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Capítulo 35

Eu pensava que a conhecia...

As horas passaram muito rápido, tanto que organizamos tudo e fomos dormir. Quando amanheceu, tomamos café e como Victor trabalharia em casa, organizei o escritório e aproveitei para dar uma olhadinha no quarto do bebe, me emocionei imaginando o dia em que nosso filho nascer e estiver ocupando esse cantinho maravilhoso. Adorei conhecer melhor a Laura, que além de prima do padrinho do nosso filho, é uma arquiteta de mão cheia. Soube bem atender as nossas necessidades e principalmente combinar cada item no pouco espaço.

Quando voltei para sala, Victor estava organizando a cozinha e eu sabia que precisávamos terminar a nossa conversa. Ele precisava saber de tudo sobre mim e eu estava disposta a viver com ele sem segredos, ainda mais agora que sua família tinha me recebido de braços abertos.

— Ela sempre me achou um peso na vida dela, porque meu pai a abandonou. — Iniciei, fazendo o mesmo se virar e enxugar as mãos num dos panos de pratos que eu havia ganhado da Sarah.

— Será que foi isso mesmo, Aline? Sua mãe cometeu um crime, mentiu para você.

— Ela disse que precisou lutar para nos sustentar, e quando foi usar o dinheiro, quase a pegaram. — Contei, lembrando das poucas conversas que tínhamos porque a maioria era apenas discussões.

Victor me olhou sério, e naquele momento sua teoria fez sentindo, havia uma queixa. E se por acaso ela fosse pega, eu poderia acabar sendo acusada como cúmplice, pois querendo ou não, dona Maria sabia que eu estava gravida e o cara tinha dinheiro. E para se dar bem as minhas custas, ela faria qualquer coisa.

— Aline, tudo isso ainda não está fazendo sentido, duvido que ela tenha roubado os milhões, não é possível. — Disse, convicto.

Passamos os próximos minutos pesquisando e debatendo sobre o que poderia ter acontecido no passado da minha mãe. Mas infelizmente não encontramos nada que nos ajudasse a desvendar aquele mistério. Então Victor achou melhor esperarmos a ligação do detetive, que era seu conhecido de anos. Eu era contra a contratação do mesmo, mas sabia que ele era teimoso e não mediria esforços para me nos manter protegidos.

— Quanto será que ela pegou? — Perguntei, pois ele achava que não tinha sido muito.

— Não tenho certeza, só duvido que tenha passado de 50 mil reais. Eles não costumam liberar mais do que essa quantia, principalmente em apenas 1 dia. E se eles tinham uma conta conjunta, ela precisava da assinatura dele para acessar e sacar qualquer quantia.

— Mas isso é loucura, como ela conseguiu pegar todo aquele dinheiro sem autorização dele? — A história estava estranha. Mas como não me importei com aquele dinheiro, não exigir mais respostas da mesma.

— Ela pode ter pego de outro lugar, um cofre talvez.

Minutos depois o detetive ligou, passou horas no telefone com Victor e a minha ansiedade só aumentava, queria saber o que o detetive estava dizendo. Será que havia descoberto mais alguma coisa sórdida do passado da minha mãe?

— Então o que ele disse? — Perguntei, ansiosa.

— O que eu tenho para te dizer não vai ser fácil, tenho medo que tenha uma crise nervosa.

— Por favor, não me esconda nada.

— Sua mãe mentiu para você! Eles tiveram um caso sim, mas ela sempre quis se dar bem nas custas dele. Tanto que o seduziu e o fez abrir uma conta para ela, todo mês ele depositava uma certa quantia para gastos pessoais dela. — Contou, a raiva era nítida em sua voz.

— Meu deus, eu nunca soube...

— E tem mais, ela tentou matar o seu pai, mas a amiga descobriu tudo e impediu que ela cumprisse o que havia planejado.

Aquilo foi demais para mim, a agonia que eu estava sentindo no pé da barriga aumentou e estava ficando insuportável. A ansiedade que eu estava para saber havia piorado o meu estado e as recomendações médicas eram para que eu não tivesse emoções fortes. Mas eu precisava saber de tudo ou não teria sossego. Meu psicológico tinha sido afetado e por ele não falaria mais nada, mas prometi me acalmar e o mesmo continuou:

— Adriana, amiga de sua mãe na época, salvou o chefe de ser envenenado. Sua mãe fugiu do local e o dinheiro que o velho depositava na conta dela, a mesma sacou tudo e sumiu. Ou seja, não era milhões e sim 10 mil reais.

— Todo esse tempo ela tinha dinheiro e nem para me ajudar a quitar nossas dívidas. — Chorei, mas de raiva, por sofrer em suas mãos e sempre acreditar nas coisas que me dizia.

— Ela mentiu que o dinheiro estava contado, para você não exigir nada dela.

— É bem a cara dela, só de pensar que eu trabalhava dia e noite para não nos faltar nada e ela com dinheiro guardado por capricho. Me dá uma raiva. — Confessei, pois eu estava quente, a cabeça explodindo. Tudo culpa dela, a mãe que sempre achei que um dia me trataria como filha.

— Você era a lembrança do plano que não deu certo, por isso que ela tinha tanta raiva de você. É parecida com ele. — Contou, e eu o olhei.

— Teve umas vezes que ela falava isso, e quando eu contei que estava gravida, ela disse que eu iria terminar como ela e o namorado, me expulsou. Por isso que ficava mais na casa da Sarah, ele me olhava de vez em quando e eu fiquei com medo. — Contei, e Victor ficou perplexo.

— Infelizmente ela não sabia o que estava dizendo, jamais eu abandonaria você, principalmente gravida. — Disse, e eu peguei suas mãos fazendo-o se aproximar mais, queria sentir seu cheiro e beija-lo de novo. Era tão bom ficar perto dele e sentir que estava segura.

— Eu sei, você é diferente e especial, jamais faria isso. — Falei, e puxei seu rosto para mais perto, beijei sua bochecha e alisei sua nuca, nos olhamos por um segundo e o mesmo tomou a inciativa, beijando-me suavemente. Quando paramos, sorrimos e percebi que o mesmo havia ficado sem graça, como todas as vezes que acontecia.

Victor não precisava mais esconder os que sentia, mas ele fazia questão de mostrar que nada era como eu pensava, que estávamos juntos por uma causa maior e que tentaríamos viver bem pelo nosso filho.

— Ainda tem mais uma coisa que eu preciso te contar.

— O que seria?

— Ruan descobriu que existe uma queixa contra sua mãe, na certa o seu pai a denunciou por tentativa de homicídio.

Fechei os olhos e suspirei, não estava querendo acreditar que ela pudesse ser capaz de uma coisa dessas. Mas nada me surpreendia, só tinha a agradecer por não estar mais vivendo ao lado dela, e depois de saber disso, tudo o que eu queria era distância. Victor era minha família e a partir de agora tudo seria diferente.

❤️❤️❤️

Beijos e até o próximo capítulo...

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