⁵¹|Desfecho
Fazia muito tempo que eu não vinha na Blackburn Empire, mas quando passo pelas portas giratórias, não sinto nenhuma satisfação ou alegria de mais um dia de trabalho.
Ninguém fala comigo ou tenta me impedir de entrar. Apesar de todos – Carlota, Eros, os irmãos e eu – também sermos acionistas, Enrico tem cinquenta e cinco por cento das ações, que agora estão com Tobias. Então tecnicamente, ele tem mais poder que nós.
Soltando um suspiro, saio do elevador. Está na hora do show.
— Você veio mesmo! — Katrina levanta da sua cadeira, saindo de trás da sua mesa e vindo até mim. — Achei que os seguranças estavam enganados.
— Eu pensei muito e acho que posso ouvir Tobias — digo, mexendo nervosamente minhas mãos.
— Fez a escolha certa. — A mulher sorri, me levando até à porta do escritório. — Eu avisei que você estava subindo. Ele já está te esperando.
— Obrigada, Katrina.
Ela abre a porta e eu respiro fundo mais uma vez antes de finalmente entrar.
Katrina fecha a porta atrás de mim e eu olho para frente, encontrando Tobias sentado na cadeira de Enrico, sorrindo como se fosse dono de tudo.
— Jenny.
Meu estômago embrulha com o apelido, mas obrigo meu corpo a caminhar até a mesa.
— Sente-se.
Faço isso, fazendo questão também de tocar o meu colar. Tobias observa, fixando seus olhos no meu dedo, que está sem o anel de noivado que Eros me deu quando tudo começou.
— Seu cão não veio com você? — Tobias questiona.
— Eros e eu terminamos.
— Oh? — Não acredito na falsa surpresa em seu olhar. Mas ele não sabe que eu sei que Katrina contou tudo a ele sobre a nossa conversa ontem. — Posso saber o motivo?
— Eu não vim aqui para discutir meu antigo relacionamento com Eros. Eu quero vender minhas ações.
O sorriso de Tobias hesita e ele franze levemente as sobrancelhas.
— Certo… Então você e meu irmão terminam, e aí de repente você vem correndo para mim?
Dou de ombros.
— Eu estou cansada de ficar no meio dessa briga. Não ligo se você está fazendo tudo isso apenas porque estava se sentindo rejeitado…
— Eu só peguei o que era meu — Tobias me corta, aquela raiva em seu olhar.
— Você não é um Blackburn. — Franzo as sobrancelhas. — Você é só um bastardo rejeitado pela mamãe.
O barulho da sua mão batendo na mesa faz eu me sobressaltar e pela primeira vez desde que entrei por aquela porta, não estava atuando.
— Não me insulte se ainda quer a minha ajuda — Tobias diz. — Eu posso não carregar o sobrenome deles, mas eles tiraram tudo de mim. Me tiraram a oportunidade de ter uma vida melhor, me dando apenas migalhas e me fazendo viver nas sombras. Eu mereço mais, então tomei.
— Como eu disse, eu não…
Mas antes que eu termine de falar, ouvimos um estrondo. Olho para trás, vendo Khalil bater a porta tão forte ao fechar que tenho a impressão que ela chacoalha.
— Mas que porra?! Você está louco? — Tobias grita, ficando de pé enquanto Khalil tranca a porta com uma chave.
— Eu sempre soube que você ia nos trair — Khalil diz para mim antes de voltar seus olhos para Tobias. — Oi, irmãozinho.
— Eu vou chamar os seguranças. — Tobias se inclina para pegar o telefone em cima da mesa, mas é interrompido pela voz de Khalil.
— Ah, ah, ah. Nem pense nisso. — Então ele tira um revólver de detrás das costas e aponta para Tobias. — Mãos para cima.
— Filho da… — Tobias para, seus olhos arregalados. — Que porra? O que você acha que está fazendo?
— Khalil — começo, minha voz trêmula, mas me calo quando seus olhos verdes encontram os meus.
— Você, cala a boca. Vou lidar com você mais tarde.
Engulo em seco, assentindo. Khalil joga alguma coisa em cima da mesa, ainda apontando a arma para Tobias.
— Algema ele.
Percebo então que o que ele jogou são algemas. Eu pego e caminho com cuidado até Tobias. Ele está olhando furiosamente para Khalil, mas não resiste quando pego seus braços, colocando-os atrás das costas e algemando seus pulsos.
— O que você vai fazer? Me matar? Tem câmeras aqui, todos vão saber que foi você. Aliás, o que você fez com a Katrina?
— A outra traidora? Ela está bem. — Acrescenta com um sorriso que me dá calafrios: — Por enquanto.
Ele tira outro par de algemas da jaqueta e joga em cima da mesa também.
— Pra você, pequeno rato.
Aceito o apelido calada, pegando as algemas e me sentando antes de colocá-las em meus pulsos.
Khalil faz sinal com a arma para Tobias sentar também, e depois que o outro homem obedece, diz:
— Já que todos estão acomodados, podemos começar.
Khalil parece totalmente louco. Eu nunca o vi assim. Eu diria que ele usou alguma substância ilícita, pela forma como ele está olhando para nós. Ele tira um gravador do bolso e coloca em cima da mesa.
— Então, querido irmão, por que você não conta há quanto tempo está planejando esse golpe que você deu na minha família?
— Vai se foder, seu drogado de merda! — Tobias grita. Ele está vermelho e é possível ver a veia saltando na sua têmpora.
Khalil não gosta dessa resposta, dando um risinho maníaco enquanto chega mais perto de Tobias. Seu rosto, porém, volta a ficar sério quando sua mão se fecha na garganta de Tobias. O último arregala os olhos, fazendo um som estrangulado, mas isso só faz Khalil aumentar seu aperto.
— Quando eu faço uma pergunta, você responde, porra! — grita na cara de Tobias.
Khalil finalmente o solta e Tobias tosse descontroladamente, seu rosto vermelho.
— Eu não vou perguntar de novo, então abre o bico.
Tobias ainda está com um olhar mortal nos olhos, seus braços notavelmente forçando as algemas, mas é inútil. Ou ele responde, ou Khalil pode fazer uma loucura.
— Foi há alguns meses, quando Adrien entrou em contato comigo.
Os olhos de Khalil travam com os meus.
— Claro que teria dedo da sua família nisso desde o início, não é? Você também está dormindo com ele?
— Claro que não! Eu nunca traí vocês.
— Diz a mulher que está com o traidor. Você me enoja. — Ele volta seu olhar para Tobias. — Ainda estou ouvindo.
Tobias parece em conflito novamente, claramente odiando a ideia de ser subjugado.
— Adrien me contou que Olivia é a minha mãe… que eu sou irmão de vocês. Ele me contou do caso que eles tiveram. Foi ele quem abriu meus olhos para a injustiça que eu sofri na mão da sua família.
— Injustiça? Seu bastardo arrogante, nós te demos um teto para morar. — Khalil balança a arma na cara de Tobias. — "Oh, coitadinho do Tobias, sem pai nem mãe. Pobre garotinho." — Ele diz essas palavras como se elas fossem uma piada. — Você teria acabado num lar adotivo qualquer. E é desse jeito que você nos agradece?
A carranca de Tobias é horrível e ele não esconde a raiva na voz.
— Eu sou irmão de vocês, mas fui rebaixado a um mero primo! Seu pai, ele escondeu a verdade de mim. Eu poderia ter ido atrás dela se eu soubesse.
— Pelo amor de Deus. Estamos vivendo esse inferno todo porque meu pai quis te proteger de saber que a sua mãe é uma megera que te abandonou?
— Ela me deixou porque não teve escolha, porque seu pai a impediu de ficar comigo.
— Essa é a história que ela tem te contado antes de dormir? — Khalil balança a cabeça. — Patético. Simplesmente patético.
— Pelo menos ela está comigo agora. Você é o verdadeiro rejeitado aqui, irmão.
Penso que Khalil vai se ofender com o comentário, talvez estrangular Tobias de novo, mas ele apenas dá de ombros.
— Diferente de você, eu aceitei isso há muito, muito tempo, e não fico correndo atrás de migalhas.
Antes que Tobias replique, Khalil destrava a arma, fazendo o clique me causar arrepios novamente enquanto ele pressiona o revólver na têmpora de Tobias. O homem loiro empalidece, arregalando os olhos.
— Volte ao ponto. Adrien te encheu de mentiras e aí? Você fez tudo que ele mandou? Se ajoelhou pra ele também, hein? — Seu riso me faz piscar, entendendo o duplo sentido das suas últimas palavras. Faço uma careta. — Na verdade, como ele chegou a você? Acho que nos perdemos dessa parte.
— Ele soube que eu estava na cidade depois que fui à festa de noivado. Ele me contatou depois e me contou tudo. Não acreditei nele de imediato, então pesquisei e descobri que minha suposta mãe não podia ter filhos. Eu me aproximei de Katrina e descobri que Enrico colocou um detetive atrás de Olivia, então contratei o meu próprio para segui-lo. Depois que a achei, a convenci a vir comigo para cá, para me ajudar a tomar o que é nosso.
— Os designs vazados e a tentativa de assalto. Foram vocês também? — Khalil questiona.
— Sim, Katrina cuidou dos designs. E o assalto…Adrien queria dar um susto. — Tobias olha para mim. — Ele ficou muito chateado que a filha dele havia se juntado ao seu maior rival. Imagine a felicidade dele quando soube que sou o pai de Freya. Finalmente ele tinha algo contra você.
Sinto nojo, mas não digo nada. É muito irônico como nossos destinos se cruzaram.
— Foi tão fácil — Tobias continua falando, sem precisar de um incentivo. — Tão fácil pegar Freya na escola; entrar com o pedido de DNA. Eu sabia que você estava surtando. E eu gostei, porque você foi mais uma que me traiu, escolhendo eles ao invés de mim. — Seu rosto se contorce de raiva novamente. — Sua vadia mentirosa.
— Olha a boca. — Khalil empurra a arma, fazendo a cabeça de Tobias tombar para o lado.
— Que se foda! Que se foda todos vocês! — grita, seu peito se movendo com sua respiração rápida. — Sim, eu entrei naquele quarto de hospital e me aproveitei do estado deplorável do seu pai e o fiz assinar a promissória. Sim, Adrien e eu estávamos planejando juntar as empresas e nos tornarmos a maior do ramo de joias, e no processo deixar todos vocês, idiotas, na rua da amargura. E daí? Você acha que só porque está gravando isso, eu vou ser preso? Eu estou sendo coagido! — Tobias diz a última parte especificamente para o gravador. — Essa confissão de merda não vale de nada.
Khalil se afasta, nunca abaixando a arma e desliga o gravador.
— Você está certo. Mas não há ninguém aqui para comprovar que eu coagi você. — Khalil dá de ombros. — Além disso, a tecnologia está aí para me ajudar a tirar as partes que… me desagrada, nessa gravação. — Khalil guarda a arma, então, alongando o pescoço. — Não há ninguém aqui que vá contar qualquer coisa que eu fizer com você.
Tobias arregala os olhos outra vez e procura meu olhar.
— Jenny? Você não vai ficar do lado desse cara, não é? A família dele está chutando você. Eu sou pai da sua filha.
— Freya só tem um pai. — Fico de pé, as algemas caindo dos meus pulsos depois que eu abri quando ele não estava olhando. — E ele não é você.
— Mas o que… — Tobias olha para meus pulsos agora livres e depois para Khalil. — Vocês armaram para mim.
— Eu não sei do que você está falando — digo de modo inocente enquanto me aproximo.
Khalil olha para mim e indica Tobias com a cabeça.
— Quer fazer as honras?
Sorrindo, fecho meu punho e dou um soco em Tobias.
— Porra! — o homem grita, e em alguns segundos, seu nariz está sangrando.
Minha mão dói, mas eu seguro o rosto de Tobias para que ele olhe em meus olhos.
— Isso foi por Freya. Eu não vou mais sujar minhas mãos com você, mas isso foi um aviso. Fique. Longe. Da. Minha. Filha. Porra. — Solto seu rosto e dou um passo para trás. Antes que ele abra a boca, digo a Khalil: — Ele é todo seu.
Acho que nunca antes eu vi Tobias com tanto medo. E eu gosto disso.
Confesso que quando Khalil irrompeu por aquela porta, eu tomei um susto. Mesmo que tenhamos combinado como tudo deveria acontecer.
Depois que Olivia foi embora, procurei por Khalil. Era melhor eu do que Eros. Convencer Khalil a bancar o psicopata não foi difícil, mas ele não gostou quando contei que estivemos em contato com Olivia.
— Ela irá nos trair — Khalil disse.
— É a nossa única chance de resolver isso sem esperar que a polícia ou os advogados façam.
Então fizemos. Eu garanti a Khalil que ele não teria que falar ou ver Olivia. O único papel dela nessa história foi liberar a entrada de Khalil na empresa sem que Tobias soubesse, tirar Katrina do caminho e garantir que Adrien não estivesse aqui. Eu deixei a secretária acreditar que Eros e eu terminamos e que eu queria me vingar, porque só desse jeito Tobias concordaria em me receber.
Então Khalil invadiria a sala e sacaria uma arma, parecendo fora de controle. Mas foi tudo armação. Até as minhas algemas foram planejadas. Eu já tinha a chave.
Nós já sabíamos como a maior parte das coisas aconteceu – o golpe –, mas precisávamos dessa confissão. Khalil estava certo quando disse que Tobias é um vilão medíocre. Ele também é medroso e só precisou uma arma apontada para ele que o idiota despejou tudo. Sinceramente achei que Khalil fosse precisar se esforçar um pouco mais, mas Tobias é mais bunda mole do que eu pensava.
— Acho que já chega — digo após alguns minutos. Tobias está sangrando o suficiente para manchar sua camisa.
— Estraga prazeres — Khalil murmura, mas para de dar socos em Tobias.
— Eu vou denunciar vocês. Isso não vai ficar assim! — Tobias cospe sangue, olhando para nós com raiva.
— Denunciar pelo quê? Até onde todos sabem, você caiu. — Khalil dá de ombros.
Tobias rosna, forçando as algemas, mas como eu disse, é inútil e já está nos cansando.
Khalil pega o gravador em cima da mesa e eu pego minha bolsa antes de nós sairmos da sala. Tobias grita coisas, mas já não estou ligando para ele ao fechar a porta.
— Vou mandar a gravação para o meu contato. Ele deve ajeitar tudo em algumas horas — Khalil diz.
— Certo. Até lá, o que faremos com ele? — Aponto para a porta.
— Eu cuido dele.
Olho desconfiada para Khalil. Ele revira os olhos.
— Não vou matá-lo.
— Não sei se me sinto bem com isso ou não — brinco, não lembrando a Khalil que ele tem uma arma. Não sei se é de verdade, mas não vou perguntar.
Digo a Khalil que vou encontrar Eros e o resto do pessoal num café aqui perto. Quando a gravação ficar pronta, ele vai me mandar e eu enviarei para um amigo do meu tio Phillipe — Chefe da Polícia de Chicago —, que trabalha na polícia também e está cuidando do caso. Tudo o que precisávamos era de provas. Não temos apenas isso, mas a confissão de Tobias também. E o fato do policial ser amigo do meu tio vai nos favorecer com a questão de Tobias está… quase irreconhecível.
Quando encontro Eros, ele não está sozinho. Kate, Anthony e Lorelei estão com ele. Eu os atualizo sobre tudo. Kate e Anthony acharam muito arriscado quando contamos o plano. Eles acharam que Tobias podia não cair no nosso jogo e não contar nada, mas tivemos que arriscar mesmo assim.
— Você está bem? — Eros pergunta baixinho para mim enquanto os outros mantêm uma conversa entre si. Não percebi que eu estava calada olhando pela janela.
— Sim. — Forço um sorriso. — Agora só temos que esperar.
Então esperamos.
💎
Khalil mandou a gravação. Eu encaminhei para o amigo policial do meu tio. Como não podemos correr o risco que Tobias fuja, talvez eu tenha dito que fiquei sabendo de uma movimentação estranha na empresa e que Tobias podia estar se preparando para fugir da cidade.
Nós estamos chegando a Blackburn Empire quando notamos, de fato, uma movimentação.
— Uau. Isso foi rápido — Kate comenta enquanto observamos as viaturas na frente da empresa e os policiais armados. — Eles fazem parecer que Tobias é um chefe da máfia ou algo assim.
Rio internamente porque no momento estou encarando o policial Carter – finalmente aprendi o seu nome – sair da empresa com Tobias algemado. O rosto do último já teve dias melhores e eu espero que todos acreditem que ele caiu.
Eles o levam para dentro de uma das viaturas, colocando Tobias no banco de trás. Ele está olhando para todos nós como se quisesse nos matar, mas por um momento, quando seus olhos cruzam com os meus, ele sorri. Eu sinto um arrepio, franzindo as sobrancelhas. Que tipo de idiota sorri como se tivesse ganhado, quando na verdade está dentro de uma viatura?
— Você está certa. Nós o encontramos no estacionamento, tentando fugir — o policial Carter diz para mim quando se aproxima de nós.
Isso com certeza tem dedo de Khalil.
— Com a confissão e as provas, ele ficará preso, não é? — pergunto. Só falta, além de termos feito o trabalho deles, eles deixaram Tobias ir.
— Com certeza. Mas ele pode conseguir um acordo. Ele está trabalhando com Adrien, e seu pai é um peixe muito maior que esse aí. — Carter faz uma careta para Tobias. — No entanto, isso não irá livrá-lo de todas as acusações.
Anuo. Eu sei que meu pai está metido com muitas coisas e espero que Tobias diga tudo o que sabe, mesmo que isso livri-o de alguns anos.
— Então ele caiu, não é? — Quando pergunta isso, Carter olha para a direita de Eros e só assim me dou de Khalil. Como sempre, não o vi se aproximar. — E todas as câmeras estavam desligadas, além de todo os empregados terem recebido um aviso de irem para casa por causa de um vazamento de gás.
— Quem disse que coincidência não existem, não é? — Forço um sorriso simpático. O policial fica me encarando com suspeita, e eu acrescento: — Dê olá ao meu tio Phillipe por mim.
Nunca fui do tipo que usa os privilégios para obter vantagem, mas parece que para tudo tem a hora certa. Singer pode ter sido de grande ajuda, mas nós que realmente fizemos o trabalho aqui, não vou deixar ele vir com esse olhar desconfiado para cima de mim e da minha família. Então se ele precisa ser lembrado de quem tem o poder aqui, vou empenhar esse papel.
Carter parece ler meus pensamentos porque anue.
— Eu darei. Foi um prazer. Se me derem licença… — Então ele nos dá as costas e se afasta.
— Por um momento achei que ele fosse prender todos nós — Anthony comenta.
— Ele não é idiota — Kate argumenta.
Estamos nós seis olhando enquanto a viatura ganha vida e leva Tobias.
Não. Ninguém mais será idiota o suficiente para mexer conosco.
💎
Vcs acharam que o Khalil tava msm surtado????
Enfim, finalmente o Tobias foi pra trás das grades!... Mas ainda não acabou 👀
Vou tentar postar amanhã, mas não sei ao certo.
TA ACABANDOOOOOO
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2bjs, môres♥
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