²⁶|Isso não é um "sim"
Gente, o atraso do capítulo não foi meu, tá KKKKKKK o wattpad bulgou e n tava notificando, aí eu resolvi retirar. Desculpem msm assim, e boa leitura ✨♥️
Talvez eu concorde com Kate: esse vestido me deixou mesmo gostosa. Pena que não terei outra oportunidade de usá-lo. E também não quero. Sempre que eu olhar para ele, irei lembrar do olhar de Eros sobre o meu corpo.
E eu não quero me lembrar disso porque estou irritada com ele. Pra variar.
Não acredito que ele me deixou lá, parada e com a maior cara de idiota enquanto ele dançava com a sua ex. Tudo bem que ele não parecia totalmente feliz por estar com o corpo colado no dela e tal, mas ele poderia ter recusado, certo? Ao invés disso, ele a levou para a pista e dançou com ela na frente de todos.
E depois ela saiu correndo, o que significa que algo aconteceu.
— Tanto faz — resmungo para o meu reflexo.
Kate, Lorelei e eu estamos no banheiro. Sabe como é, mulheres não vão ao banheiro sozinha desde que a Hermione foi e encontrou o Trasgo.
Kate arqueia a sobrancelha para mim após me ouvir resmungar.
Eu não quero falar sobre isso, então lembro-me de outra coisa.
— O que será que o Sr Febland disse que deixou Khalil tão irritado?
Kate desvia o seu olhar do meu, agindo como se retocar seu batom fosse a coisa mais importante do mundo.
— É o Khalil. Ele é imprevisível. Pode ter sido qualquer coisa. — Dá de ombros.
Cruzo os braços, semicerrando meus olhos.
— Sim, mas o Sr Febland pediu desculpas a você, o que significa que foi algo relacionado a você.
— Vai ver ele deu em cima do Khalil e depois pediu desculpas porque viu que sou a acompanhante do Khalil…? — Kate dá de ombros novamente.
— Nós duas sabemos que não foi isso.
— Na verdade, não sabemos, não. Eles estavam falando russo, lembra? Pode ter sido qualquer coisa. Porém, de uma coisa tenho certeza: o Khalil não estava defendendo a minha honra, como eu sei que você está pensando.
Agora é minha vez de dar de ombros. O que sei é que a reação do Blackburn mais velho foi muito estranha. Em um momento ele estava comendo, e no outro estava com aquele canivete na garganta do Sr Febland. A parte mais estranha é como ele agiu tão tranquilamente. Kate está certa, Khalil é imprevisível, você nunca vai saber como ele pode reagir a algo.
Lorelei sai da cabine, se pondo entre nós duas para se olhar no espelho também. Kate aproveita para gravar um vídeo de nós, onde Lorelei sai revirando os olhos, enquanto eu sorrio.
Quero perguntar a Lorelei se ela está bem depois daquele clima estranho na mesa, mas duas mulheres entram no banheiro bem na hora… Uma, na verdade, porque a outra pessoa…
— Ei, amigo, você entrou no banheiro errado — Kate avisa ao homem.
Franzo as sobrancelhas para as roupas dele. Quem vem a um evento desse de moletom e capuz? Poderia ser um dos funcionários, mas eles têm seus próprios banheiros. Além disso, não vi ninguém vestido assim no salão.
Antes que a mulher que entrou na frente entre na cabine, o homem para, assim como meu coração quando ele saca uma arma e aponta para nós.
A mulher que entrou primeiro é a primeira a gritar.
O homem de capuz olha para ela.
— Calada ou eu atiro.
Meu Deus.
A realidade da situação chega até mim quando todas nós ficamos imóveis sob a ameaça da arma. Meus olhos vão para o homem que a segura. Eu não me preocupei em prestar muita atenção nele antes, mas agora eu vejo como ele é alto e corpulento, ocupando a passagem que leva até a saída. Seu capuz cobre a maior parte do seu rosto, mas o pouco que vejo me diz que ele é branco e barbudo.
E está encarando Kate, Lorelei e eu.
— Parem de olhar para mim com essas caras assustadas e me dêem seus colares.
Automaticamente minha mão toca o colar em meu pescoço.
Onde estão os seguranças, porra? Eles estavam por perto o tempo todo, e aí magicamente somem quando mais precisamos?
— Agora! O que estão esperando?
Sua voz rapidamente me tira do meu transe e eu movo minha mão para o fecho do colar.
— Quem mandou você? — Kate questiona, fazendo-me parar.
Olho para minha amiga como se ela fosse louca.
A atenção do homem foca totalmente nela e eu sinto meu coração na boca.
— Kate — sussurro, querendo que ela apenas tire o colar e entregue ao cara.
Kate, porém, me ignora, inclinando a cabeça para o lado.
— Você não pode mesmo achar que vai sair daqui.
O homem arqueia a sobrancelha.
— E quem vai me impedir? — Ele olha para Kate de cima a baixo. — Você?
Kate não responde porque nessa hora, ouvimos um barulho na porta. O homem olha por cima do ombro e então tudo acontece rápido demais para os meus olhos registrarem.
Antes que eu termine de piscar, Kate está avançando, sua mão estendida para a arma. Como se fosse uma dança, ela gira, suas costas batem no peito do homem desconhecido, e seu cotovelo se ergue. Ouvimos o barulho de algo quebrando em seguida, e um urro de dor.
Então Kate está se afastando do homem, a arma de repente na sua mão, desta vez apontada para o cara, que está caído no chão com a mão no rosto, sangue pingando de seus dedos.
Kate olha para nós por cima do ombro.
— Vocês estão bem? — questiona, a respiração nem um pouco acelerada depois de toda a ação.
— Como… — começo, mas sou interrompida pela porta abrindo de repente.
Eros entra no banheiro, a expressão assombrada. Khalil e Anthony estão logo atrás dele.
Eros olha para mim por um momento, antes de seus olhos desviarem para o chão e o homem caído. Não sei explicar, mas a forma como ele olha para Kate em seguida me deixa curiosa. Claro, ela é a que está com uma arma na mão, mas é como se ele soubesse que nenhuma outra pessoa nesse banheiro poderia ter feito isso.
— Chegaram tarde. A parte divertida acabou — Kate diz, abaixando a arma.
— Porra — Anthony resmunga, olhando para Lorelei segundos depois. Eu sei que ele estava checando se ela está bem, porque é o mesmo olhar que Eros me deu.
— Chame os seguranças — Eros diz por cima do ombro para Khalil. O mais velho não contesta, saindo do banheiro em seguida.
Eros passa por cima do homem no chão para chegar até nós.
— Vocês estão bem? — faz a mesma pergunta que Kate, estendendo a mão para a mesma. Kate não hesita em entregar a arma, quase como se quisesse se livrar logo do objeto.
— Melhor impossível — Ela comenta.
A outra mulher que estava conosco sai correndo, choramingando.
— Eu preciso de ar — Lorelei murmura, passando por nós apressada. Anthony a segue.
Sinto algo gelado em meu rosto e me sobressalto, olhando assustada para Eros. Seus olhos parecem completamente castanhos ao me encararem de volta, preocupados. Sua mandíbula está tensa, mas suas mãos são gentis ao segurarem meu rosto.
— Você está bem? — Eros pergunta baixinho. Não faço ideia de onde ele pôs a arma.
Eros está tapando a maior do corpo do assaltante que continua caído no chão, semi-inconsciente.
Eu nunca tive uma arma apontada para mim antes e não quero ter de novo. A sensação de que eu poderia morrer e deixar Freya sem mãe irá me assombrar por um bom tempo, independente do pouco tempo que durou.
— Acho que sim — digo a Eros. E digo a mim mesma que estamos todas bem e não há motivos para eu me preocupar… certo? Não posso ficar pensando no que poderia ter acontecido.
Eros parece que quer falar alguma coisa, mas ele muda de ideia quando Kate faz menção de sair. Eros se afasta, parando Kate antes que ela saia. Ele tem uma mão em seu braço, mas o ato é gentil.
— Tem certeza que está bem?
— Sim. — Diferente de mim, Kate evita olhar para o outro homem no cômodo. Eu não havia percebido, mas quando ela fecha as mãos em punhos, seus dedos estão tremendo.
Eros encara Kate por mais um momento, antes de assentir.
Ela sai do banheiro em seguida.
Eros suspira, passando a mão pelo rosto.
— Por isso que eu não frequento eventos sociais.
💎
Quando a polícia chegou, as meninas e eu prestamos depoimento. Contamos exatamente como tudo aconteceu e respondemos as diversas perguntas. Parecia mais que nós que éramos as criminosas.
Um dos policiais ainda deu um "sermão" em Kate por ela ter reagido. Disse que isso podia ter custado a vida de todas nós naquele banheiro. Eu esperei Kate dar uma resposta inteligente ao homem, porque, bom, é a Kate, mas a mulher apenas assentiu. Se eu já não achasse que ela estava estranha, teria desconfiado naquele momento.
Lorelei e Anthony parecem ter voltado a se falar porque o homem não ficou a um braço de distância longe dela o tempo todo. Assim como Eros não saiu de perto de nós. E pela forma como o policial ficava olhando nervosamente para os dois, a presença deles é mais ameaçadora do que aquele homem com a arma.
— O que acontece agora? — pergunto a Eros. O jantar obviamente acabou, e os policiais estão interrogando alguns dos empregados agora. O assaltante já está dentro da viatura lá fora, sendo vigiado por outro policial.
— Ele será acusado de assalto a mão armada. Deve pegar seis anos se não for réu primário. Ou pode responder em liberdade se tiver um bom advogado e pagar a fiança.
Anuo, então. Estamos de volta ao salão, esperando a polícia nos liberar para irmos embora.
— Você acha que o meu pai está por trás disso? — pergunto baixinho. Depois que Kate perguntou ao assaltante quem o mandou, fiquei me perguntando isso.
Eros suspira, olhando em volta antes de assentir.
— Provavelmente. Eu não acho que a verdadeira intenção daquele homem era levar os colares. Ele sabia que não conseguiria sair daqui se realmente os roubasse. Acho que foi mais um susto. Para nos deixar alerta.
Anuo outra vez. Meu pai está disposto a colocar minha vida em risco apenas para por medo em nós? O que ele achou que conseguiria com isso? Que tipo de mensagem ele está mandando?
Balanço a cabeça. Acho que vou ter que confrontá-lo outra vez antes do que eu imaginava. Eu preferia não vê-lo mais depois que ele sequestrou Freya, mas se isso aqui também foi obra sua, não irei ficar calada.
Meus olhos vão para Kate quando a vejo pegar o celular em sua bolsa. Ela ainda está quieta. Estranhamente quieta. Acho que não vejo ela sorrir ou fazer uma piada desde que tudo aconteceu no banheiro.
— Por que ela está assim? — pergunto a Eros. Eu sei que o que acabamos de passar foi bastante traumático, mas há algo mais.
— Ela nunca contou como nos conhecemos?
Franzo as sobrancelhas. O que isso tem a ver?
Eu nego.
— Ela tentou me roubar.
Olho para ele, chocada.
— O quê? Como assim…
— Sr Blackburn — o policial me interrompe e eu me calo, colocando-me ao lado de Eros. — Já peguei o depoimento de todos. Ao que tudo indica, ele entrou pelos fundos. O garçom que foi encontrado no banheiro dos funcionários contou que foi surpreendido pelo bandido, que o atacou, o amarrou, e aparentemente conseguiu um jeito de chegar até vocês. Provavelmente estava escondido enquanto esperava uma oportunidade. Agora iremos levar o suspeito para a delegacia. — Ele olha para mim. — Manteremos vocês informados. Por enquanto, é isso.
Murmuro uma despedida e suspiro. Não era assim que eu planejava terminar essa noite. Por um lado, não vou mais precisar bancar a noiva feliz. Por outro, terei pesadelos com aquela arma sendo apontada na minha direção.
Depois que os policiais vão embora, começamos a fazer o mesmo. Quando já estamos do lado de fora, os seguranças um passo atrás, Kate diz de repente:
— Preciso de uma bebida.
Arqueio uma sobrancelha para ela. Minha amiga, porém, pergunta a ninguém em especial:
— Onde fica o bar mais próximo?
💎
Encaro a foto de Freya em meu celular. Carlota acabou de mandar. Diferente de quando deixei Freya com Eros, nessa foto ela está limpa e com o cabelo ainda arrumado. Pelo que posso ver, ela está desenhando alguma coisa em um papel. A boneca da Barbie e o boneco do Homem-Aranha estão ao seu lado.
Depois que respondo a mensagem, outra chega. Um vídeo dessa vez.
— Beijo, mamãe. Beijo, Eros — Freya diz no vídeo enquanto acena. Ela é tão fofa.
Eu abro a câmera do meu celular então.
Eu cutuco Eros para que ele olhe enquanto faço uma pose soltando beijo. Eu clico bem na hora que Eros olha, suas sobrancelhas franzidas.
Depois de tirar a foto, eu olho para ela, achando graça. Aqui estou eu soltando beijo e sendo super fofa, enquanto Eros está carrancudo como sempre.
Eu mando a foto mesmo assim, além de perguntar se tudo bem mesmo Freya ficar lá por mais duas horas além do que combinamos. O plano era pagarmos ela às 21h, mas como todos concordaram com Kate sobre precisar de uma bebida, estamos agora na porta da Black Drink esperando a nossa passagem ser liberada. Anthony está conversando com alguém sobre isso.
Eros olha para mim pela quarta vez desde que troquei de roupa.
— O quê? — questiono.
Ele apenas balança a cabeça.
Não poderíamos vir a uma boate usando vestido de gala, então Kate — que veio conosco no carro, assim como Lorelei — fez Eros parar no Walmart. O lugar estava quase fechando, mas conseguimos pegar algumas peças de roupa e nos trocar.
Eros provavelmente está achando estranho a minha saia jeans curta e a minha regata rosa choque. Eu também, para falar a verdade, mas não tivemos muito tempo para escolher nossas roupas, ok? Kate se deu bem porque pegou um vestido de tubinho que mal parece dar nela. Lorelei escolheu um short jeans e uma camiseta que Kate e eu arrumamos até ficar mais "descolado". Além disso, os colares foram levados em segurança de volta para a Blackburn Empire.
Anthony faz um sinal para nós e finalmente nos movemos. Eu me sinto mal pelas pessoas que estão esperando na fila que precisam esperar por uma hora ou mais.
O lugar está cheio, o que é esperado porque hoje é domingo, mas também porque é uma das boates mais badaladas da cidade. Assim que entramos, ouvimos "Slumber Party" tocando no volume máximo. Minhas bochechas coram por um dos motivos mais idiotas: nunca achei que fosse ouvir essa música na presença de Eros, que é o meu chefe.
Ou melhor, nunca achei que fosse vir a uma balada com ele. Tenho certeza que ele só concordou em vir para ficar de olho em Kate. Ele percebeu que a amiga não estava bem, e se o que ela precisa é de uma noite para extravasar, ele não vai estragar a diversão.
— Nós vamos pegar bebidas — Eros grita por cima da música.
Nós gritamos um "okay" e ele hesita por um momento antes de se afastar. Anthony vai com ele, e Khalil sumiu. Eu sei que ele entrou conosco, mas não me surpreende que ele tenha se separado de nós.
Eu ainda não estou me sentindo muito "solta" para dançar, então finjo que estou mexendo o meu corpo. Diferente de Kate e Lorelei. Outra coisa que nunca achei que fosse ver é essas duas dançando juntas. Parece que essa noite é a noite das surpresas, onde tudo pode acontecer.
— Tudo bem. Eu preciso transar hoje — Kate diz de repente.
Olho para ela, achando que posso ter ouvido errado.
— Opa. Eu estou livre essa noite. — Um cara que eu nunca vi antes, vira para nós, com certeza tendo ouvido as palavras da minha amiga.
Kate olha para ele de cima a baixo. Ele não é feio. Pelo o que posso ver com a baixa iluminação, é negro, alto, com um boné na cabeça e usando camisa polo e jeans.
— E quem é você?
— Ronald. O cara que vai fazer você ter a melhor noite da sua vida.
Minhas sobrancelhas se erguem. Ou ele é muito exibido, ou realmente muito sincero.
Kate parece gostar disso ao rir e lançar a Ronald um olhar.
— Tudo bem, Ronald. Vamos ver isso.
O homem sorri também e simples assim, os dois dão "match".
Eu olho para Lorelei, sem entender o que acabou de acontecer. A mulher também não parece saber e nós duas rimos.
Alguns minutos depois, Anthony e Eros voltam com as bebidas. Agradeço mentalmente por Eros ter me trazido uma cosmopolitan. O próprio parece estar bebendo apenas energético, assim como seu irmão. Imagino que é porque ambos irão ter que nos levar para casa. Eu também não pretendo sair desse drink. Apesar do susto que passamos a pouco, amanhã é segunda-feira, e também vamos passar para pegar Freya mais tarde.
Sinto-me mal por deixá-la aos cuidados dos pais de Eros para que eu possa vir a uma boate me divertir.
— Você não precisa ficar aqui parado igual um poste — grito no ouvido de Eros, que está parado como um poste.
— Eu estou bem. — Para enfatizar isso, ele toma um gole do seu triste energético, a outra mão dentro do bolso. Ele e Anthony se livraram da gravata e do paletó.
Eros, porém, ainda parece muito oficial. Deslocado para uma boate.
— Segure isso. — Entrego a ele o meu drink.
— O que está fazendo? — questiona quando começo a desabotoar sua camisa.
— Ajudando você a se enturmar.
Depois de desabotoar os dois primeiros botões da sua camisa, faço o mesmo com as mangas, aproveitando para dobrá-las até seus cotovelos. Após isso, fico na ponta dos pés e bagunço um pouco seu cabelo.
O tempo todo, Eros fica imóvel, me encarando. Sorte a minha que não há muita luz aqui, ou ele veria como estou corando. Nem sei porque me dei o trabalho de ajudá-lo a "se enturmar". Sendo sincera, eu não quero que ele se enturme coisa nenhuma. E se ele ficar com alguma mulher?
— Droga — resmungo, pegando minha bebida de volta após terminar de arrumá-lo para que ele provavelmente enfie a língua na garganta de alguém.
— O que foi? — Eros grita a pergunta, passando a mão no cabelo. Ele nem parece notar como o ato é sexy.
Balanço a cabeça, bebendo um pouco do meu drink.
Anthony aparece ao nosso lado de repente, quando eu nem vi ele sair. Ele fala alguma coisa no ouvido de Eros e eu aproveito isso para procurar pelas meninas. Por Lorelei, na verdade, porque Kate é muito baixa para eu identificá-la nesse tumulto.
Quando acho Lorelei, digo aos dois:
— Eu vou ficar com as meninas.
Não espero para ver se me ouviram e me afasto.
Talvez dançar um pouco seja o que estou precisando.
💎
O suor faz a camiseta grudar em minhas costas e meu cabelo em meu pescoço enquanto movo meu corpo na pista de dança, um copo na mão, sendo levada pelas batidas da música que preenche o local e reverbera por meu corpo — que está mais leve do que estava quando chegamos. É incrível como podemos esquecer de tudo quando estamos dançando.
Lorelei, Kate e eu fazemos da pista de dança nossa moradia temporária. A primeira me surpreendeu quando começou a dançar de verdade — após beber alguns drinks —, deixando ser levada pela música assim como nós. Kate não ficou muito atrás, e além de dançar, ela também beijou Ronald, que não saiu de perto dela também, e acho que muito breve estará em outro lugar com ela.
Anthony e Eros estão sentados em alguma dessas cabines, não quiseram se juntar a nós. Mas juro que posso sentir seus olhos em nós o tempo todo. Acho que pela primeira vez estou vivendo aquela cena dos livros onde a mocinha dança na frente do seu par romântico (tirando a parte que Eros não é o meu par romântico). Então, talvez porque sei que ele está olhando, eu rebole um pouco mais. Sei que vou ficar com vergonha disso mais tarde, então não penso muito sobre o assunto enquanto continuo dançando.
Em algum momento, Kate diz para irmos pegar mais bebidas.
— Então, já deu uma resposta a ele? — Ouço Kate perguntar enquanto esperamos no bar.
— Quê? — finjo que não ouvi.
Kate fica na ponta dos pés e grita no meu ouvido:
— Você já disse para o Eros que quer dar pra ele?!
Minhas bochechas ficam rosa choque, principalmente quando algumas pessoas no bar olham para nós.
— Você não quer falar mais alto? — murmuro. Antes que ela tenha a chance de responder, digo: — E não, eu não falei com Eros sobre isso.
— Vocês são mais lentos que tartarugas. — Kate suspira, balançando a cabeça.
— Eu disse a você, há…
— Muitas coisas envolvidas e blá blá blá. Entendi. — Ela põe as mãos na cintura e olha em volta. — Tudo bem, se transar com Eros é tão burocrático, escolha outra pessoa.
— Não é assim que funciona…
— Estamos em uma boate, então sim, é assim que funciona. Vai. Escolhe um.
Balanço a cabeça, negando. Eu não posso escolher alguém assim. Além de ser muito presunçoso, eu não tenho transas de uma noite. Pelo menos não desde que me tornei mãe. E mesmo eu sabendo que não há nada de errado em transar com alguém sem qualquer compromisso, não sei mais se sei fazer isso. Tirando esse fato, mesmo que eu não visse problema em uma transa de uma noite, essa noite não daria. Tenho que ir embora em uma hora, e não estou afim de uma "rapidinha" em um banheiro ou um beco.
— Você está pensando demais de novo — Kate observa.
— Desculpe, mas não sou como você. — Pego minha garrafa de água da mão do garçom, agradecendo, enquanto Kate pega seu drink.
— Não precisa ser. Essa é a parte boa: você pode ser quem você quiser. — Kate pisca um olho, um sorriso conhecedor nos lábios antes de começar a se afastar. Ela para quando vê que não a estou seguindo. — Você não vem?
— Vou me sentar um pouco. — Aponto para onde acho que é a cabine que Eros e Anthony estão.
Minha amiga anue e rapidamente a perco de vista quando ela volta para a multidão no centro da pista de dança.
Fazendo o que falei, vou até as cabines. Preciso passar por várias delas até o homem que estou procurando. Não entendo o alívio que sinto ao ver que não há nenhuma mulher com ele. Deixo para pensar sobre isso depois, e me aproximo, não encarando seus olhos ao sentar ao seu lado.
— Cansou de dançar? — Eros pergunta. A rouquidão da sua voz me causa arrepios.
— Desculpe por acabar com o show. — Tomo um gole da minha água, ciente da sua atenção em cada movimento meu. Eu estava certa antes: ele estava mesmo me observando. Não sei porque saber disso me faz querer sorrir.
Ficamos em silêncio por alguns minutos, mas mesmo com a música e as vozes das pessoas, meus ouvidos estão zumbindo com as batidas do meu coração. A tensão entre nós é inegável. Queria que Anthony estivesse aqui, mas o homem não está à vista para que eu possa implorar que ele faça alguma piada.
Pelo canto do olho, vejo Eros suspirar, seu peito largo subindo e descendo por baixo da camisa que permanece com os botões abertos. Suas pernas estão separadas, uma postura masculina clássica, mas seu joelho não chega a me tocar. Eu posso sentir seu calor, apesar disso. Ou talvez seja o calor do meu próprio corpo. Aqui está quente e tudo o que quero é tirar essa roupa.
E aí está, de repente, minha mente traidora está imaginando Eros me despindo. É difícil dizer se ele faria isso com calma ou se estaria com muita pressa para me foder, como ele já descreveu em… certas ocasiões. Eu não duvido que ele poderia fazer as duas coisas. Da primeira vez, ambos estaríamos com pressa, pois semanas tentando ignorar essa atração fez isso conosco. Estaríamos desesperados para sentir um ao outro, perdidos no desejo e…
— O que tem lá em cima? — pergunto de repente, interrompendo esses pensamentos.
— A área VIP — Eros responde.
Eu já sabia disso, mas anuo mesmo assim.
— Anthony está lá. Quer subir?
Bem… Por que não?
💎
Como já estava óbvio, o andar superior é apenas para membros VIP. As escadas levam a uma varanda com vista para toda a boate, para onde eu rapidamente me dirijo. Eu não deveria ter aceitado subir, aqui só tem pessoas ricas que cheiram a superioridade. Tirando Anthony, que está conversando com uma mulher em uma cabine. Aqui tem algumas. Cabines e mulheres. As mulheres olham para Eros e lhe dão sorrisos. Tenho vontade de dizer "ei, vadias, ele está noivo. Olhem esse lindo anel no meu dedo."
O homem em questão me entrega uma taça com o que presumo ser champanhe. Eu aceito, minha atenção lá embaixo. Daqui posso ver Kate e Lorelei, e ambas ainda estão dançando. Eu disse às duas que viria para cá, e as chamei, mas ambas recusaram.
O calor do corpo de Eros faz meus pensamentos se calarem. Ele está parado atrás de mim, muito, muito perto. Mais um pouco e eu posso sentir seu peito subindo e descendo. Espero que ele não perceba o arrepio que corre por meu corpo.
A atmosfera aqui também é mais sombria, e isso faz eu ficar consciente de tudo, principalmente do homem atrás de mim. Aquele zumbido em meus ouvidos não diminuiu, nem as batidas do meu coração quando tomo um pouco do champanhe.
Você pode ser quem você quiser.
Viro-me para Eros. De frente, não há espaço algum entre nós, e isso me tira o fôlego.
— Você não relaxa nem quando está em uma boate? — Arqueio a sobrancelha, levando a taça aos lábios novamente. Seus olhos seguem o movimento e se detém em minha boca.
— Não.
Reviro os olhos.
— Sabe, se você fosse um pouquinho mais comunicativo, as coisas seriam diferentes.
— Que coisas?
Dou de ombros, lhe dando um sorrisinho.
Eros semicerra os olhos.
Termino de beber o champanhe e entrego a taça a uma garçonete que está passando.
— Sabe onde fica o banheiro?
Eros aponta para um corredor e me segue até lá quando vou naquela direção. As batidas do meu coração ecoam por meu corpo conforme adentro mais o corredor, que vai ficando cada vez mais escuro. A presença de Eros deveria ser um conforto, mas é por sua causa que meu coração está batendo rápido desse jeito; por quem cada fibra do meu corpo parece gritar implorando por seu toque.
— Aqui. — Ouço sua voz.
Eu paro, virando-me e encontrando-o abrindo uma porta pela qual acabei de passar, mas estava tão perdida nos meus pensamentos que não notei a porta com uma luz néon ao redor.
Eros abre a porta para mim, e eu entro. Quando ele está fechando, eu ponho minha mão.
— Você não vai entrar? — minha voz sai como um sussurro.
Eros me encara por tanto tempo que eu começo a me sentir estúpida, e quando já estou começando a mudar de ideia, ele adentra o cômodo, passando por mim.
Após fechar a porta, a música e as conversas lá fora são isoladas. Apesar disso, a adrenalina pulsa dentro do ambiente. Com algo mais. Algo que faz meu sangue correr quente em minhas veias e minha boca secar conforme permaneço encarando a porta, sem coragem para virar e encarar o olhar aquecido de Eros.
Pelo canto do olho, vejo quando ele põe as duas mãos na parede, prendendo-me a ele.
— O que você está fazendo, Genevieve? — seu sussurro rouco me faz morder o lábio, meu peito se movendo em respiração rápidas.
— Como assim? — murmuro de volta ao engolir em seco.
— Não faça joguinhos comigo. Você sabe o que eu quero.
— E o que é?
Eros não diz nada… Então um suspiro me escapa quando sinto-o de verdade atrás de mim. Seu corpo grande e musculoso pressiona o meu, e não há como ignorar o seu pau pressionado contra minha lombar.
— O que você acha? — Eros sussurra em meu ouvido.
Engulo em seco. Eros está certo, ele não só deu vários "sinais" de que me quer, como já disse, e como está obviamente demonstrando agora.
Viro-me para ele. Não encaro seus olhos de imediato, mantendo meu foco em seu peito. Com os botões abertos, é possível ver parte da tatuagem. Meus dedos coçam para traçar o desenho, mas não é hora para isso. Agora, eu ergo meus olhos para os seus. A forma como Eros me olham envia uma corrente elétrica diretamente para um lugar muito, muito abaixo.
Se só um olhar seu, sua presença, causa essas reações ao meu corpo, só posso imaginar quando ele me tiver completamente, como ele mesmo disse. E… e eu cansei de só imaginar como é ter ele dentro de mim, como é ter suas mãos em todo o meu corpo.
Mas por mais que agora eu tenha certeza do quero, não podemos fazer algo em relação a isso aqui.
Porém, podemos fazer outra coisa. Eu posso.
— Isso não é um "sim" — murmuro para Eros antes de me ajoelhar à sua frente, ainda encarando-o. Seus olhos se arregalam levemente e preciso conter o sorriso que quer se formar em meus lábios.
Há algo em surpreendê-lo que me deixa muito satisfeita… e ainda mais corajosa.
Como Eros não demonstra nenhuma relutância ao que estou prestes a fazer, levo minhas mãos ao seu cinto, desafivelando.
Acho que Eros não está respirando. E eu também não, e espero que ele não note o leve tremor em minhas mãos quando abro sua calça, puxando-a para baixo. Olho para Eros novamente, para a intensidade em seus olhos escuros.
— Genevieve… — murmura, a voz rouca causando arrepios em minha pele outra vez.
Desvio meu olhar para sua cueca quando puxo-a para baixo também, libertando seu pau.
Eu já havia visto-o antes, tocado-o, inclusive, mas duas semanas de alguma forma me fizeram esquecer o quanto ele é grande e grosso, com veias se destacando, assim como a cabeça rosada.
Eu seguro-o em minhas mãos, e volto meus olhos para Eros ao lamber a cabeça inchada de seu pau, sentindo o gosto do pré-semem em minha língua. Seus olhos se fecham por um segundo e um som gutural deixa seus lábios. Quando torna a abri-los, desço minha língua até a base, voltando ao topo e circulando-o. A respiração de Eros acelera, suas mãos se fechando em punhos. Posso dizer que ele está perdendo a paciência, sabendo que estou lhe torturando.
Com um olhar de desafio, chupo a ponta, logo em seguida sentindo mais dele entrar na minha boca quando Eros faz um movimento brusco. Impaciente, não disse?
Afasto minha boca, apertando-o levemente em minha mão.
— Paciência não é o seu forte, não é? — pergunto.
— Não brinque comigo — Eros praticamente rosna.
Arqueio a sobrancelha.
— Então qual seria a graça?
Ele não tem tempo de responder pois ponho seu pau em minha boca. Até onde eu posso. Usando minha mão para ajudar, enquanto chupo seu pau, coordenando os movimentos da minha mão com o da minha boca. A mão de Eros vai para meu cabelo, seus dedos por um momento gentis, antes de ele puxar os fios. Eu gemo com seu pau ainda em minha boca e Eros grunhe, o som fazendo-me apertar minhas coxas enquanto sinto a umidade se acumular lá.
Eu o engulo até sentir a ponta na minha garganta, e me engasgo, precisando me afastar para respirar, mas continuo a acariciá-lo. Minha boceta está pulsando, implorando por alívio quando volto a lamber sua extensão, usando minha outra mão para apertar suas bolas. Os olhos de Eros brilham com luxúria quando ele aperta mais os meus cabelos. Eu não me incomodo com a dor, mesmo que meus olhos lacrimejem quando o ponho em minha boca novamente. Eu olho para Eros através dos meus cílios, sentindo satisfação ao vê-lo precisar inspirar fundo para se controlar. O filho da puta fica lindo até desse ângulo.
— Porra — ele expira. Sua outra mão acaricia minha bochecha antes de seu polegar traçar o formato dos meus lábios em volta do seu pau.
Tiro seu pau da minha boca e substituo por seu dedo, enquanto mantenho minha mão fazendo um movimento de vaivém em seu membro. Meu clitóris está doendo, querendo libertação, e apenas pressionar minhas coxas não está trazendo alívio algum.
— Eu sabia que essa boquinha linda podia fazer mais do que me insultar diariamente — Eros murmura.
Lhe dou um sorriso safado. Eros me encara como se quisesse me comer.
— Você vai gozar na minha boca dessa vez — sussurro, acelerando os movimentos com minha mão.
Eros dá um puxão em meu cabelo, obrigando-me a inclinar a cabeça mais para trás para olhá-lo.
— Você quer sentir o gosto da minha porra na sua boca, não é?
Anuo. Eros aumenta seu aperto.
— Sim — expiro entredentes. — Eu quero engolir toda a sua porra.
Seu aperto relaxa. Apenas um pouco, e eu me inclino na sua direção para colocá-lo de volta em minha boca. Eu sou mais rápida dessa vez, não tirando os olhos de Eros nem por um momento, adorando a forma como ele luta contra o próprio prazer porque gosta demais da minha boca em seu pau.
Parece que os papéis se inverteram.
Diversão deve estar brilhando meu olhos porque Eros semicerra os dele. Eu o chupo até a ponta, soltando-o com um "pop", antes de fazer de novo. Eu trabalho com minha mão também, chupando com mais força ao apertar suas bolas.
— Caralho — xinga. — Fodido Deus… Sim… Sim, porra. — Eros joga a cabeça para trás, soltando um longo gemido misturado com um grunhido, que é tão satisfatório que eu quase gozo.
Esse é o único aviso que tenho antes de sentir o jorro quente que enche minha boca. Eu engulo cada gota antes de me afastar, lambendo meus lábios.
— Você… — Ele começa, mas não termina.
— Você e suas palavras monossilábicas — murmuro ao ficar de pé.
Eros põe suas calças de volta no lugar, e antes que eu fale sobre irmos embora, ele diz:
— Tire sua saia.
Levanto minhas sobrancelhas. Ele arqueia uma.
— Você não achou que eu deixaria você sair daqui assim, não é?
Para ser sincera? Acho que sim. Os homens estão mais interessados no próprio prazer do que a dar prazer às mulheres.
Acho que Eros lê meus pensamentos, ou seja lá como se chama o fato de ele quase sempre saber o que estou pensando.
Ele diminui a distância já pequena entre nós e sua mão segura minha mandíbula, fazendo-me olhar para ele.
— Se eu gozar, você vai gozar também. É assim que funciona, entendeu? — diz em um tom baixo, mas sexy. Acho que estou pingando. Um pouco sem reação, eu anuo. Ele encara meus lábios ao continuar. — Agora tire sua saia, Genevieve.
Um pouco hipnotizada, abro o zíper. Eros dá um passo para trás, levando seu toque consigo. Sinto que estou corando quando abaixo a saia até meus tornozelos, saindo dela completamente e jogando-a para o lado.
Mesmo meu corpo parecendo estar pegando fogo, minhas pernas se arrepiam e aposto que tem a ver com o olhar de Eros sobre minhas pernas e minha parte íntima coberta apenas por uma calcinha de renda branca.
Ele se aproxima de novo, roubando o ar dos meus pulmões ao se ajoelhar à minha frente. Tento controlar o choque em minhas feições quando volto a respirar de novo.
Olhando intensamente para mim, Eros se inclina e deixa um beijo em minha calcinha. Mesmo através do tecido, o simples ato envia uma explosão de sensações diretamente para o meu núcleo.
Preciso usar a porta atrás de mim como apoio quando Eros pega uma perna minha e põe por cima do seu ombro. Eu ainda estou processando isso quando ele puxa minha calcinha para o lado, me desnudando. O homem suspira com a visão.
— Gostosa do caralho. — Então ele cobre minha boceta com a sua boca.
Assim que seus lábios e sua língua encostam em meu clitóris dolorido, estou jogando a cabeça para trás. Ele me chupa como se quisesse me devorar, fazendo um gemido alto deixar minha boca e meus olhos se revirarem dramaticamente. Eros aperta minha coxa tão fortemente que sei que terei um hematoma amanhã. Mas como posso me importar com isso quando o homem lambe toda a extensão da minha boceta várias e várias vezes até que estou involuntariamente movendo meus quadris contra seu rosto?
Agarro seus cabelos, puxando com força. Eros grunhe, e um momento depois sinto uma pontada de dor quando ele prende meu clitóris entre os dentes. Olho para ele, um pouco chocada, um pouco bêbada. Eros sorri, libertando meu clitóris agora ainda mais dolorido. Para se redimir, porém, o homem me chupa com força.
— Oh, porra. Sim, por favor… — murmuro. Talvez eu esteja gritando.
Como se não bastasse, Eros põe minha outra coxa em seu outro ombro e agora estou oficialmente suspensa do chão. Apoio minha mão acima da minha cabeça para me segurar — mesmo sabendo que Eros não me derrubaria — solto uma risada que se transforma em um gemido quando sua língua desliza para dentro da minha boceta. Ele me fode assim, segurando minhas coxas enquanto me devora.
Completamente enlouquecida, eu entrelaço minhas tornozelos, prendendo-o. Se eu já não estivesse sentindo-o sorrindo, o brilho nos olhos do desgraçado o entregaria.
Eros se afasta o suficiente para dizer:
— Isso aí, amor, cavalga na minha cara.
Foda-se.
Eu faço exatamente isso, não poupando meus lábios dos meus gemidos quando o prazer começa a me sucumbir. Ávido, Eros chupa, lambe e fode minha boceta, sem piedade, apenas fome e pura luxúria. E quando o clímax me atinge, perco as forças ao sentir a explosão de fogos de artifício de prazer que me fazem ir ao paraíso.
Eros não se afasta até eu parar de tremer e ele engolir todo o meu gozo. Ele coloca minha calcinha de volta no lugar, e põe uma perna minha no chão e depois morde o interior da outra. Eu solto um grito, dando um tapa em seu ombro. Ele dá um beijo no lugar que mordeu antes de me deixar ir.
Eu me preparo para dizer algo. Qualquer coisa, porque, bom, isso foi além do que eu havia planejado ao chamá-lo para entrar nesse banheiro comigo.
Mas uma batida na porta me interrompe.
— Ei, tem gente querendo usar o banheiro — a pessoa, uma mulher, grita.
Meus olhos se arregalam e tapo a boca para não rir. O próprio Eros, ainda de joelhos, luta contra um sorriso quando pega minha saia.
— Há quanto tempo estamos aqui? — sussurro, apoiando minhas mãos em seus ombros ao entrar dentro da saia que ele está segurando para mim.
Eros não responde, me ajudando a subir a peça de roupa. Só depois de fechar o zíper para mim, é que ele me olha, suas mãos segurando minha cintura.
— Eu não sei. Costumo perder a noção do tempo quando estou com você.
Eu não sei o que dizer, não esperava que ele dissesse algo assim, ou que suas palavras mexessem com algo dentro de mim.
Outra batida na porta nos interrompe, me impedindo de ter que pensar muito sobre isso agora.
— Vamos antes que arrombem a porta — Eros resmunga, ficando de pé e pegando minha mão.
Quando saímos, fico chocada com a fila de pessoas esperando. Pelo menos dez homens e mulheres olham para nós com uma mistura de reprovação e malícia.
Eu espero não precisar ver essas pessoas novamente, penso, enquanto deixo Eros me levar.
💎
Oioi, como estão depois desse capítulo?👀😏
Eu sei que vcs estão agoniadas p hot de primeira vez, e vou dar um spoiler: tá mais perto do que vcs imaginam!
Bom, não tenho muito o que dizer desse capítulo, mas espero que vcs tenham gostado. Eu não curti tanto (sempre fico insegura com cenas hot, mas enfim
Sobre o capítulo de sexta, não sei se vai sair, então já vão me desculpando. Falei recentemente lá no Instagram que tô meio mal esses dias, então não tô conseguindo escrever tanto quanto gostaria, demorando uma semana pra escrever um só capítulo 😢. Espero que entendam!
Por hoje, é isso <3
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2bjs, môres♥
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