E se você apenas deixasse rolar...

Complicated | Avril Lavigne

Era tarde da noite e eu me encontrava sentado na poltrona que havia na minha varanda, ali era o meu lugar de sossego, onde eu me permitia pensar e refletir sobre a minha vida.

Lembro-me de ter me sentado aqui quando conheci o Flet pela primeira vez, naquela época, eu ainda era jovem e estava no final da faculdade, meus pais não estavam muito satisfeitos com minha mudança definitiva para Paris e eu precisei convence-lo de que eu ficaria bem.

Mamãe preferia que eu assumisse a rede de mercados do meu pai, para ajudar o velho e fazer com que ele não se preocupasse tanto com as coisas, mas eu sentia que meu destino era outro, quando conheci o Diego e comecei a me inteirar pelos assuntos da empresa de sua família.

Nos damos bem assim que batemos o olho um no outro, pois eu fui o único que se aproximou dele quando chegou na faculdade no meio do semestre, eu sempre estranhei isso, mas o mesmo até hoje não toca nesse assunto, talvez tenha acontecido alguma coisa no passado, que o mesmo prefere não revelar.

Eu nunca o pressionei a me contar seus segredos e até hoje vivemos assim, próximos e inseparáveis.

Estava quase cochilando quando minha companhia tocou, franzi o cenho, estranhando o porteiro não ter anunciado a visita inesperada.

Pensei ser o Diego, já que ele vinha aqui as vezes quando estava entediado em sua imponente cobertura e como todos os funcionários desse prédio já o conhecia, era bem provável que tenham liberado a sua entrada.

Sorri, levantando da poltrona e indo até a porta, pronto para soltar uma gracinha para ele, já que avisou que talvez chamaria uma das meninas para lhe fazer companhia e ao mesmo tempo lhe tirar o estresse que a semana lhe causou, pois tivemos alguns problemas com certos investidores que não prestam tenção nas reuniões e depois vem se queixar quando não olham direito os termos do contrato.

E assim que abrir a porta, tomei um grande susto quando um corpo se colidiu com o meu e instintivamente me fez segura-la, pois havia me desequilibrado com a força que impôs para se pendurar em mim e se eu não fosse rápido teríamos caído no chão, bem em cima do meu tapete felpudo, que mamãe fez questão de colocar aqui, pois achou minha sala muito sem vida.

Tentei me soltar da estranha, mas fui impedido quando segurou minha nuca com força e me beijou desesperadamente, fazendo com que eu fechasse a porta do Flet com o pé e segurasse os seus quadris.

Senti um arrepio diferente subir pelas minhas costas quando ela me jogou no sofá e subiu em cima de mim, e só agora eu havia reparado que a mesma estava apenas com suas peças intimas, fazendo com que o meu pau criasse vida dentro da minha calça moletom, pois não resistia a um corpo gostoso e elas sabiam disso.

Estava tão entretido com o beijo da maluca que invadiu a minha casa que nem tive condições psicológicas para interromper a brincadeira, só voltei a si quando parou de me beijar e escondeu seu rosto em meu pescoço, dando leves lambidas e chupadas, tentando desesperadamente me manter entretido para que eu não lhe questionasse, pois até aquele momento eu ainda não sabia quem de fato havia descoberto meu endereço e teve a capacidade de invadir a minha privacidade, me tirando do completo eixo.

Deixei isso de lado quando ela colocou suas pequenas mãos em minha barriga e foi descendo até a minha calça, baixando-a, deixando-me completamente exposto para o seu bel-prazer.

Gemi quando sentir a mesma afastar sua calcinha para o lado e esfregar meu pau em sua fenda molhada, fazendo-me arquear as costas e ajuda-la no processo, mesmo estando de olhos totalmente fechados, eu sentia que ainda não a conhecia e nunca tinha me envolvido com a mulher que estava em cima de mim nesse exato momento, pois se fosse alguém que eu já tivesse me envolvido, eu sabia, porque reconheceria o cheiro e o jeito que me pegava, mas não era o caso agora.

Eu estava completamente alheio a quem estava me dominando nesse momento, pois a mesma se ajeitou em cima de mim e deslizou gostosamente por toda a minha extensão e só quando deu um gemido de prazer, foi que reconheci totalmente aquela voz e abri os olhos, dando de caro com Aline.

O susto foi tão grande que quando ela olhou para mim, eu senti que algo nela estava diferente, era como se ela tivesse com medo que eu a rejeitasse e a colocasse para fora da minha casa.

Era exatamente isso que eu deveria fazer, mas ao contrário disso, preferi entrar na brincadeira, sentindo um tesão absurdo me invadir quando agarrei seus quadris e incentivei-a a se mexer, subindo e descendo.

Ela gemeu ainda mais quando desabotoei seu sutiã, fazendo com que seus seios médios e fartos saltassem livres, implorando por atenção.

Chupei um e acariciei o outro, enquanto ela subia e descia, gemendo que nem louca, parecia até que nunca havia feito isso na vida.

Sorri quando segurou o meu rosto e me beijou mais uma vez, queria não ter permitido, mas algo em mim quis o beijo, tanto que segurei-a com um braço e nos deitei no chão, sobre aquele lindo tapete, dando graças por mamãe ter insistido em por ele aqui na minha sala.

— Ahh... — Gemeu, quando estoquei fundo e suguei sua língua com vontade, fazendo-a arquear as costas e levar uma de suas mãos até nossa união prazerosa.

Não podia negar, eu não estava afim de transar essa noite, tanto que havia desistido de ir a boate, mas assim que essa louca invadiu a minha casa, vestindo apenas trajes íntimos, confesso que o tesão subiu de um jeito que nunca vi na minha vida, parecia até que o meu corpo estava despertando para a vida outra vez, mas eu não poderia aceitar, pois não queria me envolver.

Senti seu corpo se contrair quando deitei mais sobre ela e passei a olhar bem no fundo dos seus olhos, era como se eu tivesse completamente hipnotizado por ela e me recusava a admitir qualquer sentimento que eu tivesse sentido naquele momento.

Seus olhos lacrimejaram quando senti seu prazer escorrer pela nossa união, aquilo estava sendo uma breve demonstração de que não era habituada a sentir prazer e isso de uma certa forma me deixou em êxtase, pois comigo ela estava completamente entregue, de um jeito que talvez possa não ter feito com outros que tenha ficado.

E foi pensando nisso que a beijei de novo, sentindo sua língua na minha, tanto que me agarrou profundamente e entrelaçou as pernas em meus quadris, e foi então que senti meu corpo inteiro estremecer e acabei gozando dentro dela.

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo...