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Capítulo 26

E de repente você se tornou a minha única salvação...

Dias depois...

Hoje era um dia diferente, tinha um tempo que eu não vinha na casa onde minha mãe morava com o namorado. E por mais que ele tenha me dado um quarto para ficar, eu preferia dormir a maioria das noites na casa da minha amiga. Não sei bem o motivo, mas me sentia mais segura estando lá, porque notava os olhares estranhos que o companheiro da minha mãe me dava. Poderia ser impressão, mas toda vez que eu usava shorts curtos demais ou meus simples tops de academia, ele olhava mais e dava a entender que apreciava o jeito que eu me vestia. No começo eu não ligava muito para isso, achava normal e não notava maldade, pois o mesmo nunca tentou nada comigo e por isso deixei para lá. Mas quando comentei isso com a minha amiga, ela me alertou e praticamente implorou para que eu ficasse em sua casa. Até então estava passando uns dias por lá, pois a mesma temia que ele tentasse alguma coisa comigo e minha mãe ficasse ao lado dele. Como era a realidade de muitas jovens hoje em dia.

Óbvio que não disse isso para mais ninguém, minha mãe com certeza não acreditaria em mim e ainda diria que eu estava provocando o macho dela. E como eu ainda precisava conversar com ela, tive que aparecer aqui novamente na casa onde estava o resto das minhas coisas. Queria poder ter para onde ir, mas infelizmente eu ainda não fazia ideia do que faria daqui para frente. Sarah havia me convidado para ficar em sua casa, mas eu não aceitei, pois sentia que estava abusando da boa vontade do seu pai. Então preferir negar o convite e seguir com o plano inicial. Trabalhar e juntar um dinheiro bom para alugar um lugar melhor para mim e meu filho.

Cheguei na entrada da casa, tomando coragem para entrar. Esperava ter uma conversa civilizada com a mesma e que do seu jeito tosco, me apoiasse. Ouvi vozes, era sinal de que estavam em casa, entrei e chamei por eles. Mamãe apareceu alegre e divertida como a muito tempo eu não via, talvez só precisasse de uma companhia para lhe tirar o estresse.

Como o meu assunto com ela era sério, pedi que se sentasse e escutasse com atenção. A mesma me olhou cismada perguntando:

— O que é de tão urgente? — Me analisou, tentando descobrir o que eu tinha para dizer. Cruzou os braços e me encarou seria. Não fiz rodeios, apenas disse:

— Mãe, eu estou grávida!

A princípio ela riu, achando que eu estava brincando e por ouvir sua gargalhada alta, seu companheiro apareceu na sala. Queria saber o que estava acontecendo e o motivo de tanta agitação por parte de minha mãe. Eu queria ter explicado tudo, mas a mesma disparou na minha frente, dizendo-lhe o motivo de tanta risada. O mesmo não achou graça, me olhando estranho.

— Quem é o pai? — Me fez a pergunta, aquilo não lhe interessava, por isso me calei e voltei a olhar a minha mãe que me olhava séria agora, parecia que suas risadas tinham cessado, quando realmente percebeu que não era brincadeira.

Fred impôs sua presença na sala, parecia que tinha direitos sobre mim e aquilo me assustou. Ele nunca se importou com o que eu fazia e aquilo me deu ainda mais motivos para sair daquela casa. Apesar de não ter tido pai biológico, minha mãe do seu jeito torto tentou ser as duas coisas na minha vida, mas eu tinha ciência dos meus direitos, então permaneci cala quando notei a sua curiosidade também para saber quem era o pai do meu filho.

Passamos alguns minutos em silêncio e tentei explicar ao dono da casa a minha situação, queria saber como seria dali para frente e o mesmo apenas me encorou e foi direto em suas palavras:

— Pode arrumar suas coisas e ir embora, não quero criança chorando e atrapalhando as minhas festas. — Disse ele, frio e decidido, sem um pingo de compreensão.

Me choquei ainda mais quando mamãe não fez objeção e deixou que o seu namorado me expulsasse daquele jeito. Pensei que por ser a minha mãe, tivesse consideração e me daria apoio, mas não, era fria e pensava igual. Me deu as costas e foi para a cozinha, na certa se encher de cachaça que era o que eles faziam a maior parte do tempo.

A vontade de chorar veio, mas respirei fundo e engoli o choro, não demonstraria fraqueza na frente deles. Então fui ao quarto que me foi cedido e arrumei as minhas poucas coisas. Senti o vento forte bater na janela e fechei os olhos, deixando a mente esfriar e pensei positivo. Eu iria conseguir um lugar para morar e aceitaria a proposta de Sarah, mas ali eu não ficaria mais, nem se voltassem atrás e me pedissem para ficar.

Antes de passar pela porta principal ouvir os gritos de mamãe, me dizendo coisas horríveis, mas a única que realmente me permitir ouvir, me fez parar:

VAI TERMINAR FEITO EU, SENDO MÃE SOLTEIRA E POBRE!

Balancei a cabeça, tentando apagar aquela frase da minha cabeça e sair definitivamente daquela casa. Andei até um ponto de ônibus e esperei. Queria voltar para a lanchonete porque ainda trabalharia no turno da noite, e eu não poderia me dar o luxo de faltar porque agora as coisas haviam apertado e eu precisava urgentemente juntar dinheiro para alugar um canto legal para ficar. A noite era mais movimentado, eu ganharia mais gorjetas e daria até para comprar algumas coisinhas para o bebê.

De repente senti um vento frio e forte bater em minha pele, abracei meu próprio corpo sentindo-a arrepiada, pois sabia que ia chover porque o clima estava nublado e era quase final de tarde. Andei um pouco mais a frente queria ver se tinha sorte de achar um táxi, mas infelizmente não tinha nenhum disponível. A chuva se iniciou, mas como estava fraca aguentei. Tentei me proteger, com o casaco que eu tinha na bolsa e andei um pouco mais para encontrar um abrigo seguro, onde eu pudesse esperar que a chuva passasse. Mas a medida que eu andava, com a mochila pesada nas costas, sentia uma pequena fisgada no baixo ventre. Tive medo de que fosse algo com o bebê e decidi parar. Com o cabelo ensopado e as roupas encharcadas grudando no corpo, sem nenhum meio de transporte que eu pudesse pegar para sair daquela tempestade. Deus teve piedade quando voltei a andar e avistei uma parada de ônibus que continha um banco e um pequeno toldo, pelo menos ali eu me sentaria e esperaria algum outro milagre acontecer.

Não era o melhor abrigo, mas pelo menos me serviria por um tempo. O tempo passou e a chuva só piorou, fazendo-me ficar assustada e com medo. Os ventos fortes balançaram os ferros da parada de ônibus, trovões ecoaram dos céus e o medo só aumentou. Eu precisava sair dali ou o pior poderia acontecer. Estava praticamente sozinha e tentei me manter calma, pensando sempre no bebê que eu carregava.

Os meus olhos se fecharam quando me rendi ao cansaço e encostei-me na parede, mas não durou muito tempo, pois ouvi uma buzina e um carro preto parou em frente a parada e me desesperei, porque sabia que não se tratava de táxi. Espantei-me quando olhei a porta do carro se abrindo e Victor saindo do carro, sem se importa com a tempestade e veio até mim. Tudo o que fiz foi sorri e pensar que por algum motivo o mesmo decidiu passar por aqui e me resgatar. Mesmo que não soubesse de nada, o destino tratou de nos colocar frente a frente nesse momento tão difícil. Eu me sentia ainda mais apaixonada, mas teria que me contentar com o fato de que ele não me queria e já havia deixado isso bem claro. Mas a minha cabeça e meu coração não aceitavam sua recusa e estava disposta a conquista-lo aos poucos. Ele não pensou duas vezes em tirar o palitó e jogar por cima dos meus ombros, pegando minha mochila e levou-me para o carro o mais rápido que conseguiu.

Como minha saia era branca se desesperou quando olhou para baixo e franzi o cenho, estava tão deslumbrada que não entendi o motivo do seu desespero. Acelerou o carro e só conversou comigo quando chegamos a uma clínica médica, a mesma em que me acompanhou nos exames dias atrás. A dor apertou e fui obrigada a olhar para baixo, vendo o sangue escorrer pelas minhas pernas. O desespero foi tão grande que comecei a gritar. Victor tentou me acalmar, mas não adiantava. Estava com medo de perder o meu filho. Quando saímos do carro ele chamou por enfermeiras, que apareceram rapidamente junto com médicos de plantão. A dor foi tão forte que tombei em seus braços e me depositaram numa maca. Só lembro-me de ouvir os gritos de Victor, desesperado por me ver naquela situação. Pelo menos uma coisa era certa, ele se importava e não queria que o pior acontecesse conosco.

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo...

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