¹⁰|Ciúmes, amor?
Obrigado pelos 3K, vcs são incríveis!!!!!♥️
Quando acordo pela manhã depois de ter pregado o olho faltando pouco para amanhecer, tudo parece normal. Não sei o que achei que fosse acontecer agora que tenho duas hóspedes, mas esperava alguma mudança, no mínimo. O que encontro é o silêncio de sempre.
Eu escolhi essa casa justamente por causa do silêncio e do isolamento, mas me vi contente ontem a noite com o barulho de Genevieve fazendo o jantar e de Freya correndo com os cachorros. Eles realmente gostaram dela, apesar do susto inicial. Eu os adotei quando percebi que essa casa era grande demais para uma pessoa só e o que era para ser só uma adoção, se transformaram em cinco.
Depois de terminar de me arrumar, desço para a cozinha, e é então que esse silêncio termina.
— Mamãe, você ficaria chateada se eu parasse com o balé? — Ouço a voz doce de Freya.
— Não. Você quer? — Genevieve pergunta à filha.
— Não sei. As outras garotas são diferentes comigo e eu não gosto disso.
— Diferentes como?
Eu deveria ter dado meia volta e deixado que as duas continuassem essa conversa sem mim presente, mas já é tarde demais pois Freya me vê, sentada na ilha da cozinha, enquanto Genevieve ajeita sua lancheira.
— Bom dia — digo a elas.
— Bom dia, Eros! Você quer chocolate quente? — Freya pergunta, segurando uma xícara.
— Não, Spider, obrigado. — Eu pego uma xícara para mim e me sirvo do café que Genevieve provavelmente fez.
— Freya, você estava falando sobre as garotas do balé — sua mãe interrompe o que quer que ela fosse falar sobre eu recusar chocolate quente.
— Ah, é mesmo. — A menina bate na própria testa. — Outro dia elas estavam rindo porque a minha mochila é do Homem-Aranha. Disseram que eu não sou feminina.
— Elas disseram isso? — Genevieve para de montar o sanduíche que deve ser o lanche de Freya.
Me encosto no balcão, bebendo o café e observo Freya dar de ombros, não encarando a mãe ao começar a fazer círculos imaginários com o dedo no mármore da ilha.
— Você acha que eu não sou feminina, mamãe? — a voz dela é baixinha ao perguntar e meu coração aperta um pouco. Crianças não deveriam ser cruéis umas com as outras.
— Gostar do Homem-Aranha não faz você menos feminina, meu amor. — Genevieve vai até Freya, sentando-se ao seu lado. — E nem deve se preocupar com isso. Essas garotas são idiotas.
— Eu concordo — murmuro, ganhando uma risada baixa da garota.
— Eu posso falar com a professora — Genevieve prossegue. — Se você ainda quiser fazer balé.
— Você fazia balé, não é?
— Sim, querida, mas você não precisa fazer apenas por isso.
Olho para Genevieve. Não imaginava que ela gostasse de dançar. Como também não imaginava que ela tem uma filha. É. Parece que essa mulher é uma caixinha de surpresas.
— Posso pensar sobre isso? — Freya pergunta.
— Claro.
— Ok. Eros, você quer biscoitos?
Ergo as sobrancelhas para a mudança rápida de assunto e a forma de me incluir na conversa. Genevieve também, pois balança a cabeça, voltando para o outro lado da ilha para terminar de preparar o lanche da filha.
Ocupo seu lugar ao lado de Freya, aceitando um biscoito da tigela que ela empurra para mim.
— Dormiram bem? — pergunto, voltando meu olhar para sua mãe. Genevieve está usando um vestido rodado, azul claro. Um bom dia, então. Tanto seus cabelos quanto os de Freya estão trançados para o lado.
— Sim. Freya quase não saiu da cama hoje de manhã — diz a mais velha.
— Ninguém gosta de acordar tão cedo, mamãe — Freya resmunga e eu quase dou risada.
Minhas mãos ficam imóveis quando encaro o sorriso nos lábios de Genevieve enquanto ela balança levemente a cabeça. Esse maldito sorriso fazendo algo com meus batimentos cardíacos mais uma vez. Acho que Anthony está certo quando diz que tenho que ser mais social, se apenas um sorriso da mulher que beijei apenas uma vez, me deixa ávido por querê-la outra vez.
Expiro pesadamente e tomo outro gole de café.
Essa será uma longa estadia.
❦︎
O resto da semana seguiu tranquilamente. Pelo menos eu acho que sim, já que não recebi nenhuma reclamação. Claro, eu só vejo Genevieve quando vamos trabalhar, no trabalho e quando voltamos para casa depois de buscar Freya. Então nós jantamos — ela achou que a minha sugestão de ela cozinhar quis dizer todos os dias — e então ela some em seu quarto e fica lá até o dia seguinte, quando repetimos a rotina.
Na empresa, já nos deram um dia para a gravação da campanha e eu quis matar Anthony outra vez. Pelo menos não vi Tobias, apesar da sua afirmação de trabalhar na empresa e meu pai também não me forneceu nenhuma explicação ainda, mas espero que ele saiba o que está fazendo e a velhice já não o esteja afetando. Khalil… Não tenho notícias dele desde o dia que invadiu meu escritório, e eu ainda nem sei o que aquela aparição estranha quer dizer. Eu ainda estou tentando descobrir o que fazer com ele.
Desço as escadas, dando uma olhada rápida na sala, surpreso ao ver Genevieve no sofá com um livro em mãos. Eu tinha visto alguns em seu apartamento, mas ainda não tinha catalogado essa imagem dela: uma leitora.
Ela não me vê quando vou para a cozinha. Desci para pegar uma água antes de ir para a academia — de frente para a piscina. Pensando melhor, não me lembro de ter lhe dado as chaves da academia ou dito que poderia usar se quisesse. Conhecendo-a, Genevieve deve ter considerado isso um aviso para ficar longe.
Com uma garrafa de água em mãos, volto para a sala, notando os brinquedos no chão que não vi antes, o único indicativo que Freya esteve aqui. A garota em si não está à vista.
— Você pode usar a academia, se quiser — digo como cumprimento e Genevieve se sobressalta.
— Oi! — diz então, fechando rapidamente o livro. — Desculpe, o quê você disse?
— Que você pode… — paro, observando a vermelhidão subir por seu pescoço, bochechas e orelhas. — Por que você está vermelha?
— Perfume. Eu tenho uma terrível alergia a perfume. — Dá de ombros, segurando o livro com tanta força que os nós dos seus dedos estão brancos.
Olho do livro para seu rosto corado.
— Que tipo de livro você está lendo? — Porque eu posso apostar que sua reação tem a ver com a sua leitura.
— Livro?
Arqueio a sobrancelha, olhando de forma significativa para o livro que ela segura com tanta determinação.
— Ah, isso. — Genevieve dá um risada estranha e depois joga o livro na mesa de centro. — Nada. Tava só matando o tempo.
— Então não se importa se eu ler também? — Eu já estou dando a volta para ir até o livro, lutando contra um sorriso.
— Pensando melhor… — Genevieve tenta pegar o livro, mas sou mais rápido. De pé, ela encara o que agora tenho em mãos e cruza os braços. — Você não vai gostar.
— Só saberemos depois que eu terminar, parece. — Exibo meu sorriso orgulhoso ao balançar o livro em seu rosto.
É claro que ela tenta pegar, mas tiro fora do seu alcance.
— Ã-ã. Nem pense nisso — advirto-a.
— Isso é ridículo! É o meu livro! — Aquele fogo queima em seus olhos e o carinha lá embaixo reage em resposta.
Merda.
— Eu só quero conhecer a minha colega de casa um pouco melhor. Qual o mal nisso? — Dou passos para trás, desviando das suas tentativas de roubar o livro.
— Me pergunte qualquer coisa, então!
— Por que você acha que não irei gostar desse livro, Genevieve?
— Porque é um romance.
— E?
— E que você parece não ter coração, então vai detestar.
Levo minha mão com o livro ao peito.
— Você acaba de magoar esse coração que alega que eu não tenho. — Faço a cara triste que eu sei que ela detesta.
— Foda-se! — Genevieve me dá as costas, sentando-se no sofá e cruzando os braços.
— Vou aproveitar a leitura — digo a ela, ousando lhe dar as costas mesmo sabendo que ela pode atirar qualquer coisa na minha cabeça.
Estou saindo para fora da casa e em direção a academia, quando meu celular toca em meu bolso. Faço uma careta, me xingando por não ter deixado o celular no quarto, mas atendo mesmo assim ao ver que é o meu pai.
— Oi, pai — Aperto o botão ao lado na porta e a mesma desliza, abrindo e dando espaço para eu passar.
— Preciso que vá há um almoço por mim. Leve Genevieve — nem mesmo um bom dia.
— Por que o senhor mesmo não vai? — Paro, olhando para o céu nublado. Chuva de primavera, que ótimo.
— Porque estou mandando você, oras! Katrina vai te mandar o endereço. Seja agradável com as pessoas. Tchau, te amo, filho.
E ele desliga. Simples assim.
Xingando, volto para dentro de casa. Genevieve ainda está no sofá, dessa vez com o celular.
Digo a ela enquanto subo para o meu quarto:
— Vamos ter que bancar os noivos apaixonados de novo. Arrume-se.
— O quê? Agora? — Não respondo pois deixei explícito… — Não tenho com quem deixar a Freya.
Eu paro, fechando os olhos. Merda. Eventualmente eu me esqueço que ela é mãe, como agora. Ela não pode simplesmente largar a criança para brincar de ser minha noiva.
Viro-me para Genevieve, olhando-a de cima, nas escadas.
— Posso chamar uma babá — sugiro, como o egoísta que sou, ao invés de dizer para ela que não precisamos ir.
— Não — é a sua rápida resposta que me faz hesitar. É normal as mães terem medo de deixar seus filhos com desconhecidos, mas algo me diz que há mais por trás da sua recusa. — Posso chamar a Kate.
— Ela sabe que você tem uma filha?
— Não, mas me sinto mal escondendo isso dela por mais tempo. — Culpa contorce seu rosto e eu anuo.
— Vou me trocar.
❦︎
Eu não disse a Genevieve para onde iríamos, nem o que vestir, mas ela se saiu bem: um vestido vermelho com bolinhas escuras, na altura dos joelhos, com babados na bainha. As mangas são esvoaçantes e seu decote V não é muito revelador, mas ainda sim me vejo distraído pela mulher ao meu lado enquanto somos conduzidos para o terraço de um prédio chique no centro de Chicago.
Kate chegou minutos antes de sairmos, ainda sem acreditar que Genevieve tem uma filha de quase seis anos e nunca contou para ninguém. Minha estagiária prometeu explicar tudo quando chegássemos e Kate só aceitou isso porque ficou encantada demais com Freya. Ela não falou comigo, mal me deu um aceno. Ainda estamos nesse gelo e eu sei que essa situação só irá mudar caso eu peça desculpas, já que eu que fui o idiota.
— De quem é a festa? — Genevieve pergunta quando surgimos no terraço, onde algumas pessoas já circulam entre as mesas e garçons servem champanhe.
— Algum imobiliário ricaço — murmuro, pegando duas taças e lhe entregando uma. — Tente não ficar bêbada.
— Tente não ser um idiota — devolve. — Ah, claro, você não consegue evitar.
Belisco sua cintura e ela me dá uma cotovelada. Sinceramente, não sei onde eu estava com a cabeça quando sugeri que continuássemos com essa farsa. Com certeza ninguém acredita de verdade que estamos em um relacionamento. Não somos amorosos um com o outro e apesar do meu pau reagir quando ela fica brava e ainda mais gostosa, isso não tem nada a ver com afeto. E eu sei que Genevieve concordaria comigo — relutantemente — mas concordaria.
Em menos de dez minutos, estamos em um grupinho onde conheço algumas pessoas dos tempos que eu me dava o trabalho de socializar. Genevieve , mais uma vez, se sai bem ao entreter as pessoas com a nossa linda história, consequentemente tocando meu braço e me lançando sorrisos que eu tento retribuir ao invés de ficar encarando-a.
Eu preciso urgentemente transar.
Faz alguns meses desde a última mulher que levei para um hotel. Estava ocupado demais com o trabalho para atender ao meus desejos carnais e vejo agora como foi um erro me negar isso. Se eu estivesse com meu pau enterrado em alguém, com certeza não estaria me sentindo atraído pela minha estagiária.
Você é um porco.
Sim, mas pelo menos eu tenho consciência disso.
Começo a olhar em volta como se estivesse em um banquete e qualquer uma dessas mulheres pode ser a minha refeição. É isso, homens são desprezíveis.
Desvio meus olhos de uma loira em potencial quando sinto uma ardência em meu braço.
Arqueio a sobrancelha para Genevieve que está cravando suas unhas em meu paletó, tão fundo que está ferindo minha pele.
— Quer parar de olhar para essas mulheres?! — sussurra. Pelo visto eu não estava sendo discreto na minha "caça".
— Ciúmes, amor? — Começo a sorrir com essa possibilidade. Genevieve aperta mais forte meu braço, forçando um sorriso para uma mulher que passa, nos cumprimentando, antes de voltar seus olhos tempestuosos para mim.
— Eu estou aqui por sua causa, mas não vou bancar a noiva corna também. Quer cobiçar essas mulheres? Faça em outro lugar.
Tensiono a mandíbula, querendo perguntar quem ela pensa que é para mandar em mim, quando um homem se aproxima de nós.
— Genevieve? — pergunta, atraindo a atenção da minha noiva de mentira.
— Bruno? Ai, meu Deus! — rapidamente sua expressão se transforma quando ela claramente reconhece o cara e se joga nos braços dele. — Uau, quanto tempo!
— Faz o quê… dez anos? — O homem pergunta quando eles se afastam, suas mãos indo para o rosto dela. — Deus, você continua tão linda quanto naquele baile.
Genevieve ri, as bochechas corando. Eu observo toda a cena, dando uma olhada no homem. Arriscaria dizer que tem sangue latino nas veias graças aos seus traços: pele marrom clara, cabelos encaracolados e olhos castanhos.
— Por onde você andou? Não tenho notícias suas desde que soube que voltou para a Colômbia — Genevieve diz, indicando que talvez eu esteja mesmo certo.
— Nossa, eu tenho tanta coisa pra te contar que… — Nessa hora, ele me vê olhando e então Genevieve também lembra da minha existência.
Minha estagiária pigarreia.
— Bruno, esse é Eros, meu… noivo. — Ela realmente se engasgou com a última palavra? — Eros, esse é Bruno, um antigo amigo do colégio.
— Prazer. — O homem estende a mão para mim e eu aperto por educação. Ele olha para Genevieve. — Noivos?
— Pois é… — Genevieve dá um sorriso que não chega aos olhos.
— Certo, parece que não foi só a minha vida que mudou, hein? — Bruno ergue as sobrancelhas. — Aliás, você está olhando para o novo comprador da MundialZ.
— O canal de TV? — Genevieve pergunta, boquiaberta. Bruno anue, orgulhoso. — Isso é incrível!
— Talvez queira dar uma volta lá um dia…? Parece que temos muito o que conversar. — Ele olha de Genevieve para mim.
— Claro… Semana que vem está bom para mim…
— Na verdade, querida, nossa agenda está cheia pelos próximos dias — eu a interrompo. Dois pares de olhos me encaram, mas digo a Bruno: — Nós trabalhos juntos.
— Ah, sim. Então fica pra outro dia. — Bruno dá um sorriso triste a Genevieve, mas a mesma está me olhando estranho.
— Eu não lembro de termos tantas coisas para fazer assim — diz. Passo meu braço por sua cintura e dou um beijo em sua têmpora. Ela fica tensa.
— Ainda bem que não dependemos da sua memória, não é? — Forço um sorriso, internamente gritando comigo mesmo e perguntando que porra foi essa.
Genevieve relaxa um pouco, olhando para Bruno.
— Dê-me seu número de telefone e eu aviso quando estiver livre, que tal?
— Claro.
Eu observo os dois trocarem números, não perdendo nenhum olhar de Bruno para Genevieve, principalmente quando seus olhos de detém alguns segundos no decote dela, antes de desviar rapidamente.
Trincando o maxilar, expiro pesadamente. Eu não tenho o direito de ficar incomodado, estava há poucos segundos fazendo a mesma coisa. Bem, sim, mas aquelas mulheres não eram comprometidas. E mesmo que o que há entre Genevieve e eu não seja real, Bruno não sabe disso.
— Vamos, meu amor? Quero te apresentar a uns amigos — digo a Genevieve.
— Certo… — Ela me lança outro daqueles olhares estranhos, mas volta sua atenção para Bruno. — Sinto muito por não termos mais tempo para conversar agora. Eu adorei reencontrá-lo.
— Sem problemas. Te mando uma mensagem depois.
Genevieve anue e eu os observo trocar beijos nas bochechas e a mão que ele coloca no braço dela.
Quando se afastam, Bruno me dá um aceno que não retribuo enquanto o observo se afastar.
— Você já transou com ele? — a pergunta sai antes que eu possa me conter.
— Ainda não. Mas a gente nunca sabe… — Sua resposta contemplativa me faz olhá-la de esguelha.
— Deveria. Ele faz o seu tipo.
— Ah?
Dou de ombros.
— Beleza mediana, gentil e enjoativo. Vocês são perfeitos um para o outro. — Deixo meu olhar vagar pelo terraço, mas não realmente interessado em ninguém.
— Sabe, se eu não te conhecesse, diria que você está com ciúmes. — Engasgo com o champanhe, lhe lançando um olhar. — Mas é claro que não. Eros Blackburn não é capaz de sentir emoções humanas.
Ela provavelmente está brincando comigo, mas suas palavras me lembram do que Kate disse. Ela estava certa quando falou que não sou mais o mesmo de três anos atrás. A traição de America foi a gota d'água para mim, que já tinha dificuldade em confiar nas pessoas. Mas eu entreguei meu coração a ela, a amei e ela me destruiu.
Então, sim, sentimentos para mim são algo distante quando não se trata da minha família. Pelo menos qualquer coisa além de raiva, mágoa e dor.
— Vou pegar mais champanhe — murmuro para Genevieve antes de deixá-la.
| |
Hey, guys, como vocês estão??????
Desculpa o sumiço, eu cheguei de viagem semana passada e desde então tenho estado com bloqueio de escrita. Quem tá comigo aqui há um tempo sabe que geralmente quando eu sumo é isso. Como não tenho escrito e estou com poucos capítulos prontos, talvez eu fique sem postar novamente semana que vem, caso não tenha voltado a escrever. Mas não se preocupem que o capítulo de sexta-feira é garantido!
Sobre o capítulo em si... Gostaram do Bruno??? Ele foi um personagem que eu literalmente criei enquanto escrevia esse capítulo há um mês e meio, mas de lá para cá tenho pensando em introduzir ele na história de vez... O que — SPOILER — pode causar algumas reviravoltas para o nosso casal.
Falando sobre o que Eros disse no final "Então, sim, sentimentos para mim são algo distante quando não se trata da minha família." Só queria deixar claro que quando ele fala da família, ele considera a Kate como família também ♥
Vou deixar aqui um edit no Bruno, além de colocar lá no capítulo "Cast" também.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro