de mim. Solto outro gemido, sentindo uma sensação familiar começar a tomar conta de mim. Eu me sinto tão quente e tão desperta que nem percebo os barulhos que estou fazendo ou quando coloquei minha mão sobre a sua, empurrando seus dedos mais fundo, arrancando um longo gemido da minha garganta, quebrando o beijo.

Sinto o pulso entre minhas pernas mais forte, e eu sei que vou gozar logo, mas não quero. Quero ficar aqui, quero despi-lo e substituir seus dedos por seu pau. Mas estou sentindo tudo rápido demais, perdida no prazer que ele está me dando, nos beijos molhados em meu pescoço e em minha boca, nas palavras que ele sussurra, mas que eu não consigo entender.

Sinto-me tonta e entorpecida, empurrando meu corpo contra seus dedos enquanto ainda seguro seu pulso, fodendo minha boceta com seus dedos, a necessidade de gozar tornando tudo tão intenso que acho que não posso suportar. Sussurro o nome de Eros, minha outra indo parar em seu colo, na sua óbvia ereção. Eu esfrego seu pau enquanto ele move seus dedos, e um outro grunhido deixa seus lábios quando ele segura meu pulso, me impedindo de acariciá-lo.

- Por favor - choramingo, sentindo que estou muito, muito perto e eu quero ele completamente...

- Olhe só para você - Eros sussurra, seus olhos observando meu rosto. - Porra. Você é tão deliciosa quando está gozando. Tão perfeita.

Eu fecho os olhos, suas palavras ecoando em algum lugar do meu cérebro. Não achei que fosse possível, mas tudo fica mais intenso quando Eros esfrega meu clitóris, e era tudo o que eu precisava. Eu caio no meu prazer, tonta e tremendo quando o orgasmo tão intenso atravessa meu corpo, fazendo minhas pernas tremerem com tanta força que eu as fecho involuntariamente, prendendo a mão de Eros lá.

Ouço Eros murmurar algumas palavras em meu ouvido, dizendo que sou linda e como ele adora os sons que faço, mas sinto-me sonolenta para processar tudo.

Sinto-o tirando seus dedos de dentro de mim e solto um gemido, já sentindo falta deles.

Abro os olhos para vê-lo chupando seus dedos. Isso rapidamente me desperta e eu me inclino sobre ele, tomando seus lábios, sentindo meu gosto em sua boca, enquanto volto a acariciar seu pau que ainda está duro dentro da sua calça. Eu quero isso dentro de mim.

Acho que sussurro a última parte porque Eros solta uma risada.

- Nós já estamos chegando, amor. E da próxima vez que eu foder você, eu quero demorar bastante.

Puta que pariu, quem é esse homem?

Seu homem, idiota. Esse é o seu homem.

Sim, meu.

Eu o beijo novamente para provar isso.

💎

Mais uma vez, o jardim da casa dos Blackburn é o centro de tudo, para onde os convidados estão sendo recepcionados. Alguns estão na sala, e nós os cumprimentamos rapidamente antes de irmos para o jardim.

Carlota organizou tudo lindamente e fico encantada, olhando em volta. Freya iria adorar as luzinhas nos tetos das tendas. Eu não a trouxe hoje porque não achei que seria necessário, além de eu não querer expô-la. Então ela ficou com Kevin novamente. Eu preciso comprar um presente para o meu amigo. Ele tem me acudido muito ultimamente ficando com Freya e eu nem o vejo direito mais.

- Vocês chegaram! - Carlota nos acha primeiro, nos recebendo com abraços.

- Está tudo muito lindo, Carlota - digo.

- Obrigada. - Ela mesma olha em volta com um sorriso. - Eu realmente caprichei dessa vez.

- Preciso concordar - Eros concede, seu braço ao redor da minha cintura agora. Gosto quando ele me segura perto assim. Talvez seja por isso que eu estou me inclinando um pouco para ele.

- Fico feliz que tenham vindo. - Carlota olha para o filho, um sorriso mais terno em seus lábios. - É muito importante para seu pai que você e seus irmãos estejam aqui hoje.

- Onde eles estão, aliás? - Eros questiona, olhando em volta.

- Lá em cima.

Eros anue, virando-me para mim.

- Vou falar com ele, tudo bem?

- Tudo, sim.

Eros me dá um selinho antes de ir, e não vê como minhas bochechas ficam vermelhas. Ele acabou de me beijar na frente da sua mãe.

Esperando que não esteja tão óbvio minha surpresa e minha vergonha, encaro Carlota.

A mulher ri, o que significa que falhei.

- Não fique com vergonha, querida. Estou feliz por vocês. - Ela aperta gentilmente o meu braço. - Gosto de ver meu filho feliz assim.

- Eu também - falo com sinceridade. Acho que eu nunca tinha visto-o sorrir tanto como nas últimas semanas.

- Eu gostei de você desde o primeiro momento e também estou feliz em ter você e Freya na nossa família.

Ela me considera parte da família.

A emoção fica presa em minha garganta, mas algo deve transparecer em meu olhar porque a expressão de Carlota se suaviza.

- Ah, querida, venha aqui. - Ela me puxa para um abraço apertado. É tão quentinho e acolhedor.

- Obrigada - sussurro sentindo tanto culpa quanto gratidão.

Quando nos afastamos, eu pisco rapidamente para afastar as lágrimas enquanto Carlota me leva para socializar.

Não é tão ruim, mas todos sempre estão curiosos demais sobre a nossa vida. Acho que Eros e eu tornamos difícil a vida dessas pessoas por não termos redes sociais e não nos expôrmos como eles gostariam.

Estamos conversando com um casal mais velho do que eu que está elogiando a Blackburn Empire pelo seu crescimento nos últimos anos, quando Kate surge do nada e me arrasta com ela até a mesa com várias taças de champanhe empilhadas.

- Oi pra você também. - Dou risada, mas estou agradecida por ela ter me tirado de lá.

- De nada. - Kate dá de ombros. Hoje ela está usando um vestidinho preto que vai até os joelhos, de costas nuas, e saltos vermelhos vinho, como a cor dos seus lábios. - Eu vi você e Eros chegando. De mãos dadas.

Pego uma taça de champanhe, escondendo o meu sorriso ao tomar um pouco da bebida.

- Pois é. - Dou de ombros.

- "Pois é"? Só isso?

Me dou por vencida e conto tudo a Kate. Eu não entro em detalhes porque não quero ficar parecendo um pimentão, mas conto o suficiente para mantê-la atualizada.

- Coitado do Herold. - Kate balança a cabeça, um sorriso malicioso nos lábios. Apesar dos meus esforços de não ficar vermelha, tenho certeza que estou.

Minha atenção é desviada para as portas de vidro abertas, de onde Enrico, Khalil, Eros e Anthony estão saindo. Os dois últimos estão do lado esquerdo do pai, enquanto Khalil está do lado direito. Os três andam em sincronia e acho que nem percebem que estão fazendo isso, ou como as pessoas pararam para observá-los, para ver o poder que eles representam.

- Não há como essa entrada não ter sido planejada - Kate comenta ao meu lado.

Eu concordo, apesar de duvidar que Eros aceitaria fazer algo ensaiado assim. Ele acharia besteira. O que é irônico porque somos os únicos fingindo um noivado aqui.

Mas faria sentido se ele tivesse sido convencido a fazer essa entrada, pois explicaria seu mau humor. Ele está vindo na nossa direção agora e cada passo mais próximo, tenho certeza sobre a sua mudança de humor. Não só seus ombros tensos indicam isso, mas a forma como ele tensiona a mandíbula.

- Bela entrada - Kate diz a ele e a Anthony que está um passo atrás do irmão.

- Disso você entende, não é? - Anthony arqueia a sobrancelha, fazendo Kate rir.

- Touché.

Esqueço os dois por um momento, focando em Eros quando ele para ao meu lado.

- Tudo bem? - pergunto baixinho, entrelaçando meus dedos nos seus.

Eros anue, mas está franzindo as sobrancelhas, sua atenção em nossas mãos unidas.

- Mesmo? - Insisto, não acreditando nem por um minuto na sua resposta. Ele está quieto demais, tenso demais.

- Sim, não é nada. - Eros sacode os ombros como se quisesse se livrar da tensão, mas não vejo diferença alguma.

Agora mesmo é que tenho certeza que é alguma coisa. Mas o que poderia ser? Ele estava bem quando chegamos. Não estava pulando de alegria, mas não estava dando a impressão que ia matar alguém. Como agora.

Passamos alguns minutos conversando com Kate e Anthony - na verdade apenas eu estou conversando, Eros está silencioso ao meu lado - até a ansiedade não me deixar mais prestar atenção em nada a não ser nas pequenas reações de Eros.

- Podemos entrar por um momento? - Cochicho para Eros. - Todas essas pessoas e essas luzes estão me deixando tonta.

Isso chama sua atenção e ele fixa seus olhos em mim, examinando meu rosto.

- Está sentindo mais alguma coisa? - pergunta, checando minha temperatura.

- Acho que não.

Ele anue, franzindo as sobrancelhas em preocupação. Como nossas mãos ainda estão entrelaçadas, ele apenas me leva para dentro da casa, onde me obrigo a cumprimentar as pessoas por quem passamos.

Eros me leva até uma porta fechada, que ele abre e nós entramos. Quando ele acende a luz, percebo que é um escritório. É rústico, com móveis de madeira escura que devem ser velhos, mas parecem novos. Lembra o escritório do meu pai, mas só estive lá poucas vezes, já que ele não permitia a minha presença ou a de Emma. Ou a de minha mãe. Resumindo: nada de mulheres.

- Vou pegar água para você. - Eros faz menção de sair de novo e me volto para ele.

- Não precisa, eu estou bem - digo, colocando minha bolsa em cima da mesa. Eros franze as sobrancelhas, confuso.

- Então...?

- Então...? - repito, encostando-me na estante de livros, minhas mãos atrás das minhas costas enquanto eu encaro Eros, esperando.

Ele não é idiota e logo junta as peças. Não estou passando mal e só inventei isso para ficar a sós com ele para que me conte o que está acontecendo.

- Não quero falar sobre isso... Agora.

- Ok. - Dou de ombros. Não vou forçá-lo a falar. Eros sempre respeitou os meus momentos de silêncio, o mínimo que posso fazer é retribuir. - Venha aqui.

Eros não hesita, diminuindo os passos entre nós até que está parado bem na minha frente, tão próximo que me rouba o ar. Eu nunca me considerei uma mulher baixa, mas Eros faz eu me sentir pequena. Além da forma como ele me olha faz eu me sentir desejada, poderosa. Confiante. Nunca achei que fosse me sentir desse jeito com algo mais do que o pole dance.

- Do que você precisa? - pergunto em murmúrio. As mãos de Eros agarram minha cintura e ele beija minha mandíbula, meu pescoço.

- Você. - Ele se afasta apenas para olhar em meus olhos. - Eu preciso de você. - Uma pergunta e um pedido.

Não perco tempo dizendo que ele pode fazer o que quiser comigo, eu o beijo. Seu gemido causa um arrepio na minha espinha e me encoraja. Eu não sei o que aconteceu ainda, mas se é disso que ele precisa para relaxar, eu fico muito feliz em ajudá-lo.

Eros pega uma perna minha, entrelaçando a sua cintura. É minha vez de gemer quando essa posição o pressiona contra mim e eu sinto o quanto ele está duro. Já posso sentir minha calcinha úmida enquanto me esfrego contra ele. Com minhas mãos, tiro sua camisa de dentro da calça, me permitindo assim arranhar seu abdômen. Eros grunhe e um segundo depois, sinto um aperto firme em meu cabelo.

Deus, como eu adoro quando ele faz isso.

Nosso beijo fica frenético e não há mais espaço para provocações. Faz apenas pouco mais de duas semanas que eu o tive dentro de mim, mas isso é bastante tempo. Tempo suficiente para nenhum de nós se importar em tirar nossas roupas por completo, desesperados demais para sentir um ao outro. Por isso trabalho rápido com meus dedos, desafivelando seu cinto. Desço suas calças e sua cueca o suficiente para libertar o seu pau.

Nossos gemidos se misturam quando eu o envolvo em minha mão, algo que eu queria muito fazer naquela hora no carro. Passo o dedo na cabeça de seu pau, sentindo uma gota dele já vazando. Ele é tão grande em minha mão que apenas o fato de saber que ele vai estar dentro de mim em poucos segundos me deixa encharcada.

- Tem uma camisinha na minha carteira - Eros sussurra, beijando meu pescoço.

- Você estava planejando algo para hoje? - digo com ironia, soltando-o para pegar sua carteira.

- Do jeito que você estava toda assanhada nas últimas semanas, eu sabia que não ia conseguir resistir por muito tempo.

- Eu não sou assanhada.

- Você prefere os termos safada e depravada?

Não tenho tempo para lhe dar um soco, para sua sorte, apesar de estar sorrindo.

Minhas mãos tremem enquanto tento achar a porra da camisinha. Estou ofegante, tentando me concentrar, o que é muito difícil quando Eros continua se esfregando contra mim e gemendo baixinho em meu ouvido. Eu nunca achei gemido de homem muito excitante, mas os sons que Eros faz deixa minha calcinha pingando.

Quando acho a camisinha, ouço o barulho da sua carteira caindo, mas nenhum de nós se importa com isso quando eu abro a embalagem e nós dois observamos quando eu a ponho em Eros.

- Me coloque dentro de você.

Com mais dedos trêmulos, eu afasto minha calcinha e guio seu pau para dentro de mim. Eu estou tão molhada que quando ponho apenas sua ponta, Eros não tem dificuldade nenhuma em empurrar, rápido e com força para dentro, me arrancando um suspiro que se transforma em um gemido logo depois.

Jogo a cabeça para trás, sentindo que não posso respirar porque é demais, mas querendo mais ao mesmo tempo. E quando ele começa a se mover, me dando exatamente isso, eu estou perdida. Eu deveria estar preocupada que alguém entre a qualquer momento porque tenho quase certeza que Eros não trancou a porta, mas esse pensamento se dissolve e nada além do que está acontecendo aqui e agora, me importa.

Eros é um homem atencioso e dedicado e isso reflete até na forma que ele me fode, como ele constrói um ritmo próprio, seu quadril batendo no meu acima do barulho do seu cinto colidindo contra a estante atrás de mim. Levo uma não acima da minha cabeça, segurando em uma prateleira, soltando um longo e alto gemido, sem me importar que alguém ouça.

- Eros... - acho que estou choramingando ao puxá-lo pela gravata e beijá-lo. Eu amo os lábios dele, amo como são macios mesmo quando ele beija com selvageria, como agora, sugando e mordendo meus lábios. É tão bom...

Tão bom...

Meu Deus...

- Mais rápido... - sussurro, agarrando sua bunda. Porra, a bunda dele é tão durinha. Eu o aperto e Eros solta uma risada. Abro os olhos, encarando-o. - Eros Blackburn, você gosta quando agarram sua bunda?

- Só quando é você.

- Como se eu fosse deixar outra pessoa pegar o que é meu. - A prova da minha embriaguez-estou-quase-gozando é o fato de eu ter acabado de falar em voz alta que ele é meu.

Mas Eros, ao invés de se assustar com a minha declaração, faz algo muito melhor: ele me fode mais rápido e com mais força.

- É assim que você gosta? - ele sussurra em meu ouvido, segurando minha coxa tão firmemente que sei que terei um hematoma amanhã. - Gosta de ter meu pau enterrado tão profundamente dentro de você?

- Sim. Sim... Oh, meu Deus.

Solto a prateleira, abraçando o pescoço de Eros. Ele vê isso como isso sinal, e sem diminuir o ritmo, ele pega minha outra coxa. Eu entrelaço meus tornozelos atrás dele, quase sem forças, sentindo o prazer em meu núcleo começar a crescer.

Eu me sinto bêbada e extasiada e tão preenchida que perco minha habilidade de falar, apenas murmurando coisas que são estranhas para meus ouvidos.

Em uma rápida lucidez, eu encaro os olhos de Eros e eles estão tão escuros e tão famintos, ao mesmo tempo que me encaram com tanta devoção que eu enlouqueço, tomando sua boca de novo, em um beijo desajeitado e cheio de gemidos quando a sensação em meu núcleo cresce tanto que explode e estou gozando...

E caindo....

E ... Oh, meu Deus, isso é muito bom...

Eu não quero que acabe...

- Eu nem gozei ainda e já quero te foder de novo apenas para ver seu rosto assim novamente - Eros sussurra, socando seu pau em minha boceta, sem dó alguma, me fazendo estremecer em cima do meu prazer.

Meu orgasmo parece que nunca acaba e isso é tão bom, mesmo quando minhas pernas querem se fechar, mas só faz eu apertar Eros ainda mais contra mim e ele geme tão deliciosamente em meu ouvido, grunhindo. Eu agarro seus cabelos e depois sua bunda, mordendo seu pescoço...

O homem se desmonta, gozando com uma estocada tão forte e profunda que sei que vou senti-lo por muito mais tempo depois.

- Genevieve. Genevieve. Genevieve. Genevieve - Eros sussurra meu nome várias e várias vezes, como se fosse uma prece, uma oração. Eu nunca amei tanto meu nome como agora, quando ele transforma as sílabas no meu som preferido saído dos seus lábios.

Quando me encara, os traços do seu rosto não estão mais tensos, nem seus ombros. Se eu não o distraí, pelo menos eu o cansei.

- Não foi assim que eu planejei a nossa segunda vez - Eros confessa. Ele ainda está dentro de mim e eu não quero que ele saia.

- E como você planejou? - Passo minhas mãos em seus cabelos, que eu baguncei, me sentindo boba em saber que ele esteve pensando nisso tanto quanto eu.

Ao invés de responder, Eros me beija. É um beijo gentil e calmo e que desperta minhas amigas borboletas.

- Quero levar você à um encontro.

Pisco várias vezes, tendo sido pega de surpresa. Um encontro? Tipo, um encontro, encontro?

- Por quê? - Sei que não é a resposta que ele esperava, mas Eros dá de ombros.

- Porque eu quero. - Tão confiante...

Balanço a cabeça.

- Não é assim que funciona.

- Funcionaria se você não lesse tantos livros de romance.

Ele suspira enquanto sorrio. Ele tem um ponto.

- Amor, você aceita ir à um encontro comigo?

Não é justo, penso. Não é justo que tenhamos acabado de fazer um sexo louco, onde geralmente depois de acabar cada um vai pra um lado, mas Eros está aqui, me segurando com carinho e me convidando para um encontro enquanto me chama de amor.

Quando demoro para responder - não porque estou pensando se devo aceitar, mas sim porque estou controlando minhas emoções -, Eros segura meu rosto.

- Sei que você também sente isso - diz baixinho, me olhando com atenção. - Sente que há algo acontecendo aqui. - Ele faz uma pausa, sua confiança dando lugar a incerteza. - Ou eu estou louco?

Balanço a cabeça, negando.

- Não, você não está louco. - Descanso minha mão em seu peito, me surpreendendo ao sentir seu coração acelerado. - Eu também sinto. - Lhe encaro, sorrindo ao ver o pequeno sorriso de alívio em seus lábios. - Eu aceito ir à um encontro com você.

Dou risada quando ele me beija, sentindo o quanto ele está sorrindo, fazendo coisas estranhas com minhas emoções.

Borboletas estúpidas.

- Quero transar com você na minha cama da próxima vez - Eros avisa.

- Não tenho nada contra isso.


💎

Eita que tivemos de tudo nesse capítulo, hein 👀

Acho que o melhor momento pra mim foi a Freya pegando o Eros e a Gen no flagra😂♥️

Gostaram (do hot principalmente)?

Tô meio empacada com o capítulo 37, mas vou postar o próximo terça.

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2bjs, môres♥

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