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Capítulo 47

É possível que o passado volte para te assombrar?

Meu coração deu um salto assim que Victor revelou que suspeitava que sua ex-noiva, a mulher que o fez tanto mal no passado havia voltado e provavelmente está a sua procura. Não era para eu ter reagido daquela forma, mas só de imaginar que eles podem se entender, me dava uma angustia enorme no coração. Não queria que isso acontecesse, pois estávamos muitos felizes sem a presença dessa mulher em nossas vidas. Victor percebeu minha reação e tentou me tranquilizar, mas suas palavras não surtiram o efeito necessário.

— Não se preocupe, não quero mais nada com ela. — Falou, se aproximando mais de mim, tocando meu rosto como sempre fazia quando eu estava chateada. — Mas preciso fechar de vez essa página da minha vida.

O fato dele não recusar um possível encontro com ela me deixou ainda mais aflita pois se caso a mesma ainda sentir algo por ela vai lutar com todas as forças para que Victor a perdoe e eles retomem o romance de onde pararam, mesmo que ele me garanta que nada disso vai acontecer, sinto que ainda sente algo relacionado a ela, não sei ao certo o que é, mas percebo que os dois ainda tem muito o que resolver na vida deles porque Victor não está totalmente entregue a mim e suspeito que seja por causa dela.

Quando se afastou para pegar o nosso menino que havia acordado aproveitei para esquecer um pouco o assunto e continue preparando nosso jantar pois hoje nós precisaríamos conversar sobre minha ida a delegacia que a minha mãe tinha sido presa, quero visita-la antes de sua transferência, pois a pena dela não vai ser pouca por causa dos dois homicídios que participou. Ele não demonstrou alegria quando toquei no assunto semanas atrás, mas insisti, pois, eu também tinha uma pendencia do passado para resolver com ela e para poder seguir em frente em paz, eu precisava fechar esse ciclo. Carlinhos parecia um pouco com ela quando mais jovem, e aquilo havia me chocado profundamente pois até os fios castanhos claros o menino havia herdado dela, tive medo que Victor pensassem mal quando notasse a diferença entre os nossos fios com os do nosso filho que eram mais claros que os nossos. Mas o mesmo acredita que o filho é dele pois existia um sinal que só o pai dele tinha e se tornou uma herança de pai pra filho pois Victor também tinha esse sinal, mas era um pouco mais acima da coxa, diferente do nosso filho que se posicionava no mesmo lugar onde era a do avô paterno. Aquilo sanou todas as dúvidas que existiam sobre a paternidade de Carlos. Diego continuava participando das nossas vidas e concordei em trata-lo como uma pessoa qualquer, apesar de me sentir mal com sua presença. Eu não sentia mais nada por ele, mas a forma com que me tratou naquele dia ainda me deixa sem graça pois pensei em mentir e dizer que o filho que eu esperava era dele, mas não seria justo com Victor que não tinha nada a ver com meus problemas com seu amigo. Para deixa-lo tranquilo, aceitei a convivência e demonstrei que ele sempre será minha escolha dependentemente do que aconteça.

Assim que terminamos o jantar, brincamos um pouquinho com Carlinhos e quando chegou a hora de dormir, o colocamos no berço e fomos para o quarto. Meu resguardo tinha acabado e nós finalmente poderíamos nos entregar ao prazer na hora que quiséssemos, mas eu sentia que Victor não estava no clima, acho que a suposta aparição da ex-noiva na empresa o abalou por completo, talvez por não esperar que a mesma fosse aparecer depois de todos esses anos sem dar nenhuma notícia.

— Está tudo bem? — Perguntei, assim que nos deitamos na cama, queria saber o que sentia e demonstrar um pouco de carinho, para que se sentisse bem e me visse também como uma confidente além de mulher.

— Sim, só preciso ter certeza da informação que me passaram, talvez eu peça as imagens das câmeras e ... — Parou, colocando as mãos sobre o rosto, parecia disposto a esquecer, mas algo bem lá no fundo de sua mente não deixava o mesmo relaxar. — Melhor irmos dormir, aproveitar que nosso pequeno dorme tranquilamente.

Assenti, nos aconchegamos e dormimos um sono tranquilo...

❤️❤️❤️

Na manhã seguinte, acordamos cedo e aproveitamos para dar um banho de sol no nosso pequeno que demonstrou certa alegria por conhecer a rua pela primeira vez. Quando voltamos para casa, conversei com Victor sobre minha ida a delegacia, o mesmo relutou e tentou me convencer a não ir, mas rebati e por fim venci a discussão. Eu precisava ver a minha mãe e tentar de uma vez por todas saber toda a verdade por trás de tantas histórias que me contava quando ainda morávamos sobre o mesmo teto, apesar de saber algumas coisas, tinha outras que eu preferia saber pela própria. Então deixamos nosso menino aos cuidados de Sarah e fomos até a delegacia próxima a empresa em que Victor trabalhava pois o mesmo me deixaria lá e seguiria seu rumo, pois pedi para que me deixasse sozinha com ela. Ele ficou um pouco receoso e pediu para ligar caso precisasse de ajuda, assenti e nos despedimos com um breve beijo que fiz questão de dar para que o mesmo não esqueça que me pertence.

Depois que deu partida, tomei coragem e entrei na delegacia, falei com as recepcionistas e contei sobre a mulher que havia sido presa recentemente por assassinato. Alguns minutos depois a mulher me deu um crachá e pediu para que eu entrasse na filha de visitantes pois segundo ela, havia um homem a visitando naquele momento, acreditei ser o namorado que estava com ela antes de tudo acontecer, talvez tenha se oferecido para ajudá-la a cumprir pena em liberdade. Eu estava decidida a não mover um dedo para tira-la da prisão pois sei que nada disso a faria mudar e com toda certeza ela merecia estar ali, pois havia cometido crimes e precisava pagar por eles, então virei-me para um dos carcereiros e perguntei sobre a visita que estava lá dentro com ela. O rapaz me respondeu que era um homem que pelo jeito que se vestia parecia ser de um nível importante, pensaram que poderia ser algum advogado, mas eu não acreditei porque como a mesma teria tido tempo para arrumar um advogado tão rápido, a não ser que teria contatos para isso. Os minutos pareciam horas, quando o homem saiu de dentro da sala e olhou em meus olhos, parecia que o mundo havia parado pois mamãe apareceu logo atrás, nervosa sendo contida pelos seguranças.

— Albert, sei que é difícil de acreditar, depois de tudo o que fiz com você, mas isso que estou dizendo é verdade. Aline é sua filha. — Maria falou, encarando-me, era como se quisesse que eu ouvisse, então o homem diante de mim era o meu pai, o que planejei encontrar e pedir perdão pelos erros dela.

— Eu não acredito em nenhuma palavra, pare de dizer mentiras, você tentou me matar, queria o meu dinheiro e agora vem dizer que tivemos uma filha! — O homem exclamou, irritado, não queria acreditar na criminosa, mas eu existia e então tomei coragem para falar.

— Senhor, meu nome é Aline e sou filha dessa mulher. Por anos acreditei que havia nos abandonado. — Me pronunciei, tomando toda a atenção para mim. Os seguranças tentaram levar minha mãe de volta para a cela, mas a mesma queria permanecer, na certa para falar comigo.

— Isso não é possível, como você pode, Maria! — Tentou avançar em cima dela e os policiais não deixaram, o pedindo para sair.

— Me espere lá fora, precisamos conversar. — Pedi, e o mesmo me olhou, ainda incrédulo sem acreditar, mas assentiu.

Segundos depois, pedi a visita e a depositaram de volta na sala. A mesma ainda não acreditava que eu estava ali, talvez pensasse que eu a ajudaria, mas estava enganada.

— Então quer dizer que você não era quem eu pensava. — Iniciei, sentando-me na cadeira fria.

— Tudo o que eu fiz, foi pensando em nosso futuro, mas por causa daquela vagabunda da Adriana, meus planos não deram certo! — Rosnou, nervosa, queria de todo jeito estar certa.

— Você mentiu para mim! — Quase gritei, mas me controlei, lembrei das palavras de Victor.

— Era necessário, você foi apenas um golpe que tentei dar e não consegui.

— Meu pai nunca me abandonou, minha vida teria sido outra se não fosse sua interferência.

— Duvido que aguentaria viver perto dessa gente, Adriana faria de tudo para se livrar de você. — Contou, olhando para os lados, era como se quisesse esconder suas expressões, sabia que eu a conhecia e não queria desmoronar na minha frente. — Lembro que estava gravida, o que aconteceu com a criança?

— Ele nasceu e a propósito, não sou mãe solteira. — Contei, fazendo-a rir, parecia debochar da minha nova vida.

— O que veio fazer aqui? Esfregar sua felicidade na minha cara? Não quero sua pena, nem ajuda.

— Não se preocupe, eu queria saber a verdade, se já tenho, agora posso viver em paz. — Falei, me levantando, queria encerrar aquela conversa e ir embora.

— Albert é seu pai, mesmo que ele não acredite, pode fazer o teste de DNA sem medo. E nunca foi minha intenção matar Janaína, mas ela preferiu me trair como o antigo namorado que eu tinha. — Contou, mas para si.

— Adeus, espero que tenha uma boa estadia nesse lugar!

Depois disso, me virei e fui embora, encerrando assim mais um ciclo em minha vida.

❤️❤️❤️

Beijos e até o próximo capítulo...

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