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¹⁶|Encontro (Part 2)

    A ideia de estar em um encontro com Bruno pareceu um pouco intimidadora no início, mas apenas porque estou meio enferrujada. Já faz um tempo desde o meu último encontro e para piorar, não foi tão legal, então eu deixei minha vida amorosa em escanteio por um tempo. Mas parece que está na hora de voltar a jogar.

    Você acabou de usar futebol como uma analogia?

    Acho que a bebida já está começando a fazer efeito, mesmo que eu esteja bebendo com moderação. Minha falta de tolerância ao álcool se deve ao fato de eu não beber com tanta frequência, e porque sei disso, troco o sex on the beach por água, para poder tentar equilibrar um pouco as coisas e me impedir de cair bêbada no meu primeiro encontro em meses.

    Bruno parece bem, apesar dos incontáveis drinks que ele tomou. Eu o invejo por isso.

— Sério? Você namorou um duque? — Bruno pergunta após eu lhe contar uma das muitas histórias de quando eu estava na faculdade… antes de conhecer Tobias.

— Não foi um namoro, a gente só se viu algumas vezes. Se eu tivesse continuado com ele, poderia ser uma duquesa agora — brinco.

— Nããão, quase perdi você para o Blackburn, não vou passar por isso de novo por causa de um futuro imaginário com um possível duque. — Ele faz uma careta.

— Ei, era mesmo um duque! — Faço uma pausa, arqueando a sobrancelha pela outra coisa que ele disse. — Você quase me perdeu, é?

    Ao invés de responder, Bruno me dá um sorriso maroto, ficando de pé e pegando minha mão. Não contesto quando ele me leva para a pista de dança, mesmo que só tenha mais dois casais aqui.

— Você me deve uma segunda dança — diz no meu ouvido, puxando-me para mais perto.

— Não acredito que com todo esse charme, você ainda esteja solteiro. — Abraço seu pescoço, mordendo o lábio quando suas mãos seguram minha cintura. Isso é o mais próximo que estive de algum outro homem que não fosse Eros nas últimas semanas.

— Talvez o destino estivesse me guardando para você?

— Essa foi a coisa mais brega que eu ouvi na minha vida.

    Bruno e eu rimos, mas eu estava falando sério sobre ele ainda estar solteiro. Claro, não há problema em querer ter o tipo de liberdade que um relacionamento não te dá, mas é meio difícil de acreditar que um homem tão bem educado, charmoso e bonito como Bruno não tenha alguém.

— Eu tive algumas paixões, sim — diz, nossos corpos se movendo na pista de dança. — Mas nenhuma delas me deu vontade de construir uma família ou despertou algo em mim.

— Entendo. É ainda mais difícil encontrar um amor quando estamos desesperados para sermos amados.

    Bruno apenas me encara, como se estivesse vendo algo pela primeira vez. Eu não sei o que esse olhar quer dizer, mas desvio dos seus olhos mesmo assim, me sentindo estranha. Acho que bebida alcoólica realmente não é algo que eu devo experimentar com frequência.

— Eu facilmente amaria você, Genevieve.

    Trago meus olhos de volta para os de Bruno, surpresa com suas palavras e um pouco confusa, mas o homem apenas sorri, sem perder o ritmo.

    Não digo a ele que nunca fui amada. Não romanticamente, pelo menos. Não importa o que Tobias fale, o que tivemos não era amor e ele não me amava. Eu o amei, mas porque foi uma ilusão. Se soubesse o que ele era desde o início, eu não teria me deixado enganar tão facilmente. Pelo menos gosto de acreditar que não.

    Isso me traumatizou o suficiente para que eu nunca me abrisse totalmente para alguém outra vez. Além disso, antes de pensar no que é melhor para mim, tenho que pensar em Freya e eu prefiro me dedicar inteiramente a ela do que tentar um novo relacionamento quando tantas coisas podem dar errado e eu preciso ficar inteira para ela.

     Entretanto… ninguém está falando de relacionamento sério aqui, não é? Bruno e eu somos apenas dois adultos se divertindo,  então não vou passar o resto da minha noite pensando nisso.

    Quando a dança acaba, voltamos para nossos lugares no balcão e Bruno pede outra dose de rum.

— Eu tenho um rum colombiano delicioso em casa. Preciso que você prove um dia. É a melhor coisa já inventada — Bruno está dizendo.

— Só o rum é delicioso? — Ok, eu preciso parar de beber.

    O sorriso travesso de Bruno me faz corar.

— Como eu disse, você está mais do que convidada a provar. Só vou avisando que você pode ficar um pouco viciada. — Não acredito no seu encolher de ombros, pois seus olhos estão brilhando com interesse malicioso.

— Parece que serei obrigada a lhe provar o contrário. — Imito seu sorriso. Eu estava falando de me divertir, certo? Pois bem. — Sua casa é muito longe daqui?

❦︎


    Eu não fico surpresa que Bruno more em uma cobertura em Lake View, mas ainda fico chocada com o lugar.

    Assim que entramos, a espaçosa sala de estar nos recebe. Daqui é possível ver boa parte do resto da casa. Tanto a decoração como a própria estrutura são modernas e luxuosas. À direita há uma parede com sua maior parte sendo de vidro, de tom escuro, dando visão para a área lá fora e o céu noturno. Já à minha esquerda há uma sala de jantar e uma escada que dá acesso ao segundo andar da cobertura. É possível ver um pouco de seu interior, afinal também possui uma parede inteira de vidro. Voltando aonde estou, na sala principal, há sofás e poltronas sofisticadas, além de algumas decorações. Tudo segue o mesmo padrão de cores da casa: cinza, marrom escuro e branco.

— Uau — digo, arrastando meus olhos de volta para Bruno. — Isso é incrível.

    Ele dá uma risadinha.

— Eu mesmo escolhi a decoração, então fico feliz que você goste. — Orgulhoso, ele encolhe os ombros. No seu lugar eu também estaria orgulhosa, mas suas palavras ainda me surpreendem.

— Alguns homens acham que decoração é coisa de mulher.

— São idiotas. Se vou morar em um lugar, posso muito bem me dar o trabalho de deixá-lo bonito.

    Anuo, concordando com ele. Seria ótimo se todos pensassem assim.

    Bruno vai atrás do rum, dizendo que posso ficar à vontade.

     Eu levo isso um pouco ao pé da letra, tirando meus saltos e deixando minha bolsa em um dos sofás antes de caminhar até a porta dupla que dá para a área de fora.

    Quando saio, dou de cara com uma piscina retangular que pega quase todo o comprimento da sacada, tendo um parapeito e borda de vidro. Enquanto a piscina toma metade do espaço, a outra metade fica livre, com alguns arranjos, espreguiçadeiras e mesinhas, além de uma churrasqueira.

     Pergunto-me se Bruno dá muitas festas por aqui.

    Falando nele, olho para trás ao ouvir seus passos. Ele também tirou os sapatos e se livrou do paletó, ficando apenas com a camisa e a calça. Em suas mãos traz uma garrafa com um líquido escuro e dois copos.

— A vista aqui é linda — comento, indicando o céu e a visão da cidade.

— Sou obrigado a concordar. — Ele me entrega um copo, abrindo a garrafa em seguida. — Você é uma apreciadora da lua e das estrelas?

— Qualquer oportunidade que eu tenha de olhar para o céu é uma dádiva, então sim.

    Bruno põe bebida para nós dois e depois deixa a garrafa em uma das mesinhas.

— Estou gostando muito de conhecer você outra vez, Gen. — Bruno sorri.

— Também estou feliz em conhecer você de novo.

— Aos reencontros — Bruno brinda e eu ecoo suas palavras antes de bebermos o rum.

    Rapidamente sinto o gosto da bebida amarga, a queimação em minha garganta descendendo até o meu estômago, mas bebo tudo mesmo assim.

— Minha nossa — digo. Talvez eu esteja fazendo uma careta. — Isso é um pouco forte, né?

    Bruno, que não expressou nenhuma reação ao gosto da bebida, dá risada.

— Foi apenas sua primeira dose. Vai ficando bom com o tempo. — Com isso, ele enche meu corpo novamente e eu não tenho escolha a não ser acreditar na sua palavra.

    


    Se eu achava que estava bêbada lá no pub é porque não sabia o que seis doses desse maldito rum colombiano faria comigo. Minha boca está doendo de tanto que eu ri. O que eu tenho achado engraçado? Absolutamente nada. Cheguei a perguntar a Bruno se não tinha maconha diluída nessa coisa. Isso levou a questões de como eu sei quais são os efeitos da maconha. Talvez eu tenha fumado um ou dois baseados na faculdade.

    Após contar a ele algumas histórias constrangedoras de quando eu era apenas uma estudante universitária, Bruno compartilhou as suas próprias até que mais uma vez estávamos rindo.

    Eu percebi, olhando para Bruno, que também seria muito fácil para mim amá-lo. Ele é gentil e amável e me sinto à vontade conversando com ele, como quando éramos adolescentes. Pergunto-me se ainda seríamos amigos se eu não tivesse cortado contato. Se poderíamos ter sido mais que amigos.

    Por algum motivo… eu acho que não. Mesmo que esse seja o nosso primeiro encontro, as últimas horas com Bruno não senti nenhum frio na barriga ou o meu coração acelerado. Esses são os sinais quando você se sente atraída por outra pessoa, certo? Então porque não me sinto atraída por Bruno? Eu já listei vários motivos para alguém se apaixonar por ele, motivos que deveriam fazer eu me apaixonar por ele, mas não sinto nada.

    Sim, é apenas a primeira vez que estamos nos encontrando, mas por mais que eu queira vê-lo outra vez, ainda será apenas como amigos.

    Talvez eu esteja me precipitando em estar com raiva por isso, mas estou bêbada e isso é motivo para qualquer coisa.

    Inclusive fazer algo totalmente idiota apenas para provar um ponto.

— Tem certeza que não quer entrar? — Bruno pergunta outra vez, de dentro da piscina. Ele alegou estar com calor cinco minutos atrás, se jogando na água segundos depois.

— Absoluta. — Já estou congelando por estar apenas com os pés dentro d'água, vou estar com os dentes batendo se entrar de vez. Fora que não tenho uma roupa extra.

    Depois de um tempo, Bruno sai da piscina e eu quase engasgo com a imagem sexy que ele está me proporcionando. A camisa branca está grudada em seu abdômen, revelando seu corpo sarado que ele estava escondendo debaixo do terno. Seus cachos molhados escorrem por seu rosto e ele precisa passar a mão entre eles para tirar de seus olhos.

    Isso parece acontecer em câmera lenta, como nos programas de tv, mas apesar de estar adorando a vista, nenhuma faísca acende dentro de mim.

   Bruno pega uma toalha para se secar e se senta ao meu lado, perto o suficiente para eu sentir o calor do seu corpo.

    Quando vê que ainda estou olhando para ele, arqueia a sobrancelha, um sorriso em seus lábios.

— Gostando da vista? — brinca.

    Ao invés de dar uma risadinha ou fazer uma piada estúpida, eu faço algo mais estúpido ainda: eu o beijo.

    Eu o pego de surpresa, mas Bruno rapidamente se recupera, encaixando minha bochecha em sua mão ao me beijar de volta, guiando-me do jeito que ele me quer e confirmando que, de fato, era isso que ele queria desde o início.

    Mas mesmo que ele beije bem, que suas carícias sejam respeitáveis, outro rosto surge na minha mente, um outro beijo que dei semanas atrás. E eu odeio estar pensando nisso agora porque aquilo não foi real e isso aqui é. Bruno está me beijando porque ele quer e não porque estamos interpretando um papel.

     Então por que sinto que há algo errado? Por que meu coração não está acelerado? Cadê as borboletas no estômago? Pele formigando, sensação de euforia? Por que uma parte de mim queria que fosse outros lábios me beijando agora?

     Afasto-me rapidamente, os olhos arregalados e a respiração ofegante.

    Bruno abre os olhos e o sorriso que estava se formando em seus lábios desmancha quando ele vê minha expressão.

    Meu coração aperta.

— Há algo errado?

— Não. Não, eu só… — Não termino, ficando de pé e dando passos para trás. — Eu sinto muito, eu preciso ir.

— O quê? Eu fiz alguma coisa que você não gostou? — Bruno está claramente confuso e eu odeio que ele se sinta assim. Eu não deveria tê-lo beijado.

— Não. Sério, você não fez nada de errado. Eu só não estou no clima. Achei que sim. Eu… Desculpe, de verdade. — Lhe dou as costas e praticamente corro para dentro, pegando minha bolsa e meus saltos.

— Deixe eu chamar um táxi para você. — Bruno está vindo atrás de mim, então me apresso para chegar a porta e digo por cima do ombro:

— Está tudo bem. Eu te mando uma mensagem depois. Desculpa de novo.

     Então eu saio do seu apartamento como uma fugitiva.

❦︎

        Quando chego na casa de Eros, ainda estou me xingando mentalmente pelo que aconteceu. Bruno me mandou várias mensagens, mas não tive coragem de ler nenhuma, muito menos elaborar uma desculpa que não o magoasse, pois a verdade é que eu só o beijei para provar que nunca poderá acontecer nada romântico entre a gente, pois estou atraída pelo meu chefe.

    Beijar Bruno foi como receber sangue de um tipo diferente do meu: meu corpo rejeitou. Eu o rejeitei. Eu sou idiota e posso ter magoado o primeiro amigo que fiz na minha vida.

    E é tudo culpa de Eros. Ele está me infeccionando. Eu preferia quando nos víamos apenas por cinquenta horas por semana. Eu preferia não saber que ele tem cinco cães ou que malha todos os dias antes de ir para o trabalho e que cozinha bem. Eu definitivamente era mais feliz quando não sabia que ele corta seu sanduíche na vertical e não na diagonal como todo mundo. Ou ter visto todas as suas tatuagens enquanto ele estava apenas de toalha.

    Com um suspiro derrotado, abro a geladeira e tiro uma garrafa de água, indo até a mesa e me encostando nela quando decido finalmente abrir as mensagens de Bruno.

    Eu não chego a fazer isso, porém. Eu não sei como eu simplesmente sei que ele está aqui, mas levanto o rosto bem na hora que Eros entra na cozinha.

    Ele para, olhando para mim de cima a baixo.

— Você demorou — diz, carrancudo.

— Não sabia que eu tinha um toque de recolher. — Reviro os olhos, bebendo um pouco da água e colocando a garrafa plástica na mesa.

    Eu deveria ter ido direto para o quarto. Não imaginei que Eros estaria acordado ainda, já que ele sempre vai dormir cedo. Se eu soubesse que hoje seria uma exceção, com certeza teria feito questão de não me encontrar com ele.

     A próxima coisa que acontece é o meu celular sendo tirado da minha mão, quando eu nem vi Eros se aproximar.

    Ele põe o aparelho na mesa e depois apoia as duas mãos no móvel, deixando-me presa entre ele e muito, muito perto.

— Já passou da meia noite — comenta. Eu faço a minha cara de quem está pouco se fodendo para isso. — Você poderia ter me ligado.

— Eu não lhe devo satisfação.

    Eros sabe que estou certa, por isso não diz nada por um tempo, e ambos nós ficamos olhando um para o outro. Seu maxilar está tão tenso que é um milagre seus dentes não quebrarem.

— Foi bom? — pergunta de repente. Ele está de brincadeira comigo?

— Foi ótimo. Bruno te mandou lembranças, aliás. — Isso é uma mentira, mas sorrio mesmo assim, confirmando a ele com quem eu estava sem que ele precise perguntar. Eu não sei porque senti a necessidade de lhe dizer.

    Eros anue, olhando para meu cabelo solto já que soltei dentro do táxi porque o rabo de cavalo estava me incomodando. Agora as mechas caem livres por meu peito e costas.

— Você transou com ele? — A pergunta me pega desprevenida, mas rapidamente me recomponho.

— Isso não é da sua conta. Nós combinamos que iríamos separar nossas vidas pessoais. Você está cruzando o limite.

    Irritada, afasto-me da mesa, decidida a ir para o quarto, mas Eros parece ter outros planos quando se põe em meu caminho e empurra levemente minha barriga com sua mão, até que estou apoiada contra a mesa outra vez.

    Apesar de deixar ele fazer isso, abro a boca para reclamar, mas ele mais uma vez me pega de surpresa quando seus dedos se fecham em minha garganta.

    Ele não aperta nem nada, apenas fica lá, com seu polegar pressionado contra a veia pulsante em meu pescoço. Mesmo assim, eu não me movo, porque o que me mantém congelada em meu lugar é a intensidade em seus olhos, como estão escuros e sombrios, mas ao invés de medo, faz meu sangue ficar quente por outro motivo.

— Eu vou precisar perguntar de novo? — Sua voz é baixa, causando arrepios em meu corpo. Se ele olhar para baixo, com certeza vai notar os meus mamilos querendo furar o tecido do vestido.

    Porém, apesar das reações que ele está causando ao meu corpo, ainda me irrita que ele pense que eu lhe devo alguma satisfação, por isso sorrio.

— Sim — sussurro, passando a língua pelos meus lábios. Sinto um leve aperto em minha garganta, antes de ele afrouxar um pouco a mão, como se estivesse perdendo o controle. — Ele me fodeu tão bem que minha boceta ainda está pulsando.

    Eros semicerra os olhos, as narinas dilatadas, me fazendo ter certeza que agora ele está imaginando Bruno me fodendo em algum lugar. No carro? Em um beco qualquer? Será que Bruno me levou para um motel?

   Eu sorrio mais porque ele nunca vai saber, mas seja lá o que ele vê em minha expressão, algo muda na sua e ele observa meu rosto, parecendo procurar por algo.

— Se ele fodeu você, ele fez isso muito mal, porque você não está com cara de quem foi bem fodida.

    Arqueio a sobrancelha. Presunçoso do caralho.

— E como seria? Ah, claro, você não sabe porque eu nunca realizei nenhuma das suas fantasias. Talvez você deva ligar para o Bruno se está tão curioso assim.

   Apenas cale a boca, Genevieve .

    Eu ignoro a voz racional na minha cabeça, satisfeita com o olhar assassino de Eros. Estou meio em dúvida se agora ele quer me foder ou me matar. Obviamente é uma combinação perigosa, mas Deus, como eu me sinto quente agora.

— Se eu fodesse você — Eros começa, sua outra mão vindo para o meu cabelo —, você estaria com mais do que um olhar bêbado. — Num movimento rápido, meu cabelo está enrolado em seu punho e ele inclina minha cabeça para trás. — E eu já imaginei isso o suficiente para saber que seus lábios ficariam deliciosamente inchados, seu cabelo bagunçado e seu corpo, amor… — Ele se inclina para tão perto que seus lábios roçam nos meus quando ele continua: — Eu deixaria marcas em sua pele macia, para que no dia seguinte quando você olhasse para si mesma,  lembrasse de cada devassidade que fiz com você.

    Minha pele está quente. Parece que estou pegando fogo e cada palavra sua apenas faz essa chama crescer… muito embaixo. Mesmo a leve dor em meu couro cabeludo não é nada comparado a vontade irritante que estou sentindo de beijar esse homem e pedir que me toque.

— Por isso eu vou perguntar mais uma vez — Eros fala, chamando minha atenção para seus lábios. Estão tão perto… — Você deixou ele te foder?

    Engulo em seco, sabendo que ele sente isso porque sua mão ainda está em minha garganta. Eu poderia continuar mentindo, mas eu sei que ele sabe que a resposta é "não", ele só quer me ouvir dizer isso.

— Não. — Minhas mãos apertam a borda da mesa quando um sorrisinho satisfatório surge nos lábios de Eros. — Mas eu o beijei. E foi tão bom que eu quis que ele me fodesse.

    Não sei porque continuo tentando aborrecê-lo ou porque ele sequer se importa com quem eu transo, mas é muito satisfatório vê-lo assim, como se estivesse mesmo com ciúmes, quando no fundo eu sei que isso é apenas seu ego ferido.

    Eu sabia que Eros não gostaria da minha resposta, mas não passou pela minha cabeça que a sua retaliação seria me beijar.

    Seus lábios colidem com os meus com uma exigência que me tira o ar, mesmo quando deixo sua língua passar por meus lábios e ele explora minha boca com uma fome que faz meus joelhos se dobrarem levemente.

    Eros não é gentil e esse beijo é uma punição, porque ele não gostou que outro homem me beijou. E eu não tenho tempo para pensar direito sobre sua reação porque sua mão em minha garganta se foi e minhas pernas — que não percebi que eu estava pressionando juntas — são abertas, um gemido escapando de mim quando a mão de Eros entra dentro da minha calcinha e seus dedos começam a fazer movimentos circulares em meu clitóris.

     É rápido e áspero, mas eu estou choramingando contra seus lábios mesmo assim, esquecendo-me de sentir vergonha quando meus quadris se movem contra sua mão por vontade própria.

— Você deixou ele tocar você assim ? — Eros questiona, sem esconder o seu descontentamento. Está olhando para mim atentamente, vendo cada reação minha ao seu toque.

— Não — murmuro, fechando os olhos enquanto mordo o lábio, sentindo o prazer começar a inundar minhas veias, mesmo que seja através da punição. É estranho como eu nunca pensei se era o tipo de pessoa que sente um tipo de prazer na dor, mas o aperto rude em meu cabelo e os toques ásperos de seus dedos me tiram um longo gemido, do qual com certeza vou me envergonhar mais tarde.

— Isso é bom, porque eu teria que arrancar as mãos dele se tivesse tocado você assim.

    Sua confissão me faz abrir os olho, mesmo que minha visão esteja um pouco nublada.

— Até esse noivado de mentira acabar, você é minha mulher. Se outro homem a tocar, nós teremos um problema, entendeu?

    Eu quero rir por achar que ele está brincando, mas sua expressão é um pouco assassina — além de sexy pra caralho — e eu mordo lábio ao assentir.

— Boa garota, mas ainda estou bravo. Caso contrário, eu comeria você nessa mesa e depois te foderia de costas. Como isso soa para você?

    Muito bom.

    Um sorriso satisfeito molda seus lábios, me fazendo questionar se falei isso em voz alta.

    Mas ao invés de fazer o que descreveu, Eros se afasta. Tão subitamente que fico desorientada por alguns segundos enquanto me seguro no mármore da mesa, lamentando a falta de seu toque.

    Eu observo Eros, há alguns passos de mim, a evidência da sua excitação, fazendo-me lamentar por não tê-lo tocado também, apesar de ele estar me punindo ao não me deixar gozar.

— Boa noite, amor — são suas últimas palavras antes de levar os dedos aos lábios, sugando meu gosto de seus dedos.

    Então ele se afasta e vai embora, deixando-me sozinha, tentando entender qual a porra do meu problema e que caralhos foi isso.




    |                                              |   

Oioioi

O que foi esse capítulo??????😏🔥

Ainda não foi o hot que vcs querem, mas já tiveram um gostinho do que tá por vir, hein

Mas diz aí, gostaram do capítulo??

(Antes que a militância venha falar sobre o Eros ser possessivo e blá blá blá, eu estou bem ciente, mas se vc não gosta, é só não ler😘)

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