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Capítulo 5

Você não pode acordar, isso não é um sonho

Você é parte de uma máquina, você não é um ser humano

Com seu rosto todo maquiado, vivendo em uma tela

Com a autoestima baixa, então você funciona à gasolina

Gasoline | Halsey

Eu tinha acabado de encerrar o expediente quando minha secretaria invadiu a minha sala, na certa queria saber se por um acaso iriamos esticar a noite em algum lugar, como era de costume, mas especificamente hoje, eu não estava muito afim de sua companhia, pois queria sair e beber um pouco, conhecer novas pessoas e distrai a minha cabeça.

— Hoje não querida, tenho assuntos para resolver! — Exclamo, antes que diga alguma coisa.

Observo quando fecha a cara e cruza os braços, na certa fazendo drama sobre eu não lhe preferi essa noite.

— Faz tempo que não saímos. — Diz, se aproximando e tocando os meus ombros.

Suspiro, me afastando, pensando bem no que vou dizer, apesar de que não lhe devo nenhuma satisfação, mas nunca gostei de tratar as mulheres como se fossem objetos que servem apenas para me satisfazer.

— Sim, mas hoje eu estou querendo sossegar e ficar de boa em casa.

Dito isso, ela assente e sai da sala, fechando a porta em seguida, me deixando sozinho.

Dou um suspiro aliviado e passo a arrumar as minhas coisas, pois pretendo passar em casa, tomar um belo banho e curtir a minha noite.

Horas se passam e já estou em frente à boate mais badalada de Paris, a que costumo frequentar desde que me mudei para esse bairro perto da empresa.

Tentei convencer o Diego a vir comigo e dá uma relaxada, mas o mesmo alegou que hoje iria passar um tempo com seus pais que estariam reclamando de sua ausência.

Então o jeito foi me arrumar e vir sozinho, curtir a minha solidão eterna, pois jamais quis me envolver depois da grande decepção que tive com Luana.

A quem declarei o meu amor eterno e total fidelidade...

Pelo menos era isso que eu achei que estava fazendo quando ela aceitou meu pedido de casamento e passou a retribuir todos os meus sentimentos.

Balancei a cabeça tentando deixar esses pensamentos de lado e sai do carro, pois já havia estacionado e acabei demorando para seguir o meu objetivo essa noite.

E assim adentrei o recinto luxuoso, a música Gasoline de Halsey explodiu nos altos falantes, os versos pareciam me torturar, pois sempre que eu escutava essa música em algum lugar, eu tinha ainda mais certeza de que nada disso era um sonho e lembrava da minha autoestima baixa em relação aos meus sentimentos, apenas vivia movido a gasolina, vivendo uma mentira, como diz a letra da música indiretamente.

Era uma expressão engraçada, mas que combinava comigo, por eu ser um cara que era movido pela adrenalina e muito perigo, as vezes me pegava distraído lembrando de um certo lugar que costumava ir quando viajava para Los Angeles.

Era uma cabana, afastada da cidade, ali era o único lugar onde eu podia chorar e espernear sem que ninguém visse e notasse o quanto eu era frágil.

Nunca deixei que me vissem do jeito que realmente sou, tanto que adotei essa vida de lobo solitário, apenas para tentar mostrar para as outras pessoas que eu era um cara normal.

Diego era o único que sabia sobre esse meu lado frágil, tanto que sempre estava ao meu lado em momentos difíceis.

Estava distraído, parado perto da entrada quando senti um esbarrão, era uma mulher que provavelmente estava bêbada, mas quando pensei em ajuda-la um homem praticamente de sua idade, a pegou pelos braços e ajudou a mesma encontrar a porta, na certa eram um casal que estavam curtindo a noite e claramente ela se empolgou.

— Olá, bem-vindo, faz tempo que não aparece. — Disse Lorena, a hostess da boate.

Era uma morena linda de cabelos cumpridos ondulados, que ficava sempre em frente a entrada, recebendo e controlando o fluxo de pessoas.

Pois sempre tinha aqueles metidos a merda que se achavam o dono do mundo e queriam de todo jeito entrar e pintar o sete aqui dentro.

É claro que eu conhecia o dono do lugar e sabia que ele gostava de manter a descrição sobre sua identidade, pois jurou que sua esposa não sabia da existência desse lugar.

Obviamente, não sei como ela ainda não descobriu, pois, mulher tem um faro ótimo quando está desconfiada de alguma coisa.

Digo isso por experiência própria, pois minha mãe é uma ótima detetive quando quer e principalmente quando papai sai e volta tarde, apesar de que o velho nunca fez nada que ela pudesse suspeitar, mas os ciúmes de mamãe sempre foram loucos e isso é o que deixa papai ainda mais apaixonado por ela.

Sorri, pois a simples menção dos meus pais me causam uma felicidade enorme.

Depois de passar um tempo parado perto da porta, me despeço de Lorena e caminho em direção ao bar, peço uma bebida para o barman e de repente sinto olhos sobre mim, mas procuro não notar de imediato, pois se for alguma mulher que já conheço, vai querer puxar conversa e nem terei tempo de rodar essa pista de dança e ver se alguma beldade que eu ainda não tenha pegado me interesse.

Ouço cochichos e olho em direção as banquetas, vejo apenas duas mulheres sentadas, uma morena e a outra loira, as duas parecem que estão apenas curtindo a noite sem nenhum interesse de entrar na pista e ir à caça.

Essas são as que geralmente me atrai, tanto que me aproximo e tento puxar conversa com a loira enquanto a outra permanece estática de costas para mim.

— Olá, curtindo a noite? — Pergunto, pegando a minha bebida e encarando a loira, que passa a língua pelos lábios e joga um certo charme para cima de mim, pelo menos é essa a impressão que tenho.

— Sim, e você, bonitão?

— Estou apreciando demais, aceita mais uma bebida? — Ofereço, e a loira ri, jogando os cabelos para trás, expondo o pescoço em uma leve provocação.

Percebo a outra se remexendo na banqueta e tento me aproximar mais e saber quem é, mas tenho uma leve surpresa quando se vira e pede licença para ir ao banheiro.

Você?

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo...

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