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⁴⁶|Verde grama

    Eu me sinto como um arco-íris de emoções porque estou sentindo muitas coisas ao mesmo tempo. Mas as emoções que se destacam agora são raiva e indignação. E pela primeira vez, não é por Tobias.

    Todos nós observamos Olivia entrar no grande salão. Ela está usando um vestido preto elegante, sua graciosidade irradiando dela. Acho que posso entender porque Enrico se apaixonou por ela. Pena que sua beleza e graciosidade não veio junto com caráter ou noção.

     Naquele dia, do lado de fora do hospital, eu não consegui olhar direito a mulher porque de repente Khalil estava tentando estrangulá-la, mas agora, quando ela sorri de modo educado para um garçom, uma sensação estranha de reconhecimento passa por mim. Mas de onde eu poderia conhecê-la? Eu nunca vi fotos dela ou…

— Ah, meu Deus — sussurro, finalmente percebendo.

— O que foi? — Eros olha para mim, franzindo as sobrancelhas.

— Lembra quando fui atrás de Tobias no hotel? — pergunto apressadamente. Ele anue. — Eu esbarrei com uma mulher. Ela me reconheceu e quando perguntei se nos conhecíamos, ela disse que me conhecia das revistas e me parabenizou pelo noivado. — Olho para Olivia e depois volto meus olhos para ele.

— O que… — Ele para, também encarando a outra mulher. — Você tem certeza?

— Sim. Eu não a reconheci no outro dia, mas vejo agora. Não há dúvidas. Era ela.

     Eros suspira, passando a mão pelo rosto.

— O que isso quer dizer? — Anthony pergunta, tendo ouvido tudo, assim como Kate e Lorelei.

— Pode ser uma coincidência… — murmuro, mas não acredito nisso.

— Coincidências não existem — Lorelei comenta. — Mas porque ela estaria no mesmo hotel que Tobias?

     Olho para Eros. Ele suspira novamente.

— Ela é mãe dele também.

     Lorelei ergue as sobrancelhas e depois semicerra os olhos.

— Essa família tem dramas demais.

— Nem me fale.

— Ela estava vindo da direção do quarto do Tobias — volto ao assunto, observando Olivia parar para conversar com alguém. Ela ainda não viu a gente. — Ela poderia estar com ele, você sabe, fazendo planos para atrapalhar nossas vidas.

— Essa mulher estava desaparecida, não estava? — Lorelei questiona Eros.

— Ela não desapareceu, ela escolheu ir embora — Eros responde, a amargura nítida em sua voz.

— O ponto é: porque ela resolveu voltar agora?

— Porque ela é uma infeliz que gosta de infernizar a vida dos filhos — Kate responde.

     Eros está em silêncio. Nada disso é fácil para ele nem para Khalil, e cada um está lidando de uma forma diferente. Eros ainda é mais aberto, mas receio que Khalil esteja remoendo isso tudo sozinho.

— Aquele não é… — Anthony começa a dizer, mas é interrompido pela voz de Tobias.

— Boa noite à todos — diz no microfone, sua voz saindo dos alto-falantes. As pessoas formaram um círculo ao seu redor, então não consigo ver direito daqui, mas a sensação estranha em meu estômago me diz que não é algo bom. — Quero pedir um minuto da atenção de vocês.

     Todos fazem silêncio, incluindo a música que tocava a poucos minutos. A tensão em nosso grupo é palpável, assim como a expectativa no ar, todos esperando a "grande notícia".

— Como todos ficaram sabendo na última semana, a Blackburn Empire está passando por mudanças. E uma delas começa hoje. — Ele faz uma pausa e vejo de relance quando alguém aparece ao lado dele. — É de conhecimento público que a Blackburn Empire tem uma "richa" com a Bijoux Prescott, mas isso acaba agora. Afinal, a Blackburn não pode ser rival do seu novo sócio, não é mesmo? Adrien Prescott, seja muito bem-vindo!

     Enquanto todos aplaudem, eu encaro chocada enquanto Tobias aperta a mão de meu pai. Meu pai, que agora é o novo sócio da Blackburn Empire.

— Filho da puta. — Ouço alguém murmurar, mas ainda estou encarando os dois homens que quase destruíram a minha vida.

     E quando Tobias olha na minha direção; quando ele encara meus olhos e sorri, não me resta dúvidas que ele sabe o que ver ambos juntos está fazendo comigo. Ele não está tentando atingir apenas a Eros e sua família. Mas a mim também.

     Muitas coisas fazem sentido. Se ele e meu pai estão trabalhando juntos, não aconteceu de repente. Há quanto tempo eles planejam esse golpe? Por quê agora?
    
— Vamos embora. Não há mais nada para ver aqui. — Eros aperta minha mão e percebo que estou parada no lugar.

    Assentindo, sigo ele e os nossos amigos para fora do salão e em poucos segundos, para fora da empresa também.

     Minha cabeça está girando e não tem nada a ver com o champanhe. Tudo isso é pior do que imaginávamos. Se Tobias sozinho já era ruim, aliado ao meu pai, os dois irão arruinar tudo pelo que a família de Eros batalhou, e no processo, para me atingir e atingir Eros, farão de tudo para tirar Freya de nós, de mim.

— Gen.

     Paro ao som da voz de Kate e viro-me para ela, apesar da minha mão ainda estar entrelaçada a de Eros.

— Posso falar com você? Eu sei que não é o melhor momento, mas serei rápida. 

— Claro. — De fato, minha cabeça está girando com um milhão de pensamentos e probabilidades, mas ao ver o rosto aflito de Kate, eu não penso duas vezes.

     Quando solto a mão de Eros, ele olha de mim para Kate por um segundo antes de apontar para o seu carro que o manobrista acabou de trazer.

— Vou esperar lá dentro.

     Anuo. Lorelei também está entrando no seu carro, assim como Anthony, mas acho que o segundo só quer nos dar privacidade, como seu irmão, já que Kate veio como ele então provavelmente irá embora com ele também.

     Encaro Kate e espero.

— Desculpe pelo o que eu disse no hospital — começa, me surpreendendo. — Eu não tinha nenhum direito de cobrar você ou ficar chateada. Na verdade, eu estava com raiva. Eros é como um irmão para mim, mas você também é minha melhor amiga e eu virei as costas para você sem nem mesmo parar para pensar no que você estava passando. Eu sinto muito.

— Kate… — Me aproximo mais dela e pego sua mão. — Tá tudo bem. Eu entendo. Você só estava tentando proteger o Eros.

— Mas magoei você. — Seu rosto está tão triste que parte meu coração. Eu a considero minha melhor amiga, mas por algum motivo, não achei que eu fosse tão importante para Kate.

— E já passou. Você não estava totalmente errada. Eu errei em não contar ao Eros. E nunca vou te culpar por ter escolhido protegê-lo. Pelo contrário, eu fico feliz que ele tenha alguém como você. Vamos deixar isso para trás, sim?

     Ela me abraça e sou inundada pelo alívio. Nós nos falamos na festa, mas não foi o nosso normal, e eu estava com saudade das nossas brincadeiras e das duas piadas maliciosas e do seu jeitinho maluco.

— Melhores amigas de novo? — Kate pergunta.

— Melhores amigas de novo — afirmo, sorrindo.

💎

      Quando Eros para o carro na frente do meu prédio, solto um suspiro.

— Essa foi uma longa noite — comento, virando o rosto para olhá-lo, mas sou surpreendida por ele já estar olhando para mim. — Oi.

— Oi. — Sua mão vem para acariciar minha bochecha e eu me inclino para o seu toque. Não ficamos sozinhos desde aquele beijo na minha cozinha e a viagem de carro mais cedo, onde eu estava perdida nos meus pensamentos.

— Você quer subir?

     Eros anue, um sorriso discreto nos lábios. Algo me diz que ele estava esperando por esse convite.

     Todo o trajeto da saída do carro até o elevador dentro do prédio, é silencioso, assim como a subida até o apartamento. Mas eu sinto seus olhos em mim o tempo todo, lembrando de como ele me olhou mais cedo, quando veio me buscar. Ele estava com um olhar selvagem, e por um momento, achei mesmo que ele ia me foder no carro. E por outro momento ainda mais insano, eu desejei que ele fizesse.

     O elevador para no meu andar, me tirando dos meus pensamentos maliciosos. Nós saímos e caminhamos até o meu apartamento.

     Quando abro a porta, encontro a TV ligada, o volume baixo, enquanto passa algum programa aleatório. Eu fecho a porta depois que Eros entra, e logo ouvimos a voz da minha mãe:

— Genevieve?

— Sou eu. — Olho para Eros. — Volto já.

     Ele anue e eu o deixo para ir até a cozinha. Minha mãe está lá, enxugando alguns pratos.

— Desculpe pela demora — peço. Eu disse que voltaria às 22h00, mas são 22h30.

— Tudo bem, querida. Como foi lá?

    Eu hesito. Minha mãe tem estado muito presente na última semana, ficando com Freya quando eu precisava ficar com Eros e Kevin não podia. Todas as vezes que perguntei se meu pai não estava desconfiando de nada, ela me assegurava dizendo que tinha tudo sob controle. Eu precisei confiar nela, mas não apenas isso. Eu quis confiar nela.

     Apesar de ela não ter ficado do meu lado quando eu mais precisava, eu sinto uma enorme necessidade de ter minha mãe em minha vida, na vida de Freya. Mas talvez eu esteja cometendo um erro em confiar tanto nela outra vez.

— Você sabia que papai ia fazer uma aliança com Tobias, que eles iriam criar uma sociedade com as duas empresas? — pergunto por fim.

     Mamãe franze as sobrancelhas.

— Tobias? O…

— É — a interrompo, sabendo onde ela quer chegar. Eu lhe contei que Tobias é o pai biológico de Freya já que todo mundo está sabendo.

— Não. Seu pai não me conta dos negócios, você sabe.

     Solto um suspiro. Eu sei, mas… não sei. Eu apenas senti que precisava perguntar. Eu acredito nela, no entanto. E espero não me desapontar.

— Mas então a Blackburn Empire e a Bijoux Prescott são parceiras? — minha mãe pergunta, terminando de guardar a louça.

— Aparentemente. Mas espero que por pouco tempo. — Pego um copo e abro a geladeira, colocando um pouco de água para mim. — Papai é ardiloso. Assim como Tobias. E agora estão juntando forças… — Balanço a cabeça, bebendo a água. — Nada de bom virá disso.

— Se eu puder fazer algo para ajudar, apenas diga.

     Olho para ela, um pouco surpresa.

— Você trairia seu próprio marido?

     Minha mãe não diz nada por um minuto. Ela parece tão cansada. Eu sei que não é por cuidar de Freya. Na verdade, esse é o único momento que vejo ela sorrindo e genuinamente feliz. Aposto que com James e Mary também é assim.

— Eu estou pensando em me divorciar do seu pai.

     Meu queixo cai com a minha expressão exagerada, porém, justificável. Quer dizer, essa é a mesma mulher que preferiu me ver ser jogada na rua do que contrariar o marido. Eu já havia me convencido que ela nunca o deixaria. Adrien fez coisas muito ruins na vida e é um ser humano horrível, mas mesmo sabendo disso, mamãe sempre continuou ao seu lado.

     Até agora.

— Meu Deus, mãe, isso é incrível! — Pulo em cima dela e lhe dou um abraço apertado.

     Mamãe ri, talvez um pouco surpresa, mas me abraça de volta.

— Eu acho que finalmente chegou a hora, sabe? — diz baixinho.

     Anuo, alisando seus cabelos.

— Sei. Você tem todo o meu apoio. Vamos fazer isso, tirar você dele e daquela casa e você terá uma vida de verdade, que é o que você merece.

     Mamãe assente, fungando e eu me afasto para enxugar seu rosto.

— Obrigada, querida — diz.

     Respondo com um sorriso. Estou muito feliz.

     Depois de um momento, mamãe diz que precisa ir embora. Enquanto pega suas coisas, ela faz uma breve atualização sobre tudo o que Freya e ela fizeram essa noite. Ela me garante que vai ficar tudo bem quando pergunto sobre o que ela vai dizer a Adrien quando chegar em casa essa hora. Eu quero mantê-la aqui porque a reação dele pode ser muito ruim, mas minha mãe diz para eu não me preocupar. Ela diz que com tudo o que contei sobre essa aliança hoje a noite, Adrien deve ir comemorar com as suas amantes. Sinto uma dor aguda no peito quando percebo que ela fala sem se importar, porque já se acostumou com as traições dele. E isso me deixa com raiva porque minha mãe merece mais do que isso.

     Felizmente ela vai deixá-lo.

      Mamãe cumprimenta Eros ao vê-lo na sala, e ele retribui com um sorriso gentil, mas que faz as borboletas dançarem perto do meu coração.

     Depois que ela vai embora após nos despedimos, desligo a TV e viro-me para Eros.

— Você parece feliz — ele diz após me observar.

     Caminho até ele e abraço sua cintura, adorando poder voltar a tocá-lo sem cerimônia.

— Eu estou. Você ouviu a conversa? — O apartamento não é muito grande e mamãe e eu não estávamos exatamente sussurrando.

     Eros anue, acariciando minha bochecha.

— Já estava na hora de sua mãe deixar aquele desgraçado.

— Sim. Com certeza não foi uma decisão fácil para ela e provavelmente iremos enfrentar uma nova batalha logo, logo, mas estou feliz que ela já deu esse primeiro passo, que é aceitar que não pode mais continuar assim e que ela merece mais.

      Eros não diz nada por quase um minuto inteiro, ainda me observando.

— Você se identifica com ela — diz então.

     Solto uma expiração. Eu não estava esperando essa análise sua.

— Sim, um pouco — confesso. — Se eu não tivesse engravidado, provavelmente continuaria presa a Tobias e talvez me tornasse como minha mãe no futuro. Por isso não consigo não perdoá-la por não ter me escolhido. E eu sei que ela vai sempre se culpar por isso, mas eu não.

     Novamente, Eros anue e sinto meu coração acelerar com a admiração que vejo em seus olhos.

— Você é uma mulher incrível, sabia? Tenho orgulho de amar uma mulher tão forte e corajosa como você.

     Engulo o nó de emoção que se forma em minha garganta ao ouvi-lo dizer a palavra de quatro letras e tomo sua boca na minha, num beijo que era para ser doce, mas que acende o fogo entre nós. Aquele beijo na pista de dança também fez isso, mas estávamos em público e eu não podia fazer com ele todas as coisas que eu queria e senti falta.

— Banho? — murmuro, não deixando ele responder de imediato ao colar nossas bocas de novo. Minhas mãos já estão tirando sua gravata enquanto Eros morde e chupa meus lábios, me tirando suspiros e apagando todas as minhas preocupações.

      Poderíamos ir diretamente para o meu quarto, para minha cama que está logo ali, mas sinto que preciso de um banho depois daquela festa e de encontrar as três pessoas mais desprezíveis do planeta.

     Não sei se Eros entende isso, mas ele me segue para o banheiro, nunca tirando os lábios dos meus. Nessa altura, já desabotoei sua camisa, apesar de ter quase certeza que puxei a camisa antes de desabotoar os dois últimos botões.

     Fecho a porta do banheiro quando entramos e Eros me surpreende ao me virar numa rapidez impressionante, de modo que fico de costas para ele e de frente para o espelho na parede e a pia, a qual eu me apoio ao sentir suas mãos subindo meu vestido. Ele levanta o tecido, expondo minha bunda que está coberta apenas por uma simples calcinha verde rendada. Verde grama. Eu comprei enquanto passava por uma loja de lingerie depois de uma ida ao supermercado.

     Como imaginei, sua reação ao notar que a calcinha é da sua cor preferida é grunhir e dar um tapa na minha bunda. Mordo o lábio, me empinando e me esfregando contra a protuberância em suas calças. Nunca vou me acostumar com o fato de ele ser tão grande.

    Eros faz um som quase selvagem e eu encaro seu rosto pelo reflexo do espelho quando seu dedo desce pelo fino tecido da minha calcinha e ele esfrega meu núcleo, fazendo um leve estremecimento passar por meu corpo com a ansiedade que sinto de gozar.

— Você está molhada para mim, amor? — Eros murmura em meu ouvido, puxando meu cabelo com a sua outra mão, até que estou arqueada contra ele, aquele dedo me esfregando mais rápido enquanto ele mordisca meu pescoço.

— Sempre.

     Eros me solta abruptamente.

— Levante os braços — manda.

     Faço isso e ele tira meu vestido e depois meu sutiã, jogando ambos no chão.

     Sem nada para cobrir meus seios, as mãos de Eros os envolvem e eu solto um gemido baixo. Ele amassa e aperta, sentindo o peso deles em suas mãos. Seus dedos beliscam meus mamilos e eu mordo o lábio com mais força quando a picada de dor faz eu me esfregar mais contra ele, tão necessitada que tenho muita certeza que é possível gozar com apenas suas mãos maltratando e adorando os meus seios.

— Eros… Por favor… — sussurro, encarando-o através do espelho. — Eu preciso…

— Do que você precisa?

     Pego sua mão, descendo até colocar seus dedos dentro da minha calcinha. Fecho os olhos, gemendo e suspirando com apenas a pressão dos seus dedos em meu clitóris. Eu escorrego sua mão um pouco mais, para que ele sinta o quanto estou molhada.

— Porra, você é tão gostosa. — ele geme em meu ouvido, colocando dois dedos dentro de mim. — Mais cedo eu quase gozei apenas te vendo naquele vestido.

     Eu reviro os olhos de prazer, me contorcendo contra seu corpo. Estou tremendo de excitação enquanto tento não fazer barulho, mas é difícil. Eu rebolo em seus dedos, que são rápidos em me satisfazer…

     De repente, sou virada outra vez, ficando de frente para ele e me apoiando na pia. Eu deixo para ficar impressionada em como ele me vira para lá e para cá como se eu fosse uma boneca, depois, pois agora Eros está ajoelhado na minha frente, tirando minha calcinha e colocando minha perna em seu ombro.

— Preciso te provar — grunhe e deposita um beijo no meu clitóris inchado e necessitado. Ele dá uma longa lambida e eu mordo meu punho para impedir o gemido. — Você está tão suave. Você se depilou pra mim, amor?

      Meu rosto pega fogo, mas anuo. Eu deveria  chamá-lo de babaca estupidamente convencido, mas não mudaria o fato que eu me depilei hoje cedo, pensando nele.

         Entrelaço meus dedos em seu cabelo enquanto Eros lambe e chupa meu clitóris, sugando até me deixar louca. Eu já estou à beira de um orgasmo, e não sei se o fato de ele ainda não me dar isso é torturante ou delicioso. E para acabar mais comigo, Eros põe dois dedos dentro de mim, movendo-os rápido, mas não rápido o suficiente. Eu choramingo e puxo seu cabelo, silenciosamente pedindo mais, mais, mais.

      Quando ele retira seus dedos, eu protesto, mas então, sinto a pressão na minha parte mais privada quando ele pressiona um dedo na minha bunda. Eu arregalo os olhos, mas não tenho tempo de ficar surpresa porque ele ainda está sugando meu clitóris e a combinação com o seu dedo ainda me pressionando , me enlouquece e eu caio num orgasmo devastador, gozando com tanta força que preciso me segurar na pia para não cair e virar uma poça ofegante e trêmula no chão.

     Eros abaixa minha perna e sorri. Ele limpa o rosto na dobra do cotovelo e fica de pé, me beijando enquanto me puxa contra seu corpo. Eu provo do meu próprio gosto em seus lábios, ronronando.

     Eu já estou totalmente nua, então o ajudo a tirar o resto das suas roupas e quando ele está do jeito que veio ao mundo, nós tropeçamos para dentro do box e fechamos.

     Não sei qual de nós liga o chuveiro, mas a água cai sobre nossas cabeças e dou um gritinho, me afastando até a água não estar mais caindo em mim.

— Isso está congelando! — protesto.

      Eros está olhando para mim como se eu fosse doida e depois de um segundo, começa a rir. Queria ter alguma coisa para bater nele.

— Não está tão gelada. — Ele balança a cabeça, mas muda a temperatura.

     Eu deixo ele me puxar de volta e suspiro quando ele volta a me beijar.

— Nós vamos acabar com toda a água do prédio — eu digo entre o beijo, fechando os dedos em volta do seu pau. Eros solta um longo gemido, o som indo diretamente para a minha boceta.

Você está acabando comigo — rosna, beijando furiosamente minha boca.

    Eu continuo acariciando-o, testando. Eu sempre gosto de tocá-lo para poder observar as reações em seu rosto. Ele parece sentir dor e seus olhos ficam loucos, famintos enquanto ele empurra contra a minha mão, gemendo em minha boca. Sua mandíbula está cerrada e ele parece concentrado. Eu aperto suas bolas, acelerando o movimento com minha mão enquanto com a outra eu o massageio.

— Foda-se — Eros grunhe. — Eu vou gozar se você não parar, amor.

    Eu não paro, mordendo seu ombro, seu queixo, seu pescoço.

— Goza nos meus peitos — sussurro.

     Eros grunhe e manda eu ficar de joelhos, o que eu rapidamente faço, ansiosa. Ainda lembro daquele dia na casa da sua família, naquele quarto, quando Eros e eu nos masturbamos e ele gozou nos meus peitos. Foi uma das coisas mais sexy que eu já experimentei.

     Eu espero, segurando meus seios para ele enquanto observo ele envolver o próprio pau com a mão, se satisfazendo. Ao invés de estar com a cabeça inclinada para trás e olhos fechados, sua concentração está toda em mim. Seus olhos estão mais escuros enquanto ele dá prazer a si mesmo, me devorando com seu olhar sombrio. É uma visão do caralho e estou tão excitada que acho que posso gozar de novo.

      Então Eros grunhe outra vez e eu me inclino mais para frente quando ele goza, jorros quente do seu esperma atingindo meu peito e meu pescoço.

    Eu passo meu dedo pela bagunça que ele fez comigo, sorrindo.

— Você fica tão linda toda suja com a minha porra — Eros murmura, me encarando impressionado.

— Você é tão safado. — Balanço a cabeça, ficando de pé.

— Só agora você percebeu? — Eros me puxa para ele, pressionando nossos corpos juntos outra vez ao me beijar.

     Nós tomamos banho de verdade depois disso, com ele me ajudando e eu retribuo o favor. Apesar de algumas mãos bobas aqui e ali, conseguimos nos conter.

     Enquanto Eros enxagua o cabelo com o meu shampoo, meus olhos descem até o local da sua cirurgia. Passo meus dedos pela cicatriz já se formando.

— Como você está se sentindo? — pergunto.

— Melhor agora.

     Reviro os olhos com a sua resposta espertinha, mas fico na ponta dos pés para beijá-lo. É um beijo doce e meio desajeitado e eu dou risada quando quase escorrego e ele me segura. Então nós dois estamos rindo, suas mãos percorrendo as laterais do meu corpo.

     Eu amo como ele é tão carinhoso comigo. Eu me sinto tão segura em seus braços que poderia ficar aqui para sempre.

     Eros está beijando meu pescoço quando ouvimos a maçaneta girar.

— Mamãe? — Freya chama quando não consegue abrir a porta, pois eu tranquei.

     Me afasto de Eros, tentando abafar a minha risada e abro um pouco o box, colocando a cabeça para fora.

— Oi, meu amor. Tudo bem?

— Eu quero fazer xixi. Por que a porta tá trancada?

— Hã… Emperrou. A mamãe já vai abrir pra você. Espera um pouquinho, tá bom?

— Tá.

     Eros e eu terminamos de tirar todo o sabão dos nossos corpos e eu saio do box primeiro, pondo meu roupão, e lhe entregando uma toalha depois. Eu entrego outra menor para ele enxugar o cabelo, fazendo o mesmo com o meu. Eu recolho nossas roupas e entrego a Eros após ele enrolar a toalha maior na cintura.

    Vou até a porta, abrindo após destrancar.

     Freya está sentada no chão, a cabeça entre as mãos tombando para frente porque ela está dormindo sentada.

— Ei, você — chamo, me agachando.

      Freya abre os olhos e boceja.

— Posso fazer xixi agora?

— Pode. Vem.

— Oi, Spider — Eros diz quando estou ajudando Freya a ficar de pé. Ela olha para cima e acena para ele antes de correr para dentro do banheiro.

    Eros e eu nos olhamos e damos risada. Enquanto ele vai para o meu quarto, eu entro no banheiro de novo. Freya já sabe ir ao banheiro sozinha, claro, mas eu vou com ela apenas para ter certeza que ela não vai dormir de novo ou sei lá.

     Depois que ajudo-a a lavar as mãos, levo ela de volta para a cama. Antes que eu termine de cobri-la, Freya já está dormindo de novo. Então beijo seus cabelos e deixo o quarto, fechando a porta.

      Vou para o meu quarto, trancando a porta antes de caminhar até Eros, que está sentado na cama. Desfaço o nó do meu roupão, deixando que caia no chão atrás de mim e monto no colo de Eros. Ele ainda está com a toalha, me olhando com intensidade.

— Ela dormiu? — pergunta, deixando um beijo na minha clavícula.

— Acho que ela não estava acordada realmente. — Dou risada, brincando com seu cabelo acima da nuca.

     Eros suspira, passando seus braços ao redor do meu corpo. Ele me segura apertado contra ele, deixando beijos gentis em minha pele. Ele não parece mais selvagem e desesperado, parece relaxado e em paz, eu diria. Gosto de vê-lo assim, principalmente por causa dos últimos acontecimentos.

— Eu te amo. — Com a minha confissão, Eros ergue o rosto, seus olhos um pouco arregalados. — Eu amo como seus olhos são castanhos e verdes. Eu amo como você é carinhoso, mas intenso. Amo como você ama a minha filha como se fosse sua. Eu amo que você tem um coração tão bom, mesmo que poucas pessoas saibam disso. Amo como você me conhece melhor do que eu mesma. E eu amo cada momento que passei ao seu lado e sei que vou amar todos os outros que estão por vir. Porque eu te amo. Para sempre.

      Eros engole em seco, piscando rapidamente. Ele parece não saber o que dizer e acho que o surpreendi. Seus braços me apertam e eu me inclino, dando um beijo no canto da sua boca, depois na sua bochecha, então na outra. Beijo a ponta do seu nariz e no canto dos seus olhos. Mas quando volto para seus lábios, sua mão vem para minha nuca e ele aprofunda o beijo.

     Ainda me segurando contra si, Eros fica de pé comigo em seus braços, mas dura pouco porque logo minhas costas batem no colchão e ele está em cima de mim. Sua toalha deve ter caído ou ele fez algum truque de mágica, mas não há mais nada entre nós agora quando sinto a deliciosa fricção do seu pau contra o meu clitóris.

— Eros… — sussurro, me esfregando contra ele e sentindo seu pau endurecer cada vez mais.

— Eu te amo — ele repete, afastando os fios úmidos do meu cabelo. — Eu te amo tanto que só consigo pensar nisso: em voz em meus braços enquanto fazemos amor, de novo e de novo…

     Choramingo, meu coração batendo rápido por causa das suas palavras enquanto minha boceta implora, necessitada e muito, muito molhada.

— Faça amor comigo… agora — peço, capturando suas boca num beijo molhado, arranhando suas costas até chegar a sua bunda. Eu agarro e puxo ele contra mim, implorando.

     Eros sorri contra meus lábios e finalmente entra dentro de mim.



💎

Ooooooi, como vcs estão???

Finalmente a Gen e a Kate se acertaram, né 🤧

Eu achei tão fofa a cena da Gen e do Eros tomando banho juntinhos😭♥️

Estão preparadas para o capítulo de sexta????👀🔥

O capítulo tá com 8K, ent espero que sim!

Até sexta (se tudo der certo)💋

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