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²| Eu não brinco com coisas sérias

    Os passos apressados de Genevieve ecoam atrás de mim quando ela entra na minha sala, dando apenas um sutil aceno a Kate de que tudo correu bem. Teoricamente, é claro.

    Eu fiquei bom em esconder as minhas emoções porque elas podem ser usadas contra mim, mas nem por um momento eu estava bem. Vê-los juntos foi… horrível. Nada em America indicava aquela mulher que um dia eu amei, com quem planejei me casar e ter filhos. E Noah… Seu escárnio e desprezo foi como um chute direto em meu estômago. Por mais que eu tentasse repetir mil vezes que eles não importavam mais, a dor da traição quase me fez vomitar.

    Então Genevieve disse que era minha noiva, antes disso não escondendo seu nojo por aqueles que um dia eu confiei. Não sei porque gostei de vê-la me… defendendo, mas foi satisfatório. Não porque eu queria fazer ciúmes em America, se é que ela sente — ou já sentiu — algo por mim, mas porque deu-me uma sensação boa ver alguém que não fosse minha família ou Kate me defendendo.

— Como assim esse será o meu papel de agora em diante? — Genevieve entra no escritório como um furacão.

— Eles vão se casar em três meses e agora acham que somos noivos. Vamos deixar que continuem acreditando nisso — respondo simplesmente.

Oi? Eu só disse que era sua noiva para tirar o sorrisinho arrogante do rosto daquele idiota.

— Por mais que eu fique tocado com a sua boa ação, eu não pedi que fizesse isso.

— Deus, você é tão arrogante e miserável — diz entredentes, as mãos fechadas em punhos.

— Você sempre notando as minhas melhores qualidades. — Sento-me em minha cadeira e encaro Genevieve preguiçosamente. — Não finja que não adora a ideia de ser minha noiva.

    Ela atira uma caneta em mim, mas eu desvio.

— Ei, nada de agressão sem termos um contrato.

— Eu quero te matar!

— Diga algo que eu não sei, amor.

    Suspirando pesadamente, Genevieve se senta em uma das cadeiras acolchoadas e passa as mãos pelo rosto.

— Ainda não entendo porque temos que continuar fingindo um noivado.

— As vezes eu subestimo sua inteligência. — Ela me lança um olhar. — Se eles descobrirem que mentimos, essa notícia irá se espalhar e a mídia está há três anos esperando que eu cometa outro erro. Fingir namorar a minha estagiária… Eles não me deixariam em paz. Além disso, não quero que America pense que inventei essa história porque ainda sinto algo por ela.

— E você sente? — Genevieve parece tentar ler qualquer expressão em meu rosto.

— Não.

    Ela espera por mais, mas é só o que eu direi sobre o assunto.

    Por fim, a mulher balança a cabeça, afundando na cadeira.

— Ninguém vai acreditar. Todos sabem que você me odeia — diz.

— Assim como amor pode virar ódio, o ódio pode virar amor. Li em algum lugar que isso até apimenta a relação.

— Não existe uma relação. Será apenas uma farsa.

— Então você aceita?

— Você está me dando alguma escolha? Não me demitiria se eu recusasse? Eu preciso desse emprego mais do que me livrar dessa situação.

    Eu quase pergunto por que, se ela é mesmo espiã do seu pai, mas… Eu confio em Genevieve. Não totalmente, não sou idiota, mas, por qualquer que seja o motivo, ela é leal a Blackburn Empire.

     Isso, porém, não me impede de ficar intrigado porque ela aguentou três anos sob o meu comando. Sim, todos sabem o quanto eu detesto ter uma Prescott trabalhando para nós e nunca escondi isso. Não tento ser agradável com ela além da educação que meu pai me deu, e testo seus limites para ver até onde ela pode aguentar. E me pergunto, outra vez, qual o motivo de ela continuar aguentando.

❦︎

    Depois de dispensar Genevieve, me concentrei nas exigências de America para suas joias de casamento, fazendo o máximo possível para ser profissional, ignorando o fato de que estou desenhando as joias de casamento para a mulher que deveria ser minha e o casamento que deveria ser meu. Espero pela inveja, por aquela vontade de ser aquele ao lado de America no altar, mas só sinto… Mágoa e traição. Qualquer desejo e amor que eu senti por ela, morreu há muito tempo.

    Genevieve vai embora às 18h00, com Kate e eu fico mais um pouco até Anthony vir bater na minha porta.

— Jantar em família hoje, lembra? — diz como cumprimento.

— Hoje já é quarta? — Faço uma careta, começando a guardar minhas coisas. Mesmo que tudo que eu menos queira agora é ter um jantar em família.

— Tente não ficar muito animado, sabe — ironiza, notando meu mau humor.

— Não está bancando o cachorrinho da Lorelei hoje? — Devolvo. É de conhecimento geral que ele tem uma queda pela nossa Relações Públicas, que é quatro anos mais velha e chefe dele.

— Não. Ela precisou sair mais cedo hoje. — Ele parece desolado com isso. Dou risada.

— Cara, sai dessa. Tô falando pelo seu bem, pessoas como a Lorelei só se importam com o trabalho e fazem qualquer coisa para alcançar seu objetivo. — Eu não me dou muito bem com a mulher. Além de ela desprezar o meu irmãozinho, seu temperamento de pedra sempre a vence.

— Ela parece com alguém que eu conheço — Anthony murmura e eu lhe mostro meu dedo do meio. — Eu não vou desistir dela. Eu só preciso de uma chance para provar a ela que eu valho a pena.

— Se ela não vê por si própria o seu valor, então é ela que não vale a pena.

— Ela vale, Eros. Ela vale mais que qualquer pedra preciosa.

    Sabendo que tentar convencê-lo do contrário é uma perda de tempo, eu termino de arrumar minhas coisas e nós vamos embora.

❦︎

    Visitar a casa da minha família é sempre uma surpresa. Primeiro, minha madrasta, Carlota, sempre quer que fiquemos para passar a noite e quase nunca conseguimos recusar, porque ela sabe convencer a todos a fazer o que ela quer. Depois, tem meu irmão, Khalil. Ele é quatro anos mais velho e tinha dez anos quando nossa mãe nos abandonou, se lembra dela mais do que eu e acho que isso o afeta até hoje. O ponto é que não nos damos muito bem, o que sempre resulta em brigas.

    Na sala de estar, nós três esperamos Carlota nos chamar para jantar. Ela está preparando a comida, com a ajuda do meu pai, como sempre. Acho que é por isso que eles insistem que viemos: para lembrar dos velhos tempos, quando ainda éramos jovens e eles podiam ser nossos pais. Agora cada um tem suas vidas e não precisamos mais deles.

— O que vocês acham de irmos para Dubai no verão? — Khalil pergunta de repente, atraindo minha atenção do celular para ele. Está jogado na poltrona, um cigarro entre os lábios, usando seu preto habitual, o cabelo uma bagunça só.

— Alguns de nós precisam trabalhar. Você deveria tentar um dia — digo a ele.

— Estou surpreso que você tenha demorado trinta minutos para começar a implicar comigo — Khalil observa, soprando a fumaça do seu cigarro.

— Fico feliz que você saiba pelo menos como um relógio funciona. — Pego seu cigarro e jogo na lareira. Ele fica de pé, avançando em minha direção e me colocando de pé ao me puxar pelo meu colarinho. — Você está amassando meu terno, seu babaca.

— Eu vou socar essa sua cara de merda — meu irmão mais velho rosna em meu rosto, o seu na altura do meu, já que somos do mesmo tamanho. Ele também tem o cabelo escuro de nosso pai e os olhos verdes de nossa mãe.

— Faça isso depois do jantar, eu estou com fome. — Tiro suas mãos de mim e lhe dou as costas, passando por Anthony que não está abalado com a cena.

    Sento-me à mesa, sentindo o cheiro da comida de Carlota e ouvindo-a cantarolar com meu pai alguma música da época deles. Nossa infância, desde o momento em que ela entrou em nossas vidas, foi assim: cheia de cantoria, risos e comida boa. Antes dela, papai cuidava de nós, tentando estar em nossas apresentações na escola e jogos de futebol ao mesmo tempo que liderava a empresa. Ele fazia o que podia e às vezes até o impossível, mas nós sentíamos falta de uma presença feminina em nossas vidas. Então quando Carlota apareceu, eu fiquei feliz, principalmente porque papai estava feliz. Mas papai e eu fomos os únicos, pois demorou bastante tempo para Khalil aceitar essa nova presença em nossas vidas.

    Enquanto espero o jantar, volto minha atenção para o meu celular e a conta no Instagram que acabei de criar. Eu odeio redes sociais e a mídia, mas foi necessário. Também não me cadastrei com meu nome, não sou burro.

    @black1991 está stalkeando @Genevieve106.

    Não fico surpreso que na maioria das fotos ela esteja usando algo florido ou colorido ou chamativo. Como se esse cabelo laranja-avermelhado não fosse o suficiente ou seus olhos azuis como o céu em um dia de verão, ou o seu sorriso, que pode ser descrito como o próprio sol.

    Quer parar de baboseira? Ela é sua estagiária.

    Sim, sim, mas não posso negar que ela é linda, posso? Qualquer pessoa com olhos enxergaria isso.

    O motivo de eu estar lhe stalkeando é para saber se há… alguém em sua vida. Algum interesse romântico que possa atrapalhar nossos planos. Mas não encontro nada. Além disso, sua última publicação foi em 2016.

— Comida na mesa! — Carlota surge na sala de jantar com uma travessa, gritando para meus irmãos. Seu cabelo black power está preso em um turbante elegante, enquanto exibe argolas enormes nas orelhas. — Eros, querido, ajude seu pai a trazer o restante.

    Obedeço, e em cinco minutos a comida está literalmente na mesa.

    Enquanto comemos, meus pais contam sobre a ópera. Mamãe é uma fiel apreciadora e eles vão uma vez por mês. Eu já tentei acompanhá-los uma vez, mas fiquei entediado.

    Khalil, sem surpresa, passa a refeição inteira em silêncio. Me surpreende, na verdade, que ele esteja limpo. Talvez três passagens na reabilitação estejam colocando algum juízo nele.

    Anthony fala sobre seu trabalho com Lorelei, como ele gosta de trabalhar com ela; como ela é inteligente; como ela é incrível…

    Meu irmão mais novo me lembra alguém. Alguém que há muito tempo se apaixonou pela garota mais linda que já vira, a pediu em casamento achando que era a mulher da sua vida. O resto todos já sabem e eu espero que a história de Anthony não acabe igual a minha.

— Genevieve e eu estamos noivos — solto a bomba.

   Papai, que estava falando, se cala ao som dessas palavras, assim como os outros, a atenção deles em mim.

— Desculpe, o quê? — Anthony é o primeiro a falar.

— Tá surdo, é? — Reviro os olhos, enfiando um pedaço de pudim na boca. — Enfim, eu só achei que vocês mereceriam saber.

— Eros, isso é alguma brincadeira? — Carlota pergunta com cuidado.

— Eu não brinco com coisas sérias — minto. Droga, odeio mentir para ela, mas também não posso contar a verdade. Ela diria que manter essa farsa não vale a pena.

— Porra, então você perdeu a cabeça — devolve Anthony, a definição de incredulidade.

— Sem palavrões na mesa — papai o repreende antes que Carlota possa, e me encara. — Há quanto tempo?

— Estamos juntos há um ano, fiz o pedido há poucas semanas. — Tento ser o mais vago possível já que Genevieve e eu não combinamos "nossa história".

    Meu pai sorri.

— Eu sempre soube que isso acabaria assim. Aquele ódio entre vocês… estava óbvio que era só atração.

    Quase faço uma careta.

    Você nunca esteve tão enganado, pai.

— Bom, já que é assim, parabéns, filho. — Carlota vem me abraçar. — Estamos muito felizes por você e por ela. Eu vou organizar um jantar em família para comemorarmos.

— Por que não estou surpreso com isso? — Carlota ama uma festa e qualquer novidade boa é motivo para isso.

— Você conhece a sua mãe. Apenas nos avise quando. Tem que ser entre essa semana e a outra.

— Por quê?

— Porque minha ansiedade não irá permitir mais tempo que isso para conhecê-la. — Ela dá de ombros, voltando a sentar na cabeceira da mesa.

— Você sabia o que lhe aguardava — meu pai diz ao me abraçar também. — Como sua mãe disse, estamos felizes por você. Genevieve é uma boa mulher, mesmo com o pai que tem.

— A família dela sabe desse noivado? — Anthony pergunta, agora desconfiado. Nem ele nem Khalil parecem prestes a me parabenizar. Volto a me sentar então.

— Ainda não. — Só posso imaginar a cara de Adrien Prescott ao saber da notícia, pois querendo ou não isso irá se espalhar.

— Deveríamos convidá-los para o jantar. Talvez esse casamento seja o fim dessa rixa entre nossas famílias — diz mamãe.

— Eu duvido muito, mas Eros pode falar com Genevieve a respeito. Ela não tem uma boa relação com o pai, então talvez não aprecie a ideia — meu pai diz.

    Eu quase pergunto a ele qual o problema familiar entre Genevieve e o pai, mas isso seria estranho, já que sou noivo dela, então tecnicamente já deveria saber a respeito do assunto.

    Então eu volto a comer meu pudim, ouvindo os planos de mamãe para o jantar.

   |                       |  

Olá, como vocês estão?

Gostaram do Anthony e do Khalil?

O que acharam dos pais deles?

Estão gostando que seja um capítulo narrado pelo Eros e outro pela Gen? Tentarei continuar assim, mas é provável que eu precise dividir no meio em algum momento.

Alguma pergunta sobre a família do Eros? Espero que tenha ficado claro, caso não, podem perguntar 😁

Enfim, espero que tenham gostado do capítulo!

|Até sexta-feira, pessoal ♥|

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2bjs, môres♥

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